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Prefácio

Capítulo 1  
A Nobreza em
Juiz de Fora
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Prefácio

A sociedade, é composta por símbolos, histórias, memórias e imagens que servem de referências para formação da sua identidade cultural. O conhecimento da história de um povo estabelece o respeito e define o comportamento no presente e no futuro da comunidade, pois, fica claro que tudo que existe: ruas, escolas, jardins, hospitais, transporte e tantas coisas mais, estão aí porque alguém se interessou e se esforçou por construí-las, portanto, merece ser preservado.

Quando, no século XVII, Garcia Rodrigues Paes passou por esses rincões construindo o Caminho Novo, estava apenas atendendo a ganância de Portugal, uma vez que, um caminho mais curto, acelerava a retirada do ouro das minas de Vila Rica. Quando as tropas, carregadas dessa riqueza saqueada, passavam nesses rincões desertos, não se imaginava que, 300 anos depois, nesse sítio, existiria uma pujante metrópole chamada Juiz de Fora.

Três séculos não é muito, se considerarmos o tempo em sua plenitude. O que aconteceu nesse sítio para que houvesse essa grande transformação, porque aqui nesse local? Porque outros locais não obtiveram esse mesmo desenvolvimento?

É certo que fatores naturais (geografia, clima etc.) Influenciaram, mas, principalmente, AS PESSOAS é que fizeram a nossa história, com muito “suor e lágrimas”; com enorme esforço intelectual; com inteligência, dedicação e perseverança e é através delas que pretendemos contar essa história.

Diversos incidentes ocorreram muitos deles com força suficiente para mudar o rumo de nossa história. O café que foi a base de nossa economia lá no começo, época dos barões e acabou no despontar do século XX. Surgiu a indústria, formaram-se gerações de industriais e de operários especializados, até que ao decorrer desse século vão-se embora as fábricas de tecidos, depois as malharias, as fábricas de calçados e tantas outras. Chegamos, enfim, nos dias atuais onde predomina o setor de serviços. As pessoas sempre reinventaram a cidade.

Se o Barão de Bertioga não tivesse fundado a Santa Casa e se alguém não tivesse criado uma faculdade de medicina, essa cidade não seria referência regional em saúde; se não existisse uma academia de comércio, um Granbery, um colégio Santa Catarina e a UFJF, não seriamos um polo A

A qualidade das pessoas

Juiz de Fora tem suas peculiaridades, sua história mostra que essa sempre foi uma cidade de desbravadores; contemporânea, liberal e progressista; somos mineiros, mas, também temos nossa personalidade agregada. Temos, sim, muita história e cultura a ser mostrada, mas, ao contrário de outras cidades mineiras, cheias de igrejas, de metais preciosos e de objetos muito antigos, o que representa Juiz de Fora são ícones do seu passado industrial, do comércio ativo e de riquezas culturais mais modernas: obra projetada por Niemeyer, construções de Pantaleone Arcuri; arte nouveau, art-déco; painéis de Portinari e Alfredo Mucci; pinturas de Ângelo Biggi; teatros, museus, parques e uma excepcional reserva florestal.

Essa cidade também se destaca como exportadora de pensadores e de trabalhadores especializados, isso, por ser um centro de formação educacional. Por todo o Brasil você encontra juiz-foranos exercendo cargos de expressão nos mais diversos setores.

A Edição Anterior

Houve uma certa precipitação ao publicar a primeira edição, devido à pandemia do Corona vírus, quando muitos ao nosso entorno sucumbiam à praga nos preocupamos em, também, não termos a chance de terminar esse livro e aceleramos sua publicação.

Essa edição

Exaurida a primeira edição partimos para essa, ampliada e revisada. Com mais tempo, pudemos nos dedicar a aperfeiçoar as escritas, as correções e a edição.

Continuamos com a mesma proposta: citar e   promover protagonistas da história de Juiz de Fora, pessoas que foram ou são exemplos a serem notados e observados. Alcançamos um número ainda mais expressivo, cerca de 1.500 personagens e próximo de 3.300 coadjuvantes, tudo isso em mais de 500 páginas. Houve grande empenho em cobrir omissões da primeira edição, todavia, permaneceu o entendimento que é impossível lembrar de todos que colaboraram na formação étnica, econômica, cultural e histórica dessa magnífica cidade, sempre haverá omissões num trabalho dessa magnitude.

Tentamos melhorar os textos sobre cada um dos citados, buscando mais subsídios e informações.  O tamanho e a qualidade do espaço destinado a cada personagem correspondem, exatamente ao que foi encontrado em pesquisas nas mais diversas fontes; depoimentos, livros, revistas, jornais e internet (principalmente).

Adotamos critérios mais rigorosos nas pesquisas, mas, continuamos nos desculpando por eventuais créditos não mencionados.

A internet foi importante fonte de pesquisa, mas, que podem, eventualmente, produzir algum vício ou não puderam ser confirmadas, procuramos indicar todas elas, mas, se houverem falhas que sejam atribuídas ao romantismo desse trabalho que não foi feito com rigor científico, mas como uma leitura de lazer.

É importante dizer que todas essas escritas representam a visão do autor sobre a cidade e as pessoas que viveram a história dessa, tudo que ele viu, ouviu, pesquisou e encontrou que o sensibilizou, em uma visão pessoal, mas, dentro da maior diversidade possível, buscando alcançar a maior heterogeneidade no que diz respeito a raças, credos, gêneros e ideologias.

