(Almanaque)História de Juiz de Fora
Kunst: Luis Antonio Stephan
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Luis Antonio Stephan
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HISTÓRIA CULTURA
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CAPÍTULO 3
ALGUMAS FAMÍLIAS EM DESTAQUE
PÁGINA 8
A a M
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Abreu, Família
Biografia
Hugo de Abreu, general
Nasceu em Juiz de Fora, 27 de dezembro de 1916 e faleceu no Rio de Janeiro em 5 de de-zembro de 1979. Filho do advogado José Ribeiro de Abreu e da professora Antônia de Andrade Abreu.
General de Divisão do Exército. Integrou a Força Expedicionária Brasileira na Itália e foi condecorado com a Cruz de Guerra de 1.ª Classe por atos de bravura em combate, a mais alta condecoração brasileira. Estudou em Fort Benning, nos Estados Unidos, nos anos 1950 e 1970. Teve ativa participação no golpe militar de 1964. Em 1973, como comandante da Bri-gada de Infantaria Paraquedista, participou das operações contra a Guerrilha do Araguaia e contra o terrorismo no Rio. Foi responsável por disciplinar o corpo de oficiais da Brigada que se rebelara depois do sequestro do embaixador americano, em 1969.
Miúdo, porém, de porte atlético, foi convidado por Ernesto Geisel para ser chefe do Gabinete Militar no governo, depois que o candidato preferido, o general Dilermando Gomes Montei-ro, quebrou a perna ao cair de bicicleta em um passeio. Habituado a uniformes e coturnos, nem terno tinha quando foi convidado a assumir o cargo. Não participou da escolha da equi-pe do gabinete militar, todos escolhidos por Geisel e nem pode morar na Granja do Torto, residência de todos os chefes do gabinete desde 1964, pois estava ocupada pelo general João Batista Figueiredo. Foi chefe do gabinete de 1974 a 1978.
Apesar de pouco conhecido por Geisel, já tinha ganhado sua confiança na época das eleições de 1974, em que o governo saiu derrotado. Propôs a derrubada de Petrônio Portela e sua substituição por Jarbas Passarinho, patrocinou candidatos à presidência da câmara e do sena-do, sugeriu a reformulação política da comunicação do governo.
Em outubro de 1977, articulou a exoneração do antigo aliado, o Ministro do Exército Sílvio Frota, que pretendia impor-se como candidato à presidência da República. Em janeiro de 1978, quando João Batista Figueiredo foi ungido para esse cargo, Abreu pediu demissão de suas funções no governo. Em outubro desse mesmo ano, cumpriu prisão disciplinar por ter enviado a vários generais um documento contendo acusações a pessoas do governo Geisel. Em 1979, publicou "O outro lado do poder", no qual retomava aquelas acusações, sendo preso novamente.
Em 20 de Dezembro de 1977 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis de Portugal.
Seu irmão, Sílvio de Andrade Abreu, e sobrinho, Sílvio de Andrade Abreu Júnior, foram deputados federais por Minas Gerais.
gv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/hugo-de-andrade-abreu
Biografia
Sílvio Abreu, Sylvio de Andrade Abreu
Nasceu em Rio Preto (MG) no dia 9 de outubro de 1913 e faleceu em Juiz de Fora no dia 17 de julho de 1987, filho do advogado José Ribeiro de Abreu e da professora Antônia de Andrade Abreu, era casado com Vera Jorge de Abreu.
Bacharelou-se pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1936. De volta a Minas, foi delegado de polícia, diretor da Loteria de Minas Gerais e fundador e diretor da Penitenciária Regional de Juiz de Fora.
Em outubro de 1950, elegeu-se deputado à Assembleia Legislativa pelo PTB, tendo cumprido o mandato de fevereiro de 1951 a janeiro de 1955.
Em novembro de 1970, elegeu-se deputado federal por Minas Gerais pelo MDB, partido de oposição ao regime militar instaurado no país em abril de 1964, assumindo o mandato em fevereiro do ano seguinte. Deixou a Câmara em janeiro de 1975, abandonando a vida pública.
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/silvio-de-andrade-abreu-junior
Biografia
Sílvio Abreu, Sílvio Andrade Abreu Júnior
Vereador em uma legislatura de 31/01/1973 a 31/01/1977
Nasceu em Juiz de Fora em 11 de fevereiro de 1948, filho do advogado Sílvio de Andrade Abreu e de Vera Jorge de Abreu, casou-se com Maria do Carmo Dal’ Prá de Abreu, com quem teve dois filhos.
Formou-se em direito pela UFJF em 1972.
Seu pai foi deputado estadual e deputado federal. Seu tio, o general Hugo de Andrade Abreu, foi chefe do Gabinete Militar da presidência da República, durante a gestão do presidente Ernesto Geisel.
Foi deputado Federal em 1975 e reeleito em 1979 e 1983,
Licenciou-se e tornou-se secretário estadual do Interior e Justiça em Minas. Reassumiu o mandato no início de 1985, a tempo de comparecer à sessão de 15 de janeiro do Colégio Eleitoral, convocado para votar a emenda Dante de Oliveira, que estabelecia eleição direta para presidente da República em novembro de 1984.
Reassumiu a secretaria na administração do governador Hélio Garcia (1984-1987) e, em me-ados de 1986, voltou a exercer o mandato federal. Eleito deputado federal constituinte em 1987.
Em 1989, filiou-se ao PDT. Deixou a Câmara dos Deputados em janeiro de 1991, ao final da legislatura, sem ter concorrido à reeleição em outubro do ano anterior. Ainda em 1991, tor-nou-se presidente do diretório estadual do PDT de Minas Gerais, permanecendo no cargo até o ano seguinte.
https://www.camara.leg.br/deputados
Sílvio de Andrade Abreu Júnior | CPDOC - Centro de ...http://fgv.br › acervo › silvio-de-andrade-abreu-junior
Arcuri Família
Notícia
Pantaleone Arcuri & Timponi, depois Pantaleone Arcuri & Spinelli, Cia.
Principal empresa de construção civil de Juiz de Fora ( Histórica)
A empresa foi fundada em 1895 pelos italianos Pantaleone Arcuri e Pedro Timponi, sob o nome de Pantaleone Arcuri e Timponi. Em 1898, Timponi se desligou da firma, enquanto Antônio Spinelli passou a fazer parte da sociedade. O escritório funcionou originalmente na esquina da Rua Santa Rita e antiga Rua do Imperador (atual Avenida Getúlio Vargas). A sede definitiva da firma, cujo projeto ficou a cargo de Raffaele Arcuri, foi inaugurada em 1923, dominando toda a parte baixa da Rua Espírito Santo. O terreno onde foi edificada a nova sede, foi comprado em 1911 por Pantaleone e seu cunhado Giuseppe Spinelli. No primeiro piso funcionava a construtora, e no andar superior a residência de Pantaleone e sua família. Após a morte do patriarca, o pavimento foi incorporado à parte destinada a hospedagens, que funcionava no mesmo andar.
Durante muito tempo foi a principal empresa desse ramo em Juiz de Fora e construíram inú-meros prédios importantes como o da Associação Comercial, Igreja do Rosário, Estátua do Cristo Redentor, Theatro Central, Casa D’Itália, Banco de Crédito Real e tantos outros.
A empresa produzia: telhas de amianto, janelas, portas e ladrilhos hidráulicos, entre outros materiais e seus projetos eram de autoria de Salvatore Notarroberto, de Pantaleone e de seus filhos e Artur Arcuri.
Biografia
Pantaleone Arcuri
Avenida no Bairro Teixeiras, Praça no Poço Rico, Edifício na Rua Espírito Santo
Era o líder da empresa
Nasceu em S. Ágata d'Isero, província de Cosenza, em 1867 e faleceu em 14 de abril de 1958. Filho de Rafaele e Rosaria Caglianone, A família chegou em Juiz de Fora em 1887. Foi casado com Cristina Spinelli Arcuri. Pantaleone era pedreiro.
https://www2.ufjf.br/clioedel/wp-content/uploads/sites/75/2009/10/COD98007.pdf
Biografia
Raffaele Arcuri, Dr.
Rua no Alto dos Pinheiros
Raffaele Arcuri nasceu em Sant'Ágata di Esaro em 27 de dezembro de 1891 e faleceu em 22 de abril de 1969. Foi arquiteto ítalo-brasileiro. É mais conhecido por projetar diversas cons-truções como o Cineteatro Central, o Paço Municipal e a sede da Casa D’Itália.
Raphael é filho de Pantaleone Arcuri, e Cristina Spinelli Arcuri e foi casado com Isabel Mattei Arcuri
Foi co-fundador da empresa Pantaleone Arcuri & Spinelli,
Raphael alternou a infância entre a Itália e o Brasil, mas foi no primeiro país que se formou arquiteto. Não chegou a cursar oficialmente a Escola de Belas Artes, tendo aprendido o ofício no escritório de arquitetura de Giovanni De Fazio. Nos estudos já demonstrava tendência em mesclar diversas técnicas contemporâneas, estilo que trouxe ao Brasil em projetos como a Capela do Senhor dos Passos, na Santa Casa de Misericórdia, o Edifício Pinho, na esquina das ruas Halfeld e Batista de Oliveira, e a Vila Iracema, na rua Espírito Santo. Um de seus últimos projetos foi o da Casa d'Itália, na Avenida Rio Branco, até que passou a se dedicar a outras atividades dentro da construtora.
Suas construções seguiam vários estilos arquitetônicos, do eclético ao modernismo, art nou-veau e art déco.
Wikipédia
Biografia
Reginaldo Arcuri, Reginaldo Braga Arcuri
Presidente Executivo do Grupo FarmaBrasil ( 2022)
Nasceu em Juiz de Fora em 14 de março de 1955, graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e especialista em história do Brasil pela Universidade Federal Flumi-nense, é professor licenciado do Departamento de História da UFJF.
Em Juiz de Fora foi Superintendente da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage, FUNALFA e Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico no período em que a Mercedes Bens foi instalada na cidade.
Em Minas Gerais, foi Secretário de Estado de Indústria e Comércio, Secretário Executivo do Encontro das Américas, Presidente da COHAB e do Conselho de Desenvolvimento Industri-al, além de Presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado (INDI).
Foi presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), entidade do MDIC responsável pela articulação, promoção e execução da Política de Desenvolvimento Produtivo do País de 2007 a 2011. Nesse período foi Presidente do Conselho Fiscal do BNDES e membro do Conselho Nacional do SEBRAE. No mesmo Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior, foi Secretário Nacional de Desenvolvimento da Pro-dução, membro do Conselho da BNDESpar, coordenador dos Fóruns de Competitividade, do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e negociador dos Acordos Auto-motivos do Brasil no MERCOSUL e com o México, em conjunto com o MRE, tendo chefiado Missões brasileiras para China, Índia e Cuba.
É desde 2011, Presidente Executivo do Grupo FarmaBrasil, associação da indústria farma-cêutica de pesquisa e de capital nacional brasileiras, que reúne as empresas Achè, Biolab, Cristália, Libbs, Eurofarma, Hebron, Hypermarcas, União Química e EMS.
htps://www.eco.unicamp.br/eventos/webinar-industria-farmaceutica-estado-atual-e-desafios-pos-covid-19-01 junhos 2020
https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/29855?mode=full
Assis, Família
Biografia
Francisco Ribeiro de Assis
Conselheiro Municipal por 4 mandatos, de 1853 a 1857, 1857 a 1864 e de 1869 a 1872.
Nasceu em 5 de outubro de 1807 e faleceu em 1871, filho de Inácio Ribeiro do Valle e Ana Custódia da Conceição.
A Fazenda da Floresta foi construída por Francisco Ribeiro de Assis em 1853. Com suas lavouras de café, milho, feijão, criação de gado, porcos e carneiros, a Fazenda da Floresta era um modelo de administração e assim permaneceu até a abolição da escravidão em 1888. Com a crise do café, na década de 1920, a fazenda foi arrendada e Dona Carolina de Assis, viúva de Francisco foi morar na cidade de Juiz de Fora.
Em 1922, descendentes do casal retomaram os negócios da família e fundaram, em 1924, na área da fazenda, a Cia. de tecidos São João Evangelista, inicialmente fabricando cobertores. Na década de 1930 trouxeram modernas máquinas de tecelagem e transformaram a empresa em S.A.
Também na década de 1930 foi projetada uma Vila Operária e um modelo assistencial foi adotado para os empregados da fábrica.
Na década de 1950 a fábrica contava com uma sala de cinema que funcionava nos finais de semana.
Atualmente (2021) a São João Evangelista produz uma grande linha de estamparias e é co-nhecida nacionalmente pela sua linha de produtos de higiene pessoal, hospitalar e odontoló-gica chamada Farol (hastes cotonetes, bolas e rolos de algodão). Possui, também, linhas de produção de artigos de cama, mesa, banho e vestuário.
A Fazenda da Floresta deu origem aos bairros Retiro, Jardim Esperança e Floresta.
A Fazenda também existe até hoje com o nome de Fazenda da Floresta Agropecuária.
Atualmente (2021), A São João Evangelista se transformou no grupo SJE Group, do qual fazem parte 4 empresas: a própria fábrica, SJE. Têxtil, a loja oficial da fábrica, Outlet. Têxtil, a Farol, que é a fábrica de algodões hidrófilos e, por fim, a Polax, marca de produtos hospitalares.
