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CAPÍTULO 5
ALGUMS EMPREENDEDORES EM DESTAQUE
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PÁGINA 
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F

Biografia
Fagundes Neto, Fernando Jorge Fagundes Neto 
Rua no Bairro Filgueiras  
Nasceu em São Gonçalo (RJ) no dia 9 de agosto de 1925, filho do industrial José Fagundes Neto e de Rute Pinto Fagundes Neto. Foi casado com Mariana Pacheco Fagundes Neto, com quem teve três filhos. Casou-se pela segunda vez com Teresinha Figueiredo Fagundes Neto.
Fez seus estudos iniciais no Colégio São Bento, no Rio de Janeiro (DF). Ingressando na Escola de Engenharia de Juiz de Fora (MG), destacou-se como líder estudantil ligado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e formou-se engenheiro civil e eletrotécnico em 1949.  
Industrial, diretor da Cedro, Crédito e Financiamento, presidente da VAMOSA Corretora de Títulos e das Indústrias Reunidas Fagundes Neto, além de vice-presidente da CONSAÚDE, foi ainda presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, vice-presidente do Centro Industrial de Juiz de Fora e do Centro Industrial de Minas Gerais e diretor da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e da Confederação Nacional da Indústria.  
Foi nomeado em 1963 diretor do BDMG pelo governador Magalhães Pinto (1961-1966). 
Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a instauração do bipartidarismo, filiou-se à ARENA, partido de apoio ao regime militar. 
Em 1964, deixou o BDMG e transferiu-se para Juiz de Fora, onde exerceu até 1966 as funções de administrador regional de 108 municípios mineiros, nucleados nesta cidade. 
Integrou o conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e, como empresário, realizou missão econômica no Oriente Médio em 1966, participando ainda, como vice-presidente, do Congresso Latino-Americano de Industriais, no México, em 1968, assim como da Conferência Tripartite da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça, em 1969. Nesse mesmo ano, representou a Associação das Indústrias Latino-Americanas em Montevidéu. 
No pleito de novembro de 1970, foi eleito deputado federal.  
Nas eleições de novembro de 1974, foi reconduzido à Câmara, mas interrompeu seu manda-to logo no início, em março de 1975, para assumir a Secretaria de Viação e Obras Públicas de Minas Gerais no governo Aureliano Chaves (1975/1978), acumulando essa pasta com a da Indústria, Comércio e Turismo. 
Foi escolhido por Francelino Pereira, que assumiu como governador em 1979, para ocupar a Secretaria de Ciência e Tecnologia e em fevereiro de 1982 foi para a presidência do Centro Tecnológico de Minas Gerais. 
Em 1985, filiou-se ao PFL e se tornou diretor vice-presidente da Rede Ferroviária Federal e três anos depois assumiu a presidência da empresa. Ocupou este cargo até 1990 quando encerrou suas atividades políticas.

http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/fernando-jorge-fagundes-neto 


Entrevista
Faisão Dourado, Restaurante 
Entrevista de Jorge Sabino Alves
Alexandre José Dias Era conhecido como “carregador 10” na estação ferroviá-ria de Juiz de Fora, onde cumpria seu ofício de receber os viajantes e transportar suas bagagens, em seus momentos de folga frequentava as casas de jogos onde aprendeu os segredos da profissão de crupiê. 
Um dia, partiu para São Paulo e foi trabalhar em cassinos, juntou um bom dinheiro e voltou para se estabelecer por conta própria. Convidou, então, o português Manuel Borges, experiente no ramo, para fundar um restaurante. 
O local escolhido foi um imóvel do Sr. João Rufollo, na Galeria Azarias Vilela, ao lado do, então, Cine Theatro Central, um ponto nobre àquela época. Fotos  
Foi assim que surgiu, em 1947, o Bar e Restaurante Faisão Dourado, que já nasceu dife-rente: seu nome foi escolhido em um concurso, o que o destacou de imediato.  
O Faisão tornou-se referência: era o preferido dos viajantes, dos políticos e da sociedade Juiz-forana, era o ponto das “esticadas” nas madrugadas daqueles que saiam dos bailes e ali se “restauravam” com uma canja de galinha. Até nos carnavais essa casa era a escolhida para festejos. 
Todo esse sucesso se devia ao atendimento dos melhores garçons, a qualidade da comida e de seu variado cardápio: Churrascos, Comida mineira e os tradicionais pratos servidos à francesa: que iam dos filés aos peixes e crustáceos.  
A harmonia entre a direção da casa, os garçons e cozinheiros com os clientes era tamanha que, ao longo dos anos, diversos pratos criados por frequentadores assíduos foram incluídos no cardápio, por exemplos: A Sopa Zarur (o nome dado ao prato seria uma correlação à “sopa dos pobres”), muito solicitada nas frias madrugadas, era feita com feijão batido, macarrão e linguiça, é um exemplo, foi criada por um cliente; O Camarão à Sales Duarte foi criado por um cliente homônimo; O arroz a Dodô, com bastante alho frito e cheiro verde foi sugestão de Donaldson, genro de Alexandre e o Filé à Robertinho foi inventado pelo garçom Roberto.  
Na década de 80, devido à especulação imobiliária o Faisão Dourado mudou para a Rua Hal-feld, parte baixa, nessa altura, Ary José Maini, genro de Alexandre, que tinha substituído o Sr. Manuel na sociedade administrava a casa e lhe restou a dura incumbência de restabelecer o restaurante num ponto considerado ruim.  
Preservando os atributos de qualidade e bom atendimento que levaram essa casa ao ápice, o novo ponto, aos poucos se firmou.  
E não é que, em certo dia um artista vai jantar na casa, após um show na cidade e empolgado com a comida, deixa uma foto, uma mensagem e uma assinatura na parede, esse personagem era simplesmente o Maestro Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim - Tom Jobim. Virou moda, dali em diante, todas as pessoas famosas e importantes que visitavam a cidade deixavam seu registro em suas paredes. Nos anos 90 o Sr. Ary passou a casa para o Grupo da Companhia Mineira de Refrescos (Coca Cola) que, posteriormente, negociou com Sr. Antonio Jorge Marques e, mais adiante, a casa foi entregue a outro proprietário que a fechou no início do século XX. 
Antônio Jorge Marques, pai do deputado homônimo, era Português, foi Diretor da Cia Mineira de Refrigerantes antes de assumir o Faisão Dourado e foi, também presidente do Sindicato de Bares Hotéis Restaurantes e Similares por vários anos.   


“E já que falamos em Faisão Dourado vou contar aqui uma história que me foi contada pelo Zuca (há tempos não o vejo, acho que pode ter ido embora desse planeta) que é a seguinte: corria o ano de 1952 ou 1953 e numa tarde de sábado adentra o Faisão um senhor alto e bem-apessoado, como se dizia então, e uma bela senhora. Sentaram-se numa mesa ao lado do balcão e do outro lado tinha uma mesa enorme com uns 15 convivas que saboreavam um cabrito assado. Logo alguns deles começaram a dizer gracinhas para a bela senhora e o ilustre cavalheiro interrompeu a sua refeição e pediu a conta, mas não sem antes perguntar ao gar-çom quem eram as pessoas. "O senhor não leve a mal, são pessoas da alta sociedade que sempre no segundo sábado de cada mês vêm comer aqui um cabrito, que dizem ser roubado. O líder do grupo tem até uma monograma bordada em sua camisa "Ladrão de cabritos". Bom no sábado da próxima reunião da turma do cabrito roubado param dois carros com placa do Distrito Federal e dele descem uns oito homens tipo armário e o ilustre cavalheiro que tinha estado antes no Faisão. Ele manou que todos os clientes, exceto os da turma da cabritada, saíssem que ele pagaria suas contas e mandou que alguns de seus seguidores fechassem as portas. Bom, acho que não preciso contar o que aconteceu com os ladrões de cabrito, mas é preciso dizer quem era o ilustre cavalheiro que teve que ouvir as gracinhas dirigidas à sua mulher: ninguém mais do que o chefe da Guarda Especial, que fazia a escolta de moto e a segurança do Presidente Getúlio Vargas. Corrigindo: Polícia Especial e não Guarda Especial”. 

Rogério De Campos Teixeira
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Notícia
Fazenda São Mateus, Família Vilela 
Situada às margens da rodovia MG 353, a 15 km do centro da cidade e próxima do Rio do Peixe, a Fazenda São Mateus foi um ícone do período cafeeiro de Juiz de Fora.
Fundada em 1709 pelo coronel Matias Barbosa da Silva, depois de passar por outros proprie-tários foi adquirida em 1803 por José Inácio Nogueira da Gama, que faleceu em 1839 dei-xando sua esposa, a Baronesa de São Mateus, à frente da administração. Em 1890.
Foi comprada por Cândido Teixeira Tostes (Dr. Candinho), advogado, que chegou a ser o maior produtor de café de Minas Gerais e a maior fortuna do estado no final do século XIX. Dr. Candinho morreu em 1927 quando seu filho, João Tostes, passou a administrar o local. Nos meados do século XX a propriedade pertencia a João Gualberto de Carvalho e sua espo-sa Dona Anália Campos de Carvalho. A partir de 1974 passou à família Villela que lhe deu o formato atual.
Na propriedade tem a casa-grande (construída, provavelmente, no início do século XIX), com 26 quartos, 21 banheiros, 12 salas e varanda com 45 metros; a igreja dedicada a São Mateus, erguida em 1933, que possui 200 assentos; casas de colonos, estábulo e outras instalações e no auge da produção de café, produziu 25 mil sacas por ano. 
Recebeu visitas ilustres: Tiradentes passou por ali poucos dias antes de ser preso e esquarte-jado; O Imperador Dom Pedro II chegou em 1842, quando a Baronesa alforriou vários escravos em sua homenagem. Na década de 1920 recebeu uma missão militar francesa, chefiada pelo general Gustave Gamelin, que veio ao Brasil para modernizar o Exército.
Em 1934 recebeu o presidente Getúlio Vargas, que veio passar seu aniversário em Juiz de Fora Acompanhado de sua esposa mulher, as duas filhas e um ajudante-de-ordem, capitão Ubirajara. Vargas voltaria outras vezes à São Mateus, em 1935 e 1936, quando despachou, recebeu ministros e o governador Benedito Valadares, assinou um decreto autorizando a repatriação dos restos mortais dos inconfidentes exilados na África,

https://jfhistoria.wordpress.com/author/jfhistoria/


Entrevista
Fellet, Joalheria 
Entrevista ao autor de Jorge e Marinho Felett.
O comércio de joias tem peculiaridades: exige um relacionamento mais estreito, de maior confiança do cliente com o comerciante, pois, ao produto adquirido são agregados valores emocionais e sentimentais, o cliente precisa ter certeza de que está comprando um produto honesto, que está levando o que é prometido; outra situação é que os produtos  à venda são muito caros e de pequeno volume, o que exige maior preocupação com a segurança das pes-soas envolvidas no negócio: comerciantes, comerciários e clientes.  
A história da família Fellet começa, em Juiz de Fora, com a chegada do italiano Antônio Modolo Fellet em 1890. Seu passaporte era austríaco, pois, sua cidade de origem era localizada numa região de conflitos, na tríplice fronteira entre a França, a Áustria e a Itália. 
Interessante entender que os conceitos de nacionalidade e naturalidade (jus sanguinis e jus soli), que no Brasil são vinculados (quem nasce no Brasil, é brasileiro independente de sua origem étnica), não ocorriam em muitos países europeus, lá poder-se-ia ser italiano e nascer na Áustria. 
Antônio, quando chegou a Juiz de Fora, trabalhou como pedreiro, teve a oportunidade de participar nas obras de instalação da usina de Marmelos, a primeira hidroelétrica da América do Sul e continuou na empresa: Cia. Mineira de Eletricidade se tornando eletricista. Casou-se com D. Ida Sansoni (Sansão) Fellet. 
Mário Claudio Fellet, filho de Antônio e D. Ida, nasceu em 7 de maio de 1913 em Juiz de Fora. Na sua juventude vendia bananas produzidas no sítio da família enquanto aprendia a profissão de relojoeiro com o alemão Leopoldo Kathoud.  
Em 1936 tinha seu próprio negócio de consertos de relógio na rua Halfeld. 289.  
Em 1937 se estabeleceu com a Joalheria Fellet na Av. Rio Branco em frente ao Parque Hal-feld. 
Quando seu pai se aposentou na Cia. Mineira, em 1939, foi aprender a profissão de relojoeiro com o filho e ainda trabalhou nessa área durante muitos anos. 
Mário casou-se com D. Delizeth de Freitas Fellet e tiveram três filhos, Walmer, que foi fun-cionário do Banco do Brasil, já falecido, Jorge Fellet e Mario (Marinho) Fellet que seguiram honradamente os passos de seu pai e tornaram-se sócios da empresa em 1970. Em 1996 o Sr. Mário faleceu e os filhos assumiram o comando do negócio. Em 2013 o negócio esteve instalado em sede própria à galeria Epaminondas Braga, mas, em 2015 encerraram as atividades.  Jorge faleceu em 22 de abril de 2021.  