Os registros continuaram a serem feitos graciosamente, somente pelos méritos e qualidade das pessoas. A grande recompensa desse autor é a mesma que ele espera dos citados, a honra de estar presente nesse projeto tão modesto, singular e nobre.

 

Visite : 

Grupo no Face book “História de Juiz de Fora”

Quem vive em um determinado lugar precisa entender que sempre tem pessoas que fazem ou fizeram as coisas acontecer: pelo carisma, pela boa vontade e pela disposição e com isso a cidade, a cada dia, oferece melhores condições a aqueles que nela habitam.

Luiz Antonio Stephan

 

“A cultura é o principal determinante do comportamento e dos desejos da pessoa. Á medida que cresce, a criança adquire certos valores, percepções, preferências e comportamentos de sua família e de outras instituições”,

Kotler, 2006

 

“A Atual população corresponde a aproximadamente 7% de todos os seres humanos que já viveram. Há muito mais mortos que vivos, em outras palavras, 14 para 1, e ignoramos a experiência acumulada de uma enorme maioria da humanidade por nossa conta e risco”

Niall Ferguson


Considerando que a estimativa da população da cidade de Juiz de fora é de 577.532 habitantes em 2022, sem considerar as perdas territoriais que aconteceram ao longo do tempo, já teriam passado por aqui, segundo Ferguson, pelo menos 8.078.000 almas. É muita experiência acumulada.

Luiz Antonio Stephan

Na administração pública, tudo que que se constrói deve ser bem feito e merece ser preservado. Tudo é de todos e todos tem que tomar conta

Capítulo 1   A Nobreza em Juiz de Fora

Notícia 

Títulos Nobiliárquicos
Os títulos nobiliárquicos não eram hereditários e os candidatos não poderiam apresentar em sua árvore genealógica nenhum dos impedimentos: crime de lesa-majestade, ofício mecânico ou sangue infecto. Eram cuidadosamente escolhidos por um conjunto de serviços prestados e as-cendência familiar. Além disso, a maioria dos nobilitados tinha de pagar uma vultosa quantia pela honraria, o mesmo processo deveria ser feito caso seus filhos quisessem renovar o título. 
O agraciado tinha os seguintes custos, em contos de réis, segundo a tabela de 2 de abril de 1860\; (Os valores foram atualizados considerando o grama de ouro a R$ 142,50). 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nobreza_do_Imp%C3%A9rio_do_Brasil


Título      Valor (Réis, 1860)    Valor (Reais, 2016)
Duque     2:450$000               R$ 350.105,00
Marquês  2:020$000               R$ 288.658,00
Conde     1:575$000               R$ 225.067,50

Visconde 1:025$000               R$ 146.472,50
Barão         750$000               R$ 80.381,25

 
Notícia 
Arthur Azevedo
...  Jornalista escritor em março de 1889, visitando Juiz de Fora, escreveu que “em terra al-guma haverá tantos barões como em Juiz de Fora”. Provavelmente ele se referia a pessoas como: Belizário Augusto de Oliveira Pena, Francisco Paulo de Almeida, Inácio Antônio Assis Martins, José Joaquim Monteiro da Silva, Marcelino Brito, Quirino de Avelar Mon-teiro etc. (titulados), que viviam na cidade ou possuíam amigos, residência e interesses por aqui naqueles momentos finais do Império.
De acordo com José Procópio Filho... “A maioria deles eram cafeicultores de grande expres-são política e econômica, pois, suas fortunas somavam milhares de contos de réis e muitos exerceram cargo público como delegado, vereador, senado e presidência de Províncias”. 

O JORNALISTA E ESCRITOR ARTHURAZEVEDO, EM VISITA À JUIZ DE FORA- Complementado por Luiz Antonio Stephan
 

Biografia 
Barão das três Ilhas, José Bernadino de Barros 
Conselheiro Municipal por uma legislatura, de 1868 a 1872, nasceu em São José do Rio Preto. Agraciado barão em 7 de outubro de 1874, era oficial da Imperial Ordem da Rosa. Filho de Antonio Bernadino de Barros. Faleceu em 1915. Grande cafeicultor do distrito de São José do Rio Preto, dono da Fazenda Boa Esperança  
História triste sobre o Barão das Três Ilhas é o que se sucede após a morte de sua esposa quando ele contraiu muitas dívidas, para a compra de 111 escravos ou para a construção da nova sede da fazenda da Boa Esperança e se viu, ao final sem bens e foi executado por vá-rios credores, incluindo seus próprios irmãos.
https://diamantina.cedeplar.ufmg.br/portal/download/diamantina-2016/161-260- RV_2016_10_09_00_43_58_095.pdf

Foto  globo.globo.com/brasil/

Biografia 
Barão de Bertioga, José Antônio da Silva Pinto  
Fundador da Santa Casa de Misericórdia 
Rua Barão de Bertioga no Mariano Procópio 
Conselheiro Municipal por duas legislaturas de 1853 a 1857 e de 1861 a 1864.  
Nasceu na Freguesia da Lage, Rezende Costa, MG, 1773 e faleceu em Juiz de Fora em 06 /05/1870. Filho do Capitão Elias Antônio da Silva Rezende e de Ana de Jesus Góes e Lara e foi casado com Maria José Miquelina de Barbosa, de uma das mais tradicionais famílias de Juiz de Fora, os Barbosa Lage. Era proprietário da fazenda Soledade, em Matias Barbosa. 
Fundou a Santa Casa de Misericórdia em 6 de agosto de 1854 junto com sua esposa, a Ba-ronesa Maria José Miquelina da Silva. Sendo a terceira instituição mais antiga de Juiz de Fo-ra, só ficando atrás da fundação da Vila de Santo Antônio do Paraibuna, em 1850, e da ins-talação da Câmara Municipal, em 1853. 
Era comendador da Imperial Ordem de Cristo. Recebeu o título de barão por decreto imperi-al em 16 de maio de 1861. Refere-se a Ibertioga e em tupi significa morada do macaco.  

