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CAPÍTULO 3
ALGUMAS FAMÍLIAS EM DESTAQUE
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PÁGINA  8


Na Z
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Penna, Família

Citação
Arthur Álvares Penna 
Conselheiro Municipal por três mandatos de 1892 a 1895 de     1895 a 1898 e de 1898 a 1900


Citação
Augusto Carlos Alvares Penna, Major 
Conselheiro Municipal por dois mandatos, de 1895 a 1898 e de 1908 a 1911. 


Citação
Augusto Penna Filho 
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1919 a 1922 


Biografia
Belizário Penna, Belizário Augusto de Oliveira Penna 
Centro Municipal de Saúde Belizário Penna- Campo Grande RJ - Escola Municipal Belisário Pena - Senador Vasconcelos, Rio de Janeiro RJ

presidente da Associação Comercial
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1901 a 1904 
Nascido em Barbacena, 29 /11/1868 falecidos em Sacra Família do Tianguá, 4 /11/1939. 
Foi um médico sanitarista brasileiro. Filho homônimo do Visconde de Carandaí e de Lina Duque Laje (Família tradicional de Juiz de Fora). 
Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1890, e retornou às Minas Gerais onde clinicou por alguns anos, em Juiz de Fora.      
Foi presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora entre 1903 e 1905. 
Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar na Diretoria Geral de Saúde Pública, onde como inspetor sanitário participou do combate à febre amarela, malária e outras doen-ças e lançou uma campanha "pelo saneamento físico e moral do Brasil"    Foi Diretor do Ser-viço de Profilaxia Rural e de saneamento do Departamento Nacional de Saúde Pública entre 1920 e 1922. Em 1924 apoiou o Movimento Tenentista, contra o governo de Artur Bernar-des, sendo por isso preso por seis meses. 
Participou da Revolução de 1930, sendo indicado ministro da Educação e Saúde no governo Getúlio Vargas, cargo em que permaneceu por três meses. Em 1932, ingressou na Ação Inte-gralista Brasileira, tendo sido membro da Câmara dos 40, órgão supremo da entidade. Foi um dos introdutores no Brasil da teoria da eugenia e membro ativo da Comissão Central Brasilei-ra de Eugenia, da qual se originou a Liga Pró-Saneamento.   

acadmedmg.org.br

[1] acadmedmg.org.br


Biografia
Luiz Barbosa Gonçalves Penna  
Conselheiro Municipal de 1895 a 1898  
Nasceu no Rio de Janeiro, 1866 e faleceu em 1943. Começou seus estudos no Rio de Janeiro e estudou, também em Ouro Preto e bacharelou-se, em 1889, pela Faculdade de Direito de São Paulo Iniciou sua carreira jurídica como promotor público em Juiz de Fora. Entre 1928 e 1930, ocupou vaga no Senado Estadual, onde também foi presidente. 
Em setembro de 1930, foi nomeado pelo então presidente do Estado de Minas Gerais, Olegá-rio Maciel, prefeito de Belo Horizonte, cujo mandato terminou em dezembro de 1932.


Citação 
Luiz Gonçalves Penna Júnior  
Conselheiro Municipal de 1887 a 1889 


Crônica


Stephan, Família   
 

Stephan Ícone do Ramo de Frigórico em Juiz de Fora e Região  
A Família Stephan morava em uma pequena propriedade campesina no povoado de Mudau, numa região montanhosa e fria, ao entorno da floresta Negra e perto de Frankfurt an Main.  
Na metade do século XIX, o território que hoje conhecemos como Alemanha era uma região empobrecida pelas Guerras Napoleônicas (1803 a 1815) e dominada pelos conservadores (soberanos da Prússia e da Áustria e os reis da Baviera, Hannover, Württemberg e Saxônia) que formavam a Confederação Germânica.   
Existiam muitas disputas políticas entre as monarquias, mas, também a formação de um sen-timento liberal, ameaçando o absolutismo e pregando a unificação, que de fato veio a acon-tecer somente em 1872.    
A pobreza era absoluta naquela sociedade predominantemente rural com fortes disputas religiosas entre católicos e protestantes.   
Essa era a realidade que levou a família a partir para o Brasil e mais precisamente à Colônia Pedro II em Santo Antonio do Paraibuna.   
Atualmente Mudau é pertence ao distrito de Neckar-Odenwald, na região administrativa de Karlsruhe, estado de Baden-Württemberg que é o terceiro maior estado federal (Bundesländ) da Alemanha, tanto em área como em população, localizado no Sudoeste, para leste do Alto Reno. Sua capital é Stuttgart.

  
A Viagem da Família 
Mudau fica a 537 km do porto de Hamburgo, o caminho passa por Frankfurter am Main e por Hanover, essa foi a primeira parte da viagem empreendida pela família Stephan.  Depois de acertar os documentos e assinar o contrato embarcaram na barca Gessner sob o comando do Capitão Lankenau e iniciaram a viagem no dia 21 de maio de 1858 que duraram 68 dias e chegou ao porto do Rio de Janeiro em 29 de julho. Nesse navio vieram 249 passageiros mais a tripulação. Mais alguns dias, em agosto, chegaram a Santo Antonio do Paraibuna (Juiz de Fora) e aqui se estabeleceram.      