Notícia
Francino Salzer
Rua em Francisco Bernardino
Descendente de alemães, nasceu em Torreões em 1903.
Foi empregado por 8 anos e em 1931 tornou-se proprietário da “Serraria e Carpintaria Salser” no Mariano Procópio se dedicando, também, à construção. 
Comercializava madeiras produzidas no estado de Minas, nas cidades de Ipanema, Governa-dor Valadares e Manhuaçu. 
Contribuiu substancialmente para o desenvolvimento do bairro, construindo casas e abrindo ruas. As construções aos poucos foi se espalhando pela cidade: a Galeria Salzer, na Avenida Rio Branco, na rua Espírito Santo e outros lugares. 

http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=acrjrevistas&pagfis=917

Depoimentos da senhora Alice Salzer Rodrigues e seu filho senhor Antenor Salzer Rodrigues, concedidos em 13/08/1998, à Professora Mestra Leda Maria de Oliveira.


Biografia
Francisco da Cruz Frederico 
Nasceu em Guidoval, MG em 23 de março de 1923, filho de Domingos da Cruz Frederico e D. Clara da Cruz Frederico. Casado com D. Ondina Tavares Frederico gerou 5 Filhos.
Bacharel em Ciências Contábeis pela Academia de Comércio de Juiz de Fora. 
Funcionário do Banco do Brasil e, durante muitos anos, sócio da Drogaria Americana foi diretor presidente da firma Irmãos Frederico S.A. e Presidente do Sindicato dos Bancários. Proprietário da fazenda Boa Vista, em Dias Tavares, foi próspero pecuarista e lavra-dor e presidiu o Sindicato Rural, sendo diretor da Confederação nacional da Agricultura; Presidente do Rotary, Incorporador e presidente da TELEMUSA- Telefônica Municipal SA e Presidiu a Associação Comercial entre 1957 a 1961.    

Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996


Notícia
Francisco Eugênio de Rezende  
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1881 a 1884    
Filho de José Ribeiro de Resende, Barão de Juiz de Fora e senhorinha Carolina Campos de Miranda Resende. Casado com Luiza Nunes Lima de Resende. Cafeicultor proprietário da fazenda ‘Quinta da Conceição’.   Eleitor do partido Conservador.  

(PROCOPIO FILHO, 1979, p. 119


Biografia
Francisco Queiros Caputo
Rua no Bairro Amazônia 
Nasceu em 11 de agosto de 1901 no Distrito de Vargem Grande, posteriormente Ibitiguaia e finalmente Belmiro Braga, já como município. Filho de Francesco Caputo e Ana Queiroz Caputo
Em 1916 CAPUTO entrou para a Escola de Farmácia, onde se formou em 1918,
Começou com viajante comercial; e posteriormente, associado ao amigo Ali Halfeld, montou a Drogaria São Sebastião, mais tarde transformada em Drogafar S/A, reunindo mais duas filiais.
Em 27 de dezembro de 1934 foi eleito pela primeira vez como presidente quando Ormindo Maia, então Presidente, pediu demissão e o convidou para ficar como interino e dirigiu o Sport Clube Juiz de Fora por 50 anos, até 1985, sem interrupção, tornando-se recordista mundial na permanência de num cargo elegível, como presidente, em qualquer instituição- Social, política, econômica- registrado pelo livro Guinness de recordes. 
Em 1936 acertou a mudança do clube da rua Benjamin Constant para a Avenida Rio Branco onde construiu a primeira piscina suspensa da América Latina, um sonho que muitos não acreditavam pela ousadia e grandiosidade. Em 1941 foi a vez de dar aos sócios uma bela sede social. Em 1947 eram construídos os dois lances de arquibancada do Estádio José Procópio Teixeira. Em 1962 construiu o ginásio coberto que recebe seu nome.
Em 1971 ele entregou o Parque Aquático Joaquim Fernandes Rosa, um dos mais modernos do Estado. Sete anos depois foi a vez da inauguração do novo lance de arquibancada do estádio, e concluídas as construções de moderna sauna e de um restaurante.
Era honesto e rigoroso como administrador e fazia executar os regulamentos com rigor. 

Ivanir Yazbeck e Mauricio Gama, O Espírito de São Roque, 1966


Notícia
Francisco Luiz Gomes Ribeiro, Chico Luiz
Tinha uma hospedaria na rua são Mateus em 1854 quando a cidade tinha o centro naquela região. A Hospedaria do Chico Luiz era a preferida dos viajantes, principalmente pela pequena colônia de mascates “franceses \ judeus”. 

Biografia
Francisco Valladares Dr., Francisco de Campos Valladares 
Avenida na Vila Ideal.                                                                
               
Nasceu em Paraíba do Sul, estado do Rio de Janeiro, em 1876 e faleceu em Juiz de Fora em 14 de novembro de 1933. Filho do dr. Benedicto Cordeiro de Campos Valladares.
Foi bacharel em Ciências e Letras pelo antigo Colégio D. Pedro II, hoje Ginásio Nacional e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de São Paulo em 1894; foi procu-rador público no município de Pomba e também em Juiz de Fora. Advogado, o dr. Valladares foi eleito deputado ao Congresso Estadual em três legislaturas sucessivas, foi um dos princi-pais proprietários do jornal O Pharol, de Juiz de Fora. 
O dr. Valladares tinha uma fazenda no estado do Rio de Janeiro, município da Paraíba do Sul, denominada Paciência de Matosinhos, com 430 alqueires e 400 pés de café, a qual produzia, em média, 10.000 arrobas por ano, tinha também boa instalação de beneficiar o café; ali se criavam gado e cavalos, em pequena escala; e culturas de milho, arroz, cereais etc. 
O dr. Francisco Valladares, também, advogou no Rio de Janeiro, no escritório à Rua da Al-fândega, 86, com seu pai dr. Benedicto Valladares, professor de Direito Civil na Faculdade do Rio de Janeiro, e com seu irmão dr. Ignácio Valladares, advogado de várias companhias, algumas das quais inglesas.   

https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm 


Notícia
Fripai, Distriboi Carnes e Derivados Ltda.
A Fripai é uma empresa familiar que atua no mercado há mais de 20 anos. Especializada em abate de suínos e bovinos e na fabricação de produtos de carne, tendo licença para exporta-ção.
Marcelo Detoni e Mauricio Detoni filhos de Silvestre Detoni, já falecido são os Sócios Administradores e a empresa mantem grande prestígio no estado do Rio de Janeiro e região da Zona da Mata mineira. 
Marcelo estudou na Academia de Comércio e no curso de Administração da Universidade Gama Filho e é casado com Iany Detoni
Maurício estudou na UNIPAC e é casado com Viviani. Foto 
A FRIPAI realiza importante trabalho social, esportivo e assistencial junto aos moradores da Vila Ideal, Olavo Costa e Furtado de Menezes. São vários programas de qualidade e prestígio junto à comunidade. 
A FRIPAI tem como um de seus maiores objetivos alcançar plena sustentabilidade e para isso opera em três frentes simultâneas: O tratamento dos efluentes gerados, o controle das emis-sões atmosféricas e o gerenciamento dos resíduos sólidos, para isso i implantou e opera uma Estação de Tratamento de efluentes moderna que preserva com eficiência a bacia Hidrográfica do Rio Paraibuna. Da mesma forma gera energia térmica, para suas necessidades, 100% de origem renovável 
(biomassa). Parte dela é fornecida por um sistema de reciclagem originada dos conteúdos do trato digestivo dos bovinos.  O material é segregado e desidratado, antes de ser submetido à combustão na fornalha e os gases provenientes dessa combustão são previamente tratados. Os resíduos sólidos do processamento industrial, são encaminhados à Central de Armazena-mento Transitório de Resíduos Industriais (CATRI), pesados, classificados e encaminhados para a destinação para empresas com Licenças Ambientais específicas. “Os índices de reciclagem da Fripai superam a marca de 90%, ou seja, de cada 1.000 kg de resíduos gerados pelo processo industrial, 900 kg retornam ao mercado sob a forma de produtos de utilidade.

Matéria e ocplayer.com.br/69781472-Shopping-jardim-norte-empreendimento-traz-operacoes-ineditas-para-a-regiao.htm

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Biografia
Futrica, Bar do  
Geraldo Vieira
nasceu em Goianá em 1918 e foi uma pracinha brasileiro nos campos de guerra na Itália entre 1944 e 1945. De volta dessa missão deu baixa no exército, mas continuou a trabalhar como cozinheiro na Quarta Região Militar.  Geraldo se capitalizou emprestando dinheiro aos seus colegas e assumiu a cantina, que existia naquela época dentro do quartel. Também jogava futebol e defendeu as cores do Sport e do Tupinambás, seu estilo atrevido no campo, rendeu o apelido de “Futrica”.  
Em 1957 inaugurou o “Bar do Futrica” na galeria Hallack (galeria dos pobres), que funciona até os dias de hoje já com os herdeiros da terceira geração: seus filhos
Ademir (nascido em 1949) e Sidney (1950), seus netos; Douglas (1975) e Rondinely (1978), seus netos, “colam o umbigo no Balcão” e mantêm a casa dentro de suas características ori-ginais. 
No futrica o tempo não passou, quase nada mudou em mais de 50 anos, pois, mantêm a mesma decoração de 50 anos atrás.  
As refeições e pratos servidos no almoço, comida caseira; a pizza grega, feita com massa folhada e queijo do reino, o bolinho de mandiocalhau; O chope sempre gelado; O churras-quinho de lombinho, feito na chapa, acompanhado da maionese da casa, são as delícias do cardápio que encantam a fiel freguesia.   
Já em 2021, durante a pandemia do Corona Vírus, os sócios resolveram que Sidney e Rondinely assumiriam o estabelecimento e os outros se afastariam, em novo forma-to a administração continuou na família e esses se encarregaram de manter o funcionamento e a tradição dessa casa. Em 2022 ao completar 65 anos de funcionamento, a marca “Futrica” foi registrada.
 


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Notícia
George Grande 

Era proprietário de uma mecânica.
Em fevereiro de 1900, a pedido do Cônsul alemão George Grande, as Irmãs de San-ta Catarina, Crescência e Augusta, chegaram a Juiz de Fora para se dedicarem à instrução e educação de crianças da Colônia Alemã. Em agosto do mesmo ano, chegou da Alemanha Irmã Hildegardis para auxiliar as duas pioneiras. 
Após trabalharem durante alguns anos em algumas salas e salões cedidos, com muitas difi-culdades as Irmãs adquiriram um terreno no Morro da Gratidão, hoje Morro da Glória, inici-ando a construção do Colégio Santa Catarina, inaugurado em 1909. 
No período de 1914 a 1917, as Irmãs alemãs muito sofreram com a guerra. Fanáticos atacaram e destruíram lojas e fábricas cujos proprietários eram alemães. Em 1922, a construção foi ampliada, formando simetria com a existente. Em 1928, foi oficializado o Curso Comercial e em 1930 o curso de Magistério.


Biografia 
Gerardo de Castro Barbosa. Dr. 
Nasceu em Carangola, MG, em 14 de junho de 1914. Filho de Francisco Alves Barbosa e D. Maria das Dores Nogueira de Castro Barbosa, Casado com D. Maria Helena Tavares Barbosa.
Formou-se em contabilidade no Instituto Granbery e em economia pelo Instituto de Ciên-cias Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro. 
Contador da empresa União Fabril Exportadora UFE no Rio por 5 anos e retornando
à Juiz de Fora, se associou ao irmão José assumindo como um dos diretores da empresa F. A. Barbosa. 
Professor Catedrático por concurso de títulos da Faculdade de Ciências Econômicas da UFJF na disciplina “Formação Econômica do Brasil” foi um dos fundadores da UFJF, também, um dos diretores dessa mesma faculdade; Membro do conselho Universitário e representante do Ministério da Educação no conselho de Curadores da UFJF. Foi Professor Emérito da UFJF. 
Foi presidente do Rotary; Sócio Benemérito do Centro de Estudos Sociológicos de Juiz de Fora. Foi presidente da Associação Comercial entre 1955 a 1957.   

Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996 inclusive foto


Biografia 
Geraldo Filgueiras de Rezende, Coronel 
Rua Barão do Retiro no Bairro Bonfim, Bairro Barão do Retiro ou Retiro na zona sudes-te

Foi um dos fundadores do Asilo João Emílio
Conselheiro Municipal   de 1927 a 1930, nesse último ano, sendo vice-presidente do conse-lho assumiu a presidência e foi Agente do Executivo substituindo Luiz Pena, nomeado prefeito de Belo Horizonte. Também foi Vereador de 1936 a 1937. 
Nasceu no Rio de Janeiro e faleceu em 31 de julho de 1914, filho do Barão do Retiro, Geral-do Augusto Miranda Rezende, casou-se com Baronesa Maria Carlota Mendes Tostes, foram moradores na sua fazenda São Fidelis, na Estação do Retiro. Foi Vereador, diversas vezes, por Chácara. Um dos fundadores do Asilo João Emílio.   

Genealogia mineira - Barão do Retiro Geraldo ... - GeneaMinaswww.geneaminas.com.br › restrita › enlace 


Biografia
Getúlio Nogueira de Carvalho
Nascido em 1909, em Arcos, em Minas Gerais, faleceu em Juiz de Fora em 1979. Era filho de João Nogueira de Carvalho e Arcângela Nogueira de Carvalho, casado com Inah Melo de Carvalho.
Criador da linha de limousine entre Juiz de Fora e Rio de Janeiro, a Rio Rápido, que funcionou entre os anos de 1936 e 1954. Ele também foi o criador da primeira linha de ônibus da cidade: Benfica - Alto dos Passos, a Viação Diana S.A., em 1949; e a Agência Ford, na Praça da Estação. Era membro destacado do Centro Excursionista de Juiz de Fora. 

CONJUNTO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO DA AVENIDA BARÃO DO RIO BRANCO https://www2.ufjf.br/clioedel/wp-content/uploads/sites/75/2009/10/COD98010.pdf


Entrevista
Guaracy Nery, Guará da Guaragil 

Entrevista ao autor
Muitas vezes as pessoas vão trabalhar no comércio por ser a primeira e, às vezes, única, op-ção, mas, só permanecem e evoluem nessa honrada profissão aqueles que tem real vocação. É o caso de Guará, que dedicou, com amor e devoção, mais de sessenta anos a atender gera-ções de fregueses sempre com imensa alegria. Guará é casado com Cirene Pessoa Nery e têm três filhos: Luiz Carlos, Cláudia e Letícia.  
Nasceu em Guarani (MG) em 30 de setembro de 1934 e aos dez anos de idade veio para Juiz de Fora morar com sua irmã na Avenida Sete de Setembro, por um breve período, pois seus pais, também chegaram a cidade pouco tempo depois. Como era comum naquela época o alongamento dos estudos era difícil, para pessoas humildes, Guará estudou até o quarto ano primário no Grupo Escolar Duarte de Abreu.
Aos doze anos e meio arrumou emprego com um mascate, como carregador de malas e aos treze já tinha um emprego fixo na “Sapataria Lucy” dos irmãos Jamil e Abraão Altaf.  
Ele conta que seu patrão, Abraão, mandava ele buscar um cafezinho num lugar próximo e “se não entornasse o troco era dele”.  
Aos quatorze anos essa sapataria encerrou as atividades, mas, Guará foi levado para outra empresa dos mesmos donos a Fábrica de Sapatos Bazuca e foi trabalhar no acabamento.  
Nesse serviço eram utilizados o grude (mistura de farinha de trigo e água que vira cola), cera (para tapar os buraquinhos) e crizon (uma tinta especial para brilho), o mais importante era a maneira de colocar os sapatos na caixa: “primeiro o pé direito, deitado de lado e depois o esquerdo, também de lado, mas com o bico ao contrário”.  
Aos 16 anos, em quatro de dezembro de 1950, foi contratado para trabalhar em serviços ge-rais na “Casa Mundial”, Rua Halfeld 714, de Sebastião Lopes de Carvalho que comerciali-zava sapatos masculinos, material esportivo e troféus.  
Conta o depoente que uma das suas funções era limpar diariamente a pedra de mármore no beiral da entrada da loja, que ficava tão limpa que alguns fregueses “pulavam” a pedra para não sujar.  
Com o tempo aprendeu o ofício das vendas e aos dezessete anos tornou-se balconista (vendedor). Muito aprendeu com o colega mais experiente, Sebastião Jacometti, que o ensinou que: estabelecer critérios de confiança é arma mais eficiente do vendedor, “Nunca minta para o freguês; conheça profundamente os produtos que vai vender, respeite o clien-te e tenha imensa disposição para trabalhar”. Essas palavras determinaram o rumo de sua vida comercial.  
Guará conta que, naquela época, as famílias eram numerosas, dez, 12 filhos e que, no dia de comprar sapatos, todos iam ao estabelecimento, criando um clima de festa, o vendedor, por sua vez, também fazia sua “festinha”, vendendo muitos pares de sapato.  
Nessa empresa alcançou ser sócio minoritário e lá permaneceu até 2 de fevereiro de 1966.  
No dia seguinte, 3 de fevereiro inaugurou a Casa Guaragil com seu amigo e também co-merciário, Gil Barrote, oriundo de outra sapataria “Lord Calçados”  
No início 90% das vendas correspondia a calçados masculinos e femininos, material esportivo e troféus completavam o mix de produtos oferecidos aos clientes, mas, com o passar do tempo os materiais esportivos predominaram e a Casa Guaragil se tornou um dos principais fornecedores e incentivadores do esporte da cidade.  
Nas décadas de 70 e 80 eram elevadas as vendas de equipamentos esportivos na cidade: Jo-gos de camisas, chuteiras, bolas “tamanho Oficial” para futebol; raquetes, bolas e apetrechos para tênis; artigos usados no vôlei, basquete e natação e havia procura, também, de produtos para esportes olímpicos: dardos, discos, pesos, varas de salto e outros.  
O futebol sempre prevaleceu, inúmeros “campos de várzea” se esparramavam pela cidade e a realização de festivais era uma constante. Os campeonatos de futebol oficiais da primeira divisão eram concorridos e disputados pelos clubes: Sport, Tupi, Tupinambás (Juiz de Fora), Olimpic (Barbacena), Nacional (Santos Dumont), e Ribeiro Junqueira (Leopoldina)  
Na segunda divisão se destacavam: Volante (time dos motoristas), Glória, Industrial Mineira, Floresta, Portuguesa e Bonsucesso.  
No Basquete Participavam os times: Olímpico, Sport, Clube Ginastico e Círculo Militar e no vôlei o destaque, dentre vários competidores, era o Clube Bom Pastor.  
Os Jogos Universitários realizados a cada ano nas faculdades de medicina, engenharia, Direito e FAFILE (Filosofia e Letras) se digladiavam em grande estilo com torcidas organi-zadas, charangas e tudo o mais.  
Chegam os anos 90 e tudo muda, com a globalização surgem os produtos de marca e de mas-sa. Gil deixa a sociedade em 1993 e Guará continua. O negócio agora é vender tênis e ma-lhas. Ocorre que todos os concorrentes vendem praticamente as mesmas coisas e chega as grandes redes de lojas e os pequenos comerciantes não tem como concorrer. A Casa Guaragil encerra as atividades em 15 de março de 2008.  
A Casa Guaragil e a casa Orion foram homenageadas pelo Sindiclubes como maiores in-centivadoras do esporte de Juiz de Fora. Em 2012 quando deu essa entrevista Guará decla-rou que eventualmente ainda era convocado por antigos clientes e amigos para assessorá-los em compra de sapatos.  


H                    
Notícia
HARTMANN, LITOGRAFIA
Instalada em Juiz de Fora, na década de 20, a Lithographia Hartmann já havia funcionado em São Paulo sob a razão social de Lithographia Hartmann-Reichenbach. Em São Paulo, tratava-se de uma sociedade entre os alemães, Julius Hartmann e Gustavo Reichmbach. Hartmann mudou-se para a cidade de Juiz de Fora, e a partir de 1922, editou uma extensa série de cro-molitografias, com a identificação H, letra inicial de seu sobrenome.
Juiz de Fora tinha, uma população de 118.115 habitantes na década de 20, superior a Belo Horizonte, então, com 55.563 habitantes, segundo dados demográficos da época. Era grande a circulação de jornais e revistas na cidade, capital intelectual de Minas. Paulino de Oliveira lembra que, durante a década de 1920, ‘‘enquanto na Capital do Estado havia apenas três jornais diários, aqui [Juiz de Fora], se editavam sete, nenhum deles inferior aos de lá’.  

 

A litografia é um processo de gravura em plano executado sobre pedra calcária, chamada pedra litográfica, ou sobre placas de metal, e baseado no fenômeno de repulsão entre as substâncias graxas e a água, usadas na tiragem, o qual impede que a tinta de impressão adira às partes que absorvem a umidade, por não terem sido inicialmente cobertas pelo desenho, feito também a tinta oleosa.

 

FELZ, 2006, p. 4
(DICIONÁRIO AURÉLIO SEC. XXI, 2011)


Notícia
Hélio Gonçalves da Silva
Um dos frequentadores assíduos das provas (no Jockey Club) era o empresário Hélio Gon-çalves da Silva, dono do Transporte Brasil. Seus cavalos ganharam várias vezes, levando alegrias ao proprietário, que, apaixonado por essas corridas. Em certa ocasião, um cavalo de Hélio disputava palmo a palmo o primeiro lugar com um animal chamado de Rocamos, que era o favorito. A poucos metros da chegada, Rockmoy estava em primeiro, mas parou inex-plicavelmente, saindo vitorioso o cavalo de Hélio. Quem estava presente no Jockey jura que ouviu alguém gritar "Leiteiro!!!" Antes da parada de Rockmoy. Nesta época, Hélio Gonçalves sabia que o cavalo do adversário corria aos domingos, mas durante toda a semana puxava carroça de leite e parava de casa em casa quando ouvia aquele grito. 

Texto - Equipe de Jornalismo Rádio FM Itatiaia JF Edição Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet


Notícia
Henrique Surerus & Irmão 
Henrique Surerus 

Rua no Centro da cidade 
Conselheiro Municipal de 1916 a 1917  
João Surerus 
Rua no Recanto dos Lagos 
Henrique Surerus & Irmão tinha como sócios os dois irmãos Henrique Surerus e João Surerus e foi estabelecida em 1888. 
Os irmãos, de descendência alemã, nasceram no estado do Rio de Janeiro, Henrique em 1860 e João em 1863. Começaram a trabalhar muito cedo, como empregados da Cia. União Indús-tria de Juiz de Fora, onde seu pai era gerente, quando esta Cia. foi liquidada, deixaram Juiz de Fora, indo trabalhar em outros lugares, mas em 1888 voltaram a cidade,
onde seus pais continuaram a residir. 
Primeiramente, negociaram em pequena escala, mas foram gradualmente aumentando os seus negócios. Negociavam em artigos de toda a sorte, tais como: ferragens, cal, cimento, tintas, ferramentas, couros, papéis pintados etc. 
Tiveram uma serraria acionada a vapor por um motor de 30 cavalos, quando havia lenha em abundância; e por um motor elétrico de 40 cavalos, quando esse combustível escasseava. 
Chegaram a empregar 124 operários e consumiam cerca de 6 metros cúbicos de madeira dia-riamente na produção de carroças de todos os tipos, mas principalmente para aterros, a maior parte das quais para serem enviadas para os estados de Mato Grosso e Goiás. A serraria, con-tava mais de 25 máquinas diferentes para os diversos trabalhos em madeira, funcionava à Rua 15 de Novembro*, 88 em Juiz de Fora.   


