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Café Apollo (lanchonete)
A indústria de cafés Apollo, era bastante representativa desse segmento em Juiz de Fora e resolveu montar uma lanchonete à rua Marechal Deodoro n º 538.  No final dos anos 1960 a Lanchonete Apollo iniciou suas atividades e foi um ponto de referência até meados dos anos 90. O prédio em que estava instalado segue o estilo característico do Art Nouveau. 

 

Café Dia e Noite
Fui comerciante na Rua batista de Oliveira durante 38 anos e desde os meus quatorze anos frequentei o CAFÉ DIA E NOITE no largo Treze de Maio, na intersecção das ruas Batista de oliveira, Getúlio Vargas e Marechal Deodoro.
Senhor Guilmar, Rodolfo e Paulinho eram os proprietários que se revezavam no extenso horário de funcionamento da casa, que abria as portas às três horas da manhã e encerrava o expediente por volta das onze da noite. Era uma casa bastante heterogenia, além de bar e café, ponto de jogo do bicho, charutaria e nas grandes comemorações como N.S. Aparecida e Ano Novo era onde se comprava fogos de artifício. Durante o dia o Antonio José Antonio, meu vizinho árabe do Mariano Procópio, trabalhava na “charutaria” e o Hélio Queirós anotava Jogo do bicho. 
Para mim o “horário nobre” era por volta das 5,6 horas da manhã quando se encontravam as pessoas que chegavam para trabalhar com aqueles que terminavam a noite nas boates, nos bares e nas casas de jogos. Tinha de tudo “uma verdadeira “fauna”: bêbados, viajantes que tomavam café da manhã antes PE por o “pé na estrada, jogadores de carteado comemorando seus ganhos ou chorando suas perdas prostitutas terminando sua faina noturna e trabalhadores chegando para labuta. 
Certo dia eu cheguei a esse estabelecimento por volta das cinco da matina para tomar um cafezinho antes de abrir a loja e ali se encontra um grupo de pessoas tomando a última da noitada. Entre eles se encontrava uma “senhora” paramentada para a noite, toda vestida de branco, O Sr. Guilmar disse: “Ela está toda de branco porque é virgem” o que alguém respondeu “só se for no ouvido.
Eu tinha voltado de uma viagem à Europa, tinha permanecido por lá durante 22 dias com minha esposa em uma excursão por 10 países. Voltando a rotina, encontrei com meu amigo Jorge ano Dia e Noite, eu chegando para trabalhar e ele saindo da jogatina. Durante a minha conversa ele perguntou quanto eu tinha gasto na viagem, no que eu informei o valor ele confirmou pesaroso que tinha perdido um valor semelhante naquela noite, jogando dados. Eu o repreendi vigorosamente. Alguns anos depois ele me disse que a partir da nossa conversa passou a considerar o fim desse vicio.

Café Salvaterra
O prédio à direita de quem está de frente para a praça João pessoa, Rua Halfeld, 695 também tem história, ali funcionou a Café Salvaterra do português César Coelho, era ponto certo para se ter contato com as últimas novidades. O que mais chamava a atenção era um rádio. Em torno dele, as pessoas se reuniam para ouvir as notícias e assistir aos capítulos da famosa novela o Direito de Nascer, da Rádio Nacional, beliscando os mais variados tipos de queijo finos e saboreando o mais tradicional vinho do Porto.
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Cantina A Comerciária
Galeria Ítala, na rua Marechal Deodoro, 416 e 424, 
Conforme entrevista dos comerciantes, os senhores Nildo Tavares, Sebastião Garibaldi Pifano e Luarino Cortes de Carvalho, o movimento da Ítala reunia a população de várias camadas sociais e culturais. Proprietários da cantina A Comerciária, eles lembram que serviam refeição para médicos, advogados e dentistas. E, mais recentemente, para estudantes de cursinho, universitários e camelôs... a cantina atraia grande clientela e chegou a servir 1200 refeições por dia.