Foto https://www.geni.com/people

 

Biografia  
Barão de Cataguases, Manoel de Castro Guimarães 
D. Pedro almoçou na sua casa 

Rua no Bairro Santa Helena
Conselheiro Municipal em duas legislaturas, de 1857 a 1861 e de 1869 a 1872. 
Nasceu em Barbacena, MG em 1816 e faleceu em Juiz de Fora em 15 de setembro de 1881 e foi um fazendeiro e político. 
Foi batizado em 25 de agosto de 1816, na capela de Curral Novo, então pertencente a Barba-cena, hoje parte de Antônio Carlos, MG, filho de José Antônio de Castro Guimarães e de Bernardina Clara do Nascimento. Durante a infância se mudou com os pais para o distrito do Piau, MG, onde residia em 1831. 
Foi dono da Fazenda da Liberdade, herdada de seus sogros, no então distrito juiz-forano de Água Limpa, atual município de Coronel Pacheco, MG. Comendador da Ordem da Rosa, foi agraciado Barão de Cataguazes em 13 de dezembro de 1876. A denominação de seu título possivelmente remete à cidade de Cataguases, na zona da mata mineira, cidade essa, que, en-tretanto, não parece ter ligação com a história do barão. 
Em seu diário, D. Pedro II, anotou, em 27 de abril de 1881, que teria almoçado em sua casa, durante visita a Juiz de Fora.  

 

Biografia 
Barão de Guandu (2º), João Bernardes de Sousa
Grande fazendeiro de café no Espirito Santo 
Nascido em Juiz de Fora em 1832 e falecido em Castelo, Espirito Santo em 25 de junho de 1899, Era Fazendeiro e plantador de café
Casou-se duas vezes, o primeiro casamento foi com sua prima Maria Luísa Horta de Araújo, com quem teve dois filhos e no segundo casamento, com Maria Guilhermina Pinto Coelho, teve ainda um relacionamento com uma escrava de nome Luzia Mineira, na mesma época de seu primeiro casamento, e desta relação teve um filho bastardo,
Foi tenente-coronel da Guarda Nacional, e agraciado barão em 25 de setembro de 1889. 

Simonato, J. S. (2008). «Fazenda Santa Helena: escravidão, bastardia e poder» (PDF). Universidade Federal do Espírito Santo, pp. 70-108

 

Biografia 
Barão de Guaraciaba, Francisco Paulo de Almeida 
Primeiro Barão negro do império- foi sócio do Banco de Crédito Real
Nasceu em Lagoa Dourada em 10 de janeiro de 1826 e faleceu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1901, foi proprietário rural e banqueiro. Foi o
mais bem-sucedido negro do Brasil Monárquico.  
Possuiu diversas fazendas e mais de 1.000 escravos sendo que cerca de duzentos escravos em apenas uma delas. Tinha uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis. Con-centrou seus negócios cafeeiros nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro (Vale do Paraí-ba). Foi sócio fundador do Banco Territorial de Minas Gerais e do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Foi o primeiro barão negro do império, se notabilizando pela beneficência em favor das Santas Casas. Após a Proclamação da República, adquiriu o Palácio Amarelo, atual sede do legislativo da cidade de Petrópolis, e foi perseguido até se desfazer do imóvel.  

https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Paulo_de_Almeida, inclusive foto 

 

Biografia 
Barão de Itatiaia (depois Visconde), José Caetano Rodrigues Horta 
Conselheiro Municipal por 3 legislaturas, de 1861 a 1864, 1869 a 1872 e de 1881 a 1884 
Nasceu em Freguesia de Simão Pereira, então subordinada a Juiz de Fora em 25 de abril de 1825 e faleceu no dia 26 de setembro de 1900, primeiro e único barão e depois visconde de Itatiaia, Filho do coronel José Caetano Rodrigues Horta (2) e de Maria José de Abreu e Me-lo. Neto paterno do homônimo José Caetano Rodrigues Horta (1) e de Bárbara Eufrosina Rolim de Moura e materno de João José do Vale Amado e de Francisca Claudina de Abreu e Melo. Pelo lado paterno, era ainda primo-irmão de Luís Eugênio Horta Barbosa, que seguiu carreira política. Era proprietário da Fazenda Paciência, em Matias Barbosa. Foi casado com Flora Barbosa da Silva 
Barão por decreto de 19 de julho de 1879. Visconde por decreto de 3 de agosto de 1889. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Juiz de Fora.  