*A rua 15 de Novembro (Avenida Getúlio Vargas) 
Já se chamou Rua do Imperador até a Proclamação da República, quando seu nome passou a Quinze de Novembro. Sempre ligada à história de operários e do comércio, era lá que se di-vertiam muitos juiz-foranos no Cine Theatro Popular, criado em 1927, por João Carriço. O nome do ex‐presidente do Brasil, Getúlio Vargas, foi dado à avenida em forma de gratidão, segundo os historiadores, já que Getúlio vinha muito a Juiz de Fora, onde tinha vários amigos,
e foi responsável pelas obras que acabaram com as enchentes do Rio Paraibuna.  

https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm 
https://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca


Notícia
Hilton Mourão de Paiva  
Vereador em uma legislatura, de 31/01/1963 a 31/01/ 1967 
Advogado, empreendedor. 


Hotel Renascença, Otacílio Pereira do Vale  
Construído na década de 1920, na Praça Dr. João Penido 22, pertenceu inicialmente um imi-grante italiano, Giuseppe Reppeto. 
Abrigou hóspedes ilustres como os presidentes Arthur Bernardes e Getúlio Vargas.
Representa um período do auge ferroviário, representado em Juiz de Fora pelo Largo da Es-tação que teve seu processo de decadência iniciado com a instalação das rodovias. O hotel é um dos primeiros edificados na Praça da Estação com data anterior a 1893. A implantação do prédio, repete o esquema remanescente do período colonial de alinhamento nas divisas frontal e laterais do terreno, em forma de “U”, com comércio na parte inferior e a ocupação mais nobre, assoalhada, na parte superior.
Atualmente (2022) pertence a Otacílio Pereira do Vale. 
Otacílio, nasceu em março de 1936, filho de um fazendeiro de Valença (RJ) depois de servir o Exército foi trabalhar em uma lavanderia, em 1957 voltou ao exército   para servir na Guer-ra de Suez, onde permaneceu por pouco mais de um ano. Ao voltar, escolheu Juiz de Fora para fincar raízes e entrou como sócio numa sacaria. “Comprava sacos durante o dia, de bici-cleta. Ia para todo lado, do Retiro a Benfica, comprando sacos de arroz, de açúcar. Reforma-va eles, lavava e vendia. 
Durante sua vida não teve oportunidade de estudar formalmente, mas, participou de mais de 50 cursos, principalmente na área do empreendorismo 
Em 1962 adquiriu o Hotel Renascença e, aos poucos, se tornou proprietário de mais 5 hotéis da região da praça da estação.
Foi presidente do Sindicato dos hotéis, Restaurantes Bares e Similares de Juiz de Fora e Diretor da Associação Comercial
Octacílio estudou teologia e há 52 anos tornou-se pastor. Desde então lançou 12 livros, 14 discos e dez DVDs com mensagens edificantes. 
A administração atual conta com Marcela Marques do Valle - Sócia-Administradora e Stephani Vieira Marques Pereira do Valle (netas de Otacílio), essa assistida por seu pai Eliseu Pereira do Valle (filho de Otacílio).  

Tribuna de Minas
https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/14-02-2016/outras-ideias-com-octacilio-pereira-do-valle.html#goog_rewarded
http://cnpj.info/Grande-Hotel-Renascenca-Ltda-Grande-Hotel-Renascenca


Biografia
Hugo Borges, Dr., Unimed
Nasceu em Visconde do Rio Branco em 1951 e faleceu em 13 de fevereiro de 2021, vítima do Covid 19, em Juiz de Fora. Veio para Juiz de Fora com a família ainda na infância e aos 23 anos, se formou na Universidade Federal (UFJF). 
Foi anestesiologista do Hospital Universitário (HU) e docente da Faculdade de Medicina da Universidade e estava como presidente da Unimed desde 2020.
O médico também ocupava cargos estratégicos na Unimed do Brasil e na Central Nacional Unimed.
Em 2019, foi homenageado com a Comenda Henrique Halfeld. Foto 
Hugo Borges foi um dos principais responsáveis pela construção do Hospital UNIMED na Av. Deusdedith Salgado, que leva seu nome, um investimento de R$ 130 milhões, que possui 190 leitos e um corpo clínico com mais de mil médicos cadastrados. Que já gerou 600 em-pregos diretos com a expectativa que este número chegue a 900 com a totalidade das opera-ções. “A saúde é economicamente relevante, pois emprega muito e tem uma grande diversi-dade de oportunidades. Os empregos abrangem profissionais qualificados na área e também de outros setores”, avaliou Hugo na ocasião.
Ao lado do hospital será criado um centro comercial multiuso. Para a construção do empre-endimento foi reservada uma área de sete mil metros quadrados. “Nossa ideia é ter salas mul-tiuso, além de espaço para restaurante. Queremos que o público de fora que venha até aqui encontre outros tipos de serviços, não só da área da saúde, de forma que não precise se des-locar para o Centro. Acreditamos na Avenida Deusdedit Salgado como um novo eixo de ne-gócios”, explicou o diretor administrativo-financeiro, Darlan Kneipp. 
Em 2022 Darlan Kneipp se tornou Diretor administrativo da Unimed Juiz de Fora 
Médico, ele é Cardiologista, graduado na UFJF. 

Foto Leo Peixoto

tribunademinas.com.br

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Faisão ainda ao lado do Theatro Central

Faisão quando na Rua Halfeld parte  baixa

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Maurício, Sr. Silvestre e Marcelo

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Fagundes Neto

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Marinho Fetett

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Jorgr Felett

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Cruz Frederico

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Busto em bronze de Caputo, na sede do clube.

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Rondinely e Sídney

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Gerardo de Castro Barbosa

Guará da Guaragil

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João Surerus

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Otacílio

Eliseu

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Dr. Hugo Borges

J      

Notícia 
João Assis de Oliveira Gomes (Assis da Fasol)  
Vereador por um mandato, de 01/01/1989 a 31/12/1992 
Falecido em 19 de março de 2013
Comerciante proprietário da conhecida loja de discos musicais Fasol. 


Biografia
João Baptista de Castro  
Conselheiro Municipal por 2 mandatos, de 1881 a 1886 
Nasceu em São João d'El Rei, província de Minas, em 1849, 
Filho primogênito de João Batista de Castro e Claudina Severina Batista da Silva
Foi riquíssimo negociante. 
Até aos treze e meio anos de idade estudou as primeiras letras no Brasil, quando seguiu para a Inglaterra, por determinação de seu pai, Após dois anos de estudo em Baylis House, nas cercanias de Windsor Castle, seu pai o matriculou no Liceu São Luís, em Paris. Depois seguiu para Bruxelas, onde cursou os preparatórios exigidos na Universidade de Gand, a fim de cur-sar Engenharia Industrial, obtendo seu diploma em 1873. Matriculou-se novamente para di-plomar-se como engenheiro arquiteto; mas, não prosseguiu os seus estudos, porque seu irmão Carlos não quis completar o curso que fazia na Universidade. 
Regressou ao Brasil com sua mãe viúva e irmão. Voltou com ideias republicanas, adquiridas com os brasileiros que conviveu na Europa.
Casou-se no Rio de Janeiro, com uma filha do Comendador João Martins Cornélio dos San-tos e Cecília Sousa Breves, indo residir em Juiz de Fora, 
Foi presidente da Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau. Montou uma fábrica de cal e explo-ração de mármores em Carandaí, onde construiu fornos contínuos, com camisa refratária de pedra sabão, tirada de suas terras. Construiu em Juiz de Fora um chalé em estilo suíço que na época era a melhor casa em conforto e aparência.
Indo ao Rio tratar de negócios, encontrou-se com seu parente Conselheiro Lima Duarte, que lhe pediu que hospedasse membros da Família Imperial, naquela cidade, travando-se então o seguinte diálogo:
- Não hospedo essa gente por sermos inimigos políticos.
- Castro ainda hei de fazer-lhe barão, você é republicano por esnobismo.
Dr. Castro trouxe toda família para o Rio, fechou sua casa em Juiz de Fora, para não ter que hospedar pessoas que julgava indesejáveis.
Em 31 de agosto de 1881, foi inaugurado o trecho da estrada de ferro Juiz de Fora a Pomba, num percurso de 75 quilômetros, com a presença de Suas Majestades, tendo duas barracas de "comes e bebes", uma para as augustas pessoas, comitiva e demais autoridades. A outra para os operários e foi para esta que o presidente da estrada o engenheiro João Batista de Castro se dirigiu. D. Pedro II reclamou a presença dele. Com alguma relutância Dr. Castro se encami-nhou para a barraca onde se achava o Imperador, sentando-se ao lado da Imperatriz, conver-sando com o tempo todo com ela, sem se dirigir ao ilustre esposo. De quando em vez os seus olhares se encontravam e este desviava os olhos porque não conseguia fixá-los nos do outro, porque mais pareciam duas brasas acesas.
Em todas as festividades brasileiras, como nesta, havia banda de música e rojões. Desta vez, porém, o Imperador por luto de um seu Ministro, ordenou que abstivessem dessas manifesta-ções ruidosas, em sinal de pesar, pelo infausto acontecimento, no que foi atendido. Mas, na hora da partida de Suas Majestades Imperiais e comitiva, o Dr. Castro, gritou "rompa meu povo" e os dobrados da banda retumbaram e as bombas dos foguetes espocaram no ar.
A paixão política, turva a mente dos indivíduos a ponto de transtornar os espíritos mais lúci-dos. A desobediência visava ao regime que o Imperador representava e não a sua pessoa auste
ra e digna.
Passando a residir no Rio o Dr. Castro tornou-se comissário de café, sucedendo a seu sogro. Fez-se membro da Sociedade Nacional da Agricultura, e como 1º vice-presidente, represen-tou a entidade no congresso agrícola de Belo Horizonte, presidido por João Pinheiro, fazendo vingar, na sessão de café, graças a palavra eloquente e persuasiva de dr. Stockler os princí-pios da propaganda, traduzindo para nossa língua, com autorização solicitada ao autor, depu-tado francês Gailhard Bancelo, o Manual Prático dos sindicatos agrícolas.
Como propagandista do cooperativismo, Batista de Castro, escrevia no Jornal do Comércio do Rio, no Correio de Minas de Juiz de Fora e outros jornais, sem omitir o Jornal dos Agricul-tores.
Concebeu o plano de uma vasta associação de lavradores, plantadores de café, sob base cooperativista, cuja sede central, caberia de direito a São Paulo, com ramificações idênticas em Minas, Rio, Espírito Santo, Bahia etc. Os fazendeiros associados, estabeleceriam a cota a ser arrecadada pelos governos dos Estados produtores. As importâncias arrecadadas reverteriam em benefício dos mesmos fazendeiros indiretamente. Sob fiscalização do governo, o produto das cotas, seriam entregues às associações que aplicariam da seguinte maneira: instituiriam o crédito agrícola, fábrica de sacos, adubos, seguros, propaganda, inclusive o transporte marí-timo em vapores próprios.
Todos os serviços e produtos fabricados pelas associações, seriam utilizados pelos associa-dos, pelo preço de custo acrescido das despesas administrativas e operacionais, proporcio-nalmente à produção de cada fazendeiro. Por esta forma, conseguiriam baratear o produto, melhorando-o e realizando um princípio verdadeiro: "produzir muito, muito bom e muito barato". A produção seria controlada dentro da oferta e procura, lei que rege os mercados livres. Os próprios lavradores cuidariam melhor e mais sensatamente dos seus interesses que o mais bem-intencionado governo, "mais sabe o tolo no seu, que o avisado no alheio."
As taxas e sobretaxas seriam eliminadas e, tanto quanto possível, a supressão de elementos intermediários, parasitários, interpostos entre produtores e consumidores. E continuava, não são os estrangeiros senhores e distribuidores dos nossos produtos que irão conquistar em nos-so benefício, o alargamento do consumo. Este será conseguido pelo próprio esforço de quem produz, realizando outro princípio não menos verdadeiro, "produzir em boas condições, vender vantajosamente e conquistar novos mercados."
Certa vez, foi-lhe oferecida a praia de Copacabana por 60 contos de réis. Não lhe interessou e disse - "O que irei fazer com tanta areia..."
Nas vésperas de proclamar-se a República, num café do beco das Cancelas no Rio, indagava de Sampaio Ferraz o que havia, pois no ar qualquer cousa rosnava. Não obteve resposta, no dia seguinte proclamava-se a República. Após este acontecimento, foi chamado por Sampaio Ferraz, para chefiar o policiamento no pior bairro, a Saúde, centro da malandragem e capoei-ragem do Rio de Janeiro. À medida que saneava esse bairro, com a prisão dos marginais que lá viviam, era procurado por negras que tentavam suborná-lo com presentes, alguns valiosos, suplicando-lhe que não enviasse seus homes para Fernando de Noronha.
Residindo Dr. Castro em Petrópolis, a esse tempo, Alcindo Guanabara de acordo com o go-vernador Dr. Francisco Portela nomearam-no Presidente da Municipalidade dessa localida-de, onde presidiu a primeira eleição, após a promulgação da Constituição.
Havia oposição chefiada pelo Dr. Porciúncula, vencedora no pleito. Os situacionistas, quise-ram fraudar, mas Dr. Castro não consentiu e ameaçou denunciar a fraude e anular as elei-ções.
Construiu o palacete Castro, nas fraldas de um morro no alto da serra de Petrópolis, circun-dando-o um gramado inglês, com cavalariças do lado. No frontispício do palacete, o símbolo da república e logo abaixo as iniciais JBC. No canto esquerdo desse solar, visto de frente, uma torre no velho estilo do castelo. A escadaria de entrada toda de mármore, acima um al-pendre com colunas que sustentavam uma varanda no andar superior. Era um belíssimo pré-dio. Nesta época, falecia sua primeira mulher na fazenda Santa Maria Madalena.
Mais tarde, esse palacete foi desapropriado pelo governo do Estado do Ria, demolido, e em seu lugar construíram uma vila operária...
Teve uma questão de menor importância, com o conde de Frontin, que se agravou quando se encontraram na barca de Petrópolis. O Dr. Castro foi pedir explicações, o conde amedrontado pensou que ia ser vítima de uma agressão, se refugiou atrás de umas senhoras sentadas num banco e, brandindo o seu guarda-chuva, vociferava. Antes de decorridas 24 horas deste inci-dente, Alcindo Guanabara se apresentava na residência do conde, como padrinho de Batista de Castro, para em nome este, desafiá-lo para um duelo. Duelo que nunca se realizou pela recusa do desafiado.
João foi fazendeiro em Minas, Rio, Espírito Santo e São Paulo. Promoveu um inquérito sobre o gado zebu. Representou a Sociedade Nacional de Agricultura em vários congressos agríco-las.
Casou-se segunda vez com Forliska de Mattos.
Depois mudou-se para Aparecida do Norte no Estado de São Paulo, onde adquiriu um sítio e descobriu uma leguminosa forrageira cujos detalhes acham-se consignados na publicação Chácaras e Quintais, tendo a análise química desse vegetal, revelado propriedades notáveis, como alimento para gado.
Não sendo a República aquela dos seus sonhos, alistou-se em 1928 no Partido Democrático, a fim de regenerá-la. Assumiu a Prefeitura de Aparecida, onde sofreu tremenda oposição por ser anticlerical. No seu entender houve só um presidente digno desse nome: Prudente de Mo-rais.
Passou a residir no Município de Taubaté, onde tinha uma propriedade agrícola no vale do rio Una, e constituiu a terceira família, com cinco filhos. 