Distilaria "Astro" 
Destilaria Astro, localizada na Avenida Sete de Setembro, de propriedade de meu avô materno, Francisco Gomes Senra, que nasceu em Póvoa do Varzim, Portugal, em 1893, e faleceu em Juiz de Fora, em 1947, com apenas 54 anos. A destilaria produzia muitas bebidas que fizeram sucesso mesmo depois de sua morte, como o Vinagre Orleans.

Maria Clara Castellões grupo História de Juiz de Fora no Face book
 

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HISTÓRIA DO COMÉRCIO DE JUIZ DE FORA

PROTAGONISTAS

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Lojas Ducal Av. Barão do Rio Branco

Av. Rio Branco esquina com Rua São Sebas

Av. Rio Branco esquina com Rua São Sebastião

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Feira da Av. Brasil

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Pálace Hotel

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Posto Catedral- Acervo de Adriana Maximiano Da Silva

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Família em frente à fábrica São Vicente

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Ônibus da Útil Na Rodoviária Regis Bitencourt- Foto De Emerson Cleto Moreira

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Rocha Hotel

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CASA BARATEZA   Primeiro prédio da casa 
Acervo Humberto Ferreira Mauricio Resgatando o Passado

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Relógio da Drogaria Americana na Rua Halfeld (Imagens: Acervo Maria do Resguardo)

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Último Dia do Bar Redentor, maio de 1987O Bar Redentor era o ponto de encontro dos intelectuais, punks, estudantes, artistas, sindicalistas e boêmios....etc.Muito já foram...Daltermar Lima,Geraldo,Guaçui...

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Armazém do Sr. Salomão na Av. dos Andradas perto do colégio Santa Catarina Foto enviada por Fernando Henrique P.A. Vasconcelos

Casa do Compadre

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Moises, Jorge e Wadih Arbex

Belas Artes Acima a foto 1, Tiago, um dos sócios encarando uma feijoada. Foto 2, Manuel - proprietário falecido em março 2019. 

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O proprietário do Vivabella Toninho e alguns clientes, Imagens: Arquivo TM

OS PROTAGONISTAS DO COMÉRCIO

 

O Freguês

Conquistar o Freguês é e sempre é o principal foco de qualquer empresa. A atração e a manutenção dos clientes são os fundamentos de qualquer estrutura empresarial.

Os Comerciários

são os principais parceiros dos comerciantes, depois dos fregueses, é claro. Os comerciários conhecem do ramo em que trabalham e permanecem em sintonia fina com os ideários do patrão para que o negócio flua. 

Os empresários

Contratam os empregados para atender a clientela e para executar serviços pertinentes ao bom funcionamento do negócio. São esses a linha de frente, aqueles que estarão em contato direto com os fregueses e realizarão os negócios. 

Nas empresas de portes médio e pequeno a proximidade existente entre os patrões e colaboradores costuma gerar fortes laços, afinal de contas não existe antagonismo entre as partes, mas um mesmo caminho a ser seguido. 

O Contador

A Primeira escolha do empreendedor ao decidir montar um negócio é o contador. É esse que lhe dará suporte técnico e burocrático na criação e manutenção do negócio. É importante escolher bem esse profissional que será parceiro por longo tempo, ou seja, enquanto durar o negócio. 

É uma atividade complexa, vista a imensa burocracia. Mesmo com a informatização dos processos contábeis e fiscais os contadores geram uma quantidade absurda de informações para atender as exigências das leis. 

Fornecedores

A porta aberta do comércio onde adquirimos os produtos é apenas a ponta de um processo que envolve, também, os fornecedores: Indústrias, atacadistas, representantes comerciais, transportadoras etc. Existe uma complexa logística e o comprometimento de inúmeras atividades empresariais até que as mercadorias cheguem ao consumidor. 

Os fornecedores estão desde a instalação das lojas e sempre acompanham os varejistas. 

Antigamente eram os vendedores pracistas e os representantes comerciais o elo entre a produção e a venda, eram eles que mantinham os comerciantes informados sobre as novidades do seu ramo de atividade. Atualmente, as facilidades de comunicação, incorporaram inúmeras outras maneiras de vender, tanto aos comerciantes, quanto, ao consumidor final diretamente. 