Quem Veio dos Stephan   
O contrato com a Cia. de Navegação foi assinado por Carl Stephan, 30 Anos, sua profissão era “batedor” de pedra (Steinklopfer), vieram com ele: Franzisca Stephan, 24 anos; Berta Stephan, 22 anos; Maria Stephan, nove meses; Peter Seiher, 42 anos; Caspar Schlaier, 25 anos Mathilde Schlaier, 23 anos; Isedor Schaefer, 18 anos (agregados ao contrato).

  
As marcas da Família STEPHAN (ramo de Jacob Stephan) que ficaram registradas na memó-ria dos Juiz-foranos foram: AÇOUGUE GLÓRIA (até 1963), JACOBANA de 1964 a 1974, e STEPHAN (até 2009).

 
Açougue São José                                                                                                          
Foi o primeiro estabelecimento da família, embora, anteriormente já deveria existir uma ativi-dade informal, no bairro de origem, o Borboleta. Não se sabe com certeza onde funcionou, provavelmente no Morro da Glória e seu titular era Jacob Stephan Sobrinho, conta que Jacob já tinha adquirido diversos imóveis com seu trabalho, nesse açougue e a família já tinha um bom padrão de vida, pois seu filho  "Arlindo, andava num Ford 29, em 1930”   
Ao honrar um aval dado a um "amigo", Ernesto Fagundes, Jacob "quebrou", perdeu tudo que tinha e ficou em sérias dificuldades, passando até fome.   
Na época que ocorreu esse infortúnio, Arlindo foi trabalhar, por algum tempo, como açougueiro com o Sr. Francisco da Rocha e com o salário que recebia, mantinha a família, também, capitalizou um pouco para abrir o  


Açougue Glória   
Década de 40 até 1963 

Açougue Glória era na Avenida dos Andradas 936, Morro da Glória, um estabelecimento comercial especializado em banha e carnes suínas. Os sócios eram Jacob e 
...


...Arlindo Stephan, Arlindo João Stephan   
Rua no Bairro Nova Era 
Seu filho mais velho, que nasceu em 02 de novembro de 1913 e faleceu em 1 de julho de 1966. Sua mãe era Anna (Schaeffer) Stephan. Casado com Elzira Caixeiro Stephan (D. Nega); Pai de 6 filhos: Ana Ângela, Rita Regina, Luiz Antônio, Ítalo Itamar, Nilo Nélio e Dora Deise. 
Com a morte de Jacob em 1953 Arnaldo Stephan e Jorge Stephan foram admitidos na sociedade.  
Nessa época não existia o óleo vegetal e a gordura que era utilizada nas cozinhas provinha do porco. No auge da empresa Eram abatidos muitos suínos, talvez uns 2.000 por mês, a carne sobrava, surgindo necessidade de produzir linguiças e outros derivados, a qualidade desses produtos passou a ser uma referência da cidade de Juiz de Fora. Era um serviço duro que utilizava muita mão de obra e muito sacrifício, trabalhos pela madrugada acompanhando o abate no matadouro e a distribuição para as lojas. 
A Avenida dos Andradas fazia parte do trajeto da estrada que ligava o Rio de Janeiro à Belo Horizonte. Outra Referência nessa mesma estrada, a Churrascaria José 
Weiss funcionava anexa à cervejaria homônima, no Bairro Fábrica, onde no seu cardápio também se destacava carne de porco.       
Existia a “safra” do suíno em determinada região, em certo período do ano, então em alguns meses vinha do Alto do Rio Doce, acho que ouvi dizer, também de Goiás e a maioria das vezes do Paraná, mais precisamente da cidade de Ponta Grossa que seria uma espécie de en-treposto regional de compra e venda de suínos. Nesse negócio misturava-se a atividade comercial e industrial, fabricava-se e vendia o produto próprio, havendo preponderância do comércio, mas era indispensável à fabricação, com certas características. Seria um artesanato em escala. 


Matadouro Frigorífico Juiz de Fora                                                                                                    Localizado no Bairro Jóquei, foi inaugurado no dia em que o Brasil ganhou a primeira copa do mundo de futebol, era mês de julho de 1958, um churrasco comemorava esse evento enquanto alguns alto-falantes transmitiam o jogo.  
Da sociedade faziam parte os maiores marchantes (distribuidores de gado e suínos abatidos para os açougues) da cidade, à época: Arlindo Stephan, Francisco da Rocha, José de Matos, Jéferson Daibert (que mais tarde se formou em direito e se tornou professor e renomado jurista),
e Manuel Pereira de Almeida Reis (Maninho).  
No dia seguinte à inauguração o prefeito Ademar Resende de Andrade e o Chefe da Fiscali-zação Gerardo do Vale, que estiveram presente na festa, interditaram o matadouro para abate de bovinos, podendo abater só suinos, alegando a exclusividade do matadouro municipal, ou algo parecido com isso (provavelmente foi uma questão política). Com esse impasse, uma situação que se alongou por algum tempo, os outros sócios resolveram vender suas cotas para Arlindo Stephan ( especializado em suinos) que chamou os irmãos Arnaldo e Jorge para essa sociedade, também, o matadouro então, passou a ser a fábrica da empresa Banha Glória. Em 1963 o “Glória” foi vendido para um grupo de “Portugueses do Rio”: Luiz, Jeremias, Manuel que continuaram com a empresa por muitos anos no bairro Francisco Bernardino e lojas pela cidade. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacobana  
No ano de 1964, surge no mercado de Juiz de Fora um dos maiores fenômenos empresariais já vistos na cidade: o Açougue Jacobana capitaneado por Arlindo Stephan tendo como sócios os irmãos Arnaldo e Jorge.  
O nome "Jacobana" criado por Arlindo era uma homenagem aos pais Jacob e Anna Stephan.  
O ponto comercial, na rua Batista de Oliveira, 507, era muito disputado e nobre, mas, foi cedido por Manuel Pereira de Almeida Reis, o Maninho, que era amigo pessoal de Arlindo e que em ocasião passada tinha recebido favores comerciais desse.  
Arlindo elaborou um estabelecimento bastante luxuoso, para a época. As paredes eram reves-tidas de "alumínio anodizado", que davam uma aparência de modernidade e de limpeza. Os balcões foram instalados por um outro amigo de Arlindo, Sr. Badaraco, da "Casa Badaraco", o que tinha de melhor à Época.