http://brevescafe.net/cornelio_mabel.htm

 

Notícia
João Carlos Campos  
Criador e mantenedor da Festa das Nações
Vereador por 2 mandatos, de 31/01/1973 a 31/01/1988 
Advogado, Empresário do ramo de locação de stands para eventos e confecção de banners (JCC), idealizador e promotor da Festa das Nações que era realizada no Barro Bom Pastor nas décadas de 1950 a 1980 e mobilizava entidades assistenciais que arrecadavam fundos para sua subsistência.

https://www.google.com/search  

  
Notícia                     
João Coteca, João Franc
isco Condé  
Vereador em uma legislatura, de 01/01/2017 a 31/12/2020,
PL 
Nasceu em Desterro de Melo, Minas Gerais, em 12 de outubro de 1964. Com a separação dos pais, se transferiu com a mãe, Dolarina Caetano Condé, e mais cinco irmãos para Juiz de Fora em 1977. Aqui trabalhou como cobrador e montou um bar, antes de aposentar. 
Atua em trabalho social desenvolvido há mais de 20 anos junto à comunidade da Zona Norte, Santa Cruz e dos bairros próximos. Baseou seu trabalho social na distribuição de Cadeiras de rodas, de banho, muletas, andadores, camas hospitalares, fraldas geriátricas etc. O trabalho ganhou tal dimensão que João Coteca se viu obrigado a alugar um galpão em Santa Cruz para guarda do material. O pagamento é feito com a renda obtida com alu-guel de parte do espaço para eventos. O local também se transformou em área de lazer de crianças carentes. Nos finais de semana são disponibilizados pula-pula, carrocinha de pi-poca e piscina de doadas.  

Informações do site quando vereador na Câmara, inclu-sive foto  
 

Biografia
João Gonçalves Carriço, João Carriço 
Rua no Centro 
Nasceu em 27 de julho de 1886, na Rua dos Artistas, no Morro da Gratidão (Morro da Glória), em Juiz de Fora e faleceu em 1959.
Seu pai, Manoel Gonçalves Carriço, era português e proprietário de uma empresa de car-ruagens. Maria Schelgshorn Carriço, sua mãe, era descendente de alemães austríacos. 
Foi um dos pioneiros do cinema brasileiro. 
Em 1912, se casou com Luzia Santos, nascida na Itália que tinha 16 anos na época. Com ela teve seu único filho, Manoel Carriço.
Aos 41 anos, em 14 de agosto de 1927, Carriço inaugurou o Cineteatro Popular com 500 lugares, conhecido pelos preços populares que permitiam que estudantes e operários o frequentassem. O primeiro filme exibido foi “A Inspiração Perdida”. O Cineteatro oferecia uma programação atualizada com filmes e outras atrações como teatro e circo. 
Fundou em 1934 a Carriço Film, passando a produzir cinejornais e documentários, as quais retratavam a vida social e política da cidade: as visitas do presidente Getúlio Vargas a Juiz de Fora, comícios políticos, festas populares e religiosas, eventos esportivos, além das primeiras experiências de transmissão de televisão em Juiz de Fora.  A Carriço Film encerrou suas atividades em 1959, quando da morte de João Carriço em um momento de muitas dificuldades financeiras, pois, ele lutava para salvar o Cineteatro Popular, que corria o risco de ser fechado.
Alguns de seus filmes foram destruídos por falta de conservação e devido a um incêndio que, em 1982, atingiu a Cinemateca de São Paulo, responsável pela restauração de parte da sua obra.
O último cinejornal por ela produzido foi sobre o enterro do próprio João Carriço, com imagens feitas por seu filho Manuel Carriço que era um bom caricaturista e exce-lente câmera e estudou Belas Artes. Assim como o pai, ele se vestia de branco e fumava muito. O Cine Teatro Popular conseguiu funcionar até 1966.   

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Carri%C3%A7o
https://sites.google.com/site/jgcarrico/home/vida-e-obra
Foto FUNALFA

 
Notícia               
João Jaime Estiguer, Fábrica de Doces Brasil  
É um descendente de alemães, nascido no Bairro Borboleta e iniciou seus negócios ven-dendo pequenas quantidades de doces e salgados para seus amigos e vizinhos quando morava no bairro São Mateus. 
Em janeiro de 1945 fundou a primeira loja na rua Marechal Deodoro e com a ajuda de sua esposa Carolina, mais 2 funcionários iniciou a empresa que se tornou um ícone da cidade de Juiz de Fora.  
Seus filhos Wanderley Estiguer, Wander Estiguer e Wal-tencir Estiguer, continuaram com a empresa do pai durante várias décadas até que a terceira geração se agregaram à empresa representados por Diogo Re-bouças Estiguer e Igor Pinto Estiguer.
Até os dias de hoje continua oferecendo aos clientes seus produtos em vários pontos de venda, além das duas primeiras lojas tradicionais na Marechal Deodoro e na Mis
ter Moore.  
“Tentamos preservar ao máximo, tendo em vista que algumas matérias-primas sofreram mudanças, exigindo adequações”, explica Diogo, “Nossa responsabilidade é grande tanto em âmbito familiar, por termos ficado com a empresa, quanto em rela-ção à cidade e sua história”, completa Igor. 
Família e negócio se entrelaçam até mesmo pelas recordações de um avô dedicado aos do-ces e salgados. “Ele sempre foi um homem muito dinâmico e trabalhador. Quando tudo co-meçou, ele acordava às 3 h para ligar o forno e só saía quando a loja fechava. Ele trabalhou até um ano antes de falecer. Já não fazia mais a produção, e no balcão a atuação dele sem-pre foi menor, mas fazia a parte de escritório”, recorda Diogo, sobre ele que morreu aos 88.  

MAURO MORAIS 25/01/2015 Tribuna de Minas 

Entrevista
João José Ferreira Alves, A Toscana, Restaurante
O “Inventor da Comida A Quilo”  
Eventualmente em um determinado ramo acontece um fenômeno de marketing que modi-fica os hábitos de forma radical e determinante o que nos deixa a pergunta: Onde surgiu essa ideia? Quem é o dono dessa mente brilhante que atentou a esse negócio? 
A comida vendida em peso foi, com certeza, a maior revolução no ramo de restaurantes nos últimos tempos. Poderão surgir muitos “pais (e mães) ” dessa ideia, mas da mesma forma que o Brasil adotou o ilustre Santos Dumont como Pai da Aviação em detrimento da opinião dos Norte Americanos, nós Juiz-foranos podemos adotar um comerciante estabelecido aqui como o Pai do modelo de serviço “Comida a Quilo”.  
João José era segundo sargento da Policia Militar de Minas Gerais e se preparava para fazer vestibular para engenharia no curso CAVE, quando em 1975 tirou uns dias de férias e foi até a cidade de Santos em São Paulo. Nunca podia imaginar que sua vida se modifica-ria de tal forma ao aparecer uma oportunidade de negócio durante aquela viagem: montar uma casa de massas.  
De repente João José tinha abandonado a carreira militar e estava estabelecido a partir de 01 de novembro de 1975, com a casa “Massas Veneza” naquela cidade do litoral Paulista. 
Montou uma segunda casa “Massas Verona”, em julho de 1976 e a terceira “Massas Bolonha" em outubro de 1977. Nessa casa quando atendia um cliente que elogiava os produtos e o movimento intenso, ouve um momento iluminado:  
O cliente lhe disse – Seu João, o senhor deve estar ganhando muito dinheiro vendendo essa quantidade de massas todos os dias. 
O que João José retrucou: Amigo, pena que isso ocorre somente durante as temporadas de férias, nos outros meses os fregueses só querem comer arroz e feijão. 
O cliente completou: então, que o senhor “Venda”, também, arroz e feijão a quilo também.  
Essa conversa desencadeou uma tempestade de ideias em sua cabeça e conversou com vários amigos, trocando ideias. 
Um desses “amigos” lhe antecipou e montou na, Rua Itororó 174, numa sobreloja, o pri
meiro restaurante a quilo do Brasil. O que de forma alguma tira do “nosso comerciante” o mérito da ideia 
Depois de vários outros empreendimentos João José retorna às origens e monta na Av. Getúlio Vargas “A Toscana” em 20 de setembro de 1985 e três anos depois (08/09/1988) a transforma no primeiro restaurante a utilizar o sistema de comida a quilo em Juiz de Fora. Até então predominavam os restaurantes tradicionais “a La carte” e alguns que serviam o PF (prato feito). 
Em nossa cidade onde a maioria da população é de gente simples e que ainda almoçava em casa ou carregava a marmita, poucos tinham o hábito e os recursos para frequentar os restaurantes já estabelecidos. A comida a quilo caiu como uma “bomba” no mercado de alimentação, a variedade de produtos oferecidos no bufê e a facilidade de servir à vontade e pagar só pelo que se consumia, levou inúmeros "novos” clientes aos restaurantes e causou uma mudança de hábito muito forte. 
Com o crescimento e a mudança do perfil da cidade, onde se acentuou muito, nos últimos anos, os setores econômicos de serviços e comércio, essa maneira prática de servir alimen-tos tomou conta do mercado, concorrendo no mesmo pé de igualdade com as redes multi-nacionais de Fast Food, com uma vantagem os restaurantes de comida a quilo são pequenas e médias empresas cujos trabalhadores e proprietários são da cidade e deixam seus recursos aqui mesmo, ao contrário das estrangeiras.  
Em 2021, A Toscana funcionava na Rua Batista de Oliveira, 686 no Centro em Juiz de Fora.
João José é presidente do Sindicato patronal dos Bares, Restaurantes, Hotéis e similares de Juiz de Fora e Região (2022).