Marcelo Assis é Diretor de vendas da Empresa e Rodrigo Finamore de Assis é diretor industrial.
https://www.geneaminas.com.br/genealogia-mineira/restrita/enlace.asp?codenlace=1411800
Colaboração de Aloysio Marinho Moraes
Biografia
Theodorico de Assis, Theodorico Ribeiro de Assis
Escola Estadual no bairro Furtado de Meneses- Rua no Manuel Honório
Conselheiro Municipal de 1905 a 1907
Nasceu em Juiz de Fora em 1872, não encontramos a data de seu falecimento.
Filho de Theodorico Ribeiro de Assis e Emerenciana Barbosa Álvares de Assis. Casado em primeiras núpcias com Margarida Penido Monteiro de Assis e em segundas núpcias com An-tonieta Maria de Souza Assis. Estudou, em Ouro Preto. Viajou à Europa durante um ano. Foi vice-presidente fundador da primeira usina hidroelétrica da América do sul. Técnico em Indústrias Têxteis pela Universidade de Manchester. Presidente da Companhia de Fiação e Tecelagem São João Evangelista.
Fazendeiro e proprietário da fazenda Floresta, com 2.000 hectares, plantados com 400.000 pés de café, maquinismos modernos, luz elétrica e produzia 3.500 sacas de café anualmente. Além disso, nessa fazenda criava-se 400 cabeças de gado das raças: holandesa e flamenga e 50 porcos da raça Polland Shire.
Dr. Teodorico em 1933 fez parte do diretório municipal do Partido Progressista, do Presidente Antônio Carlos.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm
https://www2.ufjf.br/clioedel/wp-content/uploads/sites/75/2009/10/COD98011.pdf
Baptista de Oliveira, Família
Biografia
Baptista de Oliveira, Francisco Baptista de Oliveira
Rua Batista de Oliveira no centro
Criou a Academia de Comércio
Nasceu em Entre Rios de Minas 11/07/1857 e faleceu em Juiz de Fora em 1902, Filho de João Batista de Oliveira e Souza e Maria Natividade de Oliveira, chegou a Juiz de Fora em 1882, com 25 anos e foi casado com Eugênia Nunes Lima Batista de Oliveira.
Se estabeleceu no comércio com Casa Barateza, sucesso empresarial, na época; diretor da Companhia São Lázaro, foi um dos responsáveis pela criação dos bancos Crédito Real e Territorial e Mercantil de Minas Gerais, trouxe a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas para Juiz de Fora e foi um dos fundadores da Companhia Mineira de Eletricidade.
Propagou, em Paris, gratuitamente, as qualidades dos cafés de Juiz de Fora. Na área da edu-cação, inspirado nos moldes da Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris, criou, em 1894, a Academia de Comércio, com o objetivo de formar diretores comerciais e banqueiros. Hábil escritor, também fundou o Diário de Minas No Morro do Imperador, em 1900, ergueu um cruzeiro a Cristo Redentor para marcar a passagem do século.
O monumento em homenagem ao Cristo Redentor de Juiz de Fora foi inaugurado em 08/07/1906 no Morro do Cristo, sendo considerado o primeiro da América do Sul. Foi ideali-zado por Francisco Baptista de Oliveira e construído pela Companhia Pantaleone Arcuri e Spinelli. Tem 25 metros de altura e a imagem, de 3,75 metros de altura foi produzida pela Maison Rafe, de Paris. Faleceu aos 45 anos, em 1902 e seu legado continuou através de seu filho João Baptista Nunes de Oliveira, que, no início de 1927, fundou a Companhia de Fiação e Tecelagem São Vicente, e de seu neto,
Maurício Baptista de Oliveira, que fundou o Grupo CJF e foi responsável por grandes momentos de glória do Tupi, por quem era apaixonado.
mauricioresgatandoopassado.blogspot.com
Biografia
José Batista de Oliveira
Rua no Bairro Bom Pastor
Prefeito nomeado de 1945 a 1946
Nascido em 1897 e faleceu em 1958, também, filho de Francisco Batista de Oliveira e Eugênia Nunes Lima de Oliveira, casado com Dagmar Teixeira Batista de Oliveira, engenheiro e industrial: diretor da Cia. Fiação e Tecelagem São Vicente, engenheiro da Estrada de Ferro Paracatu, Orquidófilo. Presidente do Centro Industrial de Juiz de Fora. Foto
Galeria de Prefeitos Prefeitura de Juiz de Fora
Crônica
Bartels, Família
Antonio Bartels era o patriarca de uma família de descendentes de Alemães, oriundos do Borboleta que se dedicou ao ramo de carnes e derivados. Seus filhos Gelso Bartels e Anselmo (Filinho) Bartels, liderando os irmãos, Adeosith (Tiana) Bartels, Antonio Bartels e Sô Nôta, tiveram enorme presença no ramo de açougue com duas casas na Av. Getúlio Vargas e a fábrica em Francisco Bernardino que exportava milhares de quilos de linguiças, diariamente, para outros estados, principal-mente para o Rio de Janeiro. D. Eneida Bartels Van– de-Pal, e seu esposo Afonso Van– de-Pal eram estabelecidos no Manuel Honório, com o mesmo ramo e também produziam e vendiam em boa escala.
Já na terceira geração ainda hoje (2021) se mantém no mercado local alguns de seus sucesso-res, como o Frigorifico Sousa Bartels na rua Floriano Peixoto fundado em 1992 pelo casal João Francisco de Souza e Nelma Bartels de Souza já na quarta geração o estabelecimento, mais recentemente é gerenciado pelo empresário Eduardo Souza Bartels, que continua colocando em prática os ensinamentos dos pais que afirma: “Minha família é muito tradicional na cidade no ramo de açougue, os primeiros da cidade eram do meu bisavô, depois veio meu avô. A tradição vem de longe. A gente é reconhecida em Juiz de Fora e região pelo nosso trabalho bem feito”.
Por mais de 10 anos, os produtos Souza Bartels patrocinaram, inclusive, a tradicional Festa Alemã do Bairro Borboleta. Os principais produtos da festa eram o famoso Salsichão Alemão Souza Bartels e o Joelho de Porco Souza Bartels. Já o Açougue Du Bartels foi instalado mais recentemente (2019) por Adelmo Bartels e Hebert Souza Bartels, pai e filho, ambos com experiência de mercado e fabricação de produtos artesanais de carne suína, com ênfase em produção de linguiças e funciona, também na rua Floriano Peixoto, 587.
Crônica
Caixeiro, Família
Origem da família
Conta a história que Francisco Tavares, natural de Rio Novo, descendente de portugueses, que tinha como profissão Caixeiro viajante, mais conhecido como “Chico Caixeiro” lá pelos idos do fim do século 19 teve um sério atrito familiar com seu irmão Sebastião Tavares e num momento de irritação, foi no cartório e alterou seu nome para Francisco Caixeiro, surgindo assim essa família.
Francisco tinha pelo menos 2 filhos que passaram a se chamar Francisco Caixeiro (Chico Caixeiro) e Sebastião Caixeiro. Sebastião ficou em Rio Novo; Francisco, avô desse autor, se dedicou ao comércio, levando queijos linguiças, rapaduras, cachaças e outros produtos mineiros para o Rio em um velho caminhão, até que depois de casado com Percilia (Priscilla Ângela) Casali de Goianá se mudaram para Juiz de Fora, indo morar no Borboleta, bem na entrada do bairro. Tiveram os filhos: Maria, Eutárico, Elzira (D. Nega), Francisco (Chiquinho), Amazilis (Mazilinha), Zilda e Micaela.
Posteriormente, Chico Caixeiro, se estabeleceu com uma “venda” no Morro da Glória, na esquina da Av. dos Andradas com a Rua da Glória na década de 1950. Nessa época eu era criança e sempre que ia na venda” meu avô me servia groselha com água, pois os guaranás Americana e José Weiss, assim como a sodinha eram só nos domingos (Coca Cola nem exis-tia).
Mais tarde já em loja própria, quase na esquina da rua D. Lasagna onde passou a morar, a “Venda” se transformou em mercearia, mais arrumada e moderna quando seu filho Chiquinho Caixeiro que o ajudava nos negócios, com o tempo, assumiu à frente da casa e mais tarde acrescentou lanches também.
Chico Caixeiro andava de bicicleta até seus 80 e tantos anos até que foi proibido pela família porque estava surdo “que nem uma porteira” como se falava na época.
Sô Chico e a passagem de segunda
Chico, também, se tornou uma “mão de vaca”, contava meu Pai Arlindo que ele foi fazer uma viagem de ônibus para o interior e ao adquirir a passagem na rodoviária deparou com 2 preços, passagens de primeira e de segunda, um pouco mais barata, como não haviam dife-renças nas acomodações, ele nem procurou saber o motivo, optou pela mais barata. Lá pelo meio da viagem, estrada de terra, chuva, o ônibus cai em um atoleiro e o motorista anuncia “passageiros de segunda, descer e empurrar o ônibus”.
Entrevista
Delmonte, Família
Entrevista com Romeu Gerken Delmonte
Domênico Delmonte
Quando esse o imigrante italiano chegou ao Brasil em 1880 jamais poderia imaginar que, no futuro, seus descendentes ocupariam um espaço tão marcante no comercio de Juiz de Fora.
Domenico nasceu na pequena comuna de Arcole na região de Vêneto, no norte da Itália e emigrou para o Brasil em 1880 acompanhado de sua esposa Dona Natalina. Radicou-se em Matias Barbosa e trabalhou na construção civil como pedreiro. Um de seus serviços foi a construção do muro do cemitério da cidade.
Seu filho, João Delmonte, nasceu em 1890 e, quando jovem, mudou-se para Juiz de Fora, para trabalhar como operário na “Fábrica dos Ingleses” no Morro da Gratidão (Atual morro da Glória) e foi morar bem pertinho, na (atual) Avenida dos Andradas nº 854, quase esquina com Rua da Glória e enquanto labutava na fábrica, também aprendia com o pai a profissão de “Artesão Sapateiro”.
Quando tinha 31 anos de idade (1921), já casado com Dona Ana, se estabeleceu por conta própria na rua Mariano Procópio nº 1510, fabricando e consertando sapatos masculinos e femininos, com destaque para o modelo Luiz VX, que era muito procurado à época. Fabricou, também pederneiras para a infantaria do exército. Assim surgiu a primeira loja Delmonte.
Os Filhos de João Delmonte: Paulo, Aristeu, Domingos, Fernando e Benito foram criados, literalmente, “atrás do balcão”, visto que, seguindo os costumes da época, a moradia da famí-lia se enleava com os negócios, no mesmo prédio.
Em 1938 João transferiu os negócios para os filhos. Três anos depois, Paulo, Romeu e
Domingos alcançaram o centro da cidade com uma filial à Rua Batista de Oliveira nº 483. Nesse momento aconteciam importantes transformações no ramo de sapatos: Os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul começavam a produzir em escala e com preços mais competi-tivos, o que exigiu que a família Delmonte optasse por definir sua atividade principal o co-mércio, o que não significou o abandono total da fabricação de alguns produtos de imediato.
À medida que foram formando suas famílias os irmãos Delmonte foram se estabelecendo individualmente. Em 1945 começa a expansão do grupo.
O primeiro foi Paulo, o mais velho, que aos 27 anos achou por bem montar outra empresa só sua, a Oscária na Galeria Pio X. Depois foi a vez de Aristeu que abriu sua loja própria na rua marechal parte baixa. Em 1958 compram a terceira loja, na Marechal 388, que fica com Do-mingos e separam a sociedade fechando a loja da Batista de Oliveira. Seguindo esse exemplo, cada um dos outros irmãos foram se estabelecendo pela cidade, todos concorriam co-mercialmente, mas, mantinham a união e o respeito entre os membros da família e se apoia-vam mutuamente. A Família Delmonte sempre esteve à frente do comércio da cidade no que diz respeito à técnica de vendas e inovações: Foram os pioneiros a eliminar os degraus nas portas das lojas, na informatização comercial e adotaram o crediário com pagamento em car-nês logo que essa modalidade de vendas surgiu.
Domingos Delmonte, nasceu em 1921 e faleceu em 4 de novembro de 2019 era um comerciante nato, nunca se distraiu de suas atividades e tinha uma enorme capacidade de negociação. Atendia dois ou três representantes comerciais ao mesmo tempo e com 93 anos (2014) ainda gerenciava sua loja “Delmonte 388”. Inaugurada em 1943 onde trabalhou até poucos dias antes de falecer.
Sr. Domingos foi em sua época um dos mais conceituado comerciantes da cidade. Sempre inovando e antecipando as tendências do ramo de calçados liderou esse setor por décadas.
Veja um depoimento: Como a rua Halfeld teria sido “tomada" pelos bancos, e consequente-mente, frequentada por muitos homens, "os maridos não permitiam que suas esposas passas-sem por aquele logradouro". Como eram as mulheres que compravam sapatos para toda a família, montou sua loja na rua Marechal Deodoro, entre as ruas Batista de Oliveira e Av. Barão do Rio Branco, em 1958, Declara Domingos Delmonte. Seu filho
Eduardo Delmonte mantém forte presença no comércio de Juiz de Fora, diversifi-cou os negócios, para moda e decoração, além de calçados mantem vários estabelecimentos em funcionamento, todos de vanguarda e tem na Arpel seu maior exemplo de sucesso.
