A Câmara não cresceu nos últimos anos, mas, "inchou"
A constituição de 1988 foi criada por socialdemocratas que, quiseram garantir o equilíbrio entre os poderes e estabeleceram um percentual da receita do município que o executivo tem que repassar ao legislativo todos os meses sob pena de prisão do prefeito. No caso de Juiz de Fora, cidade acima de 500 mil habitantes esse percentual é de 4,5%.
Acontece que desde 1988 Juiz de Fora quanto e o Brasil tiveram um grande desenvolvimento econômico e esse número não foi revisto, esse percentual da receita nessa cidade significa em torno de R$320.000,00 por mês o que seria muito mais do que o necessário para as despesas legitimas de uma câmara que tem as funções de legislar e fiscalizar as contas do executivo (só).
Foi aí que, em vez de se pensar em reduzir valores, os nobres edis se preocuparam em como gastar o que lhes era de “direito” transformando a Câmara em uma escola de má gestão pública. Criaram muitas maneiras de gastar, afinal, “dinheiro público não tem dono, é o pensamento comum do brasileiro”: de dois assessores passaram para 8; carros alugados para todos, salários de R$ 19.000,00; verbas de gabinete etc. ; criaram muitos serviços que não são de competência do legislativo, PROCOM da Câmara, planta de casa para pobre, TV Câmara, etc. chegou ao absurdo de terem atualmente cerca de 50 funcionários concursados e 250 comissionados, ou seja indicados. Daí tiveram que alugar imóveis pois não cabe tudo isso na Câmara.
E o pior, a produção legislativa deixa muito a desejar.
NOVA CAMARA DE VEREADORES
Duodécimos de 2%
2 assessores por vereador
Termino de todos os serviços desnecessários
2 ou 3 veículos para conduzir representantes a solenidades
Sem verba de gabinetes.
Salários condizentes
E que os vereadores apresentem projetos consistentes e de interesse da comunidade sem conotação ideológica.
Vereadores não são mini prefeitos como pensam que são.
Em tempo: a Câmara pode ter 25 vereadores segundo legislação atual
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