 

Açougue Stephan  
Em 1974 surge da sociedade de Edgard Danilo Alves da Silva* e Luiz Antônio Caixeiro Stephan primeiro, como distribuidora de tripas e condimentos e venda de produtos de terceiros, na Rua Mariano Procópio, 1465 e depois na Rua Vila Vidal, Jóquei Clube, com o nome de Propal Comercial Ltda.  
Em 15 de março de 1976 é inaugurada a loja na Rua Batista de Oliveira, 488 o açougue “STEPHAN”. Os produtos eram fabricados numa pequena indústria que foi adaptada de um velho açougue no Morro da Glória, em frente aos portões da CCPL.

As linguiças eram os principais produtos: Fina de lombo, especial, temperada com vinho, de pernil em gomos, paio e calabresa. Aperfeiçoamos muito a linha de produtos defumados que, também, fazia muito sucesso; Bacon, costela, lombo, pernil, paleta e o presunto tender, sucesso garantido no período natalino.  
Carnes de porco frescas como lombo, pernil, costela, carré, toucinho, miúdos, (língua, coração, bofe, rins e buchinho), chispe (pé, orelha, rabinho e pele), banha em rama, eram vendi
das em grande quantidade. Muitas dessas especialidades eram comercializadas salgadas.  
Faziam muito sucesso os frios artesanais: presunto, galantina e fiambre com legumes. Desen-volvemos fiambres recheadas com outros sabores: com queijo, com azeitonas, com ameixa preta e damasco e atendíamos alguns alemães residentes na cidade, com o bolo de carne feito por encomenda.  

A empresa se tornou um ícone dos produtos suínos em nossa cidade. “A linguiça famosa de Juiz de Fora” ficou conhecida nacionalmente. Os produtos eram conhecidos por todo o Brasil.  


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edgard Danilo Alves da Silva nascido em 22 de agosto de 1942 em Juiz de Fora, Filho de Nicodemos Servo Alves da Silva e Noemi Bertoreli Silva, casado coma Professora Rita Regi-na Stephan e Silva. Estudou no ginásio Mariano Procópio. Sempre foi aficionado por esporte, sendo jogador de basquete do Sport Club Juiz de Fora em uma era que esse time era sucesso na cidade. Experiente técnico fabricante da indústria cárnea. Foi Presidente do Clube de Tê-nis D. Pedro II, Presidente do Sindicato da Industria da Industria de Alimentação de Juiz de Fora e Presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Juiz de Fora.

 
Damata Indústria e Comércio Ltda.  
Nas décadas de 80 e 90 a empresa Stephan expandiu, construiu uma fábrica moderníssima no distrito industrial de Juiz de Fora: especializada em embutidos, com 2.000 m² de área construída num terreno de 11.000 m², equipamentos mais avançados para a época, resultado de um investimento de 2 milhões de dólares em recursos próprios, ganhados ao longo de mais de vinte anos de trabalho incessante no ramo de açougue. Criou-se então a empresa Damata Indústria e Comércio Ltda., que fabricava os produtos Stephan. 
Em seu auge a Damata alcançou a magnitude de empresa média onde utilizávamos a mão de obra de 60 empregados para produzir uma linha de mais de 50 produtos diferentes, derivados da carne suína, cerca de 3.000 kg. Por dia. Eram as Linguiças, frios, salsichas, defumados, salgados, frescais e temperados, com a marca “STEPHAN”, principalmente.   
A distribuição da produção era, em grande parte, realizada pela outra empresa do grupo, Stephan e Silva Ltda., varejista, com lojas à rua Batista de Oliveira, esquina da galeria “da escada rolante” e no Mercado Municipal e, também, na Big. Pig Ltda. na Av. N. S. de Copacabana, no Rio  com a parceira Lilian de Sousa. Todas defendiam a marca STEPHAN. No final da década de 90 uma negociação, sem sucesso, com empresários argentinos prejudicou a empresa de tal forma, que impossibilitou o funcionamento da “Damata” (em 1999) e posteriormen-te do “Stephan” na Batista de Oliveira (2002).  


Casa Stephan - Morais e Castro. 2002- 2009  
A partir de 2002, Luiz Antonio, instalou uma loja “Stephan” com apoio de seu filho Dimas Antonio Gollner Stephan na Rua Morais e Castro onde continuou a fabricar e vender, de forma artesanal, os tradicionais produtos. Também um restaurante em anexo, onde se saboreava deliciosas feijoadas aos sábados; tira gostos e caldos nos dias de semana.  Inovou também na venda de carnes suínas assadas nos fins de semana.  