“Eduardo conhece o gosto de seus fregueses e está sempre renovando seus ambientes de tra-balho para o conforto e satisfação de seus fregueses”
Romeu Delmonte, nasceu em 1920 e era um homem de muita sensibilidade, além de trabalhador exemplar arrumava tempo para se dedicar às artes nas horas vagas: Poesia, pintu-ra e música.
Incentivava os programas populares da Radio PRB-3 como o vesperal B-3 e Tio Teteco e investia muito em publicidade. Romeu e seus filhos Romeu Gerkem, Orlando e Ronaldo estiveram à frente de diversos negócios: Calcebem, Rodelmo, Gerkem, A Favorita, entre outras. Romeu, também teve lojas em sociedade com Hamilton (Hamilton Calçados) e com Ulisses Automar.
Romeu Gerkem Delmonte foi o primeiro comerciante a utilizar de informática em crediário em Juiz de Fora.
Aristeu Delmonte nasceu em 1927 e matem dois interesses na vida: a família e os negócios e a eles dedica-se de corpo e alma, continua à frente de sua loja Cinderela Calçados. Ele e seus filhos José Carlos, Cláudio e Rogério defenderam outras bandeiras: Cinder e Pé e etc. Foto
Fernando Delmonte nasceu em 1925 era um “gentleman”, Homem de frente de balcão e atendia os clientes com “fineses” e cortesia, a Real Calçados e Máfia foram marcas no ramo de calçados defendidas por Fernando e seu filho João Fernando, também já faleci-do.
Paulo Delmonte nasceu em 1918 e era um profundo conhecedor das artes de fabricar um bom sapato sendo um excelente modelador, como comerciante de calçados manteve a mesma habilidade. Com seus filhos, Leonardo Delmonte e Paulinho Delmonte estabeleceram vários empreendimentos comerciais: Augusta Calçados, Leo Calçados, Ela, Paulo’s, Wilson Calçados, New Sport e Popular.
Benito Delmonte nasceu em 1935 com problemas congênitos e partiu prematuramen-te, ainda assim chegou a se estabelecer com a. loja “Selber” que ficou com seu filho Rogério Delmonte.
A quinta geração da família Delmonte, filhos de Eduardo, se apresenta ao mercado mostrando sua força e contemporaneidade: Eduardo Delmonte Jr, administra as lojas Arezzo e Mariana Delmonte, é quem cuida da gestão da franquia Luz da Lua. Administram, também a Jade Interiores, voltada para móveis e adornos, e a Jade Concept, dedicada ao homeweare (moda para casa), moda feminina e bistrô. João Delmonte, o sapateiro do Mariano Procópio, seus filhos e netos criaram mais de 40 em-presas do ramo de calçados em Juiz de Fora, muitas delas em plena atividade e marcando forte presença no comércio da cidade nesse início do século XXI.
Maria Cecilia Gollner Stephan, freguesa de longa data
http://www.oclick.com
Depoimento de Romeu Gerkem Delmonte ao autor- algumas fotos também fornecidas por ele
Halfeld, Família
Notícia
Ali Halfeld
Galeria no Centro da Cidade
Diretor do Laboratório Melpoejo. Um dos fundadores da Fundação João de Freitas, obra de amparo à velhice e à viuvez, da qual foi presidente e do Instituto Jesus, destinado ao me-nor abandonado.
Notícia
Altivo Silvino de Lima e Mello Halfeld
Logradouro público na Vila Ideal
Conselheiro Municipal em um mandato, de 1912 a 1915
Filho de Bernardo Mariano Halfeld e Altiva de Lima e Mello, foi casado com Clotildes dos Santos.
Biografia
Antônio Amálio Halfeld, Alferes
Conselheiro Municipal de 1877 a 1880 e de 1902 a 1904
Nascido em Ouro Preto, em 13 de setembro de 1837, e faleceu em Juiz de Fora em março de 1901, filho de Henrique Guilherme Fernando Halfeld e de Dorothea Augusta Filippina.
Foi médico chefe na Cavalaria da Guarda Nacional e dono de farmácia enquanto estudava no Rio de Janeiro. Veio para Juiz de Fora e figurou como um dos três primeiros farmacêuti-cos da cidade, sua farmácia era localizada onde atualmente está a Casa D’Itália na Av. Barão do Rio Branco, na época Rua Direita.
Mais tarde transferiu sua residência e sua farmácia para o distrito de Vargem Grande onde se tornou um esteio da comunidade, sendo responsável pela instalação do abastecimento de água potável naquela localidade.
Segundo Albino Esteves no “Álbum do Município de Juiz de Fora” Antônio Amálio e Carlos Otto Halfeld foram responsáveis pela criação da Sociedade Progresso de Juiz de Fora, cria-da para construir o segundo teatro da cidade o Perseverança, inaugurado em 1871 na rua Espirito Santo em terreno doado por Carlos Otto.
Engenheiro Henrique Halfeld, sua vida sua obra, sua descendência, Wilson de Lima Bastos
Biografia
Bernardo Mariano Halfeld, Coronel
Conselheiro Municipal de 1881 a 1884 e de 1887 a 1889.
Nasceu em Ouro Preto em 3 de setembro de 1842
Segundo filho de Henrique Halfeld com Cândida Maria Carlota, casou-se com sua sobrinha Altiva de Melo Halfeld.
Conhecido como Major Bernardo Mariano, mas, chegou ao posto de Coronel da Guarda Na-cional. Foi político, no Império e na República.
Coronel-farmacêutico e veterano da Guerra do Paraguai.
Mariano Halfeld era membro da loja maçônica “Fidelidade Mineira” fundada em 1871 pelo comendador Henrique Halfeld e comendador Mariano Procópio Ferreira Lage.
Engenheiro Henrique Halfeld, sua vida sua obra, sua descendência, Wilson de Lima Bastos
Biografia
Carlos Antônio Halfeld, Dr.
Rua Dr. Carlos Halfeld em Niterói e em Silva Jardim
Nasceu em Juiz de Fora em 18 de outubro de 1840 e faleceu no dia 8 de novembro de 1906, primeiro filho do segundo matrimônio de Henrique Halfeld com Cândida Maria Carlota. Foi casado com D. Guilhermina Úrsula de Melo Halfeld de Capivari, atual Silva Jardim, Estado do Rio.
Estudou o primário em Barbacena no Colégio Daniel, o Secundário em Petrópolis no Colégio Kropke e no Colégio Marinho do Rio de Janeiro, Capital da Corte.
Formou-se na Escola de Medicina do Rio de Janeiro em 4 de agosto de 1866 aos 26 anos e de imediato seguiu voluntário para o serviço médico na Guerra do Paraguai, comissionado como Segundo Tenente Cirurgião pelo Governo do Império.
Em 15 de julho de 1870 voltou à Humaitá ocupando o posto de Major Cirurgião Mor de Bri-gada do Corpo de Brigada nomeado para servir no 1º Batalhão de Artilharia a Pé, sob o comando de Deodoro da Fonseca.
Pelos serviços prestados à pátria recebeu a Carta Patente em que lhe foram conferidas as honras com as assinaturas da Princesa Isabel, do Duque de Caxias e do Visconde de Taman-daré, recebendo, também, a “Medalha Geral da Campanha do Paraguai”. Conferiu-lhe, tam-bém o governo do Império o Grau de Conselheiro da Ordem da Rosa, pelos serviços presta-dos nos combates nas cordilheiras.
Da república Oriental do Uruguai recebeu medalha com o sol de ouro e da República Argen-tina uma de suas medalhas de ouro de maior mérito.
Voltando ao Brasil após a guerra fixou sua moradia e a clínica médica em Capivari.
Durante 6 anos foi, também, deputado Provincial pelo Partido Republicano ao lado de Silva Jardim e proclamada a república foi nomeado Presidente da Comissão Censitária e para o Conselho de Intendência de seu município.
Engenheiro Henrique Halfeld, sua vida sua obra, sua descendência, Wilson de Lima Bastos
Biografia
Carlos Otto Halfeld
Ponte sob o Paraibuna no bairro Costa Carvalho
Sobrinho de Henrique Halfeld casou-se com sua prima Dorothea Anna Petronilha Halfeld. Era comerciante proprietário da empresa Carlos Otto Halfeld & Cia que recebeu um contrato para acendimento das lâmpadas da cidade recebendo anualmente a quantia de 6.000$000; também realizou as obras de prolongamento da rua Espírito Santo ligando-a à Av. Sete de Setembro, sendo que, posteriormente, esse trecho recebeu seu nome.
Deve-se à Carlos Otto e a seu primo e cunhado Antônio Amálio a construção do Teatro Per-severança pela Sociedade Progresso de Juiz de Fora a partir de a 1867 e pronto em 1871 na Rua Espirito Santo onde posteriormente funcionou a Associação das Damas Protetoras da Infância, o Lactário São José.
Engenheiro Henrique Halfeld, sua vida sua obra, sua descendência, Wilson de Lima Bastos
Biografia
Francisco Mariano Halfeld, Coronel
Parque Halfeld
Nascido em 3 abril 1828 em São João del Rei, e falecido em 2 de março de 1903 em Juiz de Fora filho de Henrique Guilherme Fernando Halfeld e de Dorothea Augusta Filippina. Foi casado com Rita Carolina de Campos Henrique Halfeld viúva de José Antônio Henriques. Enviuvou-se em 9 de janeiro de 1895 e não deixou herdeiros.
Francisco Mariano era um grande benemérito da cidade, quando o município precisava de seus préstimos, para empreender obras de grande necessidade, sempre se apresentava com doações de alta monta e serviços. Exemplos:
Colaborou efetivamente, subscrevendo a maior importância, no total de 256:400$000, capital considerável, em empréstimo à cidade por pedido do ao Presidente da Câmara e Agente do Executivo Dr. Francisco Bernardino, para obras de saneamento básico e abertura e conserva de estradas e pontes.
Por um gesto de espontânea liberalidade financiou a segunda intervenção urbanística no Par-que Halfeld que aconteceu em 1901, quando o Largo Municipal foi completamente remode-lado pela Cia. Pantaleone Arcuri e Spinelli quando o espaço passa a denominar-se então “Praça Coronel Halfeld”.
https://www.geneaminas.com.br/genealogia-mineira/restrita/enlace.asp?codenlace=1380135
Detalhes | Biblioteca Municipal: Parque Halfeld: Juiz de Fora ...biblioteca.ibge.gov.br
Engenheiro Henrique Halfeld, sua vida sua obra, sua descendência, Wilson de Lima Bastos
Biografia
Geraldo Halfeld
Nasceu em 18 de dezembro de 1918, no Piau e faleceu em 12 de junho 2006, Filho de Joaquim Luiz Halfeld e Maria Urbana de Assis Halfeld.
Graduado e Doutorado em Cirurgião dentista pela faculdade de Odontologia da UFJF, Di-ploma de Capitão dentista do exército, patente R2 da Arma de Infantaria. Catedrático por concurso da 1ª cadeira de Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia de Alfenas, Professor Titular da Faculdade de Odontologia da UFJF. Membro Titular da Academia Naci-onal de Medicina, da Academia Nacional de Farmácia, da Real Academia Nacional de Far-mácia da Espanha, da Academia Imperial da Espanha, da Academia Brasileira de Implanto-dologia e do Instituto de História da Medicina. Atuou ainda como Presidente da Academia Brasileira de Odontologia, de 1965 a 1975, e da Academia Nacional de Farmácia, no biênio 1984-1985. Representou Oficialmente o Brasil nos Ministérios de Educação e Cultura de Paris (1967) e Colônia (1968), e no Ministério da Saúde de Telavive (1965) e de Munique (1971). Foi 1º Secretário da ANM no biênio 1989-1990.
Como funcionário da Bayer Industrias Químicas no Brasil, entre 1935 e 1967 foi de office boy a diretor e, também, representante da Farbenfabriken Bayer no Brasil. Foi, também, sócio da Divisão Química da multinacional alemã Boehringer Mannhaim e coordenou no Brasil o “Freundiskreis-Brasilien” – o clube dos amigos da indústria farmacêutica alemã.
Ficou à disposição da Escola Superior de Guerra por 4 anos no Rio de Janeiro.
É Cidadão benemérito de Juiz de Fora, Cidadão Carioca pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e recebeu a Medalha da Inconfidência do governo de Minas Gerais, Medalha de Mérito das Forças Armadas (1986), Medalha da Ordem do Mérito Naval (1976) e Medalha de Pacificador, pelo Ministério do Exército (1982), entre outas tantas honrarias.
https://www.anm.org.br/geraldo-halfeld/
Eng. Henrique Halfeld- Sua vida Sua Obra, sua descendência- Wilson de Lima Bastos
Biografia
Henrique Halfeld, ou Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld,
(Henrique Guilherme Fernando Halfeld)
Rua no Centro da cidade
Fundador da Cidade
Conselheiro Municipal de 1857 a 1861 e de 1864 a 1868
Nasceu em Clausthal- Zellerfeld, Reino de Hannover em 23 de fevereiro de 1797. Formou-se em engenharia na Bergakademie Clausthal.