Entrevista de João José ao autor


Notícia
João Ferreira de Assis Fonseca   Dr. 
Conselheiro Municipal em um mandato, de 1895 a 1907 
Nascido em outubro de 1851, em Santana
Filho de Candido Ferreira da Fonseca e de Camila Francisca de Assis Resende, Baronesa de Juiz de Fora em suas primeiras núpcias. Casado com Dona Maria Luísa de Melo Brandão, filha do Dr. Luís de Melo de Souza Brandão e Meneses e de Dona Ana Amélia de Lemos;
Bacharel, Morador em Santana do Deserto 
Consta da Lista Geral dos Srs. Comerciantes que formam o Collégio Commercial do Estado (Matricula na Junta Commercial de Minas Geraes) 

Arquivo Histórico da Universidade Federal de Juiz de Fora, Ano: 1892; Grupo B; Cód. 1191; Cx. 173-B, Inventariada: Baronesa de Juiz de Fora, Camila Francisca de Assis Resende, Inventariante: Francisco Ferreira de Assis Fonseca (Comen-dador), filho da inventariada. Disponibilizado por Paulo Cezar Ribeiro Luz.
  Minas Geraes: Orgam Official dos Poderes do Estado (MG) - 1892 a 1900 http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=291536&pagfis=13844&url=http://memoria.bn.br/docreader#


Notícia
João Gualberto de Carvalho 
E sua esposa Dona Anália Campos de Carvalho foram proprietários da Fazenda São Ma-teus nos meados do século XX. 


Biografia
João Marciano de Cerqueira Leite, Cônego  
Conselheiro Municipal em um mandato, de 1853 a 1857 – Partido Liberal.                                   Nasceu na fazenda da Rocinha da Negra, situada próximo à atual cidade de Simão Pereira, perto da divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro, à margem esquerda do rio Paraibuna.
Filho de Manuel Cerqueira de Souza e Mariana Leite, Irmão de Pedro de Alcântara Cerqueira Leite, o Barão de São João Nepomuceno.
Era fazendeiro, proprietário da Fazenda da Constituição e um líder do partido e se envolveu na Revolução Mineira de 1842. 

http://alemparaibahistoria.blogspot.com/2010/11/familia-cerqueira-leite.html


Notícia
João Matos 
E sua esposa Fátima fundaram o Fátima Buffet em 1992 quando ser-viam os clubes Rotary da cidade e expandiram para o serviço em festas de todos os tipos: aniversários, casamentos e, formaturas etc. em Juiz de Fora e região. Estão preparados para realizar: Jantares, brunches, coquetéis, almoços, coffee breaks, cafés da manhã e eventos temáticos.
Atualmente (2021) o Fátima é uma das maiores empresas do gênero do estado de Minas Ge-rais. Além disso João tem intensa atividade extra empresarial, foi Secretário de Desenvolvi-mento Econômico do governo Bruno Siqueira, vice-presidente da Associação Comercial e presidente da ABRASEL.  

Site do Fátima Buffet


Notícia
João Pedro Hallack 
Galeria no centro da cidade, conhecida, também como Galeria dos Pobres
Integrante da colônia sírio-libanesa, João Pedro Hallack, que também foi proprietário de co-mércio na rua Marechal Deodoro por 30 anos. 

https://wikitravel.org/wiki/pt/index.php?title=Juiz_de_Fora&mobileaction=toggle_view_mobile


Biografia
João Ribeiro de Oliveira e Souza  
Nasceu em Entre Rios de Minas, 09 de julho de 1863 e faleceu em 7 de novembro de 1933. Filho do Coronel Joaquim Ribeiro de Oliveira e Sra. Ardelina Carolina de Oliveira. Completou os estudos secundários no Colégio do Caraça e, posteriormente, formou-se pela facul
dade de direito em São Paulo, em 1886 Exerceu o cargo de promotor de justiça no município de Queluz (hoje Conselheiro Lafaiete), transferindo-se depois para Juiz de Fora, onde atuou como advogado. 
Durante a época em que cursava a faculdade em São Paulo, fez jornalismo, fundando, em 1888, em Juiz de Fora, o Diário de Minas, jornal de feição moderna para a época.
Aos 35 anos de idade, idealizou o Banco de Crédito Real de Minas Gerais S/A, sendo no-meado seu gerente e em 1893 assumiu o cargo de diretor-gerente, o qual ocupou até 1906. Ao regressar de uma viagem à França, a convite do presidente da república, Conselheiro Afonso Pena, ascendeu à presidência do Banco do Brasil. Em 1919 foi designado, pelo pre-sidente da república, Delfim Moreira, para o ministério da fazenda. Fundou o Banco Mercantil do Rio de Janeiro, do qual foi presidente até a data de seu falecimento, em 07 de novembro de 1933.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ribeiro_de_Oliveira_e_Sousa
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Biografia
Joaquim de Paula e Souza  
Conselheiro Municipal de 1853 a 1861. 
Faleceu em 15 de maio de 1862, fazenda da “Saudade”, distrito de São José das Três Ilhas, não encontramos registro da data de seu nascimento. Foi casado com Mariana Inocência de Souza, com quem teve uma única filha: Mariana Policena de Souza Almada. 
Policena se casou com o capitão Nicolau Tolentino Menezes de Almada e deu ao comenda-dor sua única neta, Maria Jacintha, nascida em 1858. Jacintha casou-se por volta de 1870, com Antônio Luiz Rodrigues Horta, cafeicultor da fazenda “Península” em Santana do De-serto.  

http://www.camarajf.mg.gov.br/geral.php?tipo=HISTHINO&c=4


Biografia
Joaquim Gonçalves Coelho 
Nascido em Portugal em 1857, faleceu em 3 de fevereiro de 1925 em Juiz de Fora. Era casa-do com D. Catarina Villing Coelho, nascendo-lhes 12 filhos
Veio ainda jovem para o Brasil, fixando-se em Juiz de Fora e em pouco tempo se tornan-do grande e prestigiado empresário. 
Residiu na rua Santo Antônio nº 6. Sua casa de secos e molhados (armazém) funcionou onde é o prédio do “Banco Mineiro da produção”, atualmente ocupado pela Secretaria da Fazenda Estadual.
Era sócio proprietário de um elegante cinema à Rua Halfeld entre a Galeria Pio X e o Ed. Sulacap e do estabelecimento “Parc Royal” tradicional e aristocrata casa comercial na rua Halfeld mais ou menos em frente ao atual Banco do Brasil.  Foi Sócio Remido da Sociedade Beneficente Juiz de Fora aos 35 anos, dirigiu a Sociedade Auxiliadora Portuguesa e foi presi-dente da Associação Comercial de 1905 a 1908.  

Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto


Biografia
Joaquim Rodrigues Ladeira 
Nasceu no dia 12 de dezembro de 1880 no arraial de João Gomes, posteriormente cidade de Palmyra e atualmente Santos Dumont, filho de Pedro Rodrigues Ladeira, negociante e Maria Felismina Ladeira. 
Seu pai vendeu o negócio e comprou a fazenda “Gonzaga”, em 1881, para onde mudou-se com a família tendo ele 3 meses de idade. Era uma grande fazenda de gado leiteiro e lavoura com muitos escravos
Aos sete anos foi para o colégio do Dr. Abílio, internato numa fazenda da Mantiqueira. De lá, para o colégio de D. Honorina, em João Gomes. Aos dez anos foi internado no Colégio Andrés, de Juiz de Fora e saiu com 15 anos em 1895. 
Casou-se com Albertina em 31/5/1902. 
Foi proprietário de laticínios com seu irmão Chiquinho, agregados à empresa do seu irmão Tinoco e seu cunhado Alberto Boeke, com fábrica na cidade de Palmyra. 
Já em Juiz de Fora, foi pioneiro quando instalou modernas instalações para fabricar artefatos de folha, de estamparia, de baldes zincados, de utensílios diversos, de tipografia, litografia, de mecânica, fundição de ferro e bronze, fabricação de máquinas e accessórios, carpintaria, etc. onde c chegou a construir estufas e fornos de sua invenção e muitos melhoramentos de maquinismos de sua autoria.
Construí uma ponte de madeira sobre o rio Parahibuna, exclusivamente à custa da empresa, sem nenhum auxilio da Câmara Municipal. E quando essa foi destruída pela enchente do rio Parahybuna, no ano de 1917, construí a segunda, maior e mais resistente. 
Criou a “S. A. Litografia e Mecânica União Industrial”. No fim do ano de 1919, promoveu a instalação da filial em Barra Mansa. Depois vendeu a empresa para os sócios.
Adquiriu grande e extensa propriedade de matas e quedas d’água em Jacareí, município de Mangaratiba, Estado do Rio, para exploração da indústria de destilação da madeira e extração dos diversos produtos químicos e cultura intensiva da bananeira e instalou usina para extra-ção do ácido acético, alcatrão, álcool metílico, acetona, acetatos, formol e carvão, seria a Cia. Agro Industria Santa Cruz fundada em 1922. Não teve sucesso nessa empresa onde, com muito prejuízo, faliu. 
Trabalhou no Partido Economista, dirigiu a revista “Comércio do Brasil”, foi comissário da Polícia Municipal. 


A primeira prótese do Brasil, encomendada na Alemanha, foi trazida por Joaquim Rodrigues Ladeira para atender um empregado que perdeu parte do braço esquerdo numa das prensas de fabricação da embalagem metálica estampada, dos queijos Palmira. Eufemizou em sua explanação que, em decorrência à inúmeras invenções e adaptações introduzidas nas máqui-nas trazidas de outros países, acabou sendo declarado engenheiro, e recebeu três diplomas por isto.... Faleceu como guarda noturno em 29 de agosto de 1960, no Rio de Janeiro.  

Maria do Resguardo Arquivo de Mario Jorge Bandarra (nota desse)


Biografia
José Anastácio da Costa Lima, Comendador  
Conselheiro Municipal de 1853 a 1857.                                                                                  
Nasceu em 11 de maio de 1815, no então distrito do Quilombo, atual município de Bias For-tes, MG, e faleceu em 5 de dezembro de 1876, na fazenda Monte Verde, distrito de São Francisco de Paula, atual Torreões.
Filho do Capitão Marcellino Gonçalves da Costa, uma das maiores fortunas do Brasil do século XIX, e de Gertrudes Theodora de Lima. Era primo do capitão Antônio Dias Tostes, também vereador pela primeira legislatura. Foi casado com Maria Cândida Perpétua e não deixou descendência legítima. Em seu testamento, o comendador, instituiu seus herdeiros os quatro filhos da parda liberta Luiza Theodora de Jesus: Cândido José da Costa Lima, Ceza-rio José da Costa Lima, José Anastácio da Costa Lima e Marcelino José da Costa Lima. 
Foi uma das maiores fortunas da região e exerceu diversos cargos, entre os quais o de Juiz Municipal de Órfãos, em 1853.  

http://www.camarajf.mg.gov.br/geral.php?tipo=HISTHINO&c=4 


Biografia  
José Carlos de Morais Sarmento

Rua no Bairro Santa Catarina 
Nasceu em Juiz de Fora em 1898, filho de Severiano de Morais Sarmento e de D. Maria do Carmo Pereira de Morais Sarmento. Foi casado com D. Marcina Ferreira de Morais Sarmento com quem 4 filhos
Com a morte do pai em novembro de 1924, assumiu o comando da Cia Fiação e Tecelagem Morais Sarmento. Era diplomado em engenharia. 
Foi diretor da Estrada de Ferro Leopoldina Railway, um dos fundadores do Rotary Juiz de Fora, sendo seu diretor duas vezes e governador internacional desse clube de serviços. 
Foi presidente da Associação Comercial de 1927 a 1934.       
Morou muitos anos na Av. Barão do Rio Branco, nº 1812, onde faleceu acidentalmente (data não confirmada).  

Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto  


Biografia
José de Castro Barbosa
Nasceu em Caratinga, MG, em 7 de julho de 1903, filho de Francisco Alves Barbosa e D. Maria das Dores Nogueira de Castro Barbosa. Era casado com D. Rosa Otto de Castro Barbosa e gerou 4 filhos
Foi proprietário da indústria F. A. Barbosa Ltda. Especializada na produção de sabão e soda cáustica situada no bairro Costa Carvalho. 
Foi presidente do Rotary.


Biografia
José Eduardo Araújo  
Vice-Prefeito de 01/01/2005 a 16/06/2008 e Prefeito 16/06/2008 a 31/12/2008 
Nascido em Juiz de Fora, 12 de dezembro de 1945. É formado em Direito pela Faculdade Vianna Júnior, em Contabilidade pela Faculdade Machado Sobrinho e, Administração e Re-lações Públicas, pela Universidade Negócios e Administração de Belo Horizonte, também atuava como radialista. 
Foi diretor do Moinho Vera Cruz, na Zona Norte de Juiz de Fora.
Na administração pública, foi titular da Diretoria de Centros Regionais de 2002 a 2003 e vice-prefeito a partir de 2005. Com a renúncia de Carlos Alberto Bejani, assumiu o Poder Executivo no período de julho a dezembro de 2008. 
Fez a última reforma do calçadão da Rua Halfeld que permanece até os dias de hoje (2023), nessa melhora, gerou um novo ícone para Juiz de Fora, que foram os postes estilo colonial de metal fundido que deram forte personalidade à rua Halfeld. 


Notícia
José Gattás Bara 
Praça em São Mateus                                                                                                        
Libanês, Empresário, em 1950 entrega à cidade o prédio que construiu para abrigar o Hotel Centenário na praça da Estação. Em 1960 terminou a construção do edifício Brasília, de 11 andares, erguido para sua família na rua Santo Antônio, próximo ao parque Halfeld. Os altos edifícios começavam a mudar a paisagem da cidade. 


Crônica
José Hallack 
Homenagem a um amigo: José Hallack, árabe, empresário, proprietário da fábrica de pijamas e cuecas "Aristocrata" na rua Fonseca Hermes
Era um grande criador e contador de piadas de Juiz de Fora. Criativo, alegre, extrovertido não perdia uma oportunidade de colocar os fatos do dia a dia como uma versão alegre e inteligen-te, muitas saudades de nossos papos, nos cafezinhos da vida. Algumas de suas histórias: 
Um Amigo comum faleceu 
Não vou citar o nome do falecido, mas o fato ocorreu da seguinte forma: 
Num encontro com o Zé Hallack na rua Batista de Oliveira em frente a Floricultura Ciuffo ele disse: 
-    Sabia que o ... “fulano” morreu; 
-    Não é possível, não acredito, estive com ele ontem; 
-    Bom, eles fizeram um buraco, colocaram ele dentro e encheram de terra por cima então, então ele deve ter morrido. 
José Hallack na AABB 
Contexto: fato 1: todos os empresários da época negociavam muito com o Banco do Brasil que atendia as indústrias descontando duplicatas em condições especiais. Fato 2: sua filha era funcionária do Banco o que lhe permitia o acesso à AABB. 
- Determinada pessoa encontra com o José Hallack na rua e diz: - ô José, te vi ontem na AABB. 
– José respondeu: Eu tenho o direito de frequentar o clube porque sou “dependente” do Ban-co do Brasil. 
Num certo Domingo                                                                                                                        em um domingo de manhã, José Hallack deu uma entrevista na TV Universitária em um pro-grama da Universidade Federal de Juiz de Fora. Em um trecho perguntaram-no sobre sua saúde o que ele respondeu: “estou muito bem, se eu morrer amanhã, vou levar um susto da-nado! 
José faleceu no dia seguinte e no próximo domingo, o mesmo programa comunicou seu fale-cimento e repetiu a entrevista. 


Notícia
José Kassis 
Depoimento: - Enchia a mala com corte de calça, corte de vestido, algumas toalhas de mesa, com roupa de cama, essas coisas. E saía... às vezes saía na cidade, o domingo e sábado en-trava nas fazendas, porque
nas fazendas durante a semana, não podia entrar. Proibido. Sába-do trabalhava de tarde, domingo trabalhava de manhã. Nem almoçar não ia mais não. Era duas, três fazendas. Aí trabalhava, ganhava dinheiro. 
(...) vendia a prazo. Naquela época o comércio não vendia a prazo, agora vende (...) eu dava um cartãozinho para clientes, e ficava um cartãozinho comigo e quando chegava lá de volta, eles pagavam. 

Em época de natal, de carnaval, essas coisas, eu abria uma loja onde hoje é a Farmácia Dia e Noite, na esquina da Halfeld. Lá tinha ótica, tinha loja, tudo era coisa velha. Abria lá para vender. Aí fazia feira domingo, era feira aqui na esquina Benjamin Constant, perto da Em-bratel mais ou menos, para aquele lado, sabe? E durante a semana mascateava. 
“Aí no tempo de festa, por exemplo, em Congonhas do Campo, em Água Suja, em Trindade (Goiás), tinha festa religiosa da Igreja, aí eu vendia muita coisa. (...) eu levava a mercadoria de caminhão. Alugava um cômodo, e vendia. Passava dez, quinze dias, e vinha aqui. O que sobrava vinha de volta para cá."  

Dissertação de mestrado Juiz de Fora, 2008 - http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2009/12/Juliana-G-Dornelas1.pdf


Crônica
José Lopão, José Rezende Lopes 
José Lopão fez fortuna com seus braços, com sua inteligência e personalidade forte, sagaz e hábil com negócios, conquistou o sucesso e foi proprietário de muitas fazendas, com cente-nas de cabeças de gado, leite e corte, era bisneto do Barão do Rio Novo e do Barão do Retiro, e trineto do Barão de Juiz de Fora e um autêntico “Coronel”. 
Gostava de uma prosa, de oferecer comida boa e farta: leite gordo, biscoito de polvilho e carne de porco frita na banha é o que D. netinha, sua esposa servia quando eu chegava, as vezes tarde da noite para resolver alguns negócios com José Lopes.
Ele tinha o hábito de chamar as pessoas mais simples de “ô mulato” e “ô Tubia”. 
Antigamente as fazendas tinham uma casa grande, onde moravam os fazendeiros e seus fa-miliares (muitas vezes num sentido bem amplo: tias, sogra, sogro e outros) e casas menores onde moravam os trabalhadores formando uma comunidade. 
José Lopão tinha uma fazenda dessas. Casado com Dona Netinha em segundo matrimonio, ali criava os filhos e conviviam os parentes e os empregados e suas respectivas famílias. 
O caso dos caixões 
Primeira parte:  
Certo dia, faleceu uma pessoa da família e José Lopão foi a Santos Dumont comprar um cai-xão para servir ao velório e enterro. Chegando à funerária da cidade encomendou o ataúde foi discutir o preço com o comerciante, achou muito caro e o argumento do papa-defuntos era que a circulação do produto era pequena, as pessoas só o procuravam eventualmente e adquiriam um só caixão de cada vez, por isso, tinha o custo elevado. José Lopes então racio-cinou: 
Tenho que comprar um caixão para meu parente, mas fulano e cicrano também estão à beira da morte e tem outros, também, que não vão demorar muito. Chegou à conclusão que pode-ria comprar sete unidades e, conseguindo um bom desconto, fechou o negócio carregou a camionete e levou os caixões para a fazenda. Chegando lá fez do velório do falecido e guar-dou os caixões que sobraram no porão do casarão, para serem usados quando fosse oportu-no. 
Dona Netinha, sua esposa, não gostou da ideia de José Lopão de depositar os ataúdes no po-rão da casa, ”debaixo do quarto de dormir”, aquilo lhe impressionava muito e as pessoas demoravam a morrer. Os ataúdes se mantinham em estoque.
Sempre pedia ao esposo que retirasse aquilo dali, era sempre “enrolada” com a habilidade habitual política do companheiro...  

História contado ao autor pelo próprio José Lopes 
Segunda Parte:  
... transcorreu muito tempo até que certo dia o Lopão viajou. Naquela noite houve uma tem-pestade muito forte com trovões e relâmpagos em profusão, Dona Netinha não dormiu, e desassossegada, quando amanheceu o dia, bem cedo, mandou um dos empregados carrega-rem os caixões na carroça e jogar tudo fora, dentro do rio, aos fundos da propriedade. 
Aí aconteceu o seguinte: o rio que passava na fazenda, também passava pelo cemitério e logo abaixo na cidade de Piau, as pessoas vendo os caixões boiando rio abaixo acharam que o cemitério tinha desmoronado com a chuva e ficaram em polvorosa. Demorou para se estabe-lecer o que tinha acontecido e a paz voltar ao lugar.  

(Contada pelo sr. Moura, oficial de Justiça de Santos Dumont ao autor 

Vendendo o gado                                                                                                                         José Lopão estava próximo a uma porteira vendendo um lote de cabeças de gado para recria, ao lado do comprador, assistia à passagem do gado vendido, tocado por seus cavaleiros e pasmem, passou por ali umas 100 cabeças de gado e ele nominava uma a uma: 
Estrela, Pintada, Marrom, Malhada, e assim por diante. O comprador ficou abismado com sua memória e ele afirmava conhecer, pelo nome, cada uma de suas vacas. Deve ter feito um ótimo negócio, pois, o freguês estava entusiasmado. Perguntado, depois, sobre o fato José Lopão respondeu: ô mulato fica esperto, se acha que eu vou saber o nome de vaca? Eu po-nho o nome na hora de acordo quando a vaca passa, se tem uma pinta na testa é estrela; se tem muitas pintas é pintada; se é arisca é Brisa ou Ventania; se é mal-encarada é Bandida, Marvada, Tirana, Sombria etc. e tal. Coisas de Mineiro.

Essa eu mesmo fui testemunha.  


Biografia
José Mário Villela, Coronel 
Rua no Bom Pastor 
Vereador de 1936 a 1937 
Nasceu em São Vicente de Minas, MG, em 1874 e faleceu em Juiz de Fora em 1950. 
Cafeicultor, líder ruralista, empresário, investidor imobiliário, fundador do Centro de Lavra-dores Mineiros, foi proprietário da Drogaria Vera Cruz.
Mário Villela foi responsável pelo parcelamento da Fazenda Cachoeirinha, formando o bairro Santa Luzia, no início dos anos 40. As primeiras ruas ali ocupadas foram: Ibitiguaia, Chácara, Água Limpa, Porto das Flores, Três Ilhas e Torreões. Estes nomes foram dados em ho-menagem aos antigos distritos de Juiz de Fora. Coube ao então prefeito Dilermando Cruz dar estas denominações aos logradouros do bairro. 

