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Almanaque História de Juiz de Fora
Arte : Luiz Antonio Stephan
Luiz Antônio Stephan
pesquisador- Historiador - Memorialista



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Krambeck, Família
Detlef Krambeck nasceu em 19 de maio de 1850, em Holstein, Alemanha. Imigrou ainda bebê para o Brasil com os pais, em 1852. Estabeleceram-se em Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, onde ele fez os estudos e aprendeu o ofício de fabricante de carruagens, ou seja, segeiro.
Em 1872, com 20 anos, fixou-se em Juiz de Fora, e casou-se com Joanna Catharina Elisa Krambeck, também descendente de alemães, com quem teve oito filhos: Guilhermina, João, Henrique, Pedro, Catharina, Luiza, Deolinda e Carolina. Sua mãe, ficou viúva e casou-se com João Wriedt.
Detlef abriu uma fábrica de carruagens e diligências e obteve lucros graças à intensa demanda à época, já que o transporte era feito por esse tipo de transporte. Quando a ferrovia chegou à Juiz de Fora em 1877, seu negócio foi prejudicado.
Também o ramo de construção teve a demanda reprimida e a olaria de seu padrasto em sociedade com Peter Griese, precisou mudar de ramo, os três se associara em uma pequena indústria para curtir couros. Diante da inexperiência dos sócios, a empresa passou por dificuldades e só Deflet assumiu a empresa.
Em 1882, começou a trabalhar auxiliado pela esposa e alguns poucos funcionários. e um novo especialista contratado no Rio de Janeiro. A produção do curtume ganhou qualidade e este passou por uma fase promissora. Em 1885, com a produção crescente e finanças equilibradas, a indústria passou a chamar-se Curtume Krambeck, situado no terreno da antiga olaria de seu padrasto.
Em diferentes momentos, para atender às suas demandas, a Família Krambeck adquire três propriedades rurais desmembrada da antiga Fazenda da Tapera:
Foi adquirida ao longo do tempo, no princípio do século XX, pela família Krambeck O primeiro, o sítio Retiro Velho, o maior dos três que integram a Mata o sítio Malícia foi adquirido em 1938
Em 1901, adquiriu, de Josefina da Fonseca Tristão, a fazenda “Retiro Novo”.
Em 27 de janeiro de 1912, Detlef Krambeck faleceu em situação financeira sólida e com o curtume em expansão e seus filhos João, Pedro e Henrique organizaram a sociedade Irmãos Krambeck que adquiriu em 1924, da viúva do Tenente Albino Esteves do Reis, Anna Maira dos Reis, uma fazenda denominada “Bons Ayres”, também chamado Sítio do Retiro Velho, fruto do desmembramento da Fazenda da Tapera, que havia sido comprado anteriormente pelo Tenente, em 1922, de João de Rezende Tostes e sua esposa Carmen Sylvia de Rezende Tostes.
Assim como o Sítio Retiro Novo, este era composto de plantações, pasto para o gado e vegetação em estágio médio de regeneração após a mata original ter sido derrubada. A propriedade é adjacente ao Sítio Retiro Novo, também chamado na época de Fazenda da Jabuticabeira.
Esse momento marca a adição da maior propriedade e área que formam o atual conjunto Arbóreo. A intenção da compra dos sítios Retiro Novo e Retiro Velho era a plantação de Acácias Negras (Acácia decurrens) para a produção de tanino, composto muito utilizado pelos curtumes na industrialização do couro.
De educação luterana, Pedro cultivava um forte ideal de preservação da natureza. Ele plantou mudas de árvores frutíferas e ornamentais e proibiu a caça e o corte de fragmentos de floresta remanescentes nas suas propriedades, favorecendo a regeneração da vegetação. O espírito conservacionista dos proprietários ganhou força com a chegada de animais que buscaram refúgio após a redução de seu habitat pela área inundada para a represa Dr. João Penido a partir de 1934, e a consequente redução da Mata da Remonta, ao seu redor.[1]
Em 1917, o casal realizou uma permuta com João Nunes Lima e sua esposa Maria Luiza de Barros Nunes Lima, que, por sua vez, em 1925, o venderam ao Coronel Manoel Baptista Pereira, sendo denominado de “Quinta ABC do Paisagismo Capítulo 9 122 de Santo Antônio”. Em 1928, o Coronel permutou o terreno com Horácio de Souza Ferreira e sua esposa, Coliva Rosa de Souza, que o venderam, no mesmo ano, para José Soares de Azevedo e Olga Carvalho de Azevedo, já destituído de vegetação. José Soares de Azevedo lançou um loteamento chamado “Villa Santo Antonio”, com 83 lotes residenciais. Diante da possibilidade da proximidade de habitações que poderiam degradar a floresta, em 1938, Pedro Krambeck, através da Curtume Krambeck S.A., comprou o Sítio Malícia num total aproximado de 374 hectares. e vários terrenos do loteamento a fim de preservar a área adjacente às suas propriedades e ali instalar residência para sua família, construída dois anos depois. O ano de 1938 se destaca com a inclusão do Sítio Malícia como terceira parte do território que compôs a APA Mata do Krambeck inicialmente. Estas três propriedades em conjunto formaram a valorosa...