Chegou ao Brasil em 1825 a bordo do veleiro “Doris” para integrar o Imperial corpo de Es-trangeiros formado por D. Pedro I. Em 1826 foi nomeado "Engenheiro da Província de Minas Gerais", quando passou a residir na cidade de Vila Rica (Ouro Preto).
Entre 1837 e 1838 recebeu do governo a incumbência de construir a Estrada do Paraibuna ligando Vila Rica, então capital Mineira, à Paraibuna, na divisa com o Rio de Janeiro. Quan-do Halfeld chegou à região, onde atualmente se encontra a cidade de Juiz de Fora, não havia nenhum agrupamento urbano além do Morro da Boiada e a Fazenda do Juiz de Fora. Durante as obras, em certo ponto dessa estrada, Halfeld abandonou o traçado sinuoso do “Caminho Novo”, ao invés de seguir pela margem esquerda do Rio
Paraibuna, Halfeld preferiu a margem direita, e criou um trecho de 4 km em linha reta que mais tarde, transformou-se na Rua Direita e hoje é a Avenida Barão do Rio Branco. Com a estrada a região teve um novo impulso, propiciando o crescimento do arraial, que em 31 de maio de 1850 foi elevado à categoria de município.
Em 1842, como Capitão de Engenharia, participou da vitória das tropas leais ao imperador na Batalha de Santa Luzia e foi condecorado com a "Imperial Ordem da Rosa".
Em 1852 foi encarregado de realizar o balizamento do rio São Francisco, tendo percorrido e explorado o rio com seus afluentes desde Pirapora até ao Oceano Atlântico em um total de mais de 2 mil km, resultando em um extraordinário relatório consultado até os dias atuais.
Durante as obras próximas à região de Santo Antônio do Paraibuna ficou hospedado na fa-zenda do tenente Antônio Dias Tostes. Como sua primeira esposa havia falecido em Mariana, em 13 de maio de 1839, casou-se com Cândida Maria Carlota, filha de seu hospedeiro em 8 de janeiro de 1840. Halfeld ainda se casou uma terceira vez com Maria Luiza da Cunha Pinto Coelho. Nos três casamentos gerou 16 filhos. Faleceu em 22 de novembro de 1873 em con-sequência de um “tiro acidental”, quando limpava uma arma e foi enterrado no Cemitério Municipal, “cemitério velho” onde seu túmulo pode ser visitado.
O Corpo de Estrangeiros foi uma divisão do Exército Brasileiro, criada em 18 de janeiro de 1822, constituído inicialmente de imigrantes suíços de Nova Friburgo e de estrangeiros de passagem ou morando no Rio de Janeiro. Foi depois reforçado por mercenários alemães recrutados pelo major Georg Anton von Schäffer na Europa.
Em 1827 o major William Cotter foi enviado à Irlanda para recrutar mercenários. Por volta de 2 700 pessoas se voluntariaram, alguns com suas famílias. Foram acomodados em nove na-vios e chegaram ao Rio de Janeiro a partir de janeiro de 1828. Alguns destes, recusando-se a juntar ao Exército Brasileiro, foram enviados com suas famílias para Taperoá na Bahia, onde iniciaram a colônia de Santa Januária, de curta duração.
O Corpo do Estrangeiros era constituído de dois batalhões de caçadores alemães e dois bata-lhões de granadeiros que foram divididos entre duas brigadas do Exército.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Wilhelm_Ferdinand_Halfeld
Ponte do Zamba e retornando ao Caminho Novo LESSA 1985 Pagina 39
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-09092019-101831/publico/DissCorrigidaRaianeRosiDuque.pdf
Biografia
Ignácio Halfeld
VEREADOR REELEITO POR 8 VEZES nº s 25ª, 26ª, 27ª,28ª 29ª, 30ª, 31ª e 32ª legislatu-ras de 1955 a 1988 - é o mais vezes ocupou o cargo.
Rua em Benfica
Nascido em 26 de maio de 1912 em Palmira (Santos Dumont) faleceu em 17 de setembro de 1984 em Juiz de Fora, era filho de José Araújo e Júlia Halfeld. Transferiu-se para Juiz de Fora em 1935, quando prestou serviço militar no 4º Grupo de Artilharia de Dorso, depois 4º GAC. Concluído o serviço militar, trabalhou como motorista na Fábrica de Estojos e Espole-tas de Artilharia do Exército – FEEA/FJF (atual IMBEL), em Benfica.
Ignácio também era comerciante, proprietário do antigo Café e Bar Santo Antônio, na esqui-na da Rua Martins Barbosa com a Avenida JK. Casou- se com Carmem Garcia que era filha de João Carlos Garcia e neta do Coronel Jeremias Garcia (vereador na primeira década do século passado) e de Inês Garcia.
Sua entrada na vida política foi pelas mãos de José Oceano Soares, que lançou sua candida-tura a vereador.
Em 1960, foi escolhido personalidade política do ano pelo jornal Binômio e também o vere-ador mais atuante na Câmara.
VANDERLEI TOMAZ 18/04/2012 às 06h00- Tribuna de Minas
https://www.acessa.com/arquivo/cidade/jfhoje/1999/04/08-amara_Municipal_comemora_146_anos/cidadao9.php
Biografia
Guilherme Halfeld Fontainha
Filho de Eugênio Fontainha e Cândida Halfeld Fontainha, era casado com D. Zilda Pederneiras Fontainha.
Grande parte de seus estudos foi na Alemanha, acompanhando o curso do professor Konrad Ansorge.
Professor Emérito e diretor da Escola normal de Música do Rio de Janeiro, antiga Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Publicou um valioso livro didático da área musical.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto
Notícia
Humboldt Halfeld Fontainha
Ilustre advogado, filho do Comendador Eugenio Fontainha e de D. Cândida Halfeld Fontainha, era casado com Dona Constança Pereira Fontainha.
Pioneiro do fabrico de Pneus no Brasil.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996
Biografia
Martha Halfeld Furtado de Mendonça Schmidt, Bel.
No segundo ano da Faculdade de Direito surgiu um concurso de nível médio para a Justiça do Trabalho e Martha foi aprovada. A partir daí ela passou a ter contato não só com a teoria do Direito (na faculdade), mas também com a prática (no trabalho). “Foi a partir da admira-ção que nasceu com os juízes com quem trabalhei que surgiu meu interesse em também ser juíza e contribuir de modo mais dinâmico para o equilíbrio da relação entre o capital e o tra-balho”,
É graduada em Direito pela UFJF. Em 1994 passou no concurso para magistrada em 1º lugar. Alguns anos depois, foi para o exterior estudar em uma das universidades mais difíceis, em Paris. “Foi um verdadeiro desafio. Dormi algumas vezes segurando os livros, tanto era o can-saço”, explica Martha.
Em 2000, retornou ao Brasil com dois diplomas, o ultimo de mestrado, mas antes se inscre-veu no doutorado. “Foi difícil conciliar trabalho e a redação da tese, em francês, mas o resul-tado foi ótimo! ”. Em 2004, Martha obteve o título de Doutora em Direito pela Universidade de Paris II (Panthéon-Assas), a mais tradicional na França. “Esse título me abre portas até hoje e tenho certeza de que muito contribuiu para minha eleição para o cargo que hoje ocupo na ONU”, explica.
Martha explica que ficou sabendo da oportunidade para trabalhar na Organização das Nações Unidas (ONU) através de um anúncio interno do tribunal. Ela conta que compôs uma lista de oito nomes para eleição da Assembleia Geral da ONU. Havia apenas quatro vagas, mas com o apoio do Itamaraty, conseguiu o maior número de votos.
“Minha eleição ocorreu em novembro de 2015, mas exerço o cargo desde julho de 2016, quando tomei posse. Os desafios são enormes, começando pela língua, porque todas as mi-nhas provas foram realizadas em francês, mas agora preciso me comunicar e escrever em inglês! Por isso, contratei antigos professores e me inscrevi em cursos intensivos de inglês, estudando em todas as horas vagas”.
A juíza, da 3ª Vara do Trabalho de Juiz de Fora é a primeira integrante da magistratura brasi-leira a ser eleita para o cargo de juíza do Tribunal de Apelação do Sistema de Justiça Interna das Nações Unidas (UNAT).
O UNAT é uma corte de apelação estabelecida pela Assembleia-Geral para recursos contra decisões proferidas pelo Tribunal de Disputas das Nações Unidas (UNDT). A sede do tribu-nal fica em Nova York, mas também existem sessões em Genebra (Suíça) e Nairóbi (Quênia).
Na jurisdição nacional, Martha contribui para o desenvolvimento da cultura da resolução consensual de conflitos. “Nela, os próprios envolvidos buscam atingir uma solução adequa-da, voluntariamente. Como as opções de solução nesta busca muitas vezes ultrapassam o que está previsto na lei, têm potencial para melhor atender aos interesses dos envolvidos. Eu me lembro de um caso, há muitos anos, em que uma coordenadora de colégio foi dispensada por justa causa, mas, depois de umas audiências em que, mesmo sem saber, atuei como verdadei-ra mediadora, chegou a um acordo com o colégio em que uma das cláusulas era a permanên-cia do filho pequeno na escola até a conclusão do 2º grau, com a única condição de não re-petir de ano. Para ela, essa cláusula foi importantíssima, mas nenhuma decisão judicial pode-ria estabelecer essa obrigação, que não está prevista na lei ou em convenção coletiva. Preci-samos reconhecer os próprios erros e dialogar com transparência e gentileza, com empatia. Muitos conflitos poderiam ser evitados ou resolvidos com uma boa conversa de boa-fé! ”, explica Martha Halfeld.
Notícia: Juíza brasileira vai presidir tribunal da ONU em 2021
Martha Halfeld de Mendonça Schmidt, de Minas Gerais, foi a candidata mais votada pela Assembleia-Geral para ocupar uma cadeira na corte internacional- Mandato de um ano.
https://www.ombrelo.com.br/variedades/conheca-a-historia-da-juiz-forana-martha-halfeld-juiza-que-trabalha-naonu
https://www.agazeta.com.br/
Biografia
Pedrinho Halfeld, Pedro Ladeira Halfeld
Faleceu em 27 de novembro de 2021, Filho de Mário Halfeld e Regina Ladeira Halfeld. Casou-se com Regina Bárbara Alves Halfeld. Graduado em farmácia pela UFJF, trabalhou muitos anos como no comércio de farmácia e drogaria e posteriormente migrou para o mer-cado de material elétrico com a empresa A Luminosa, estabelecida na rua Mal. Floriano Pei-xoto, 522. Atualmente (2021) suas descendentes, Patrícia Regina Alves Halfeld, Daniela Regina Alves Halfeld e Príncia Regina Alves Halfeld participam da sociedade na empresa.
Pedro foi presidente do CDL Câmara dos Dirigentes Lojistas de Juiz de Fora * e diretor da Associação Comercial de Juiz de Fora.
Pedro recebeu a medalha do mérito Comendador Henrique Guilherme Fernando Halfeld.
*A CDL, Câmara dos Dirigentes Lojistas Juiz de Fora é uma associação civil de direito priva-do, fundada em 13 de janeiro de 1964, sem fins econômicos e sem finalidades políticas, partidárias e eleitorais, dedicada a defender os interesses dos empresários lojistas.
Engenheiro Henrique Halfeld, sua vida sua obra, sua descendência, Wilson de Lima Bastos
Biografia
Pedro Maria Halfeld
Conselheiro Municipal de 1883 a 1886
Nasceu a bordo do navio “Doris” perto dos Amrolhos e Alto de Porto Seguro (em viagem da Alemanha para o Brasil) em 5 julho de 1825 e faleceu em Juiz de Fora, em 3 de setembro de 1893, era primogênito de Henrique Guilherme Fernando Halfeld e de Dorothea Augusta Filippina casou-se com Maria do Carmo Conceição Pires de Ubá. Médico clinicou muitos anos em Juiz de Fora e também em Cel. Pacheco. Foi fazendeiro, dono do sitio “Brocotó” que ganhou de presente do Capitão Manuel Pacheco, pai do Coronel Pacheco, pois, esse que-ria que o médico morasse nas proximidades de sua fazenda, esse sítio ficava bem na entrada de “Agua Limpa” hoje Coronel Pacheco. Pedro comprou mais tarde a Fazenda da Barra do Comendador Francisco de Paula Lima.
Pedro, como vereador, com seu colega Josué de Queiros levou ao conhecimento da Câmara a eminente chegada da epidemia do “Cólera Morbus” e propuseram medidas de prevenção, sendo criada uma comissão em 24 de fevereiro de 1855 formada pelos dois.
Engenheiro Henrique Halfeld, sua vida sua obra, sua descendência, Wilson de Lima Bastos
Hargreaves, Família
Biografia
Henrique Hargreaves, Henrique Eduardo Ferreira Hargreaves
Nasceu em 15 de janeiro de 1933 em Juiz de Fora, filho de Raimundo Paulo Hargreaves e de Maria Ferreira Hargreaves. Casou-se com Heloísa Helena Horta.