Casa Stephan BR 040 
Funcionou por algum tempo a casa Stephan na Br 040 no local chamado Lua Bonita que era frequentado por viajantes e Juiz-foranos, por ser um lugar muito agradável. Servia lanches e comidas mineiras, além da venda dos produtos “Stephan”. O Pão com linguiça era o carro chefe da casa. 
Em março de 2009, após 45 anos de atividades empresariais Luiz Antonio Caixeiro Stephan encerra suas atividades, por problemas de saúde, e termina uma história empresarial quase centenária. 


Biografia
Luiz Antonio Stephan, Luiz Antonio Caixeiro Stephan  
Autor desse livro
Luiz Antonio Caixeiro Stephan, nascido em 13 de junho de 1950, em Juiz de 
Fora, Filho de Arlindo João Stephan e D Elzira Caixeiro Stephan (D. Nêga), Casado com Maria Cecilia Gollner Stephan, Juíza de Direito, dois filhos Guilherme Antonio e Dimas Antonio.   
Bel. Em Comunicação Social- Publicidade e Propaganda Pesquisador, Historiador autodidata (especialidade em História de Juiz de Fora) 
Atividades Empresariais (a partir dos 14 anos de idade): 45 anos de trabalho nas empresas: Açougue Jacobana - Stephan e Silva Ltda. Damata Industria e Comércio Ltda., Big Pig Ltda. (Rio de Janeiro) e Casa Stephan. Marcas: “Jacobana”, “Stephan” e “Damata”. Todas no ramo de carnes e derivados.  
Atividade em entidades de classe: Diretor do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora, 1983/1999 (Presidente 1988/1998), Diretor da Associação Comercial de Juiz de Fora 1985/ 1997 (Presidente 1985/ 1987), Diretor da Federação do Comércio de Minas Gerais, Diretor da Federação das Associações Comerciais de Minas Gerais.  
Atividades na área Cultural e Filantrópica: Diretor Geral do Instituto Cultural Friedrich Von Schiller (extinto); Diretor da Associação Cultural e Recreativa Brasil Alemanha; Diretor do Instituto Cultural Teuto Brasileiro (período de realização das festas alemãs de 1990 e 1991);  
Criador do modelo atual da Festa Alemã do Borboleta em Juiz de Fora (1990 >).  
Atividades na área de Conciliação no trabalho: Juiz Classista da 2 ª Junta de Conciliação e Julgamento de Juiz de Fora (durante 3 anos); Negociador em acordos salariais do Sindico-mércio enquanto diretor (por mais de 15 anos).   
Títulos e homenagens (principais):  
Título de Cidadão Benemérito de Juiz de Fora; Medalha Comendador Henrique Halfeld, re-cebida no mesmo ano e ao lado do Dr. Alberto Sabin; Comenda Alfredo de Sousa Bastos (oferecida pelo Sindicato dos Empregados do 
Comércio de Juiz de Fora no ano de seu centenário); Homenagem da Câmara de Vereadores; Comenda Daniel Pinto Correia no ano do Centenário da Associação Comercial de Juiz de Fora 
Período 2009 > por questões adversas deixou as atividades empresariais e passou a se dedicar a: Estudos e pesquisas, registro sobre suas experiências de vida e reestruturação para uma vida acadêmica.   
Formação e cursos: Graduou-se em Comunicação Social- Publicidade e Propaganda em 2013; Curso de Capacitação de Justiça Restaurativa, em 2015; Estudos autodidatas sobre a História de Juiz de Fora e da Colonização Alemã de Juiz de Fora. 
A partir de 2021: Diretor vice-presidente do Instituto Terra Sustentável- JF


Biografia
Ítalo Itamar Caixeiro Stephan  
Nascido em Juiz de Fora em 14 de novembro de 1957, filho de Arlindo João 
Stephan e Elzira Caixeiro Stephan, casado com a professora Elizete Caruso Stephan 
Graduado em Arquitetura pela UFRJ (1982), tem mestrado em Urban and Rural Planning, Dalhousie University, Canada (1996) tem doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Uni-versidade de São Paulo (2006), Professor de projeto, patrimônio histórico e ética na gradua-ção e de planejamento urbano nos cursos de mestrado e doutorado da Universidade de Viço-sa. 
Atua nas áreas de planejamento municipal, planejamento urbano plano diretor e projetos de arquitetura. Autor de diversos livros.   


Biografia
Auta Iselina Stephan de Souza 
Filha de Arnaldo Stephan e Auta Stephan, casada com Eurípedes Barssanulfo de Sousa. 
Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (1977), mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982), doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e pós-doutorado: o primeiro no IMS/UERJ (2002) e o segundo no ISCTE- Lisboa (2009). Professora associado I da Universi-dade Federal de Juiz de Fora, leciona nos Mestrados de Serviço Social e de Saúde Coletiva, coordena o Programa de Residência Hospitalar em Serviço Social do HU/CAS/UFJF e super-visiona o Programa de Residência Multiprofissional do HU/CAS/UFJF. Tem experiência na área de Serviço Social e de Saúde Coletiva e desenvolve estudos sobre os seguintes temas: trabalho e formação em Serviço Social, Política de Seguridade Social -Saúde, Residência Hospitalar e 
Multiprofissional, Gestão, Acesso, Integralidade, Regionalização e Resolutividade do SUS.