 

COMÉRCIO ALTERNATIVO - CAMELÔS

Quando existe um locar de comércio movimentado na cidade, aparecem os camelôs. O chamado "Comércio Ambulante", que na sua maioria das vezes nada tem de "ambulante", pois tem ponto fixo, mesmo que seja no meio de uma rua movimentada.

Já na ata da primeira assembleia da Associação Comercial, realizada em 12 de julho de 1896 consta o seguinte: ”O comércio reunido tem por fim dirigir uma representação à Câmera Municipal desta cidade pedindo medidas urgentes e de grande alcance para pôr paradeiro aos abusos que estão praticando os mascates conhecidos como ‘turcos’, pois que sem a precisa licença estão mascateando, causando sérios danos e enorme prejuízo a todo o comércio de retalhos , quer nessa cidade como em todo o Município”, portanto amais de 120 anos.

Os "Turcos" citados acima eram os Sírios e Libaneses que tinham chegado à cidade e praticavam esse tipo de comércio enquanto não se capitalizavam para se estabelecerem.

Com o passar dos tempos os Árabes saíram das ruas, mas, essas nunca ficaram vazias.

Nesse século XXI, passados mais de 120 anos, sabemos que nenhuma força política enfrentou essa questão, que prejudica enormemente a comunidade como um todo: a cidade fica feia; atrapalha a mobilidade dos cidadãos e prejudica o transito.

Por outro ângulo, do ponto de vista humanitário, esses cidadãos que se estabeleceram nas vias públicas (atenção: públicas e não privadas) , trabalham num ambiente hostil, expostos às intempéries, sem nenhuma estrutura de apoio; trabalham às margens da lei, na informalidade e comercializam produtos sem garantias de qualidade e de origem.

Um mito criado lá em 1896 deve ser "quebrado": Esse conceito corrente de que os camelôs são opositores aos comerciantes, podemos afirmar que não o são, considerem-os comerciantes como quaisquer outros, mas, trabalhando em situações fiscais privilegiadas. Lembrem-se: por trás desse tipo de negócio tem fornecedores que, também se beneficiam desse sistema de comércio paralelo.

Outra lenda a ser "derrubada" é que seria uma "injustiça social" a retirada dos camelôs das vias públicas, a verdadeira e majoritária "injustiça social" acontece com a comunidade como um todo que é privada de mobilidade nas vias públicas, de mais geração de empregos formais, de se beneficiar de mais arrecadação de impostos etc.

É perfeitamente possível a relocação dos camelôs das vias pública para locais adequados e estruturados onde poderão negociar sem "atrapalhar" a cidade. Já se falou em camelódromo que pode ser uma solução, mas podemos ter outras alternativas a serem analisadas pela sociedade.

Qualquer tentativa de resolver a questão dos camelôs em Juiz de Fora passa pelas seguintes ações:

- Organização e fortalecimento de uma associação ou cooperativa desses comerciantes.

- Criação de um grupo de apoio aos camelôs para ajudar a na remoção do espaço público para espaços adequados e na formalização de suas atividades.

- Apoio institucional: Prefeitura e suas secretarias, SEBRAE, SENAC e instituições representativas do comércio principalmente para treinamentos e relocação atividades.

- Apoio financeiro de instituições governamentais financiadoras: Banco do Brasil, CEF, BNDES, BDMG.

- Formalização de suas atividades.- Desenvolvimento de um projeto em comum acordo com as partes interessadas, contemplando todas as necessidades.

MASCATES

Adotando o sistema da venda em prestações, o mascate, o bufarinheiro colhe bons resultados em seus negócios, agindo invariavelmente do seguinte modo (...) vendem suas mercadorias a prazo, mas por um preço que é, muitas vezes, o triplo do valor real, sujeitando-se ao pagamento em prestações semanais cobráveis todos os sábados. Muitas vezes o comprador não tem, na hora da cobrança, o dinheiro suficiente para a prestação e pede para que eles venham mais tarde, no mesmo dia, a fim de ser effectuado o pagamento. A isso, porém, não se sujeitam os espertalhões; exigem prompta prestação sob ameaça, que executam apressadamente, de levar o objecto vendido, sem voltar o dinheiro que receberam. Tem acontecido que por uma ou duas prestações, pessoas de classe mais baixa, se veem privadas dos objetos comprados, enquanto os traficantes, serenamente, dentro do indifferentismo da lei, engordam e prosperam com escândalo. Trata-se de um furto claríssimo de um crime a que é preciso por cobro.