Graduado em direito, economia e administração, em 1964 mudou-se para Brasília após ter sido aprovado em concurso público para a Câmara dos Deputados. Na Câmara, tornou-se assessor técnico da liderança da Aliança Renovadora Nacional (Arena e do Partido Democrá-tico Social (PDS)
Em algumas ocasiões, colaborou com líderes oposicionistas, entre os quais Tancredo Neves. Com a posse do vice-presidente José Sarney, Hargreaves transferiu-se para o palácio do Pla-nalto, ocupando o cargo de subchefe para assuntos parlamentares do Gabinete Civil da Presi-dência da República e tornou-se um dos principais articuladores políticos do presidente José Sarney na Assembleia Nacional Constituinte.
O jornal Folha de S. Paulo lhe atribuiu a criação do dispositivo que permitiu ao Centrão — grupo conservador que atuou na Constituinte — aprovar questões polêmicas. Na ocasião, Hargreaves conhecia pessoalmente 550 dos 559 parlamentares, conforme declararia mais tarde ao jornal O Globo. Com o fim do governo Sarney, em março de 1990, voltou à Câmara para assessorar a liderança do Partido da Frente Liberal (PFL).
Em outubro de 1992, já no governo de Itamar Franco, assumiu no o cargo de ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República.
Era um dos membros do “grupo de Juiz de Fora”, as decisões do presidente.
Com a eleição de Fernando Henrique Cardoso em outubro de 1994, Hargreaves deixou o Gabinete Civil e foi nomeado presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), assumindo o cargo em fevereiro. Em setembro, foi acusado de receber do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), presidido por Mauro Durante, uma remuneração mensal cinco vezes maior que o salário que a ECT lhe pagava para prestar assessoria parlamentar à entidade. Um dia após a revelação das acusações, demitiu-se da ECT. O contrato com o Sebrae foi rescindido por pressão dos superintendentes regionais.
No final de 1996 Hargreaves participou das articulações para a formação de uma aliança em torno da candidatura de Itamar Franco à presidência da República nas eleições de 1998. Em março desse ano sofreu uma derrota política quando a convenção do PMDB derrubou a tese da candidatura própria do partido, com Itamar Franco na cabeça-de-chapa, para apoiar a ree-leição de Fernando Henrique. Itamar acabou concorrendo ao governo de Minas e sendo eleito no segundo turno. Em janeiro de 1999, Itamar, nomeou Hargreaves chefe da Casa Civil e Comunicação Social e presidente da Companhia Mineradora de Minas Gerais – COMIG.
Em janeiro de 2003, o presidente Lula indicou Itamar Franco para embaixador em Roma, e o governador Aécio Neves nomeou Henrique Hargreaves chefe do Escritório de Representação de Minas Gerais em Brasília. Em 2005, o representante do governador reconciliou-se com o PMDB, refilando-se ao partido. No ano seguinte, assumiu a coordenação da campanha pela reeleição de Aécio Neves, que, vitorioso, confirmou-o no cargo de confiança que vinha exercendo desde 2003 na capital federal.
A partir de 2008, Henrique Hargreaves acumulou a função de representante de Minas Gerais em Brasília com a de membro do Colegiado de Gestão de Saúde da Região Integrada de De-senvolvimento do Distrito Federal.
Grupo Juiz de Fora no governo Itamar na presidência
Henrique Hargreaves, Murílio Hingel, ministro da Educação; Mauro Durante, secretário-geral da Presidência; Ruth Hargreaves, secretária especial da Presidência; Maurício Correia, minis-tro da Justiça; José de Castro Ferreira, advogado-geral da União e consultor-geral da Repúbli-ca; José Aparecido de Oliveira, embaixador do Brasil em Lisboa; e Alexandre Dupeyrat, que substituiria Maurício Correia no Ministério da Justiça. Durante todo o governo Itamar, a opo-sição e a imprensa não deixaram de apontar a influência desse grupo, considerado “palaciano”
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/henrique-eduardo-ferreira-hargreaves
Biografia
Henrique José Hargreaves
Bisneto doo inglês, David Hargreaves e de Mary Amélia que aportaram no Rio de Janeiro com seus 5 filhos em 1856, a convite do Barão de Mauá, para trabalhar como “mestre de fundição” na empresa Fundição de ferro e bronze na Ponta da Areia, neto de Henrique Edu-ardo Hargreaves e Filho de Henrique Olivella e Clotilde Peixoto.
Nasceu em Sabará em 26 de março de 1903 e transferiu-se com a família para Juiz de Fora por volta de 1911 quando foram morar no Morro da Glória, na rua São Geraldo. Faleceu em 11 de junho de 1991.
Quando sua família se transferiu para o Centro e Henrique José foi estudar na Academia de Comércio.
Foi casado com Marina Palleta.
Embora autodidata, foi professor, jornalista e conferencista; também, funcionário público atuando como Escrivão e Coletor de Impostos.
Henrique José Hargreaves, A expressão do Laicato Juiz-forano. 2003
Citação
Raimundo Hargreaves, Raimundo de Paula Hargreaves
Av. no Milho Branco
Vereador de 31/01/1971 a 31/01/1983
Hill, Família
Biografia
Alexandre Müller Hill Maestrini
Filho de Sergio Maestrini e de Marilda Hill Maestrini. Nascido em Juiz de Fora em 1963.
Professor e escritor, em 2015 criou em Juiz de Fora, com sua companheira, Christine Müller e filho dessa, Jeremy John, o Instituto Autobahn, dedicado ao ensino do idioma alemão e à difusão da cultura alemã na cidade.
Alexandre foi jogador de vôlei que iniciou a carreira no Bom Pastor Em 1987, Alexandre foi para a Iugoslávia jogar na Universidade 87, Campeonato Mundial Universitário, na seleção brasileira de vôlei, em 1988 jogou na Itália, em 1989 jogou na Suíça “alemã” (onde aprendeu essa língua) vol-tando ao Brasil em 2010.
Quando o alemão Jeremy se formou em um curso de cervejeiro de Cristiam Rocha a família decidiu, fabricar cervejas artesanais com a marca “Hill”
“Alexandre lembra, com lágrima nos olhos, de sentir na pele a perda da identidade germânica e o medo que ele sentia quando, sempre muito curioso, perguntava ao avô (Geraldo) “Vô, quem eram seus parentes alemães? ”; a resposta que sempre recebia era rápida e assustadora: ”Menino olhe pra frente! Pare de olhar pra trás! ”, ”weiter! ”. Hoje, após ter vivido 20 anos na Europa e ter resgatado a história da família Hill, pessoalmente no cartório da cidade de Wendelsheim, na Renânia Palatinda, confessa ter entendido o propósito do avô; como o me-do dominava as gerações com perseguições e racismo sofrido pelos imigrantes alemães no Brasil, o avô tentava esconder o passado, pensando em proteger a família. Por sorte de Ale-xandre, os alemães não conseguiram esconder tudo”.
Alexandre escreveu os livros: Franz Hill - Diário de um Imigrante Alemão; Lindolfo Hill um Outro Olhar para a Esquerda e Cerveja, Alemães e Juiz de Fora.
Biografia
Geraldo Hill
Especialista na fabricação de Móveis, proprietário de “Moveis Regente” na Rua Batista de Oliveira 603 e 611.
Começou a trabalhar no ramo com 15 anos e em 1938 adquiria a empresa onde se formou como profissional, a Marcenaria Renascença.
Produzia móveis nos estilos Luiz XV, D. João V, Colonial Português, Colonial Espanhol, Normando e Inglês. Eram obras de arte.
Em fevereiro de 1952 mantinha duas magnificas lojas com exposição de suas peças na cida-de onde atendia seus exigentes clientes. Comercializava, com muita expressão, também, na capital da Republica, Rio de Janeiro.
“Com o objetivo de aumentar a produção transferiu a marcenaria para a Rua São Sebastião. Em 4 de maio de 1960, um incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica. Segundo relatos da família Hill, Geraldo reabriu novamente uma oficina na Av. Sete de Setembro com o obje-tivo de produzir as entregas já comprometidas.
Segundo Marilda, sua filha, ao entregar os móveis prometidos encerrou as atividades da ofi-cina definitivamente e, ironicamente, começou a trabalhar como corretor de seguros. Marilda se lembra que em ocasiões especiais, Geraldo levava alguns familiares aos encontros com amigos alemães no Bairro Mariano Procópio, Fábrica, São Pedro e Borboleta, pontos de en-contro de imigrantes alemães e seus descendentes”.
http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=acrjrevistas&id=673304295884&pagfis=915
https://www.brejas.com.br/cervejaria/microcervejaria/hills-bier por Alexandre Müller Hill Maestrini
Biografia
Lindolfo Hill
Vereador de 1947 a 1950
Nascido em 19 de janeiro de 1917, data do falecimento não confirmada, filho de Carlos e Elisa Hill. O avô Franz Hill emigrou em 1858 para Juiz de Fora, vindo da cidade de Wen-delsheim
O pedreiro Lindolfo Hill foi sindicalista, filiado ao Partido Comunista Brasileiro e membro do Comitê Central do partido.
Foi indicado pelo partido para realizar curso em Moscou onde estudou: História Geral do Movimento Operário, Geografia Geral, História dos PCUs e língua Russa.
Como militante exerceu suas atividades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Ja-neiro Guanabara e Brasília.
Em 1945, ele participou, como um dos três delegados brasileiros no congresso de fundação da Paris. Em 1947, o primeiro vereador eleito pelo PCB, em Juiz de Fora.
Foi preso em 17 de janeiro de 1973 em Campinas e encaminhado ao DOPS de São Paulo.
lindolfo-ziller.pdf e de.wikipedia.org/wiki/Lindolfo_Hill
Biografia
Marilda Hill Maestrini
Marilda era artista plástica de expressão no mundo cultural de Juiz de Fora. Era casada com Sérgio Alberto Maestrini.
Faleceu em 3 de setembro de 2021 aos 78 anos.
Marilda foi, eclética na sua arte, expressava-se através da pintura, da escultura, produzia de figurino de balé e até de fantasias para escolas de samba.
“Minha mãe ministrou aulas na Antônio Parreiras, na Academia de Belas Artes, e era con-ceituada como uma artista diferente na área da pintura, com abstratos, grandes aquarelas, pintura de decoração de entrada de prédios”, descreveu Alexandre.
Jabour, Família
Notícia
Fillipe Coury Jabour
Chegou a Juiz de Fora em 1924, aos 17 anos (nascimento em 1907?), com o apoio de paren-tes distantes. Era casado com a Angelina Antônio Coury Jabour.
Morou no prédio da Associação Comercial. Mais tarde capitalizado e casado se estabeleceu na Rua Marechal Deodoro, 119, com a venda de tecidos e Armarinho em um prédio constru-ído no estilo arquitetônico art déco de dois andares construído pelo engenheiro civil Ermelin-do Spigolon. No andar de baixo funcionava o comércio e em cima era a residência da famí-lia.
Juliana Gomes Dornelas NA AMÉRICA, A ESPERANÇA: OS IMIGRANTES SÍRIOS E LIBANESES E SEUS DES-CENDENTES EM JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS (1890-1940) Dissertação de mestrado Juiz de Fora, 2008 - http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2009/12/Juliana-G-Dornelas1.pdf
Biografia
William Coury Jabour
Filho de Felipe Coury Jabour e Angelina Antônio Coury Jabour e casado com Denize Izabel Ragone Jabour, irmão do ex-vereador e empresário Wilson Coury Jabour.
Ingressou na Câmara de Vereadores como redator de atas em 1965, exerceu a função de ad-vogado a partir de 1966, passou a Procurador um ano depois e, em 1970, a diretor-geral. Te-ve uma grande participação em grandes momentos vividos na Casa, como a elaboração da Lei Orgânica Municipal e do Regimento Interno. Jabour exerceu um papel importante tam-bém no Executivo. Foi secretário de Administração dos prefeitos Itamar Franco e Saulo Pinto Moreira.
https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/21-04-2011/
Biografia
Wilson Jabour, Wilson Coury Jabour
O Parque da Lajinha foi batizado com seu nome
Vereador de 31/01/1955 a 31/01/ 1967, de 31/01/1973 a 31/01/1988 (Presidente da Câmara de 31/01/1966 a 31/01/1967, 31/01/1978 a 31/01/1979 e de 31/01/1983 a 31/01/1988).
Faleceu em 25 de janeiro de 2022 aos 90 anos de idade filho de Felipe Coury Jabour e Ange-lina Antônio Coury Jabour casado com Maria da Conceição Lamoglia Jabour.
Comerciante, descendente de árabes, sempre diz, orgulhosamente, que morou, quando crian-ça, no prédio da Associação Comercial, onde seus familiares tinham negócios. Jabour, com seis mandatos como vereador, chegou a ganhar o diploma de HONRA AO MÉRITO, em Conselheiro Lafaiete pela sua condição de maior tempo de vereança em Minas Gerais. De fato, permaneceu por 6 mandados na Câmara de vereadores de Juiz de Fora. Ocupou o cargo de Secretário Municipal da Fazenda na administração de Olavo Costa, ocasião em que criou o Cadastro Imobiliário Municipal.