 
Biografia
Maria Cecília Gollner Stephan
Nascida em 2 de março de 1954, filha de Helvécio Gollner e Lindaura Therezinha Gollner, casada com Luiz Antônio Caixeiro Stephan.
Bacharel em Direito pelo Instituto Vianna Junior. 
Foi funcionária pública Municipal e trabalhou na Telemusa, no gabinete dos prefeitos Ita-mar Franco e Agostinho Pestana. Foi funcionária do Exército Brasileiro (Hospital Militar) e como advogada deu assistência a empresas de porte como as Financeiras Losango e Finin-vest e Supermercado Casas da Banha.
Aprovada em concurso público como Juíza de Direito, TJMG, atuou nas cidades de Palma- MG, Leopoldina (substituta), Santos Dumont e Juiz de Fora (Vara da Infância e Juventude) onde muito se destacou. Até sua aposentadoria.  
Em 2022 assumiu a vice-presidência dó PENSE (Polo de Evolução de Medidas Socioeduca-tivas).

Tostes, Família
Biografia
Antônio Dias Tostes 
Nasceu na freguesia de Santa Bárbara das Nove Ribeiras, Ilha Terceira, nos Açores, e veio para o Brasil no início do século XVIII, era filho de Nicolau Dias e Maria Pacheco. Antônio se casou em Ibertioga no dia 20 de maio de 1748 com Luzia Soares Ribeiro, filha legítima de Gaspar Ribeiro do Prado e Maria Soares de Oliveira. Ele obteve carta de sesmaria em 20 de março de 1759 de meia légua em quadra de matos virgens e capoeiras em Santa Rita de Ibiti-poca, freguesia de Borda do Campo, Comarca de São João Del Rei. Era proprietário da fa-zenda de Santa Ana, onde faleceu em novembro de 1765, tendo feito testamento no dia 4 de novembro de 1765, em sua fazenda denominada Santa Ana (APM, Sesmarias em Santa Rita de Ibitipoca, códice SC 125– Rolo 28, pág. 15 a 16v). Era também proprietário do Sítio Quilombo. Ele foi sepultado dentro da Capela de Santa Rita, amortalhado com o hábito de Nossa Senhora do Carmo. Seu testamento foi aberto no dia 8 de dezembro de 1765. Tiveram oito filhos: 
1 Antônia Ribeiro Soares, casada em 13 de outubro de 1766 na capela Santa Rita, filial da Matriz de Nossa Senhora de Piedade da Borda do Campo com Francisco Coelho Guimarães,  
2 Eugênia Maria do Sacramento, casada com João Antônio Nogueira;  
3 Francisco Ribeiro Tostes, casado com Ana Francisca do Espírito Santo 
4 Maria Ribeiro Soares, casada com Joaquim Alves de Almeida em 25 de Abril de 1775 
5 Manuel Ribeiro Tostes, casado com Maria Jerônima Calheiros em 11 de outubro de 1870 
6 Jacinto Dias Tostes, nascido em 1759 e falecido em 19 de novembro de 182
5, solteiro; 
7 Rita Ribeiro Soares, casada com Prudenciano Lourenço de Barros.  


Biografia  
Antônio Dias Tostes (filho) 
Nascido em 19 de abril de 1756 e falecido em 13 de novembro de 1807. Foi casado em São Miguel do Cajuru com Maria Francisca de Jesus Guimarães, Ele recebeu carta sesmaria datada de 10 de maio de 1798, concedida por Bernardo José de Lorena, Governador da Capitania. Adquiriu em 1781, em mãos do brigadeiro Antônio Joaquim de Vidal, Adminis-trador de Bens da Capitania de Minas Gerais, a fazenda do Juiz de Fora, origem do atual mu-nicípio de Juiz de Fora. Além das fazendas, dedicou a maior parte de sua vida à mineração, assim como seu pai. Residia na Fazenda do Curralinho, onde faleceu em 13 de novembro de 1807. Com testamento datado de 8 de novembro do ano anterior em Santa Rita do Ibitipoca deixou aos 12 filhos suas terras repartidas. Maria Francisca morreu por volta de 1820, abin-testata (morre sem deixar testamento). Os filhos do casal foram:  
1 Manuel Dias Tostes, casado com Marinha Josefa. Ele faleceu em 1816, deixando uma filha, Mecias, de idade de 4 anos em 1816, ela morreu a 31 de julho de 1831;  
2 Francisco Dias Tostes, casado com Emerenciana Maria do Rosário, sem descendência. Ele faleceu com testamento em 26 de março de 1827 e foi sepultado na Capela de Santa Rita do Ibitipoca; 
3 Ana Maria Tostes, casada com Joaquim Pereira de Oliveira; 
4 Pedro Dias Tostes casado com Joaquina;  
5 Domingos Dias Tostes; 
6 José Dias Tostes casado com Francisca Gomes Alvim em 1857. Residiam em Capivara (atual cidade de Palma – MG), distante 10 Km de Miracema;  
7 Julião Dias Tostes casado com Maria Antônia de Jesus em Quilombo, em 1813;  
8 João Antônio Dias Tostes, nascido no Curato do Espírito Santo e casado em primeiras núpcias com Francisca Teodora de Almeida, que morreu no dia 29 de março de 1831 em Juiz de Fora e João Antônio então se casou em segundas núpcias com Teresa Firmiana Tos-tes (Teixeira de Carvalho) em 1839.  
9 Maria Ribeira casada com João Martins Fagundes;  
10 Antônia Ribeiro Soares casada com José Pinto de Miranda, viviam no norte fluminense;  
11 Francisco Inácio Tostes, cuja esposa Prudência Francisca Emília morreu em Itaocara a 21 de abril de 1871; 
12 Joaquim Dias Tostes, casado com Hipólita Braga, moradores na freguesia de São Fidélis;   