JORNAL DO COMÉRCIO. Vendedores ambulantes. 12/06/1914. p. 01, coluna 03 e 04.

FEIRAS DE ARTESANATO

Existem vários pontos de venda de produtos artesanais: No Parque Halfeld, em frente ao prédio onde funcionou a prefeitura, alguns "Hippies" têm o seu ponto de trabalho. às quintas feiras, tem, uma feirinha de produtos alimentícios , tipo "feitos em casa e sem agrotóxicos etc.

Na Praça de São Mateus , aos sábados tem feira de produtos artesanais, Na rua Halfeld, depois do horário comercial, é permitido a instalação de ambulantes com produtos artesanais. funciona com maior força aos sábados à tarde e aos domingos.

FEIRA LIVRE

Feiras livres

Quase todos os dias tem feira livre em Juiz de Fora, até, em lugares diferentes, mas, a que funciona aos domingos na Av. Brasil, há mais de 40 anos é um programa obrigatório de milhares de juiz-foranos.

Partindo da Praça da Estação, atravessamos a linha férrea e a ponte Arthur Bernardes, sobre o caudaloso Paraibuna e dobrando à esquerda já avistamos aquele aglomerado de barracas coloridas.

Andando por um pequeno trecho, já avistamos vendedores de miuçalhas sabões milagrosos e curiosamente, uma moça que escreve cartas por encomenda, enfim, adentramos à feira propriamente dita, o primeiro negócio que chama atenção, bem no meio da rua, caldo de cana e pastel, muito movimentado, a partir daí segue uma sequência de barracas cobertas com lona azul, colocadas estrategicamente uma à esquerda, outra à direita e duas no meio da rua, uma de costa para a outra.

 De um lada muitas assadeiras de frango, no centro laranjas variadas e do outro lado muitas flores à escolha são as primeiras opções das inúmeras que se sucederão: mandiocas, predomina a banca, mas, tem da amarela também, se quiser já leva picadinha e descascada; verduras, alfaces variadas, couve, couve-flor, rúcula, agrião, espinafre, etc.; legumes, batatas, ovos, tomates;  temperos, cebolas, alho, pimentões coloridos; barraca de cereais com feijões de todas as cores e vai  ai por diante numa profusão de cores e sabores; tem açougue, peixaria.

Algumas barracas mais exóticas vendem ervas medicinais, outra, perfumados fumos de rolo e mais uma com pequenos animais vivos: galinhas, patos e leitões.  

Um alto-falante que apregoa anúncios de ofertas variadas e presta um “serviço de utilidade pública” fazem a trilha sonora do espaço.

Esse cenário se estende até uma pracinha já chegando à rua Benjamim Constant quando já caminhamos quase um quilometro.

Quase perto do fim da feira, tem uma ponte de pedestre sobre o Paraibuna que nos leva ao outro lado da avenida e ao “caos organizado” de um comércio popular que se espalha pelas ruas adjacentes chegando até a Francisco Bernardino, é um camelódromo informal que a população mais simples tem acesso a produtos populares das mais variadas espécies.  O “foge que a polícia vem aí” se repete a cada momento assim como a correria, pela venda de CDs falsificados e cigarros do Paraguai; artigos “importados”, roupas, sapatos peças, ferramentas, tudo de origem duvidosa ou nem tanto é comercializado nesse espaço assim como muitas barracas de churrasquinho e cerveja; peças de bicicleta e elas mesmas são encontradas mais para perto do Turunas e alguma antiguidade, ao longo da Brasil.

Para completar, muitos carros usados são vendidos ao entorno.   