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Caetano_Rodrigues_Horta, Foto geni.com

Biografia
Barão de Itamarandiba, Joaquim Vidal Leite Ribeiro
Foi banqueiro em Juiz de Fora 
Nasceu em São João del-Rei em 31 de outubro de 1818 e faleceu no Rio de Janeiro em 7 de janeiro de 1883. Filho do capitão de ordenanças Francisco Leite Ribeiro e de Tereza Angélica de Jesus, casou-se com Hortenciana Henriqueta de Assis e em segundas núpcias, em 1853, com Alexina Fontoura de Andrada e foi pai do Barão de Santa Margarida.
Foi banqueiro em Juiz de Fora, e agraciado barão por decreto de D. Pedro II de 15 de junho de 1881.   

http://www.geneaminas.com.br/genealogia-mineira/restrita/enlace.asp?codenlace=1434935

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Vidal_Leite_Ribeiro, inclusive foto


Biografia 
Barão de Juiz de Fora, José Ribeiro de Rezende 
Rua Barã
o de Juiz de Fora no Bairro Santos Anjos 
Primeiro Presidente do Conselho (primeiro prefeito) e Agente do Executivo de 1853 a 1857 e Conselheiro Municipal de 1857 a 1861. 
Nasceu em 27 de dezembro de 1808 e faleceu em 28 de janeiro de 1888. Proprietário das ter-ras: em Engenho do Mato, posteriormente denominado Chapéu D'Uvas e da fazenda de café Fortaleza, em Caeté, adquirida dos herdeiros do capitão Pedro Teixeira de Carvalho e de Maria Lucinda da Apresentação. Era, também, Juiz de paz e tenente-coronel e recebeu de D. Pedro II, em 1881, o título de Barão do Juiz de Fora. 
Era sobrinho paterno de Marquês de Valença e filho do coronel Geraldo Ribeiro de Resende e de Esmênia Joaquina de Mendonça, casou com Senhorinha Carolina de Miranda Resen-de, tendo filhos, dentre eles Geraldo Augusto de Resende (posteriormente conhecido como Barão do Retiro) e o José Augusto de Resende (Barão do Rio Novo). Após o falecimento da primeira esposa, casou-se novamente, desta vez com Camila Ferreira de Assis, falecida a 25 de abril de 1892, viúva de Candido Ferreira da Fonseca e irmã do Conde de Prados, sem gerar filhos. 
Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público de Juiz de Fora e
 para os cemi-térios de Sant'Ana do Deserto e Caeté.  

Foto Pinterest./  Com https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Ribeiro_de_Resende

 

Notícia 
Baronesa de Juiz de Fora, Camila Francisca de Assis Resende 
Faleceu em 25 de abril de 1892, na fazenda Santana, freguesia de Santana do Deserto, Termo de Juiz de Fora.  Foi casada em primeiras núpcias com Candido Ferreira da Fonseca e em segundas com o Coronel José Ribeiro de Resende, Barão de Juiz de Fora
.  
http://www.projetocompartilhar.org/DocsMgAF/CamilaFranciscadeAssisResende1892.htm

 

Biografia 
Barão de S. João Nepomuceno, Pedro de Alcântara Cerqueira Leite, Desembargador       Rua São João no Centro da cidade-  

Em 1995, a fazenda Mundo Novo, ganhou o Prêmio Nacional de Preservação 
Conselheiro Municipal por um mandato de 1881 a 1884, Partido Liberal. 
Nasceu em Arraial de Rocinha da Negra, às margens do Rio Paraibuna, Barbacena (poste
rior-mente Juiz de Fora), 28 /06/1807; faleceu em Simão Pereira em 24 /04/1883                             
Filho de José de Cerqueira Leite e de D. Ana Maria da Fonseca diplomou-se em direito em 1833, sendo nomeado Juiz municipal de Barbacena. Posteriormente foi nomeado juiz de direi-to de Sabará e, de lá, removido para sua primitiva comarca. 
Foi nomeado Desembargador do Tribunal da Relação de Pernambuco em 1854, no qual se aposentou sem vencimento por não desejar transferir-se de sua terra natal.      
Teve assento como deputado, na Assembleia Legislativa Provincial, por várias vezes, e na As-sembleia Geral, de 1838 a 1848, como representante mineiro assumir a Presidência da Provín-cia, no período compreendido entre 26 de setembro de 1864 e 18 de dezembro de 1865. 
Nesse período achava-se o Brasil em guerra com o Paraguai, cabendo ao Desembargador Cer-queira leite, enviar tropas provinciais ao campo de batalha. Conseguiu arregimentar de quase 6.000 voluntários. 
Depois disso, passou a dedicar-se ao trato da lavoura, e, como ele próprio dizia "na leitura dos livros, que ainda não me desgostaram, neste sítio da Gruta". E numa confissão que era a sínte-se de sua própria vida: "Não corrompi a ninguém, não pratiquei violências, naquela época anormal", como se poderá verificar em seu testamento. 
Foi Presidente da Estrada de Ferro União Mineira posteriormente incorporada à Estrada de Ferro Leopoldina. Também foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 
Era proprietário da Fazenda da Gruta, em Santana do Deserto, da Fazenda Soledade em Ma-tias Barbosa e da Fazenda Mundo Novo em Simão Pereira. Foi casado com sua sobrinha, Amélia de Cerqueira do Vale Amado, filha de sua irmã Bernardina Cerqueira do Vale Ama-do e do Coronel Manoel do Vale Amado e não deixando herdeiros.                

A Fazenda Mundo Novo, um casarão de 1865, com 22 cômodos ainda guarda sua arquitetura. Até 1929, a fazenda se dedicou integralmente à produção do café. E depois e tornou produtora de leite.

https://sjnhistoria.wordpress.com/2019/10/07/sua-excelencia-o-barao-de-sao-joao-nepomuceno/
 

Biografia 
Barão de Santa Margarida, Fernando Vidal Leite Ribeiro 
Escola pública Barão de Santa Margarida no Rio de Janeiro.

