História da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora
1850
EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO
31.05.1850 - Lei nº 472, Elevação do distrito a Vila, com erro de publicação, com a denominação de Santo Antonio do Paraibuna, quando deveria ter sido Santo Antonio do Juiz de Fora, da Comarca do Paraibuna (Criada pela Resolução de 30 de junho de 1833, compreendia os Termos das Vilas de Barbacena, Baependi e Pomba. A comarca deixou o nome de Paraibuna e recebeu o nome de Juiz de Fora, pela Lei nº 11, de 1891). A freguesia continuou oficialmente a ser denominada Santo Antonio do Juiz de Fora, inclusive na documentação oficial, causando muitas confusões.
CONSELHO MUNICIPAL- "CÂMARA DE VEREADORES'
7 DE ABRIL DE 1853 FOI INSTALADO O PRIMEIRO CONSELHO MUNICIPAL
Sendo esse o verdadeiro ato de emancipação do município. Seus primeiros trabalhos aconteceram em um prédio comprado em 1852, por Henrique Guilherme Fernando Halfeld e sua segunda esposa, Cândida Maria Carlota Tostes, por três contos e quinhentos mil réis, na esquina da Rua Direita (Av. Rio Branco) e Rua da Califórnia (Rua Halfeld), no local, onde mais tarde, foi construído o prédio antigo da prefeitura (Repartições Municipaes). No mesmo local funcionava a cadeia pública.
Na época de sua fundação a cidade possuía mais de 170 estabelecimentos comerciais e de serviços. 107 casas de negócios, 13 mascates e fazendas, oito hotéis, cinco farmácias, quatro mascates de joias três relojoeiros, dois carniceiros, dois alfaiates, dois barbeiros, duas padarias, dois cambistas, uma casa de lavar chapéus, um livreiro, um ourives, um bilhar e uma casa bancária.
EM 2021 A CÂMARA DE VEREADORES COMPLETOU 168 ANOS
A Câmara municipal de Juiz de Fora, nos seus primeiros 168 anos passou por fases: 1) Período da Monarquia – 1853 a 1889 2) Período da República Nova – 1889 a 1931 3) Período da ditadura Vargas - 1931 a 1937 4) Período Liberal- Social – 1937 a 1964. 5) Período da revolução Militar - 1964 a 1984 6) Período Liberal Social - 1984 até os dias de hoje.
PERÍODO DA MONARQUIA – 1853 A 1889
Nesse período a “representação do povo” era muito restrita, só votavam homens, maiores de 25 anos e com padrão de renda de classe média acima, conforme a Constituição do Império do Brasil de 1824. Durante muito tempo só as pessoas mais ricas; detentores de títulos monárquicos (barões, viscondes); da Guarda Nacional
A economia era primária, com predominância do café e a mão de obra era escrava. Com o desenvolvimento do comércio e de serviços no lugarejo os fazendeiros construíam aqui as suas casas.
“Homens Bons” era um termo muito utilizado nessa época e tinha a ver com as pessoas, que se ligavam, de alguma maneira, para decidir os destinos do município e principalmente, manter o patrimônio, o próprio bem-estar e de sua família. Filhos de “homens bons” se casavam com filhas de pessoas da mesma classe social, para manter o dinheiro e o poder em suas mãos.
"... somente os "homens bons" podiam dela (Câmara) participar; um forasteiro, um indivíduo que não se encontrasse integrado como parente ou agregado num sistema familiar (...); vivia à parte, desajustado e sem direito a coisa alguma"
1865 - CIDADE DO JUIZ DE FORA Lei Estadual nº 1.262, de 19 de dezembro de 1865, em referência ao nome original de Santo Antonio do Juiz de Fora, por projeto de Lei do deputado Marcellino de Assis Tostes (Barão de São Marcellino), sob a alegação de que a cidade nunca aceitou aquela denominação, problemas postais e também para restabelecer a verdade, justificada história, trajetória e participação de seu avô paterno, o capitão Antonio Dias Tostes (1777-1850).
1876- PALÁCIO BARBOSA LIMA
A Atual sede da Câmara dos Vereadores foi construída em 1876. O Juiz de Direito Joaquim Barbosa Lima liderou uma campanha que arrecadou 60 contos de réis, o que foi suficiente para construir o prédio em que funcionaria a Câmara e o Judiciário. No andar inferior funcionavam os cartórios, coletoria estadual e outras repartições públicas municipais e acima, o tribunal do júri e a Câmara. A Inauguração aconteceu em 20 de março de 1878 com a ilustre presença do Imperador D. Pedro II. Na ocasião foi oferecido um laudo banquete.