Ali está a síntese do povo Juiz-forano, um maná para estudos sociológicos e antropológicos e é festa para os políticos em época de eleição.

A feira do domingo às cinco da manhã já está funcionando, muitos boêmios esticam a madrugada, em barracas que servem lanches e bebidas e vai até por volta das13 horas, mas, um pouco antes, verduras e legumes mais frágeis são vendidos muito mais baratos, os feirantes não querem voltar com nada para casa. Terminada a feira, aquele rastro de sujeira para os profissionais da limpeza urbana resolverem, o que fazem rapidamente.

A diversificação do Comércio de Juiz de Fora

Vá à feira livre ao domingo na Av. Brasil e vai ver como é de impressionar a variedade de ofertas de mercadorias. Vende-se e compra-se de tudo que se possa imaginar. Toda aquela atividade demonstra bem o que é a essência do que seja o comércio. Vale tudo pela subsistência das famílias de centenas de micros empresários que trabalham com um mínimo de regras e nenhum apoio institucional, mas funciona, e muito bem.

Da feira vá para o centro comercial com suas galerias e ruas onde o comércio mais popular se mistura com lojas de grife e estabelecimentos de grandes redes; botequins “Pé sujo”, bons restaurantes, comida a quilo, inúmeras lanchonetes para todos os gostos e bolso; camelôs, artesãos e feirinhas de todo tipo.

Dê uma volta nos comércios do Alto dos Passos requintado e luxuoso e do São Mateus forte e estruturado. Vá até Benfica, São Pedro, Santa Luzia Manuel Honório e tantas outras regiões onde os negócios são melhores e maiores que muitas pequenas cidades da região. Cada bairro que passamos somos surpreendidos por mais e mais estabelecimentos que oferecem produtos e serviços dos mais diversos.

Não se esqueça de visitar os bairros mais afastados e distritos com suas quitandas, mercadinhos e biroscas.

Lembre-se dos grandes mercados, distribuidoras, atacadistas que estão por todo o canto e da CEASA.

Perceba, então que a cidade atende que tem cerca de 650.000 habitantes, atende à uma região de mais de 2 milhões de pessoas das regiões da Zona da Mata, Vertentes da Mantiqueira e a até do vizinho Estado do Rio, oferecendo uma complexa estrutura de comércio e prestação de serviços.

COMERCIANTES

Marcas que fizeram história em Juiz de Fora


A Cobra tá Fumando -The Snake is Smoking 
Era um armarinho na Rua Halfeld na década de 50. Seu

nome homenageava a Força Expedicionária Brasileira que

lutou na segunda guerra, na Itália.

Americana Drogaria
Nos anos 1970, a Drogaria Americana era ponto de referência em Juiz de Fora, não só pelo atendimento, mas pelo relógio exposto bem no meio da Rua Halfeld que informava a hora a quem passasse no calçadão. Com o fim do estabelecimento, nos anos 1980, o relógio, ponto tradicional do Centro, foi retirado, mas ficou na lembrança de quem já checou as horas por seus ponteiros. 

Belas Artes, Restaurante

Belas Artes é um restaurante tradicional de Juiz de Fora, hoje na Galeria Belfort Arantes, 26 , mas, originalmente funcionou na rua Halfeld, onde atualmente é a galeria da escada rolante.

Especializado em cozinha tradicional e   gastronomia Mineira. Uma das ultimas casas tradicionais da cidade.

CASA BARATEZA 
Foi Francisco Baptista de Oliveira quem inaugurou a casa da Barateza em 1882 na Rua direita , atual Avenida Barão do Rio Branco .

Frigorifico JACOBANA

era Localizado no Bairro Nova Era 
Provavelmente década de 1970 
Era localizado nas Proximidades onde hoje esta a Metalúrgica Moratori Frigorifico especializado em Suínos e abastecia os açougues de Juiz de Fora e Região
A estrada que aparece na foto e a atual Avenida Presidente Juscelino Kubitschek que na época só possuía uma mão.