Depoimento: "Eu já namorava há nove anos, eu já estava com 25 anos, e o papai não queria de jeito nenhum que eu me casasse. Ele não era como os outros libaneses que queriam a todo custo, a ferro e fogo, que casassem com pessoas da mesma raça, aquilo era muito... muito levado a sério, mas com tempo ele aceitou e, ela começou a vir a minha casa, a Maria, e se dava muito bem com as minhas irmãs, a minha mãe ainda era viva quando nós nos conhe-cemos então ele acabou concordando".
Dissertação de mestrado Juiz de Fora, 2008 - http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2009/12/Juliana-G-Dornelas1.pdf
Krambeck, Família
Biografia
Detlef Krambeck
“Parque Estadual Krambeck”
Nasceu em 19 de maio de 1850, em Holstein, Alemanha. Imigrou ainda bebê para o Brasil com os pais, em 1852. Estabeleceram-se em Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, onde ele fez os estudos e aprendeu o ofício de fabricante de carruagens, ou seja, segeiro.
Em 1872, com 20 anos, fixou-se em Juiz de Fora, e casou-se com Joanna Catharina Elisa Krambeck, também descendente de alemães, com quem teve oito filhos: Guilhermina, João, Henrique, Pedro, Catharina, Luiza, Deolinda e Carolina. Sua mãe, ficou viúva e casou-se com João Wriedt.
Detlef abriu uma fábrica de carruagens e diligências e obteve lucros graças à intensa de-manda à época, já que o transporte era feito por esse tipo de transporte. Quando a ferrovia chegou à Juiz de Fora em 1877, seu negócio foi prejudicado.
Também o ramo de construção teve a demanda reprimida e a olaria de seu padrasto em so-ciedade com Peter Griese, precisou mudar de ramo, os três se associara em uma pe-quena indústria para curtir couros. Diante da inexperiência dos sócios, a empresa passou por dificuldades e só Deflet assumiu a empresa.
Em 1882, começou a trabalhar auxiliado pela esposa e alguns poucos funcionários e um novo especialista contratado no Rio de Janeiro. A produção do curtume ganhou qualidade e este passou por uma fase promissora. Em 1885, com a produção crescente e finanças equi-libradas, a indústria passou a chamar-se Curtume Krambeck, situado no terreno da antiga olaria de seu padrasto.
Em diferentes momentos, para atender às suas demandas, a Família Krambeck adquire três propriedades rurais desmembrada da antiga Fazenda da Tapera:
Foi adquirida ao longo do tempo, no princípio do século XX, pela família Krambeck O primeiro, o sítio Retiro Velho, o maior dos três que integram a Mata o sítio Malícia foi adquirido em 1938
Em 1901, adquiriu, de Josefina da Fonseca Tristão, a fazenda “Retiro Novo”.
Em 27 de janeiro de 1912, Detlef Krambeck faleceu em situação financeira sólida e com o curtume em expansão e seus filhos João, Pedro e Henrique Krambeck organizaram a sociedade Irmãos Krambeck que adquiriu em 1924, da viúva do Tenente Albino Esteves do Reis, Anna Maira dos Reis, uma fazenda denominada “Bons Ayres”, também chamado Sítio do Retiro Velho, fruto do desmembramento da Fazenda da Tapera, que havia sido comprado anteriormente pelo Tenente, em 1922, de João de Rezende Tostes e sua esposa Carmen Sylvia de Rezende Tostes.
Assim como o Sítio Retiro Novo, este era composto de plantações, pasto para o gado e ve-getação em estágio médio de regeneração após a mata original ter sido derrubada. A propri-edade é adjacente ao Sítio Retiro Novo, também chamado na época de Fazenda da Jabuti-cabeira.
Esse momento marca a adição da maior propriedade e área que formam o atual conjunto Arbóreo. A intenção da compra dos sítios Retiro Novo e Retiro Velho era a plantação de Acácias Negras (Acácia decurrens) para a produção de tanino, composto muito utilizado pelos curtumes na industrialização do couro.
De educação luterana, Pedro cultivava um forte ideal de preservação da natureza. Ele plan-tou mudas de árvores frutíferas e ornamentais e proibiu a caça e o corte de fragmentos de floresta remanescentes nas suas propriedades, favorecendo a regeneração da vegetação. O espírito conservacionista dos proprietários ganhou força com a chegada de animais que bus-caram refúgio após a redução de seu habitat pela área inundada para a represa Dr. João Pe-nido a partir de 1934, e a consequente redução da Mata da Remonta, ao seu redor.
Em 1917, o casal realizou uma permuta com João Nunes Lima e sua esposa Maria Luiza de Barros Nunes Lima, que, por sua vez, em 1925, o venderam ao Coronel Manoel Bap-tista Pereira, sendo denominado de “Quinta ABC do Paisagismo Capítulo 9 122 de Santo Antônio”. Em 1928, o Coronel permutou o terreno com Horácio de Souza Ferreira e sua esposa, Coliva Rosa de Souza, que o venderam, no mesmo ano, para José Soares de Aze-vedo e Olga Carvalho de Azevedo, já destituído de vegetação. José Soares de Azevedo lançou um loteamento chamado “Villa Santo Antonio”, com 83 lotes residenciais. Diante da possibilidade da proximidade de habitações que poderiam degradar a floresta, em 1938, Pedro Krambeck, através da Curtume Krambeck S.A., comprou o Sítio Malícia num total aproximado de 374 hectares, foram vários terrenos do loteamento a fim de preservar a área adjacente às suas propriedades e ali instalar residência para sua família, construída dois anos depois. O ano de 1938 se destaca com a inclusão do Sítio Malícia como terceira parte do território que compôs a APA Mata do Krambeck inicialmente. Estas três propriedades em conjunto formaram a valorosa...
“Mata do Krambeck”
Que se mantêm até os dias de hoje (2022) formando o que seria a maior reserva florestal urbana e particular de mata atlântica do mundo com 3,74 milhões de metros quadrados.
Ana Elisa Surerus Krambeck ( que foi casada com Itamar Franco) e suas filhas Georgiana Surerus Franco e Fabiana Surerus Franco..
Em 2007, a UFJF anunciou a compra do Sítio Malícia para a criação de um Jardim Botânico. Em agosto de 2009, foi assinado o protocolo de intenção de compra da área e, em março de 2010, o então reitor da UFJF Henrique Duque assinou a escritura, passando a propriedade em definitivo para a universidade. Assim, os projetos para implantação do Jardim Botânico têm início.
Em maio de 2022 o governador Romeu Zema anunciou a compra da área remanscente da Mata e a criação do “Parque Estadual Krambeck” com um invertimento de R$ 20.000.000,00 sendo 17 milhões para desapropriação e 3 milhões para serem gastos na infraestrutura do parque.
(LOURES, 1989).
ABC do Paisagismo Jeanine Mafra Migliorini (Organizadora) 2018 by Atena Editora
Copyright da Atena Editora
Editora Chefe: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira
Diagramação e Edição de Arte: Geraldo Alves e Natália Sandrini
Lage, Família
Biografia
Alfredo Ferreira Lage
Conselho Municipal em um mandato, de 1892 a 1895. Praça no Manuel Honório
Patrono da cultura e da FUNALFA (Fundação Alfredo Fer-reira Lage). Fundador do Museu Mariano Procópio.
Nascido em 10 de janeiro de 1865 e falecido em 27 de janeiro de 1944. Filho de Mariano Procópio Ferreira Lage e Amália Ferreira Lage.
Com sete anos de idade, com a morte do pai, foi morar na Europa e quando voltou foi morar em São Paulo para se formar em advocacia. Casou-se com a pintora espanhola Maria Pardos (88), após a morte de sua mãe foi para o Rio de Janeiro.
Advogado, fotógrafo, jornalista e colecionador de obras de arte, minerais preciosos e móveis raros, com os quais decorava a Villa Ferreira Lage que recebeu de herança, Conselheiro Mu-nicipal de 1893 a 1895.
Fundou o Museu Mariano Procópio.
Não teve filhos e doou seus bens à cidade. Já em 1934 abriu ao público o belo parque que ficava em torno de sua residência. No mesmo ano fez a doação do Museu e de toda área em torno para o município no valor de três mil contos de réis (aproximadamente 150 milhões de dólares em valores atuais). Em 1915 o anexo construído à residência principal já funcionou como museu. Alfredo criou a Sociedade Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio, dirigindo a fundação e o próprio museu até sua morte.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_Ferreira_Lage, inclusive fotoBiografia
Antero José Lage Barbosa
Conselheiro Municipal por 4 mandatos. 1857 a 1861 de 1865 a 1868 residente do Conselho e Agente Municipal) de 1881 a 1884 de 1884 a 1886 e (Presidente do Conselho de intendência de 02/1890 a 03/1893.
Nasceu em 1833 e faleceu em 28 de outubro de 1907.
Formou-se Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de São Paulo em 1856, foi advogado no distrito de Relação do Rio de Janeiro, Juiz Municipal da Villa de Juiz de Fora.
Notícia
Constança Valadares, Constança Vidal Lage Valadares
Galeria no centro da cidade
Nasceu em 1882
Era filha do Coronel Manoel Vidal Barbosa Lage, um dos pioneiros de Juiz de For e de Constança Vidas Barbosa Lage. Viúva do Doutor Francisco de Campos Valadares, que foi deputado federal e chefe de polícia do Rio de Janeiro.
Uma das mulheres mais atuantes e à frente do próprio tempo, ela viveu na virada dos séculos XIX e XX, participou da política, da história e do desenvolvimento da arte e da cultura na cidade.
Herdou inúmeros bens materiais entre eles os imóveis onde estão construídos o Ed. São Lu-cas, Pró- música, e onde foi construída a galeria que leva seu nome.
https://globoplay.globo.com/v/5069636/ inclusive foto
Citação
Domingos Antônio Lage
Conselheiro Municipal de 1861 a 1868
Biografia
Domingos Vidal Barbosa Lage, Dr., Inconfidente
Filho de Manuel Vidal Lage, nasceu em 1761. Estudou primeiramente em São João Del Rey e posteriormente no Rio de Janeiro. A 11/03/1781 recebeu, em forma de sesmaria, meia lé-gua de terras devolutas no sertão do Rio Pomba.
Estudou medicina em Montpellier, Bordéus, na França, onde se formou médico cirurgião. Regressando ao Brasil em 1789, viveu “mais do recurso de sua lavoura do que da sua clíni-ca”, escreveu Joaquim Norberto.
Domingos Vidal cunhado do Coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes, por cujo inter-médio ficou inteirado dos planos da conspiração mineira. Foi ainda Vidal quem narrou a Jo-sé de Rezende Costa Filho e ao coronel Francisco Antônio, o episódio da conspiração de José Joaquim da Maia com Jefferson, então ministro americano em Paris, acerca da inde-pendência do Brasil. Esta revelação custaria bem cara a Domingos Vidal, pois os juízes da devassa mostravam-se cada vez mais insatisfeitos com os seus depoimentos, de nada lhe va-lendo a carta denuncia que escreveu a 09 de julho de 1789, na qual comprometia terrivel-mente seu cunhado e o jovem Rezende Costa Filho. Este jamais lhe perdoou a delação, pois que, muitos anos depois, em 1846, ainda o acusava na Revista do Instituto Histórico, de ha-ver vendido a denúncia por um habito de Cristo e uma tença de duzentos mil réis (200$000), prêmios que esperou de Lisboa, sem nunca lograr recebê-los.
A 19 de Julho de 1789, dez dias depois de escrita a sua carta–denúncia, foi Domingos Vidal de Barbosa preso em Juiz de Fora e conduzido à cadeia de Vila Rica pelo porta-estandarte Francisco Xavier Machado. Aí sofreu vários interrogatórios, sendo depois remetido para o Rio de Janeiro, para onde seguiu escoltado, tendo por companheiros de jornada o padre José Lopes. Ali chegando, foi o jovem médico encerrado nas masmorras da fortaleza da Concei-ção, em companhia de José Álvares Maciel. Declarou nos Autos da Inconfidência que, em-bora médico-cirurgião dedicava-se, na época, à agricultura. Condenado à morte, por sentença de 19 de abril de 1792, teve Domingos Vidal a sua pena comutada em degredo por dez anos para a ilha de São Tiago de Cabo Verde, na África, onde desembarcou em princípios de ja-neiro de 1793.
Na Ilha de São Tiago residia o brasileiro Dr. João da Silva Feijó, eminente naturalista, que ali se encontrava como secretário do governador Francisco José Teixeira Carneiro. Ambos rece-beram o exilado com atenções e carinhos, tendo Domingos Vidal, sempre esperançoso de voltar ao Brasil, sido recolhido ao Convento de São Francisco, na cidade de Ribeira Grande, onde faleceu aos 32 anos de idade, de febre endêmica, em agosto de 1793, cerca de oito me-ses depois de lá chegar.
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Vanderlei Dornelas Tomaz publicado no grupo do Face Book “História de Juiz de Fora”
Biografia
Cipriano de Lage e Silva
Quarto neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus nascido a 01 de janeiro de 1884, em Juiz de Fora e falecido em 1953.
Advogado, Jornalista. Foi auxiliar diarista da Imprensa Nacional, no Rio de Janeiro, de 26 de novembro de 1907 a 25 de junho de 1908. Nomeado delegado do governo junto ao Ginásio ”O Granbery”, no Rio de Janeiro, de 25 de maio de 1910 a 01 de julho de 1910.