PERÍODO DA REPÚBLICA – 1889 A 1931
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Ocorreu em 15 de novembro de 1889 e instaurou a forma republicana federativa presidencialista no governo Brasileiro, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império.
Após a proclamação da república, em 21 de janeiro de 1890, o delegado provisório de Minas Gerais, José Cesário de Faria, dissolve a Câmara Municipal e cria o Conselho de Intendência, interrompendo o funcionamento deste legislativo por 2 anos quando, por determinação da lei de organização dos municípios mineiros só em 07/03/1892, são eleitos novos vereadores.
PRIMEIRO CONSELHO (CÂMARA) REPUBLICANO
Por determinação da lei de organização dos municípios mineiros em sete de março de 1892 foi empossada o primeiro conselho, eleito depois da mudança de monarquia para presidencialismo e foi eleito o Dr. Francisco Bernardino como presidente e primeiro agente executivo municipal que declarou que iria exercer o cargo gratuitamente durante todo o seu mandato.
Com a instalação da república acabaram os barões e viscondes, mas, em nada modificou o “status quo” político da cidade no que se refere ao poder e as famílias tradicionais continuaram e ter forte influência, mas, na medida em que o café perdia força na economia, a cidade crescia e surgia a indústria, então, nas primeiras décadas do século XX o poder já era mais dividido. Médicos, advogados e empresários também começaram a aparecer na composição das legislaturas.
1931 -DITADURA VARGAS
Pedro Marques de Almeida – Prefeito nomeado de 1931 A 1933- Período da Ditadura Vargas
De 1931 a 1947- exceto no período que vai de setembro /1936 até o golpe do Estado novo em 10/11/1937- a câmara de vereadores esteve dissolvida.
Os prefeitos eram nomeados e passaram a assumir a função executiva e legislativa no Município, governando por meio de atos e de decretos.
O município passou a ser gerido pelo um prefeito nomeado pelo chefe do governo do Estado exercendo as funções executivas e legislativas do Município, governando por meio de atos e de decretos, sendo auxiliado por um conselho consultivo, que se reunia mensalmente.
Nesse período foram nomeados pelo chefe do governo do estado os prefeitos das próximas legislaturas.
1933- Menelick de Carvalho –Prefeito nomeado –de 1933 A 1936 - período da ditadura Vargas.
A PRIMEIRA CÂMARA DE VEREADORES COM ESSA DENOMINAÇÃO FUNCIONOU NO PERÍODO DE 1936 A 1937 NO PERÍODO DA DITADURA DE GETÚLIO VARGAS
A Constituição de 1937, elaborada por Francisco Campos, é marcada pelo autoritarismo. Ficava tudo ao arbítrio do ditador que abarcava todos os poderes do Estado. Voltam os prefeitos indicados.
PERÍODO LIBERAL- SOCIAL – 1946 A 1964 -SEGUNDA REPÚBLICA
Após a queda de Getúlio Vargas deu-se o início de um período democrático, e o General Eurico Gaspar Dutra assume a presidência, é criada uma Assembleia Constituinte que promulgou uma nova a Constituição e um Ato das Disposições Constitucionais Transitórias em setembro de 1946.
Volta a funcionar a Câmara dos Vereadores dentro da nova perspectiva de democracia plena e de equilíbrio entre os poderes. Na nova ordem os prefeitos têm atribuições do poder executivo e os vereadores do legislativo.
Em 1947 termina esse período de exceção com o fim do Estado Novo.
PRIMEIRA LEI DO MUNICÍPIO
Lei número 00001 de 16 de dezembro de 1947 autoriza a Prefeitura a despender Cr$ 104 mil com a aquisição de quatro alqueires de terras, que pertenciam Aurélio Ferreira Salgado, situados em Grama. O objetivo era construir um hospital para Tuberculosos Proletários, o atual hospital Dr. João Penido.