Biografia
Antonio Dias Tostes, Capitão (neto)                                  
Rua Antonio Dias, Bairro Granbery, escola estadual no bairro Granbery 
Nascido em 21/07/1777 e falecido em 05/07/1850, foi batizado em 21 de julho de 1777, na capela de Santa Rita de Ibitipoca, filial da Matriz de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo. Conseguira acumular alguns valores em mineração de ouro em São João Del Rey e resolveu estabelecer uma lavoura nessa região, residia no povoado que mais tarde seria Juiz de Fora  
Em 1798, Antônio Dias Tostes (neto) recebeu uma Sesmaria entre as terras de João Alves Araújo e as de Manuel Braz de Almeida. Em 1808, adquiriu parte da “Fazenda do Marmelo” de Francisco Gonçalves Lage, irmão da esposa de Antônio Vidal. Em 30 de junho de 1812, comprou as terras da “Fazenda do Juiz de Fora” e da “Fazenda do Marmelo”, de José Vidal, herdeiro universal das fazendas. 
Por essa época, em 1817, Luccock descreveu que Juiz de Fora continha “uma capelinha e poucas casitas miseráveis”.     
Casado em primeiras núpcias com Anna Maria do Sacramento (1784-1833), teve doze filhos.
O casal era proprietário das fazendas Fortaleza, Retiro, Juiz de Fora, Marmelo e Graminha, terras onde se localiza a cidade de Juiz de Fora.  
Com a segunda esposa, Guilhermina Celestina da Natividade, viúva de Paulo Xavier Hauffbauer, deixou somente um filho: 
1- José Augusto Teixeira Tostes. 
Os Filhos do seu primeiro casamento foram:  
1 Cândida Maria Carlota casada com o alemão Henrique Guilherme Fernando Halfeld. 
2 Maria da Lapa de Jesus, casada com Antônio de Macedo Cruz;  
3 Gertrudes Claudiana de Jesus, casada com Manuel José Pires, tenente coronel. Residentes na Aplicação do Espírito Santo, termo da Vila de São João Nepomuceno (Guarará);                       4 Rita Leopoldina Tostes, casada com José Antônio Henrique Júnior;  
5 Maria Antônia Claudiana de Morais, casada com Mariano Dutra de Morais e em segundas núpcias com Pedro Monteiro de Souza; 
6 Capitão Severino Dias Tostes, casado em primeiras núpcias com Felicidade Umbelina Barbosa, eles foram pais de: Marcelino Dias Tostes, casado com Maria Gertrudes Dutra de Morais em primeiras núpcias e em segundas núpcias com Maria Amália de Souza; 
7 Maria Antônia Tostes, casada em primeiras núpcias com Cesário Dias Tostes e em segun-das núpcias com João José Evangelista de Almeida; 
8 Cap. Marcelino Dias Tostes, nascido em 1809 e casado com Lucia Rodrigues Pereira. Estabelecidos em Miracema (RJ)  
9 Cassiano Dias Tostes, casado com Umbelina Cândida de Morais. Estabelecidos em Monte Verde (MG). Só tiveram uma filha, Maria Cândida Tostes.  
10 Custódio Dias Tostes, casado com Carlota Maria Cândida. Tiveram uma única filha, Ma-ria Carlota Mendes Tostes casada com Geraldo Augusto de Miranda Resende, Barões do Bom Retiro;  
11 Marciano Dias Tostes (1824-1880), casado a 16 de fevereiro de 1842 na capela de São Félix, freguesia de São José de Leonissa, hoje Itaocara, com Ana Francisca de Paula”.    
Biografia
12 Antônio Dias Tostes Júnior, capitão 
Casado com Rita de Cássia Florinda de Assis Fonseca, em 1839, no Gramagô, mas sem descendência. Era capitalista, fazendeiro e capitão. Faleceu no dia 3 de fevereiro de 1884 e ela em 1892; 
Em 1879, o Capitão Antônio Dias Tostes Júnior, natural do arraial do Quilombo – atual Bias Fortes – filho de Antônio Dias Tostes (neto), comprou a Sesmaria da Tapera, a “Fazenda do Alcaide”, de Honório Ribeiro de Miranda, passando a propriedade a pertencer à sua única filha, adotiva, Josefina, casada com o professor de música Custódio da Silveira Tristão, em 1883 
Em 1841, Antônio Dias Tostes Neto e sua mulher Guilhermina, havendo construído uma sede de fazenda na Graminha (além do atual Bom Pastor), vendeu a “Fazenda Fortaleza” que possuía na estrada de Caeté e “Casa de Capela de Sobrado”, situada em Retiro. Mudaram-se, então, para a “Fazenda da Graminha” e nela Antônio Dias Tostes residiu até a morte. Em 4 de maio de 1843, já com a primeira esposa falecida havia seis anos, fez um testamento lavrado em São João Del Rey, deixando suas terras para os doze filhos. 
Antônio Dias Tostes Neto partilha as terras compreendidas desde o caminho do Alcaide-mor (atual Avenida Rui Barbosa) até vertentes da Graminha (além do bairro Bom Pastor), dividin-do-a em doze faixas paralelas com quatrocentos metros de largura aproximada, transversais à Estrada Nova (atual Avenida Barão do Rio Branco). Em planta de 28 de março de 1844, de-senhada por Halfeld, foi registrada a partilha das doze faixas de terra. Nela vê-se a “Estrada Nova” cortada pela “Ribeira da independência” e seus afluentes, pontes, caminhos para a Fazenda São Mateus e o “caminho para a Fazenda do Juiz de Fora” (atual Rua Halfeld). Além disso, foram demarcadas na planta 14 casas de um lado da Estrada Nova, a capela de Santo Antônio de Juiz de Fora, 2 ranchos e 26 casas do lado oposto na Estrada. Pouco tempo levou para ser formada a povoação de Juiz de Fora nessa área abrangida de doze faixas de terra, que consistia da “Estrada Nova”, uma rua reta com 2 quilômetros de comprimento por 34,10 metros de largura, sem ruas transversais.  
Quando Antonio Dias tostes Neto faleceu seu corpo foi sepultado no interior da Capela de Santo Antônio no Morro da Boiada, junto à primeira mulher, Anna Maria do Sacramento, em 07 de novembro de 1879 os restos mortais do casal foram trasladados, por ordem do capitão Antônio Dias Tostes Júnior, para o túmulo no Cemitério.  