Bar e Restaurante Faisão Dourado

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Imagem de arquivo Tribuna de Minas Roberta  Lockwood

Acervo de Regina Maria Gonçalves de Almeida

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Elefantinho

Nos anos 1980 a sociedade de Juiz de Fora frequentava o Restaurante e lanchonete do Posto Elefantinho, que ficava na Av. Brasil, ao lado do Campo do Sport e perto, também da Rodoviária daquela época, onde hoje funciona o Corpo de Bombeiros.

Embalo 1969 -1988
Em 26 de outubro de 1969 os Irmãos Ronaldo e Roneo Bastos, assessorados por sua mãe, D. Jandira inauguraram o “Embalo” que foi instalado em uma casa antiga, na Avenida Barão do Rio Branco, em frente à praça do largo do Riachuelo. 
Durante 19 anos essa casa fez parte do cotidiano de seus frequentadores que não se esquecem do churrasquinho com maionese, seu prato de resistência.
Ronaldo lembra que o primeiro cliente a entrar em sua casa foi o Dentista, Ronaldo Tostes que tomou uma sodinha José Weiss e que a cerveja campeã de vendas naquela época era a “Alterosa”, fabricada em Minas Gerais.
O embalo inovou quando apresentou pela primeira vez em Juiz de Fora “música ao vivo”, também foi pioneiro na utilização de “Luz negra”. 
O garçom Geraldinho seria “Relações Públicas” da casa e muito querido por todos os fregueses. 


Farmácia Globo (atual Ótica Globo)
Inauguração da "FARMÁCIA GLOBO", na Rua Halfeld n° 771. Em maio de 1950. Meu Pai um dos Proprietários (Mário Narque de Almeida na foto o primeiro a esquerda de bigode). Mais tarde tornou-se no início dos anos 70 Drogaria Globo e no início dos anos 80 foi vendida a um grupo de Comerciantes. 
Mario Galvanni Grupo História de Juiz de Fora Facebook


Feira de Livros 
(Rua Halfeld parte baixa) a mais diversificada livraria do estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro, pois segundo relatos, intelectuais que moravam no Rio de Janeiro visitavam a livraria para comprar edições preciosas que o proprietário, Comendador Ugo Scalabrino importava. 
Eduardo Scalabrino Lignani


 

Fios E Máquinas
Maria Teresa Merhi Abi-Nasser, conta que sua loja, a Fios e Máquinas, realizava desfiles de roupas de lã, com manequins de fora. Os desfiles atraiam a atenção das pessoas que passavam na rua Marechal. 

Girafão Disco Club
Funcionou nos anos 1970 e 1980. Além de noitadas, a casa também, realizava matinês aos domingos e recebia alguns shows de artistas locais e nacionais. 

 

Grilo’s Discotheque
No final da década de 1970 e início da 80 essa casa noturna, que funcionava no Centro, chegava a reunir 1.500 pessoas em uma noite de sábado. Na época, o espaço era frequentado por um público mais jovem. 

Joalharia Windsor

Foto da inauguração da Loja da Joalharia Windsor, na rua Halfeld, em 1944, os proprietários era os irmãos Coelho de Magalhães, Walter e José, que aparecem de terno branco lado a lado na foto, os outros proprietários eram Mário e Júlio. Se tornou casa tradicional em Juiz de Fora para presentes de casamento, aquisição de joias, troféus, anéis de formatura etc. A casa ainda funciona (2020) na rua Mister Moore,135 com o nome Windsor Presentes.

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Luiz Balthazar Eberle 
Bairro Fabrica, Rua Bernardo Mascarenhas, Posto de Combustível de propriedade de Luiz Balthazar Eberle
Foto Extraída de panfleto da gazeta Germânica de 02 de agosto de 1998, provavelmente década de 1930 ou 1940
 David Marcus- Grupo História de Juiz de Fora no Face Book

Oasis- Sorveteria

Primeiro era na Av. Barão do Rio Branco, ao lado da prefeitura, uma pequena sorveteria. Eram sorvetes maravilhosos entre os quais se destacava o de uvaia.
Posteriormente, o Oasis atravessou a rua e foi se instalar ao lado do Del’ Center e era uma enorme lanchonete Segundo Juan Salomão em entrevista à Tribuna de Minas o destaque era o Cigarrete um enorme salgado feito com massa de pastel e recheado de presunto e queijo. Aliás dizem que esse salgado é coisa de Juiz de Fora, criado aqui e só tem nessa cidade.