Nascido em Juiz de Fora em 24 de julho de 1865 e falecido no Rio de Janeiro em 15 de junho de 1936. Filho do Barão de Itamarandiba, casou-se, em 1884, com Margarida de Castro. 
Foi secretário da junta administrativa da Caixa Econômica Federal e Monte de Socorro, no Rio de Janeiro. 
Foi agraciado barão, em 21 de julho de 1887, sendo um dos mais jovens titulares do império.
Aos vinte e cinco anos de idade foi nomeado tenente-coronel da Guarda Nacional e coman-dante do 4º Batalhão de Infantaria da Capital Federal, com patente assinada pelo marechal Deodoro da Fonseca.
Herdeiro de apreciáveis recursos financeiros, teve consideráveis perdas com a crise financeira do início da República, principalmente com a quebra do Banco do Brasil em 1901.
Em 1912, passou a fazer parte do conselho da Caixa Econômica do Estado do Rio de Janeiro.
Considerado o homem que mais deu festas no Rio de Janeiro e em Petrópolis, nos seus últimos anos de vida trocou o luxo dos salões pelo auxílio anônimo em hospitais. Foi mordomo da tesouraria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e mais tarde fundou o Hospital Infantil de São Zacarias.
Enquanto presidente do Clube dos Diários do Rio, anexou o Cassino Fluminense que se trans-formou, mais tarde, no Automóvel Clube do Brasil. 
Foi acionista (minoritário) da Sociedade Anônima Companhia Territorial Palmares, criada em 1929, dirigida por seus filhos Armando e Jorge, criadora do loteamento que deu origem ao sub-bairro Santa Margarida, em Cosmos, zona oeste do Rio de Janeiro.
Por indicação de representantes da Comunidade, que mantinham contato com os dirigentes da Cia. Territorial Palmares, o Governo do Estado da Guanabara criou na localidade, em 1970, uma escola pública denominada Barão de Santa Margarida, mantida atualmente pela Prefeitu-ra da Cidade do Rio de Janeiro. 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Vidal_Leite_Ribeiro, inclusive foto

 

Biografia 
Barão de Santa Helena, José Joaquim Monteiro da Silva  
Uma das figuras de maior relevância da província de Minas 

Rua no Bairro Santa Helena

Foi Conselheiro Municipal por 2 mandatos no período de 1861 a 1864     e de 1881-1884 sendo Presidente do Conselho e Agente Municipal nesse último.                          
Nasceu em Entre Rios de Minas em 20 de agosto de 1827 e faleceu em 30 outubro de 
1897. Nasceu na Fazenda do Tanque, município de Entre Rios de Minas (MG) e filho do Sr. Protásio Antônio da Silva e Sra. Ana Helena Monteiro de Castro. Concluiu os estudos no Colégio de Congonhas de Campos, dedicando-se à agricultura no município de Juiz de Fora, onde adquiriu a Fazenda de Santa Helena, nome escolhido para o título nobiliárquico conce-dido pelo imperador - Barão de Santa Helena. Foi considerado, na qualidade de chefe do Par-tido Conservador, uma das figuras de maior relevância da província de Minas, prestígio que manteve incólume sob o regime republicano. Foi juiz de paz, presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora e eleito senador, pelo voto popular, em 1887, ocasião em que recebeu consa-gradoras homenagens na região de Juiz de Fora, bem como deputado constituinte da 1ª repú-blica. Depois da abolição, reconheceu, juntamente com outros nomes, a necessidade de estabe-lecer o crédito agrícola para o auxílio dos lavradores, época em que foi fundado o Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. Fez parte da sua primeira diretoria, como vice-presidente, chegando à presidência em 1893, cargo que ocupou até o seu falecimento.
http://wawiltonaraujo.blogspot.com/2014/02/banco-de-credito-real--sa.html#

 

Biografia 
Barão de Santa Mafalda, José Maria de Cerqueira Valle 
Palacete Barão de Santa Mafalda – Grupos Centrais 
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1873 a 1876. PL  
Filho de Manuel do Vale Amado e Bernardina de Cerqueira Leite, Irmão de Ana Amélia Cerqueira do Vale Amado, proprietário da fazenda Santa Mafalda. 
O Palacete Santa Mafalda, Grupos Centrais, é um edifício localizado na cidade de Juiz de Fora. Foi construído por seu pai e oferecido a D Pedro II, mas recusado, e então o imperador aconselhou que fosse destinado a um abrigo de doentes ou uma escola. Foi ampliado na parte de trás e é Patrimônio Histórico de Juiz de Fora 56. Atualmente pertence ao Estado e foi res-taurado (2022).  