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Fontes Bibliográficas: Juiz de Fora e Seus Pioneiros do Caminho Novo à Proclamação, Autor: Jair Lessa. Ano: 1985, Editora: UFJF Juiz de Fora, Minas Gerais. 
Álbum do Município de Juiz de Fora 
Autor: Albino Esteves, Ano: 1915, Editora: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. 
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Biografia
Cândido Tostes, Cândido Teixeira Tostes, Dr. Candinho 
Era o maior produtor de café de Minas Gerais e a maior fortuna do estado no final do século XIX  
Rua no Bairro São Mateus, Instituto de Laticínios em sua homenagem
Nasceu em Juiz de Fora em 05 de fevereiro de 1842 e faleceu em 9 de abril de 1927, filho de Antônio Dias Tostes e Anna Maria do Sacramento Dias Tostes, foi casado com D. Maria Luiza de Rezende Tostes.  
Fez os seus estudos em São Paulo; e voltando a Juiz de Fora, em 1867, começou a exercer a sua profissão de advogado, era também fazendeiro, industrial, e possuía vários engenhos. Entre as suas fazendas, contam-se: a de São Roque, no município de Mar de Espanha, com 80 alqueires; a de São Mateus, comprada em 1890, com 620 alqueires geométricos e 1.000.000 de pés de café, dos quais 400.000 novos, produzindo 43.000 arrobas anualmente. Esta fazenda fica a 12 km da estação de Mathias Barbosa e igual distância de Juiz de Fora. A fazenda produz também cereais para o seu consumo e tem grande número de cabeças de gado. 
O Dr. Candinho possuía a fazenda Fortaleza de Sant'Anna, no município de Juiz de Fora, próxima a uma estação da Estrada de Ferro Juiz de Fora ao Piau, com 740 alqueires geomé-tricos, dos quais 300 em matas. Tem esta fazenda 600.000 pés de café, com uma colheita anual de 20.000 arrobas, e, além desta cultura, cereais, feijão, arroz, cana-de-açúcar e fumo. Existem ali 1.700 cabeças de gado bovino, 80 cavalos e bestas; e a produção de leite, que sobe a 500 litros, é aplicada à fabricação de laticínios diversos. 
O suprimento de água para a fazenda é obtido do Rio Piau, que passa próximo. Possui ainda a fazenda excelentes maquinismos para café, arroz, cana-de-açúcar; e produz de 100 a 200 pipas de aguardente por ano. 
Doutor Candinho, era o maior produtor de café de Minas Gerais e a maior fortuna do estado no final do século XIX. Ocupou a diretoria do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, em 1897.  O Instituto de Laticínios Cândido Tostes recebeu esse nome em sua homenagem. 
Em maio de 1935, o governador Benedito Valadares transferiu a sede do Governo para a Fazenda São Mateus e lá promulgou o Decreto nº 50, de 14 de maio de 1935, criando em Juiz de Fora, a Indústria Agrícola Cândido Tostes que depois recebeu o nome atual.   Pala-vras do governador nessa ocasião: “Constituía merecida homenagem ao labor fecundo e ca-racter de escol do saudoso mineiro Cândido Tostes” 

Tinha três filhos: Coronel Sebastião Tostes e José de Rezende Tostes, ambos fazendeiros; e 
 
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  https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Teixeira_Tostes


Biografia
João Rezende Tostes
Nasceu em Juiz de Fora em 24 de dezembro de 1887 e faleceu em 24 de setembro de 1950, era casado com D. Carmem Silvia Paletta de Rezende.
Estudou o curso secundário em Friburgo, nos colégios Anchieta e São Vicente de Paulo se-guindo, depois, para a faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, lá se for-mando em Direito em 1910. Especializou-se no direito criminal e se se consagrou como grande orador forense. Também se dedicou ao jornalismo.