CÂMARA MUNICIPAL DE 1947
A derrubada da ditadura do presidente Getúlio Vargas trouxe de volta a Constituição do país e, junto com ela, foram restabelecidas as Câmaras Municipais. Em Juiz de Fora, o poder legislativo foi retomado no dia 8 de dezembro de 1947. A presidência coube ao doutor João Felício, homem enérgico e respeitoso, que sempre agia com sabedoria. Na Câmara, destacavam-se os vereadores Fábio Nery, Vianna Júnior, Antônio Ribeiro de Sá, Abel Rafael Pinto, Lindolfo Hill, Justino de Morais Sarmento e Irineu Guimarães. O povo se interessava pelos assuntos da casa, principalmente quando havia calorosas discussões entre o integralista Abel Rafael e o comunista Lindolfo Hill. As mensagens do Partido Comunista eram lidas por Lindolfo, mas Abel não concordava com os discursos e os ânimos esquentavam. Um dia, o integralista foi alertado para o fato de que era ele quem estava fazendo propaganda para os comunistas, já que atraía os cidadãos à Câmara com seus apartes contra as mensagens de Lindolfo Hill. A partir daí, Abel mudou seu comportamento. Lindolfo fazia suas leituras e ia sentar-se sem que houvesse qualquer barulho na Câmara. Mas o silêncio não durou muito, já que Abel, sempre polêmico, resolveu fazer dura oposição ao prefeito da época, Dilermando Cruz Filho.
1964
PERÍODO DA REVOLUÇÃO MILITAR OU GOLPE MILITAR - 1964 A 1985
Em 31 de março de 1964 foi deflagrada em Juiz de Fora uma revolução para depor o presidente João Goulart (Jango). As tropas da 4ª Região Militar se deslocaram para a divisa do estado, em Paraibuna, iniciando esse movimento.
Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava, temiam o comunismo. Já a tese da esquerda é que durante 20 anos houve um regime de exceção no pais que só foi redemocratizado a partir de 1984.
Os partidos políticos foram extintos e os políticos se filiaram à ARENA, considerada como um partido da “situação”, ou MDB, “oposição”.
Foi uma fase complicada. Houve violência, perseguições e políticos foram cassados. A Câmara dos Vereadores, assim como o Executivo continuaram a funcionar e as eleições foram realizadas normalmente, tudo acontecendo dentro das restrições impostas pelo governo militar. Essa situação perdurou até 1984.
PERÍODO LIBERAL – SOCIAL 1985 EM DIANTE
Após o período revolucionário, ou ditatorial, o Brasil entra num período de democracia plena que perdura até os dias de hoje (2014) com reflexos na Câmara de Vereadores. Surgem muitos partidos e firma-se um processo ainda imaturo, mas que vem evoluindo a cada eleição.
SOBRE A CÂMARA DE VEREADORES
Desde 7 de abril de 1953 até os dias de hoje, segundo o site da Câmara, tivemos 41 legislaturas com 879 cargos, ocupados por 486 vereadores, pois muito estiveram na casa por várias vezes, sendo 14 mulheres e 465 homens.
IGNÁCIO HALFELD, PDC
VEREADOR REELEITO POR 8 VEZES nº s 25, 26, 27, 28,29, 30, 31 e 32 de 1955 a 1988 - É O CAMPEÃO EM NUMERO DE LEGISLATURAS.
MULHERES NA CÂMARA DE VEREADORES
A primeira mulher eleita vereadora em Juiz de Fora foi Vera Faria de Medeiros Ribeiro, somente em 20 de janeiro de 1964, quando a Câmara já tinha 111 anos. Segue-se a ela, Helena Bitencourt, Márcia Regina de Oliveira Bejani, Raquel Scarlatelli, Maria Aparecida Louzada, Maria Luíza de Oliveira Moraes, Sueli Reis, Nair Barbosa Guedes Rose França, Ana das Graças Côrtes Rossignoli (Ana do Padre Frederico) e Sheila Aparecida P de M
Mello Oliveira - Delegada Sheila e em 2021 a grande surpresa 4 mulheres eleitas na 41ªlegislatura: Tallia Sobral, Laiz Perrut, Cida Oliveira, Kátia Franco Protetora.