https://pt.wikipedia.org/wiki/Palacete_Santa_Mafalda

Foto ] sjnhistoria.wordpress.com

Biografia 
Barão de São Geraldo, Joaquim José Alvares dos Santos Silva 
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1873 a 1876. 
Nasceu no Arraial de Nossa Senhora das Mercês do Cágado, atual Mar de Espanha, a 8 de agosto de 1842 e faleceu em 9 de janeiro de 1901, em Queluz, atual Conselheiro Lafaiete.
Era filho do sesmeiro Cel. Antônio Álvares de Abreu e Silva e de Dona Virgínia Ribeiro de Avelar; neto paterno do Tenente Coronel Martinho Álvares da Silva e de Dona Isabel Jacin-ta de Oliveira Campos e bisneto do Capitão Ignácio de Oliveira Campos, descobridor dos sertões entre rios das Velhas, Paraibuna e Dourados, um dos fundadores da cidade de Patro-cínio e de Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castello Branco, conhecida como "Sinhá Braba”, afamada fazendeira de Pitangui.  
Barão de São Geraldo, título nobiliárquico, passado em 15 de junho de 1881. 
Foi casado com Dona Umbelina Teixeira Leite, descendente de uma das mais importantes famílias da “aristocracia rural cafeeira”, estabelecida no Vale do Paraíba do Sul; sendo filha do Comendador Antônio Carlos Teixeira Leite, proprietário da Fazenda do Pântano e um dos principais financiadores da Estrada de Ferro Leopoldina e de Dona Maria Umbelina Teixei-ra. Era neta paterna do Cap. Francisco José Teixeira, Barão de Itambé e de Dona Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro, Baronesa de Itambé; neta materna do Cap. José Joaquim Teixeira e de Dona Mariana Osório Teixeira Rios. 
O Barão de São Geraldo formou-se em Direito na cidade de São Paulo em 1863, tornando-se Promotor Público e Juiz Municipal da Comarca de Juiz de Fora.   Em 1881, hospedou em sua fazenda a “Família Imperial” – a atual Fazenda São Geraldo, que se localiza na divisa de Além Paraíba e Volta Grande. Nessa ocasião, o Imperador Dom Pedro II e sua esposa, Impe-ratriz Dona Teresa Cristina, se faziam sua importante e histórica viagem ferroviária pelo terri-tório mineiro. 
Foi um dos fundadores do “Club da Lavoura de Angustura” em 1887 que, entre os vários ob-jetivos, destacava-se a recepção da mão-de-obra imigrante.   Em São José de Além Parahyba, assumiu o cargo de vereador, tornando-se Presidente da Câmara Municipal. 
Gozava de grande prestígio na Corte e junto aos seus pares era muito admirado e considerado, chegando a ser Senador da República. Na Monarquia, pertenceu ao Partido Liberal e, na Re-pública, ao Partido Republicano Mineiro.  

http://alemparaibahistoria.blogspot.com/, inclusive foto

Biografia 
Barão de São José del-Rei, Gabriel Antônio Monteiro de Barros 

Nasceu em Minas Gerais, 1826 e faleceu em São José do Rio Preto em 1909. Foi um fazendei-ro e nobre filho de Antônio Bernardino de Barros, fundador de São José das Três Ilhas, era irmão do Barão de Três Ilhas. Era dono da Fazenda de São Gabriel. Foi agraciado com o título de barão em 7 de fevereiro de 1885. 
 

Biografia 
Barão de São Marcelino, Marcellino de Assis Tostes, Tenente Coronel  

Foi presidente da província do Espírito Santo

Rua Barão de São Marcelino no Alto dos Passos

Conselheiro Municipal por 5 mandatos de 1865 a 1868    , de 1869 a 1872, de 1873 a 1876,   de 1877 a 1880 e de 1 887 a 1890. 
Nasceu em Quilombo, 02 de junho de 1838, depois União e Palmira e faleceu em Juiz de Fora, 13 de maio de 1913. Recebeu título de origem religiosa, por formação antroponímica, tomado ao Santo que homenageia o primeiro nome do titular. 
Membro de uma das mais importantes e poderosas famílias de abastados fazendeiros de café, originária das ilhas portuguesas, estabelecida nos primórdios de Juiz de Fora-. Trineto do casal de patriarcas, Antonio Dias Tostes, nascido cerca de 1720 na Ilha Terceira e falecido em no-vembro de 1765 em Juiz de Fora, e de     Luiza Soares, natural de Barbacena, da importante família Ribeiro do Prado, de São Paulo. Filho de Manuel Dias Tostes e de Maria Vendelina Inês de Nazareth Tostes e casado com Maria Moretzshon, Advogado, Bacharel em Direito pela Academia de São Paulo, em 1862. A cidade passou a ter o nome de Juiz de Fora devido a um projeto de sua autoria. 
Foi presidente da província do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 13 de julho de 1880, de seis de agosto de 1880 a 13 de fevereiro de 1882. Marcelino quando presidente da província do Espírito Santo construiu a estrada de ferro Victoria, a qual Dupin afirma ser de “tamanho alcance para a província do Espírito Santo e a de Minas, já é por si só um título de gloria”. 
“À noite, sob a iluminação dos ‘archotes’, grande número de pessoas se dirigiram para sua casa onde, pelo Barão de Itatiaia, foi levantado um brinde de honra “ao chefe do partido Liberal desta cidade, o Sr. Marcelino de Assis Tostes, idade 40 anos, casado, sabe ler, filho de Manuel Dias Tostes, renda conhecida 4:000$000”. 
Foi senador estadual de Minas gerais de 1866 a 1869.  

 Pharol, Juiz de Fora, 13/05/1882).

 Ver: Arquivo Municipal de Juiz de Fora: Lista de Qualificação de Votantes, 1878.


Biografia 
Barão do Retiro, Geraldo Augusto Miranda Rezende 
Conselheiro Municipal por 2 mandatos de 1869 a 1872 e de 1888 a 1890 sendo Presidente do Conselho e Agente do Executivo nesse último.
Filho mais velho de José Ribeiro de Rezende, foi fazendeiro, chefe político, vereador pelo distrito de Chácara e chegou à presidência da Câmara que permaneceu por pouco tempo, pois, findou-se o regime monárquico no Brasil. Seu Baronato também foi curto, durou apenas alguns meses. Foi casado com Maria Carlota Mendes Tostes.
Quando se afastou da Câmara assumiu a chefia da Hospedaria de Imigrantes Horta Barbo-sa, na Tapera, atual Santa Teresinha. 
O barão foi cafeicultor na Fazenda São Fidélis, na região do Retiro, próximo a fazenda For-taleza pertencente a seu pai. O fato é que na fazenda São Fidélis ele pouco investiu, pois, ao contrário de seu pai, preferia o ambiente urbano. Possuía ele duas residências na atual Aveni-da Barão do Rio Branco, a principal foi assim descrita por Jair Lessa: “(...) era um palacete assobradado (conhecido de todos) que serviu depois como Escola de Engenharia e foi demo-lido para dar lugar ao edifício que leva hoje o nº. 2032”.     