Foi entusiasta da campanha civilista.  Foi indicado pelo presidente do estado de Minas, Ole-gário Maciel a ocupar cargo de direção no Departamento Nacional do Café, mas ficou por pouco tempo.
Em 1934 foi eleito deputado federal e conseguiu várias benesses para o município entre elas a pavimentação da estrada de rodagem União Industria, beneficiando toda a região. Sempre se dedicou à atividade Agrária em sua fazenda Fortaleza de Santana.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Notícia   
Weiss, família
Cervejaria José Weiss  
A Cervejaria José Weiss funcionou durante 98 anos, 94 dos quais sob a administração da família Weiss. Seus administradores ao longo do tempo foram: José Weiss, Henriqueta Guilhermina Weiss (Viúva José Weiss), José Weiss Júnior, Eduardo Weiss, José Weiss Neto e foi administrada nos últimos 4 anos por um grupo de empresários portugueses que mantiveram o nome. 
O imigrante alemão Joseph Weiss (José Weiss) chegou ao Brasil em 1858 com cinco anos de idade, era natural da cidade de Dalberg, estado da Saxônia na Alemanha, veio para o Brasil acompanhado de seus pais Joseph Weiss e Elisabeth Shrunk e seus quatro irmãos menores: Agnes, Elisabeth, Susanna e Phillip. Anos depois, casou-se com Henriqueta Guilhermina e teve onze filhos: José Weiss Junior, Jacob, Eduardo, Guilherme, Elisa, Catharina, Sophia, Gabriel-la, Dorotéia Henriqueta e Maria Elisa. Trabalhou durante algum tempo como cervejeiro na Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Augusto Kremer, tornando-se, sócio da empresa. 
Com a morte de Augusto Kremer em 1878, a sociedade é dissolvida e em 14 de janeiro de 1879, retirando-se com seis contos de réis, que era o seu capital, acrescido de mais dez con-tos de réis entre valores em caixa da cervejaria e do depósito que havia na cidade de Barba
cena. 
Meses depois José Weiss anuncia no jornal O Pharol, de Juiz de Fora, a instalação de uma nova fábrica de cerveja, dentro do primeiro núcleo habitacional alemão da cidade, o Villa-gem, situada na antiga chácara do barão de Pitangui, primo-irmão de Mariano Procópio, a qual estava aberta para arrendamento desde 1877, sob a responsabilidade da Companhia União e Indústria no final da rua da Colônia (atual Bernardo Mascarenhas). 
José Weiss era um exigente cervejeiro, que fabricava artesanalmente sua própria cerveja, e controlava os ingredientes que eram empregados na fabricação da bebida, fazia questão que a água fosse puríssima e, além disso, importava o malte, o cânhamo e lúpulo da Alemanha. 
As cervejarias em Juiz de Fora eram pontos de lazer. Era um local amplo e pitoresco no qual se faziam pic-nics animados por bandas de música, dançava-se, embriagava-se, atirava-se em pombos ou no alvo, apostava-se em corridas de cavalos, tomava-se a melhor soda da cidade.  
Ao entorno da cervejaria José Weiss foram construídos salões para bailes e parque de diver-são, com roda gigante (a primeira da cidade), pista para boliche e o estande de tiro do Revól
ver Club. Grandes eventos foram realizados no pátio da cervejaria. Entre eles, uma homena-gem ao governador de Minas, Antônio Carlos Andrada. Também eram realizados “Biergär-ten”, grandes eventos onde a rainha da cervejaria, a cerveja Britannia, era servida gelada.  
Em 23 de julho de 1903, José Weiss vem a falecer e sua esposa e seus filhos continuam a gerenciar a cervejaria. 

Em 3 de junho de 1920, faleceu aos 42 anos de idade, o capitão José Weiss (José Weiss Júnior), ficando a cervejaria a cargo do seu irmão Sr. Eduardo Weiss. Em 1947, o engenheiro José Weiss Neto Dr. assume a direção e em 1950, após comprar maquinário moderno de engarrafamento, trouxe um dos melhores mestres cervejeiros da Alemanha, Senhor Adolph Redlish e família, com isso elevou muito o nível e lançaram a cerveja Weiss Export, deixando e ser uma venda regional para se expandir para novos mercados, principalmente Rio de Janeiro, onde em pouco tempo, foi reconhecida como a melhor cerveja brasileira. A Cervejaria José Weiss ficou famosa pelo choppinho, produzida no formato long neck. 
Em 1973, a cervejaria foi vendida para um grupo português, que ainda tentou manter o nome e a cervejaria funcionando sob a nova direção. Funcionou até o ano de 1977, quando foi declarada sua falência. A massa falida dos portugueses, bem como as instalações da antiga Cervejaria José Weiss foi comprada pelo empresário Luiz Ferreira Marangon Macedo que mudou o nome para Cervejaria Americana, sem nenhuma relação, mas com a mesma denominação da antiga Cervejaria Americana ex-Germania.  

http://cervisiafilia.blogspot.com/2020/ 

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Arnaldo Stephan (primeiro à esquerda, recebe Governador Juscelino Kubistchek em estande da feira Agropecuá-ria década de 1950

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Luiz Antonio e Edgard Danilo

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Esq./dir.: João de Resende Tostes (2º); Getúlio Dornelles Vargas (3º) e Lair Palleta de Resende Tostes. Juiz de Fora, MG, 19/abril/1934. 

https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htmAs fazendas São Mateus 
  felct.com.br/
 

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Belizário Penna

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Luiz Penna

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Carl Stephan

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Jacob Stephan

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Jorge Stephan

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Luiz Antônio Caixeiro Stephan

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Italo Itamar Caixeiro Stephan

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Professora Auta

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Antônio Dias Tostes Neto

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Candido Tostes

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Joseph Weiss

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Jose Weiss Neto

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