Nomeado Secretário Geral do Serviço de Recenseamento no Rio de Janeiro de 01 de julho de 1910 a 31 de outubro de 1910. Nomeado chefe da seção da Diretoria geral da Estatística do Rio de Janeiro, por decreto de 14 de novembro de 1910, servindo de 22 de novembro de 1911 a 31 de dezembro de 1925, interrompido diversas vezes para tratamento de saúde.
Nomeado para servir a comitiva de Júlio Prestes por ocasião de sua visita aos Estados Unidos da América, por portaria de 17 de maio de 1930. Chefe do gabinete do Ministro Setembrino de Carvalho e chefe do serviço do Ministério da Aeronáutica em 1944. Diplomata.
Nomeado Inspetor de Consulados na América do Norte, Central e Ásia, por Decreto de 16 de outubro de 1926; posto em disponibilidade a 13 de maio de 1931.
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Biografia
Francisco Isidoro Barbosa Lage, Dr.
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1887 a 1890
Quarto neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus, nascido a 04 de abril de 1865 e fale-cido a 19 de julho de 1915. Advogado, Cafeicultor da fazenda Boa Esperança, em Santana do Deserto.
Atuou como secretário do Governo da Província a partir de 26 de janeiro de 1887. Em 24 de março de 1891 foi fundado o Banco Popular de Minas e o Dr. Francisco foi eleito como su-plente da diretoria. Em 21 de janeiro de 1890 o Dr. José Cesário de Faria Alvim, delegado do Governo Provisório em Minas Gerais, comunicava a dissolução da Câmara e a nomeação de um Conselho de Intendência quando o Dr. Francisco Isidoro foi indicado como membro ad-junto onde ficou até 03/1893.
Foi conselheiro do jornal “O Pharol”.
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Biografia
Francisco Vidal de Barbosa Laje, padre, Inconfidente
Terceiro filho de Manuel Vidal Lage nasceu em 10 de abril de 1757. Abastado proprietário de terras, proprietário da fazenda de Ribeirão da Boa Vista, mais tarde conhecida por Solar dos Vidais. Proprietário, ainda, das fazendas do Alcaide-Mor e Entre Morros. Francisco Vi-dal foi o primeiro sacerdote da região, ordenado em 1782, e inconfidente.
O padre Francisco Vidal ficou residindo sozinho na “Fazenda do Juiz de Fora”, exercendo a capelania local, até que, em 1803, foi nomeado vigário de Simão Pereira.
Recebera em 1800, uma Sesmaria de terras na “Fazenda dos Medeiros”, grande extensão de terras entre Juiz de Fora e Simão Pereira, com a parte central em Cedofeita. Deixou geração dos seus clãs com Maria Perpétua do Rosário faleceu em 1804.
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Biografia
Frederico Ferreira Laje
Palacete Frederico Ferreira Lage onde foi a sede do Comando da 4ª Região Militar. E atualmente (2023) da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha.
Nascido em 1864 e falecido em 13 de maio de 1901, Filho de Mariano Procópio Ferreira Lage e de Maria Amália Machado Coelho de Castro, casado com Alice Lecoq de Olivei-ra. Eram seus irmãos: Alfredo Ferreira Lage, Maria, Mariano e Elisa. Frederico e Elisa estão sepultados no Cemitério da Glória, em Juiz de Fora
Com a morte de Mariano Procópio, seu filho mais velho, Frederico, assumiu a direção da fazenda de Goianá, onde introduziu diversos tipos de conhecimentos adquiridos durante suas viagens à Europa, principalmente na criação de gado e suínos. Sua fazenda serviu também de núcleo de imigração, para onde foram muitos italianos.
Com o irmão, Alfredo Ferreira Laje, fundou o Teatro Novelli, onde antes funcionara o tam-bém Teatro Perseverança, na rua Espírito Santo, que pertencera à Santa Casa de Misericór-dia. No acervo fotográfico do Museu Mariano Procópio, composto de 18 mil imagens, cons-tam várias fotos feitas por Frederico, que chegou inclusive a ganhar medalhas de prata por seus trabalhos, em uma exposição no Rio de Janeiro, em 1908, sete anos depois de sua mor-te.
Herdeiro também da chácara onde morava seu pai, ao lado do parque do Museu, Frederico construiu ali um belo palacete, em estilo de época e arquitetura francesa. Praticamente todo o material utilizado na obra veio da Europa. No prédio, onde depois funcionou Quarta Região Militar.
No palacete moraram Frederico, sua mulher, Alice Ferreira Lage, e os três filhos, Frederico Luiz, Gabriel e Roberto.
Alice teve sua formação cultural na Europa, onde estudou piano, canto e línguas. Era uma mulher belíssima para os padrões da época, e por isso mesmo, ainda estudante, em Paris, foi convidada para ser modelo de uma imagem do Arcanjo São Miguel. A escultura com seu rosto está hoje na Igreja de Auteuil, em Paris.
A vida do casal Frederico e Alice, e dos filhos, em Juiz de Fora, sofreria um grande impacto, quando Frederico, aos 39 anos, morreu de apendicite.
As dívidas provocadas pelas obras na fazenda e na residência, além de outras empresas, fize-ram com que o palacete fosse vendido para a Estrada de Ferro Central do Brasil, antes de ser transferido para o Ministério da Guerra.
https://www.geneaminas.com.br/genealogia-mineira/restrita/enlace.asp?codenlace=1440466
https://www.espeschit.com.br/historia/uniao_e_industria/mariano_procopio
Citação
Ildefonso Justiniano Gonçalves Lage
Conselheiro Municipal por 2 mandatos de 1864 a 1868 e de 1873 a 1876
Biografia
José Vidal Barbosa, Brigadeiro
Filho de Manuel Vidal Lage nasceu em 13 de setembro de 1759 e foi batizado em 11 de no-vembro de 1759, na Capela Santo Antônio de Juiz de Fora, Barbacena.
Capitão de Ordenanças; Sargento-Mor do novo Regimento de Milícias da Vila de São José, por promoção de 11/02/1809, de Príncipe D. João; Coronel do Regimento da Cavalaria de Milícias de São João Del Rey do Rio das Mortes. João, 16/02/1811 e Brigadeiro reformado dos reais exércitos, Reforma por Carta Patente de D. João de 13/05/1818].
Cavaleiro da Ordem de Cristo ,1808. Foi Juiz Ordinário de Barbacena, em 1789, local para onde se mudaria após três anos de casado, passando a residir, como pessoa muito influente, na propriedade que construiria – a Fazenda da Cachoeira – em Sesmaria obtida em 1791, ali falecendo em 29 de agosto de 1824. Agraciado com o Hábito da Ordem de Cristo [26/04/1808]. Irmão da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de São Del Rey desde 14/05/1815.
Herdeiro das fazendas do Juiz de Fora e do Marmelo, na região de Paraibuna, obteve 50 datas de terras devolutas em zona de mineração do Paraibuna. A 11/03/1781 obteve do Go-vernador da Capitania das Minas Gerais, Luiz da Cunha Menezes, uma sesmaria de terras nos fundos da Fazenda do juiz de fora, com meia légua em quadra. Deixou numerosa descen-dência de seu casamento, em 1788, com Rita Tereza de Jesus (? 02/02/1839, Barbacena, MG], filha de Antônio Gonçalves Silva e de Ana Florência da Purificação.
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Notícia
Manuel Vidal Lage
Nasceu em 1745 e faleceu em 1806. Foi o único filho de Antônio Vidal que se radicou na região, tendo sempre residido na Fazenda do Ribeirão das Rosas. Seu casamento com Maria Perpétua do Rosário formou o tronco da família Vidal Barbosa Lage local.
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Biografia
Manuel Vidal Barbosa Lage, Coronel
Rua no Jóquei Clube
Conselheiro em 1881/1884
Terceiro neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus, nascido em 13 de fevereiro de 1837, na fazenda Ribeirão das Rosas, Juiz de Fora, e falecido a 24 de maio de 1888. O coro-nel Manuel Vidal Barbosa Lage foi diretor da Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, de 1881 a 1888. Diretor do Banco territorial e Mercantil de Minas Gerais. Pecuarista da Ribeirão da Boa Vista, no distrito da cidade. Investidor imobiliário, era proprietário, também, das fazendas São Pedro, Monte Belo, Vale Maria e Quinta da Lage.
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Biografia
Manuel Vidal Barbosa Lage Filho
Quarto neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus nascido a 05 de novembro de 1875, em Juiz de Fora e falecido em 1946. Chefe da Sub Administração dos Correios e Telégrafos de Juiz de Fora, em 1913. Cônsul do Brasil em Pasos de Los Libras, na Argentina. Pecuarista da Quinta Lage, nos arredores da cidade.
No inventário de Manoel Vidal Barbosa Lage, falecido em 25/05/1888 e cujo Montante era de 1:199:107$035; de terras, o inventariado detinha 77:800$715 ou 6,48% do total, estas terras perfaziam um total de 670 alqueires de terras, distribuídos em várias fazendas e sítios da região em torno de Juiz de Fora.
De cafezais Manoel Vidal era proprietário de 240.000 pés de diferentes idades que valiam 7:820$000 ou 3,15% do total.
Na verdade, terras e café somados equivaliam a apenas 9,63% do montante da riqueza. Sua riqueza era essencialmente usurária ou capitalista, pois 71,15% do total eram de dívidas ati-vas, com 434:966$530 ou 36,27% do total, apólices com 203:648$000 ou 16,98%, ações com 25:136$000 ou 2,09% e dinheiro depositado em bancos com 189:455$290 ou 15,79%.
Esta riqueza era predominantemente ‘local’, ou seja, grande parte do dinheiro estava deposi-tado em contas correntes de bancos regionais.
Cerca de 23:173$340 estavam no Banco Territorial Mercantil de Minas, fundado na cidade em 1887 e 2:286$000 estavam depositados no Banco de Crédito Real de MG, fundado tam-bém em Juiz de Fora no ano de 1889. Das Apólices em poder de Manoel Vidal, 106:370$000 eram títulos da Dívida Pública Geral e o restante de 44:848$000 eram apólices de Estradas de Ferro da Região (Cia de Ferro de Leopoldina e Cia de Ferro de Juiz de Fora – Piau), o restante de 52:400$000 eram letras hipotecárias do Banco de Crédito Real de MG. Além disto, das dívidas que Manoel Vidal era credor de 57 indivíduos, a totalidade dos de-vedores era de pessoas da região e estas dívidas variavam de 200$000 até 167:276$700.
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https://www.abphe.org.br/arquivos/luiz-fernando-saraiva_texto-de-luis-eduardo.pdf
Notícia
Manoel Soares de Gouveia
Conselheiro Municipal 1895 a 1898
Irmão do inconfidente mineiro Domingos Vidal Barbosa Lage, construiu a Fazenda Ribei-rão das Neves (localizada onde hoje é o Bairro Remonta), a sede é de 1751, nela, em 1831, pernoitaram o Imperador D. Pedro I e a Imperatriz Dona Maria Amélia, em viagem à antiga Vila Rica (hoje, Ouro Preto). Por ela passaram Tiradentes e outros inconfidentes mineiros, e vários cientistas e artistas europeus nas primeiras décadas do Século XIX.
Biografia
Mariano Procópio, Mariano Procópio Ferreira Lage
Construiu a Estrada União Indústria e fundou a Colônia D. Pedro II
Museu Mariano Procópio, Rua Mariano Procópio
Nasceu em Barbacena em 23 de junho de 1821 e faleceu em Juiz de Fora a 14 de fevereiro de 1872. Filho do capitão Mariano José Ferreira e de dona Maria José Sant'Ana,1.ª baronesa de Santana. Foi casado com Maria Amália Ferreira Lage, colecionadora, artista plástica amadora e grande incentivadora do filho Alfredo na paixão pelo colecionismo e formação de um Museu. Faleceu aos 80 anos, em 1914.
Formado em engenharia, foi um político de expressão, comerciante e produtor agrícola, autor de livros técnicos e investidor em imóveis e ações.
Foi um dos maiores empresários de Juiz de Fora, em todos os tempos, alavancou o desenvol-vimento econômico e social com ações que influíram e definiram o futuro dessa cidade.
Com a empresa Cia. União Indústria construiu a Estrada União Indústria, a primeira rodovia macadamizada da América do Sul que diminuiu o tempo de viagem de Juiz de Fora para o Rio de Janeiro de quatro dias para apenas 9 horas. Com essa facilidade as exportações de café quase quadruplicaram saindo do entorno de 10 milhões de quilos para mais de 30 mi-lhões de quilos.
Foi diretor na Estrada de Ferro e das Docas da Alfândega; trouxe artífices alemães em 1856 para trabalhar em sua empresa; fundou a Colônia D. Pedro II em 1858 para imigrantes ale-mães e a Escola Agrícola.
Mariano, também foi fundador e presidente do Jockey Club Brasileiro no Rio de Janeiro e oficial da Legião de Honra da França.
Iniciou em 1861 a construção da Villa Ferreira Lage, onde posteriormente seu filho, Alfredo Ferreira Lage, instalou o primeiro museu histórico de Minas Gerais em 1915.
Foi deputado provincial em 1861 e representante de Minas Gerais na Assembleia Geral do Império entre 1861/1864 e 1869/1872.