Península (Livraria) 
Funcionava na rua Marechal, e era um chamariz para as crianças. Quem viveu a infância dos anos 1980 deve se recordar das marcas de pegadas que levavam a uma escada de acesso a uma espécie de porão da loja, onde ficavam os livros infantis.


Pirralho (o)
Situada no calçadão da São João o Pirralho atendia a quem precisasse de linhas, uns zíperes, máscaras de carnaval e vestidos de quadrilha, tinha um vasto e diversificado estoque. 
Seu proprietário era o Sr. Mario Cisneiros, um oficial da Marinha oriundo do Rio que adotou Juiz de Fora como sua cidade quando reformou. A ideia de montar essa loja em Juiz de Fora surgiu porque um parente do Sr. Mário tinha um comércio semelhante no estado do Rio que lhe forneceu o now hall necessário apara o início das atividades da empresa.  

Suco Bob's                                            
Nos anos 80 o Suco Bob’s funcionava na Rua Halfeld (Galeria Cathoud, ao lado do Banco do Brasil) e, era o ponto de encontro de jovens e adolescentes para um suco e um bate-papo.

 

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Moises, Jorge e Wadih Arbex

Sobre a feira livre de domingo - Michele Pacheco e Robson Rocha Juiz de Fora

Suíça (A)

Fábrica de Caramelos e Balas de Augusto Degwert começou a funcionar nessa virada de século e funcionou até quase o final do século XX.

Taberna

A picanha chega à Juiz de Fora
O Taberna foi fundado, em 1980, por Paulo Roberto Savino (Paulinho do Taberna) e funcionava na Rua D. Silvério. Foi um dos primeiros restaurantes a ocupar a região do Alto dos Passos, hoje, região de referência em gastronomia da cidade. 
A década de 80 foi um período de novidades no ramo de restaurantes, entre elas, a consolidação do acesso às carnes bovinas de melhor qualidade vinda de regiões mais adequadas à sua produção. Surgiram novas embalagens, que aumentavam a vida útil dos produtos e a melhora na tecnologia de transporte. Agora era possível utilizar braseiros e chapas para preparar alcatras e contrafilés de boa palatabilidade. 
A grande novidade que surgiu na época foi a picanha e foi essa casa a primeira a servi-la em Juiz de Fora. Foi esse autor que, numa visita ao Horto mercado do Leblon, no Rio de Janeiro, conheceu a distribuidora do Frigorifico CICADE de Bagé, Rio Grande do Sul e entre os produtos que eram comercializados estava a picanha, indicou-a à Paulo Roberto que em poucos dias acrescentou o nobre produto ao cardápio. Sucesso garantido. O Taberna funcionou até 1993. 
Origem do nome Picanha  
A palavra surgiu da expressão: “é a parte onde se pica la aña”, ou seja, onde o carreteiro pica o boi com a aña (uma palavra argentina que designa uma haste de madeira com ponta de ferro, usada para atiçar os bois.

Vivabella Boate
Era uma casa noturna que funcionava na Avenida Rio Branco, no prédio do estádio do Sport, debaixo das arquibancadas e, posteriormente, na Rua Dr. Romualdo, já nos anos 1990, década em que encerrou as atividades. 
Antonio Teixeira Sobrinho era seu proprietário e promovia noites de discotecagem, eventos como desfiles e festas de formatura.
É uma das lembranças caras das noites juiz-foranas. 

Cine Veneza
Funcionou desde 1987 na Avenida Barão do Rio Branco perto da Rua Espírito Santo e encerrou as atividades no ano 2000, apresentava uma sala de 650 lugares. Entre as memórias dessa casa está a exibição de “Titanic” (1998), que ficou em cartaz por vários meses, com longas filas na calçada. “Uma babá quase perfeita” e “Entrevista com Vampiro”. Também foram lançados nesse cinema
 

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