Notícia
José Mauro Krepp  
Vereador de 01/01/1989 a 31/12/2000 
Empresário do ramo de móveis
Atuante representante dos bairros da cidade alta e da colônia alemã. Atuou junto ao prefeito Alberto Bejani para a abertura do acesso Borboleta\ São Pedro, pelo Morro do Alemão e jun
to com Luiz Antonio Stephan e Luiz Chinelato iniciou o movimento de reativação das Festas Alemãs do Borboleta em 1990, criando o modelo de festividade que persiste até os dias de hoje (2020) 


Notícia
José Mendes Júnior
Nascido em Juiz de Fora, a 15 de outubro de 1900. Filho de José Mendes Corrêa e Ângela Mendes Corrêa. Estudou na Academia do Comércio, diplomando-se em 1922, pela Escola de Engenharia da UFJF
Fundador da Construtora Mendes Junior e da Siderúrgica homônima, hoje Arcelor Mital. Rea-lizador de grandes obras de engenharia por todo o mundo


Notícia
José Mendes Pereira
Veja o recorte anexo


Notícia
José Natalino do Nascimento 
Vice-Prefeito de 31/01/1977 a 31/01/1983 
Engenheiro civil e sanitarista com larga experiência no Brasil e no exterior. Empresário do Ramo de Construção Civil.
Graduou-se em Engenharia civil pela UFJF, Organização e Métodos pela Universidade de Buenos Aires, Pavimentação Rodoviária e de Aeroportos pelo Instituto de Pesquisas Rodovi-árias do Ministério dos Transportes, fez pós-graduação em Saneamento, Recursos Hídricos e Meio Ambiente pela Universidade Federal Fluminense e em Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável pelo Banco Mundial, em Washington, Estados Unidos. 
Na gestão pública, atuou como vice-prefeito de Juiz de Fora e diretor geral do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de 1976 a 1980. De 1989 a 1992 foi diretor-presidente do órgão que sucedeu o DAE, a Companhia de Saneamento de Juiz de Fora. Também foi secretário de Obras Públicas de Juiz de Fora entre 1996 e 2000.  

http://www.camarajf.mg.gov.br/notícias.php?cod=6194, 


Biografia
José Procópio Teixeira Filho 
Estádio de Futebol do Sport Club/ fundou o Rotary Club de Juiz de Fora
Prefeito nomeado de 1946 a 1947  
Nascido em 1899 e falecido em 1999, Filho do médico José Procópio Teixeira e de Maria Helena de Andrade Teixeira. Casado com Petina Machado de Miranda Teixeira, normalista.
Formou em Direito na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro
Foi um dos fundadores do Banco de Minas, onde também atuou como diretor.  Dirigiu o Banco de Crédito Real de Minas Gerais e a Imobiliária Riachuelo. Fundador do Centro Rural em 1937. Cafeicultor e Pecuarista da ‘Recreio’, em Sarandira e das Pitangueiras, Mathias Barbosa. Investidor Imobiliário e acionário.
Em 1927, fundou o Rotary Club de Juiz de Fora; Membro da junta Administrativa da Escola Superior de Agricultura de Viçosa, 1933/36.                                                                                  Foi
 presidente do Sport Club Juiz de Fora (1919/1924), do Clube Juiz de Fora (1933) e do Abrigo Santa Helena.  Também foi Provedor da Santa Casa. Do conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio e um dos pioneiros do Tênis em Juiz de Fora
Importante historiador, José Procópio Teixeira Filho é autor dos livros “Títulos cambiais”, de 1939; “Rotina bancária”, de 1946; “Retalhos do Passado”, de 1966; “Aspectos da Vida Rural de Juiz de Fora”, 1973; “Salvo Erro ou Omissão”, de 1979 e “Folhas Soltas”, de 1984. 
Agraciado com a grande medalha da Ordem da Inconfidência Mineira; com a medalha muni-cipal do Mérito Engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld; Cidadão Benemérito de Juiz de Fora e Sócio Benemérito do Clube de Tênis D. Pedro II. Personalidade Juiz-forana de 1971 e agraciado com a medalha Alfredo Lage. 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Proc%C3%B3pio_Teixeira_Filho

https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=34487

 
Biografia
José Teotônio Ferreira Bretas
Presidente da Associação Comercial

Nasceu em Juiz de Fora em 24 de março de 1902, faleceu em 4 de outubro de 1993 aos 91 anos, filho de João Batista Ferreira Bretas e de D. Amélia Ferreira Bretas. De origem hu-milde, começou no comércio muito cedo, exercendo diversas atividades estudando à noite. Aos dezesseis anos ingressou no curso particular de guarda livros, mas, necessitando de um diploma matriculou-se na Academia de Comércio e formou-se em contabilidade. 
Foi marceneiro; vendedor de automóveis Studebaker; pracista da “Casa Aymoré”; fazendo escrita para várias empresas à noite. 
Posteriormente foi trabalhar na filial da empresa italiana Motores Marelli S.A., com sede em Milão, onde adquiriu grande conhecimento do setor elétrico, viajou pela Zona da Mata como vendedor e supervisor de diversas obras elétricas e hidráulicas da empresa italiana. 
Foi diretor da Associação dos Empregados do comércio e depois quando esse se transformou em Sindicato; Diretor do Sindicato dos Contabilistas; diretor tesoureiro da União Comercial dos Varejistas; diretor fundador da TELEMUSA; Diretor da Picorelli S.A. Comércio Transportes e Representações. Foi p
residente da Associação Comercial no período de 1961 a 1963. Casado com D. Ondina Meurer Pedrosa.    

 foto jf.mg.gov.br o  do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto                            
Notícia
José Tostes de Alvarenga Filho 
Criador do Museu do Banco de Crédito Real 
Fez concurso para o Banco de Crédito Real ainda muito jovem e chegou a ser Presidente do Banco na década de 60 e depois exerceu por muitos anos até 1982 a Diretoria do Banco que tinha sede em Juiz de Fora. Em seguida foi escolhido para ser um dos diretores da CEMIG. Criador do Museu do Banco, o inaugurando durante a sua Presidência, pois desde jovem foi guardando os objetos que hoje se encontram expostos. Depois de 40 anos servindo o Banco de Crédito Real se aposentou e foi dirigir o Museu Mariano Procópio, durante o governo do Prefeito Mello Reis, em substituição a Dona Geralda Armond que havia falecido. Dona Ge-ralda era sobrinha de Alfredo Ferreira Laje, criador do Museu e doador do mesmo à Prefei-tura. Após Alvarenga deixar a direção do Museu Mariano Procópio foi eleito pelo Egrégio Conselho da Santa Casa para dirigi-la em substituição a Hugo Mescolin, iniciando a moderni-zação do nosso querido Hospital.
Alvarenga, como era conhecido, nasceu em Rio Pomba, mas dedicou sua vida a Juiz de Fora, tendo contribuído com diversas instituições da maior importância, além dos já citados, como o Instituto Santo Tomás de Aquino, o Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, o I Instituto Brasil Estados Unidos e muitos outros. “Felicito o Museu do Banco de Crédito Real, que pela luta de seus diretores tem conseguido sobreviver a estes tempos e a muitos que não dão importância a história. Conclamo aos professores de nossas escolas a levarem seus alu-nos para visitar o Museu do Banco de Crédito Real e outros importantes Museus de nossa cidade”.

 

O Museu do Banco de Crédito Real de MG. foi fundado em 1964, pelo presidente do banco à época, José Tostes de Alvarenga Filho, na sede do antigo Banco de Crédito Real de Minas Gerais, à Rua Halfeld, esquina com Avenida Getúlio Vargas. Reúne em seu acervo próximo de 82.000 documentos como empréstimos, relatórios, balancetes, carteiras, escrituras, notas promissórias, cheques e de 10.000 fotografias, filmes e livros, além de peças de mobiliário, maquinário, objetos de escritório e cédulas e moedas da época do Brasil Colônia à atualidade e também de outros países. A carta régia que autorizou sua criação, também se encontra no acervo do museu. 
 

Sueli Reis de Souza no grupo História de Juiz de Fora do Face book

 http://antidotocerto.blogspot.com/2012/06/singela-homenagem-meu-avo-jose-tostes.html

Biografia
Josino Alcântara de Araújo, Dr. 
Nasceu em 1866, em Pouso Alegre. Não encontramos a data de seu falecimento.
Estudou em São Paulo, onde se formou em Direito em 1886. No ano seguinte, foi eleito de-putado provincial. Por ocasião da proclamação da República, foi para o Rio e começou a advogar. 
Em 1892 foi nomeado juiz de Direito em Baependi, cargo que exerceu até 1896. Foi depois para Juiz de Fora. Eleito, em 1899, fiscal do Banco Crédito Real de Minas Gerais, resignou esse cargo e voltou a exercer a sua profissão em nessa cidade. 
Em 1906, foi nomeado chefe de Polícia do estado de Minas Gerais, no governo do dr. João Pinheiro, cargo esse que exerceu até 1909, quando foi eleito deputado federal pelo 5º distrito. Em 1912, foi reeleito. 
O Dr. Alcântara de Araújo era proprietário da Fazenda de São Manoel, situada a 6 quilômetros de Juiz de Fora, área de 75 alqueires e com 80.000 pés de café, essa fazenda produzia 2.000 arrobas por ano. Residia na cidade, onde era sócio do importante estabelecimento industrial Mecânica Mineira.  

https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm 


Biografia
Júlio Gasparette, Júlio Carlos Gasparette  
Vereador de 01/01/1997 a 31/12/2004 e de 01/01/2009 a 31/12/2016 (Presidente da Câmara 01/01/2013 a 01/01/2015) 
Empresário do ramo metalúrgico.

Nasceu em 12 de marco de 1949 e faleceu em 11 de julho de 2020. 
Filho do ex vereador José Gasparette.
Atuou para introdução da TV Câmara que aconteceu no dia 13 de novembro de 2014. Assu-miu também cargos no Executivo: Secretaria de Urbanismo, direção de Centros Regionais, subsecretário de Fomento à Indústria, Comércio e Turismo. 
Atuou no incentivo à educação profissionalizante, ao esporte e lazer, à inclusão e à acessibi-lidade, e em ações que incentivam a parceria público-privada a oferecer cursos profissionali-zantes aos jovens e a absorvê-los no mercado de trabalho, além de trabalhar pelo incentivo da prática esportiva para todas as idades nos espaços públicos. 
Por sua iniciativa, instituições de ensino públicas e privadas tiveram suas instalações adapta-das para receber estudantes portadores de necessidades especiais. 
Propôs a lei que proíbe a circulação de profissionais de saúde trajando jalecos, aventais e outros equipamentos de proteção individual fora do ambiente de trabalho.    

https://tribunademinas.com.br/colunas/painel/11-07-2020/vitima-de-parada-cardiaca-morre-o-ex-vereador-julio-gasparette.html
 
Foto Câmara de Vereadores

Biografia
Júlio Camargo, Júlio César Matta Camargo  
Vereador de 31/01/1977 a 31/01/1988, MDB, PDT.  
Nasceu em Juiz de Fora em 23 de julho de 1943 e faleceu em 18 de julho de 2023. Filho do professor Júlio Camargo, casado com Niúcia Camargo.
Professor, empresário do ramo de construção civil, Diretor
Presidente na empresa Júlio Ca-margo Impermeabilizações.  
Como professor deu aula no Instituto Granbery, Academia de Comércio, Machado Sobrinho; cursos pré-vestibulares CAVE, CAVEME, Ricardo Muzzi, CEZAS; Faculdades de Carangola, Além Paraíba, Severino Sombra, Centro de Ensino Superior CES e Machado Sobrinho. Na UFJF, ministrou aulas de Geografia do Brasil, Geologia, Climatologia e Meteorologia, Geo-grafia de MG e Zona da Mata. Na disciplina de Estudos de Problemas Brasileiros ministrou palestras durante anos para todas as turmas de formandos da UFJF.  Na política usava o slogan “Livre como Voce”

br.linkedin.com › júlio-césar-matta-camargo-0449.


Biografia
Junqueirinha, Antônio Augusto Botelho Junqueira  
Travessa Doutor Augusto Botelho Junqueira, Vila Olavo Costa 
Vereador em uma legislatura, de 31/01/1955 a 31/01/ 1959 
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro de 1924 e faleceu em São Paulo, em 31 de maio de 2007, filho de Augusto B. Junqueira e Vera B. Junqueira. Casou-se com Ma-ria do Carmo Côrtes de Oliveira.
Obteve o título de Engenheiro Agrônomo, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Quei-roz, da Universidade de São Paulo, em 1947.
Conhecido entre seus colegas como Junqueirinha, sempre se distinguiu pela simpatia e pela seriedade profissional.
Tornou-se 2º. Tenente R/2 de Infantaria, em Juiz de Fora, em 1954. 
Realizou o Curso Intensivo de Administradores de Empresas, na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, em 1956. 
Formou-se Bacharel em Ciências Econômicas, na Universidade Federal de Juiz de Fora, em 1962.     
Obteve o título de Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina Veterinária e Agronomia de Jaboticabal, em 1975.   
  Ingressou na carreira de Pesquisador Científico em 1977. Aposentou-se em 1985, como Pesquisador Científico VI.         
Passou treze anos em Juiz de Fora desenvolvendo atividade comercial com produtos e má-quinas agrícolas, bem como material de construção.   

http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/publicar/rea2014-2/rea2-62014.pdf

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Jõao Baptista de Castro

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Jõao Carlos Campos

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Jõao Coteca

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Jõao Carriço

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Jõao Jaime Estiguer

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Jõao José

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Jõao Matos

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Jõao Ribeiro de Oliveira

Joaquim Gonçalves Coelho

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Joaqim Ladeira

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José Carlos de Morais Sarmento

José de Castro Barbosa

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José Eduardo Araújo

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José Mauro Krepp

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José Natalino

José Procópio Teixeira Filho

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Bretas

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Alvarenga

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Júlio Gasparete

Júlio Camargo

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