LEGISLATURAS
Nº PERIODO QUANT TIPO GOVERNO CARGO EXECUTIVO
1ª 1853/1857 14 Conselho Monarquia Presidente do conselho
2ª 1857/1861 24 Conselho Monarquia Presidente do conselho
3ª 1861/1864 18 Conselho Monarquia Presidente do conselho
4ª 1865/1868 26 Conselho Monarquia Presidente do conselho
5ª 1869/1872 19 Conselho Monarquia Presidente do conselho
6ª 1873/1876 22 Conselho Monarquia Presidente do conselho
7ª 1877/1880 16 Conselho Monarquia Presidente do conselho
8ª 1881/1884 22 Conselho Monarquia Presidente do conselho
9ª 1884/1886 12 Conselho Monarquia Presidente do conselho
10ª 1887-1890 18 Conselho Monarquia Presidente do conselho
1890/1891 0 Conselho de Intendência República Presidente do Conselho
11ª 1892/1995 16 Conselho República Presidente do conselho
12ª 1895/1898 39 Conselho República Presidente do conselho
13ª 1898/1900 28 Conselho República Presidente do conselho
14ª 1901/1904 27 Conselho República Presidente do conselho
15ª 1905/1907 27 Conselho República *Presidente do conselho
16ª 1908/1911 16 Conselho República Presidente do conselho
17ª 1912/1915 19 Conselho República Presidente do conselho
18ª 1916/1918 15 Conselho República Presidente do conselho
19ª 1919/1922 15 Conselho República Presidente do conselho
20ª 1923/1926 13 Conselho República Presidente do conselho
21ª 1927/1930 14 Conselho República Presidente do conselho
1931/1936 0 Câmara dissolvida Ditadura Vargas Prefeito indicado
22ª 1936 /1937 17 Câmara de Vereadores Ditadura Vargas Prefeito indicado
1937/1947 0 Câmara dissolvida Ditadura Vargas Prefeito indicado
23ª 1947/1950 23 Câmara de Vereadores Liberal social 1º prefeito eleito
24ª 1951/1954 21 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
25ª 1955/1958 36 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
26ª 1959/1962 25 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
27ª 1963/1966 27 Câmara de Vereadores Ditadura Militar Prefeito eleito
28ª 1967/1970 15 Câmara de Vereadores Ditadura Militar Prefeito eleito
29ª 1971/1972 15 Câmara de Vereadores Ditadura Militar Prefeito eleito
30ª 1973/1976 25 Câmara de Vereadores Ditadura Militar Prefeito eleito
31ª 1977/1982 23 Câmara de Vereadores Ditadura Militar Prefeito eleito
32ª 1983/1988 21 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
33ª 1989/1992 24 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
34ª 1993/1996 24 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
35ª 1997/2000 26 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
36ª 2001/2004 25 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
37ª 2005/2008 25 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
38ª 2009/2012 20 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
39ª 2013/2016 23 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
40ª 2017/2020 25 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
41ª 2021/2025 19 Câmara de Vereadores Liberal social Prefeito eleito
Total 879 *Os presidentes de conselho também são Agentes do executivo
41ª LEGISLATURA
Presidente: Juraci Scheffer (PT)
Primeiro vice-presidente: Antônio Santos de Aguiar (Dr. Antônio Aguiar) DEM
Segundo vice-presidente: Nilton Aparecido Militão (Nilton Militão) PSD
Primeiro Secretário: Aparecido Reis Miguel Oliveira (Cido) PSB
Segundo Secretário: José Márcio Lopes Guedes (Zé Márcio Garotinho) PV
Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal) PSL
André Luiz Vieira da Silva (André Luiz) Republicanos
Cida Oliveira, Aparecida de Oliveira Pinto (Cida Oliveira) PT
Carlos Alberto Bejani Júnior (Bejani Junior) PODEMOS
Carlos Alberto de Mello (Sargento Mello Casal) PTB
Hitler Vagner Cândido de Oliveira (Vagner de Oliveira) PSB
João Wagner de Siqueira Antoniol (João Wagner Antoniol) PSC
Júlio César Rossignoli Barros (Julinho Rossignoli) PATRIOTA
Kátia Aparecida Franco (Kátia Franco Protetora) PSC
Laiz Perrut Marendino (Laiz Perrut) PT
Maurício Henrique Pinto de Oliveira Delgado (Maurício Delgado) DEM
Tallia Sobral Nunes (Tallia Sobral) PSOL
Tiago Rocha dos Santos (Tiago Bonecão) CIDADANIA
Marlon Siqueira PP
A CÂMARA DOS BARÕES
O Jornalista e Escritor Arthur Azevedo, em Visita À Juiz de Fora ...em março de 1889, escreveu que “em terra alguma haverá tantos barões como em Juiz de Fora”.
E quase todos eram Conselheiros Municipaes:
Barão das três Ilhas, José Bernadino de Barros-após a morte de sua esposa quando ele contraiu muitas dívidas, para a compra de 111 escravos ou para a construção da nova sede da fazenda da Boa Esperança e se viu, ao final sem bens e foi executado por vários credores.