Anais do II colóquio do lahes: micro história e os ... - UFJFwww.ufjf.br › lahes › files › 2010/03

 pt.rodovid.org

Notícia 
Barão do Rio Novo (primeiro), José Augusto de Resende 
Nascimento estimado entre 1813 e 1865, faleceu em Rio Novo, 3 de dezembro de 1904 filho de José Ribeiro de Rezende, Barão do Juiz de Fora. Foi major da Guarda Nacional e fazen-deiro. Casado em segundo matrimônio com Pacífica Silva [Silva]


Notícia 
Barão do Rio Novo (segundo), Augusto Pacheco de Rezende. 
Nascido em 8 de junho de 1866, filho de Maria Henriqueta Pacheco e de José Augusto de Re-zende.

 https://pt.rodovid.org/wk/Pessoa:430751 (inclusive foto)

Notícia 

Baronesa de Santana                                                                                                                       Maria José de Santana, primeira Baronesa de Santana, data de nascimento não esclarecida, faleceu em Juiz de Fora em 5 de junho de 1870, foi casada com Mariano José Ferreira que faleceu antes da baronesa receber seu título. Mãe de Mariano Procópio Ferreira Lage. 
Foi agraciada com o título de baronesa de Santana em 20 de junho de 1861, pelo Imperador Dom Pedro II. Segundo algumas fontes teria sido recompensada por ter oferecido ao monar-ca, durante uma das suas viagens a Minas Gerais, três múmias indígenas encontradas na sua fazenda de Rio Novo, que na época era pertencente ao município de Juiz de Fora, outras fon-tes mencionam que seu filho Mariano Procópio ao ser agraciado, declinou da honra em favor de sua mãe. Pela carta de nomeação, o monarca teria deixado claro que, atendendo aos servi-ços prestados por Mariano Procópio Ferreira Lage; e querendo dar-lhe um testemunho de par-ticular distinção: Hei por bem fazer Mercê à sua mãe.
Foi proprietária da Fazenda Fortaleza de Sant’Anna, comprada, posteriormente, por Cândido Tostes de seu filho, Mariano. A fazenda foi ocupada pelo MST em março de 2010 e foi desa-propriada em 2013 pelo Incra. 

Wikipédia

Notícia 
Baronesa de Santa Helena
Morava em Juiz de Fora, proprietária, viúva do Barão de Santa Helena, José Joaquim Mon-teiro da Silva. 

http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=212679&pagfis=655&url=http://memoria.bn.br/docreader#

 

Biografia 
Baronesa de São Mateus, Francisca Maria do Vale de Abreu e Melo  
Nasceu Matias Barbosa em 14 /05/1786 e faleceu em Matias Barbosa, 16/06/ 1881. Era filha do coronel Manuel do Vale Amado e de Maria Cordélia de Abreu Melo. Casou-se com o coronel de milícias e fidalgo cavaleiro José Inácio Nogueira da Gama, irmão de Manuel Jacinto Nogueira da Gama, marquês de Baependi. Com a morte de seu marido, José Inácio Nogueira da Gama em 1839, assumiu a administração da fazenda São Mateus.  

https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisca_Maria_do_Vale_de_Abreu_e_Melo

 

Biografia 
Conde de Cedofeita Henrique Coelho de Souza 
Nascido na cidade do Porto?  1795 e falecido no Rio de Janeiro
Quase analfabeto, andava pelos povoados e fazendas mascateando sempre pousava na Fazen-da do Belmonte onde, depois de algum tempo, conseguiu emprego, com a morte do proprietá-rio dessa, José Damaso da Costa, casou-se com a viúva e única herdeira, D. Maria da Silva Resende.
De posse da grande fortuna tornou-se grande proprietário e capitalista. 
Adquiriu o título de 1.º Visconde de Cedofeita e depois de Conde de Cedofeita, concedido por D. Luís I de Portugal, por Decreto de 2 e Carta de 9 de julho de 1875 foi cônsul de Portu
gal em Juiz de Fora e comendador das ordens de Cristo e da Rosa, do Brasil.  
Nos tempos de riqueza, o Conde construiu, às suas expensas, a Estação de Cedofeita, da Es-trada de Ferro Central do Brasil.
Dava grandes festas na Fazenda do Belmonte e incumbiu a Trajano de Araújo Viana, que era músico, organizar uma banda e um canto coral entre os escravos de sua fazenda, e esse conse-guiu ensinar músicas em latim, missas e ladainhas.
O conde teve a honra de hospedar, por algumas horas, o Imperador D. Pedro II em seu palace-te situado próximo à Estrada União Indústria e da Estrada de Ferro Central do Brasil e na ocasião pode receber sua majestade com música e missa solene cantada em latim.
Imprevidente e com mania de grandeza, no fim de algum tempo seus bens foram hipotecados no Banco do Brasil.
O Conde de Cedofeita, viúvo, sem filhos, arruinado e decrépito, terminou, melancolicamente, seus dias num leito do hospital da Beneficência Portuguesa, no Rio de Janeiro. 

via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

[1] http://conhecacedofeita.blogspot.com/p/historia.html

 

Biografia 

Visconde Cavalcanti, de Albuquerque, Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
Nascido em Pilar em 9 de novembro de 1829 e falecido em Juiz de Fora em 14 de junho de 1899, casado com Amélia Machado de Coelho e Castro, Viscondessa Cavalcanti de Albu-querque, sobrinha de Mariano Procópio Ferreira Lage. Passaram a gerenciar a fazenda For-taleza de Santana, após o súbito e prematuro falecimento de Mariano Procópio, em 1872.