“Mata do Krambeck”
Que se mantêm até os dias de hoje (2022) formando o que seria a maior reserva florestal urbana e particular de mata atlântica do mundo com 3,74 milhões de metros quadrados.
Ana Elisa Surerus , divorciada do Presidente Itamar Augusto Cautiera Franco e suas filhas Georgiana Surerus Franco e Fabiana Surerus Franco, ficaram sendo as únicas herdeiras.
Em 2007, a UFJF anunciou a compra do Sítio Malícia para a criação de um Jardim Botânico. Em agosto de 2009, foi assinado o protocolo de intenção de compra da área e, em março de 2010, o então reitor da UFJF Henrique Duque assinou a escritura, passando a propriedade em definitivo para a universidade. Assim, os projetos para implantação do Jardim Botânico têm início.[2]
Em maio de 2022 o governador Romeu Zema anunciou a compra da área remanscente da Mata e a criação do “Parque estadual Krambeck” com um invertimento de R$ 20.000.000,00 sendo 17 milhões para desapropriação e 3 milhões para serem gastos na infraestrutura do parque.
Luiz Antonio Stephan
[1] (LOURES, 1989).
[2] ABC do Paisagismo Jeanine Mafra Migliorini (Organizadora) 2018 by Atena Editora
Copyright da Atena Editora
Editora Chefe: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira
Diagramação e Edição de Arte: Geraldo Alves e Natália Sandrini
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A VERDADEIRA REFORMA POLÍTICA
NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 consta que, para preservar a autonomia dos poderes, são determinados em percentuais os recursos financeiros suficientes para o desenvolvimento das suas atividades. São chamado de DUODÉCIMOS.
No caso do MUNICÍPIO, para atender as demandas financeiras do Poder Legislativo os valores são determinados no art. 29, VI, VII, 29ª, da seguinte forma:
Incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária do município e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior: 7% para Municípios com população de até 100.000 habitantes 6% para Municípios com população entre 100.000 e 300.000 habitantes; 5% para Municípios com população entre 300.001 e 500.000 habitantes; 4,5% para Municípios com população entre 500.001 e 3.000.000 de habitantes; 4% para Municípios com população entre 3.000.001 e 8.000.000 de habitantes; 3,5% para Municípios com população acima de 8.000.001 habitantes.
Embora não ter conseguido informações claras ao respeito, acredito que nas Assembleias Legislativas Estaduais e o Congresso sejam utilizados os mesmos critérios (se alguém puder me explicar claramente, agradeço).
Acontece que as receitas tributárias do país, passados os anos, apesar dos políticos, cresceram muito, muito mesmo, graças ao trabalho da iniciativa privada.
Vamos citar, por exemplo, a cidade de Juiz de Fora que, com um percentual de 4,5% da receita da cidade os valores atuais aproximam de R$ 400.000,00 mensais o que seria muito mais do que o necessário para as despesas legitimas de uma câmara que tem as funções de legislar e fiscalizar as contas do executivo (só). Em vez buscar reduzir valores, os nobres edis se preocuparam em como gastar o que lhes era de “direito” transformando a Câmara em uma escola de má gestão pública. Criaram muitas maneiras de gastar, afinal, “dinheiro público não tem dono, é o pensamento comum do político brasileiro”: de dois assessores passaram para 7; carros alugados para todos, salários de R$ 19.000,00; verbas de gabinete etc., criaram muitos serviços que não são de competência do legislativo, PROCOM da Câmara, planta de casa para pobre, TV Câmara, rádio Câmara etc. chegou ao absurdo de terem cerca de 50 funcionários concursados e 250 comissionados (dados de 4 anos atrás), ou seja indicados. Daí tiveram que alugar imóveis pois não cabe tudo isso na Câmara.
NÃO JUSTIFICA MANTER ESSES PERCENTUAIS.
DEFENDEMOS ENTÃO:
REDUZIR OS DUODÉCIMOS PARA A METADE. QUE A CÂMARA SE ATENHA ÀS ATIVIDADES FINS: FISCALIZAR O EXECUTIVO E CRIAR LEIS.
EXCLUIR OU REDUZIR PARA UM NUMERO MÍNIMO OS “CARGOS DE CONFIANÇA”.
Bel. Em Comunicação Social, PP
Empresário aposentado do ramo de Carnes.
Ex presidente da Associação Comercial e do Sindicomércio
Luiz Antonio Stephan

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