Barão de Bertioga, José Antônio da Silva Pinto- Fundou a Santa Casa de Misericórdia, Juiz de Fora não seria o centro médico por excelência que é atualmente, não fosse por ele.
Barão de Juiz de Fora Barão de Cataguases, Manoel de Castro Guimarães- Em seu diário, D. Pedro II, anotou, em 27 de abril de 1881, que teria almoçado em sua casa, durante visita a Juiz de Fora.
Barão de Itatiaia, José Caetano Rodrigues Horta - Era proprietário da fazenda Paciência, em Matias Barbosa. Visconde por decreto de 3 de agosto de 1889. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Juiz de Fora.
Barão de Bertioga Barão de Juiz de Fora, José Ribeiro de Rezende Primeiro Presidente do Conselho Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público de Juiz de Fora, para os cemitérios de Sant'Ana do Deserto e Caeté.
Barão de Itatiaia Barão de Monte Mário, Pereira de Andrade: fundou o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, tendo sido seu maior acionista e primeiro presidente
Barão de São Geraldo, Joaquim José Alvares dos Santos Silva-Gozava de grande prestígio na Corte e junto aos seus pares era muito admirado e considerado, chegando a ser Senador da República
Barão De S. João Nepomuceno, Pedro de Alcântara Cerqueira Leite Foi nomeado Desembargador do Tribunal da Relação de Pernambuco em 1854 Teve assento como deputado, na Assembleia Legislativa Provincial, por várias vezes, e na Assembleia Geral, de 1838 a 1848, como representante Barão de Santa Mafalda mineiro assumir a Presidência da Província, no período compreendido entre 26 de setembro de 1864 e 18 de dezembro de 1865. Quando se achava o Brasil em guerra com o Paraguai, cabendo ao Desembargador Cerqueira leite, enviar tropas provinciais ao campo de batalha. Conseguiu arregimentar de quase 6.000 voluntários.
Barão de Santa Mafalda, José Maria de Cerqueira Valle- O Palacete Santa Mafalda, Grupos Centrais, é um edifício localizado na cidade de Juiz de Fora. Foi construído por ele e oferecido a D. Pedro II, mas recusado.
Visconde de Monte Mário Barão de São Marcelino, Marcellino de Assis Tostes -Foi senador estadual de Minas gerais de 1866 a 1869 Foi presidente da província do Espírito Santo construiu a estrada de ferro Victoria, a qual Dupin afirma ser de “tamanho alcance para a província do Espírito Santo e a de Minas, já é por si só um título de gloria”.
Barão do Retiro, Geraldo Augusto Miranda Rezende Quando se afastou da Câmara assumiu a chefia da Hospedaria de Imigrantes Horta Barbosa, na Tapera, atual Santa Teresinha.
Barão do Retiro 2, Geraldo Filgueiras de Rezende foi morador na sua fazenda Fidelis, na Estação do Retiro. Vereador diversas vezes pelo distrito de Chácara. Foi um dos fundadores do Asilo João Emílio.
Visconde de Monte Mário, Marcellino de Brito Fazendeiro de café em Juiz de Fora e coronel da Guarda Nacional, mais tarde, Pereira de Andrade viria a ser o fundador do Banco de Crédito Real de Minas Gerais.
A CÂMARA DOS CORONEIS
Christovão Rodrigues de Andrade, Coronel- Filho de Hilário Joaquim de Andrade, Barão de Piabanha e Matilda Rosa da Veiga, Baronesa de Piabanha,
Luiz de Sousa Brandão Luiz de Sousa Brandão - Foi proprietário de diversas fazendas: Em Cedofeita, município de Juiz de Fora, com 150 hectares, 150.000 pés de café e a produção anual de 1.000 sacas de 60 quilos cada uma; a fazenda Bessa, no município de Queluz, na Estação Lobo Leite, com 900 alqueires e destinada especialmente à criação de gado: aí se contam 600 reses e 100 cavalos e éguas; existem também nesta fazenda extensas plantações de batatas, que produzem 6.000 arrobas por ano, e também plantações de cebolas, arroz, feijão, milho e outros cereais. Redigiu também a "coluna agrícola" do Jornal do Commercio de Juiz de Fora.
Manoel do Valle Amado, Comendador Fazendeiro rico, construiu o Palacete Santa Mafalda no final da década de 1850, para homenagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora em 1861 para a inauguração da Companhia União Indústria. O imperador utilizou o casarão, todo ornamentado com mobiliário importado de Paris, para a assinatura de importantes documentos, e também para a cerimônia do Beija-Mão, em que recebia os convidados e pessoas que tinham audiências marcadas.