Cavernas da Babilônia
Diogo Velho convidou o cientista brasileiro Ladislau Netto, diretor do Museu Nacional na Corte do Rio de Janeiro, a realizar uma expedição arqueológica às Cavernas da Babilônia (fa-zenda  Fortaleza de Santana) em janeiro de 187, também participaram dessa, alguns renoma-dos cientistas estrangeiros, como o botânico e paisagista francês Auguste Glaziou, o mineralo-gista e também francês Claude Henri Gorceix e o geólogo canadense, naturalizado americano, Charles Frederick Hartt, que já visitara a fazenda como membro de outra expedição científica, organizada em 1865 pelo zoólogo suíço, e então radicado nos Estados Unidos, Louis Agassiz. (Praça no Bairro Mariano Procópio)
Hartt, publicou em abril de 1875, na revista científica The American Naturalist, um artigo inti-tulado
“The Indian Cemetery of the
Gruta das Múmias, Southern Minas Gerais, Brazil” (“O Cemitério Indígena da Gruta das Múmias, no Sul de Minas Gerais, Brasil”), em que conta os principais achados, tanto da expe-dição da qual tomou parte, como também das prospecções anteriores do Dr. Manoel Basílio.
Revelou, também que utilizou vinte escravos da fazenda supervisionados pelo administrador Antunes, que em poucos dias, retiraram várias toneladas de terra da caverna, possibilitando, assim, achados: diversos ossos e esqueletos completos de indivíduos, de ambos os sexos e de diferentes idades, quase sempre envoltos em tecidos vegetais, em redes de fibras de palmeiras ou colocados dentro de potes de barro. Inclusive o corpo de uma mulher jovem abraçando o de um recém-nascido, ambos bastante conservados. 

https://sjnhistoria.wordpress.com/2022/05/30/indiana-jones-isto-e-o-dr-manuel-basilio-e-o-templo-da-perdicao-da-2a-autonomia-sao-joanense-desta-vez-para-rio-novo/. Publicado no grupo do Face Book “História de Juiz de Fora”

Biografia 
Visconde de Assis Martins, Inácio Antônio Assis Martins  
Nasceu em Sabará em 16 de novembro de 1839 e faleceu em 2 de março de 1903, foi depu-tado e senador entre 1872 e 1889. 
Era filho de Francisco Assis Martins Costa e Eufrasia Assis. Casou-se com Angelina Silvina Moreira, viúva de Theodoro Barbosa da Silva. 
Foi deputado provincial, deputado geral e senador do Império do Brasil de 1884 a 1889. Após o fim do imperio foi presidente do Banco Construtor do Brasil. 

https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_Ant%C3%B4nio_de_Assis_Martins

 

Biografia 
Barão, depois Visconde de Monte Mário, Marcelino de Brito Pereira de Andrade, Tenente Coronel  
Fundou o Banco de Crédito Real de Minas Gerais,
Conselheiro Municipal por 3 legislaturas, de 1877 a 1880, 1881 a 1884 e de 1884 a 1886, sendo Presidente do Conselho e Agente do Executivo nessa última. 
Nasceu em Barbacena em 1827 e faleceu em Juiz de Fora em 27 de maio de 1905, nascido na fazenda do Registro, filho do Major Francisco Pereira de Andrade e Sra. Luciana Durce-lina de Andrade. Sua esposa, a baronesa consorte de Monte Mário, foi Belarmina Augusta Teixeira, que lhe deu cinco filhos, a saber: Júlio, Eugênio, Oscar, Maria Amélia e Maria Eu-gênia. 
Veio para Juiz de Fora, onde, ainda jovem, casou-se. Exerceu diversos cargos públicos, den-tre eles o de vereador, chefe do Partido Liberal, chegando à presidência da Câmara Munici-pal. Tenente Coronel, comandante de um dos batalhões da Guarda Nacional da comarca, de nome respeitadíssimo e muito conhecido na província, recebeu, em 1886 (através de decreto imperial), o título de Barão de Monte Mário. Fundou, juntamente com outros grandes nomes, o Banco Territorial e Mercantil de Minas, de cuja administração fez parte. No exercício das funções de Delegado de Polícia foi agraciado com o título de Visconde de Monte Mário. No mesmo ano, fundou o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, tendo sido seu maior acionis-ta e primeiro presidente. Faleceu no dia 27 de junho de 1905, em Juiz de Fora.  

https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelino_de_Brito_Pereira_de_Andrade

[1] FotoWaviltonaraujoblogspot.com

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Barão das três Ilhas

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Barão de Bertioga

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Barão de Guadú

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Barão de Guaraciaba 

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Visconde de Itatiaia

Barão de Itamarandiba

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Barão de  Juiz de Fora

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Baronesa de  Juiz de Fora

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Barão de São João Nepomuceno

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Barão de Sãnta Margarida

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Barão de Sãnta Helena

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Barão de Sãnta Mafalda

Barão de São Geraldo

Barão de São Marcelino

Barão do Retiro

Visconde de Monte Mário

Visconde Assis Martins

Além desses valores, havia os seguintes custos:

Papéis para a petição: 366$000

Registro do brasão: 170$000

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Barão do Rio Novo 2

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Baronesa de Santana

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