Manuel Vidal Barbosa Lage, Coronel- Terceiro neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus, nascido em 13 de fevereiro de 1837, na fazenda Ribeirão das Rosas, Juiz de Fora, e falecido a 24 de maio de 1888. O coronel Manuel Vidal Barbosa Lage foi diretor da Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, de 1881 a 1888. Era proprietário das fazendas São Pedro, Monte Belo, Vale Maria e Quinta da Lage
Theodorico de Assis Manoel Honório, Manoel Honório de Campos- Era proprietário da Fazenda da Divisa, cuja sede ficava na Rua Américo Lobo, onde existe hoje a Escola Estadual Francisco Bernardino, essa propriedade alcançava todo o terreno entre a antiga Tapera (atual Santa Terezinha) e o Botanágua (atual Costa Carvalho). Importante cafeicultor, Manoel Honório também foi proprietário de extensas terras no distrito de Sarandira
Theodorico de Assis, Theodorico Ribeiro de Assis- Fazendeiro e proprietário da fazenda Floresta, com 2.000 hectares, plantados com 400.000 pés de café, maquinismos modernos, luz elétrica e produzia 3.500 sacas de café anualmente.
Além disso, nessa fazenda criava-se 400 cabeças de gado das raças: holandesa e flamenga e 50 porcos da raça Polland Shire
A CÂMARA DOS GRANDES POLÍTICOS
Fonseca Hermes, João Severiano da Fonseca Hermes- foi presidente das províncias de Mato Grosso e da Bahia, além de comandantes das armas desta última e da província do Pará e secretário geral do governo provisório do marechal Deodoro da Fonseca.
Francisco Bernadino, Francisco Bernadino Rodrigues Silva- deputado federal por Minas Gerais para a legislatura 1903-1905. Reeleito para a legislatura seguinte permaneceu na Câmara dos Deputados até 31/12/1908
Luiz Barbosa Gonçalves Penna- em setembro de 1930, foi nomeado pelo então presidente do Estado de Minas Gerais, Olegário Maciel, prefeito de Belo Horizonte, cujo mandato terminou em dezembro de 1932.
Luiz Eugênio Horta Barboza Foi presidente da província do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 1 de outubro de 1873, de 6 de novembro de 1873 a 29 de abril de 1874. Foi ainda presidente das províncias do Piauí, de 4 de agosto de 1876 a 2 de janeiro de 1877, de Alagoas, de 1876 a 1877 e de Minas Gerais, de 1887 a 1888.
Necésio José Tavares Após a proclamação da República (15/11/1889) e a promulgação da Constituição de 24 de fevereiro de 1891, foi eleito para Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Em 1895 foi eleito para o Senado estadual mineiro para duas legislaturas consecutivas. Renunciou a seu segundo mandato de senador estadual em 1900 por ter sido eleito deputado federal por Minas Gerais.
Rafael Cirigliano, Rafael Armando Cirigliano Foi Prefeito de Juiz de fora e de São Lourenço.
Antônio Carlos, Antonio Carlos Ribeiro de Andrada– Em 1917 foi nomeado ministro da Fazenda de Wenceslau Brás, em 1925, foi eleito para o Senado, em março de 1926, foi eleito para a presidência de Minas.
A CÂMARA DOS NOTÓRIOS
Belmiro Braga- Foi um poeta brasileiro, escritor e fundador da Academia Mineira de Letras.
Belizário Penna- Foi um médico sanitarista brasileiro. Filho homônimo do Visconde de Carandaí e de Lina Duque Laje (Família tradicional de Juiz de Fora).
Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1890, e retornou às Minas Gerais onde clinicou por alguns anos, em Juiz de Fora.
Florêncio Antônio da Fonseca - Foi o primeiro goiano a escrever poesias e era, também, na época, músico e advogado. Advogou por muito tempo em Meia Ponte, hoje Pirenópolis
Henrique Halfeld: Fundador da Cidade.
Lindolfo Hill: foi, em 1947, o primeiro eleito a deputado do PCB. Em 1945, ele participou, como um dos três delegados brasileiros no congresso Operário Mundial.
Hildebrando Bisaglia Tomou posse como Ministro no Tribunal Superior do Trabalho no dia 05 de dezembro de 1956. Em 1963, integrou a Comissão designada para planejar a construção da sede do TST na nova Capital Federal – Brasília. Participou da 62 ª conferência da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra na Suíça.