Dayana de Oliveira da Silva, Destinos incertos, Negociantes cativos e o tráfego interno em Juiz de Fora (1870-1880)
https://www.espeschit.com.br/historia/uniao_e_industria/mariano_procopio/
Notícia
Nelson Luiz Lage Mascarenhas
Sexto neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus, advogado da Cia. Fiação e Tecelagem Bernardo Mascarenhas. Cedo se transferiu para o Rio de Janeiro, onde continuou na sua pro-fissão. Foi também advogado do antigo Banco Hipotecário de Minas gerais, da Rede Ferrovi-ária Federal e do Banco do Estado de Minas Gerais. Coproprietário da fazenda Fortaleza de Santana, no município de Rio Novo. Investidor imobiliário e acionário.
J. Procópio Filho. Gente Juiz-forana.
HISTÓRIA ILUSTRADA DE JUIZ DE FORA WordPress.com.
Mansur, Família
Biografia
João Miguel Mansur
Aos dez anos de idade já havia sido iniciado em mecânica de automóveis pelo pai, Miguel José Mansur e aprendia a dirigir caminhão, também já exercitava a habilidade em comprar e vender, negociando pães, ovos, galinhas e novilhas, quando, em 1934, conseguiu acumular algum dinheiro com essas atividades, veio a ideia de comprar o primeiro ônibus. Era um ôni-bus aberto, igual aos bondes da época, com estribo, bancos corridos e entrada individual para cada banco– um Chevrolet quatro cilindros, comprado em Juiz de Fora iniciando, com esse veículo sua primeira linha intermunicipal de passageiros, ligando Chácara (MG) a Juiz de Fora (MG), onde ele atuava como motorista, cobrador e mecânico. É o embrião da Empresa Unida Mansur e Filhos Ltda.
Seus sócios eram o pai,
Notícia
Miguel José Mansur
Rodoviária de Juiz de Fora leva seu nome
Rua Miguel José Mansur no Cascatinha
Estádio Municipal de Santos Dumont leva seu Nome
E o irmão mais jovem, José Miguel Mansur.
Em pouco tempo o negócio se revelou rentável e o jovem empresário decidiu comprar um segundo veículo, um Chevrolet Ramona.
Em 01 de outubro de 1949 obtiveram o registro da Empresa Unida.
Nas décadas de 60 e 70, a Empresa Unida teve grande ascensão se fortalecendo na zona da mata mineira e Mantiqueira, tendo como principais mercados as cidades de Juiz de Fora, Ubá, Cataguases, Leopoldina, Muriaé, Visconde do Rio Branco, Viçosa, Ponte Nova, Ipatin-ga, além de Rio de Janeiro, Santos Dumont, Barbacena e São João Del Rei
Em 1980 a empresa se divide em duas A Empresa Unida fica com João Miguel Mansur e a
Transur – Transporte Rodoviário Mansur.
Notícia
José Miguel Mansur
Nascido em Chácara-MG e casado com Maria de Lourdes Bessa Mansur.
Em 1942, com a guerra, e a falta de gasolina, fabricou e rodou com o gasogênio e montou um motor, onde substituiu o casquilho de metal por casquilho feito de madeira da imbaúba.
Atualmente (2022) atende as linhas que ligam as cidades de Juiz de Fora, Barbacena, Tira-dentes, S. João del Rei, Barroso, Santos Dumont, entre outras.
Notícia
Jucélio Bessa Mansur
No dia 1° de maio de 1991, mais uma cisão, dessa vez na Transur e surge essa empresa, hoje liderada por Jucélio Bessa Mansur filho de José Miguel Mansur. A Paraibuna Transportes
Iniciou com 22 ônibus e atualmente (2022) possuí uma frota de mais de 80 veículos e mais nova. Funciona na Rua Américo Lobo, 415, Santa Terezinha
Atende cidades em Minas Gerais como Bicas, Carangola, Cataguases, Divinésia, Muriaé, Si-mão Pereira, Tombos e muitas outras, vai até São Paulo e Rio de Janeiro e Niterói
Clinica Mansur
Notícia
Dr. João Mansur, João de Souza Mansur, Clinica Mansur
Cirurgiã plástico e dermatologista
Filho de João Miguel Mansur. Casado com Maria Cristina D`Ascensão Mansur
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, professor Universidade Federal de Juiz de Fora, mestrado e doutorado no Brasil e pós-doutorado na Universidade da Califórnia, on-de aprendeu a fazer transplante de cabelo em 1977. Um importante centro de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia a laser em Medicina, a experiência na universidade americana também lhe deu base para continuar trabalhando com laser aqui no Brasil. Fundou a Glas, a primeira clínica de depilação a laser do país, importou o primeiro Dye Laser da América do Sul para tratamento de hemangioma e cicatrizes hipertróficas e começou a utilizar o laser em transplante de cabelo ainda em 1997, tendo publicado suas pesquisas no Brasil em 2004 (An. Bras.Dermatol. vol.79 no.2 Rio de Janeiro Mar /abr. 2004). Nesses mais de 40 anos de práti-ca, teve a oportunidade de acompanhar a evolução das técnicas cirúrgicas existentes hoje em dia. Com a experiência adquirida ao longo dos anos, aliada aos conhecimentos sobre laser e mecânica, desenvolve tecnologias exclusivas
Notícia
Dra. Cristina Mansur, Maria Cristina D`Ascensão Mansur
Dermatologista
Casada com João de Souza Mansur.
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, com mestrado e doutorado no Brasil e pós-doutorado na Universidade da Cali-fórnia, onde trabalhou com as maiores autoridades do mundo em cabelo. Dermatologista especializada em tricologia, área de estudo focada em cabelo e pelos, desenvolve nossos pro-tocolos de tratamentos clínicos para a calvície. Frequenta anualmente os melhores congressos de dermatologia europeus e americanos e acumula mais de 40 anos de experiência, tendo uma produção científica extensa e sendo referência na área.
Notícia
Dra. Leonora Mansur, Leonora Mansur d`Ascensão
Cirurgiã plástica
Filha de João de Sousa Mansur e de Maria Cristina D`Ascensão Mansur.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, graduada pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, com residência em Ci-rurgia Geral pela UFJF e em Cirurgia Plástica no Serviço do Dr. Ewaldo Bolívar. Frequenta os principais congressos mundiais, sempre em busca de atualizações e novas tecnologias. Acu-mula 20 anos de experiência em transplantes capilares, contribuindo em casos de grande complexidade, que necessitam da retirada de fios de outras regiões do corpo, como barba e tórax, além de atuar em casos de reconstrução da sobrancelha e barba.
Mascarenhas, Família
Biografia
Bernardo Mascarenhas, Bernardo Cândido Mascarenhas
Primeira Usina Hidrelétrica da América Latina, Fábrica de tecidos Bernardo Mascarenhas
Rua no Bairro Fábrica Centro cultural no centro da cidade
Nascido em 30 de maio de 1847, Fazenda São Sebastião, Tabuleiro Grande, Curvelo (atual-mente Paraopeba), falecido em Juiz de Fora em 9 de outubro de 1899. Aos doze anos, ele ingressou no Colégio Caraça, o melhor, de Minas Gerais. Aos 18 anos recebeu do pai a quan-tia de 26 contos de réis para começar sua vida.
Empregou a quantia em uma sociedade com seu irmão Caetano na compra de gado magro, que era posto a engordar na fazenda São Sebastião e depois revendido com lucro.
O negócio prosperou e, complementado com o comércio de sal, garantiu a subsistência dos irmãos.
Apesar de tentar seguir os passos do pai, em um determinado momento, Bernardo decidiu montar uma fábrica de tecidos movida a energia hidráulica. Montou então com alguns paren-tes a Companhia Cedro em Paraopeba, MG, que iniciou suas atividades em 1872. Por volta de 1885, Bernardo mudou-se para Juiz de Fora, onde participou da fundação do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Ele adquiriu então terrenos em diversas partes da cidade, construindo em um deles, próximo à Estação Ferroviária, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, inaugurada em 1888.
Fundou no mesmo ano a Companhia Mineira de Eletricidade, responsável no ano seguinte pela inauguração da Usina Hidrelétrica de Marmelos, que foi a primeira grande usina hidre-létrica da América do Sul. Essa usina foi projetada para atender as indústrias de tecidos do empresário, e para fornecer eletricidade à iluminação pública da cidade, antes alimentada a gás e está localizada no Rio Paraibuna, às margens da Estrada União e Indústria, outro impor-tante marco da engenharia no Brasil no século XIX.
Bernardo foi casado com
Biografia
Amélia Guimarães Mascarenhas
Escola Municipal Amélia Mascarenhas no bairro São Bernardo
Uma das primeiras mulheres a se dedicarem ao meio empresarial foi Amélia Guimarães Mas-carenhas que com a morte de seu marido, Bernardo Mascarenhas em 1899, assumiu o co-mando da fábrica de tecidos e a administrou até 1916, apoiada por seu genro Agenor Barbo-sa. Construíram a ala direita do prédio.
Amélia Macedo Guimarães, nome de solteira, era filha do Conselheiro Inácio Gomes Gui-marães, Juiz de Direito da Capital da Província (Ouro Preto).
Amélia e Bernardo tiveram 12 filhos – 9 homens e 3 mulheres. Aníbal, Cristiano e Julieta morreram em tenra idade. Aquiles tornou-se padre.
Biografia
1- Clóvis Guimarães Mascarenhas
Nascido em Juiz de Fora em 27 de outubro de 1896, e falecido em 25 de janeiro de 1973.
Estudou o curso secundário no colégio Anchieta, dos Jesuítas em Friburgo, de 1907 a 1911 e colou grau em direito na Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro em 1918. Foi Diretor da Cia. Têxtil Bernardo Mascarenhas; membro da irmandade dos Passos da Santa Casa; sócio efetivo da Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro; Sócio da empresa Mascarenhas e Procópio no Rio de Janeiro.
Em 1925 foi Diretor da sucursal de “O Jornal” de Assis Chateaubriand, em Juiz de Fora e proposto como secretário de agricultura de Antonio Carlos Ribeiro de Andrade.
Foi casado com Maria Cecilia Schloback Procópio Valle, conhecido entre os familiares co-mo Ceci, nome que foi esculpido no frontispício da mansão residencial da família, à rua San-to Antonio, Vila Ceci, atualmente propriedade da UFJF onde funciona o Fórum da Cultura.
2 Aníbal Guimarães Mascarenhas.
3 Cristiano Guimarães Mascarenhas.
4 Maria Amélia Guimarães Mascarenhas
Nascida em 12 de maio 1880 e falecida em 23 de novembro 1906.
5 Helena Guimarães Mascarenhas
Nascida em 24 janeiro de 1882 e falecida em 24 julho 1939.
6 Enéas Guimarães Mascarenhas
Nascido em 22 outubro 1883 e falecido em de 16 agosto de 1960.
7 Romeu Guimarães Mascarenhas
Nascido em 4 novembro 1885 e falecido em 13 de maio de 1933.
8 Julieta Guimarães Mascarenhas.
9 Achilles Guimarães Mascarenhas, Padre
Nascido em 10 agosto 1889 e falecido em 19 outubro de 1915.
10 Apolinário Guimarães Mascarenhas
Nascido em 9 de janeiro 1891 e falecido em 7 de agosto de 1961.
Biografia
11 Ulisses Guimarães Mascarenhas
Nascido em 1 de setembro 1892 e falecido em 7 de agosto de 1974. Passou praticamente toda sua `vida trabalhando na empresa da família, a Cia Têxtil Bernardo Mascarenhas, en-trando em sua diretoria em 1912 e se afastando somente 48 anos depois, em 1960, nesse período exerceu diversos cargos de comando. Ulisses era Engenheiro mecânico formado na Suíça e dominava várias línguas. Era casado com
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo Mascarenhas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Marmelos
Foto http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto
Notícia
Dona Maria de Lourdes Vilela de Andrade Mascarenhas,
Colégio Jesuítas
A religiosidade de dona Lourdes Villela Mascarenhas a tornou uma das fundadoras do Colé-gio dos Jesuítas. Ela fez os primeiros contatos com os jesuítas do Santo Ignácio, no Rio de Janeiro, arrecadou fundos com chás beneficentes e comprou o terreno. Na solenidade da assinatura da escritura estavam presentes, além do casal Ulisses Mascarenhas filho de Ber-nardo Mascarenhas) e Lourdes, o Coronel Álvaro Martins Villela, Sra. Maria Cândida Peni-do Bornier, Sr. Menelick de Carvalho e senhora, Sra. Maria José Junqueira Villela de An-drade, Padre Vicente de Paula Rodrigues, Padre Antônio Pacheco. O colégio existe desde 1944
12 Bernardo Guimarães Mascarenhas
nascido em 1 abril 1899 e falecido em 10 de outubro de 1978.
13 Sylvia Guimarães Mascarenhas
nascida em 23 abril 1894 e falecido em 30 de maio de 1914.
Notícia
Bernardo O Pioneiro “Orgulho Juiz-Forano,
O Professor, Doutor, Jacques Marcovitch
Graduado em administração, ex-reitor da USP deu uma entrevista à folha de São Paulo no dia 14 de setembro de 2017 sobre a valorização dos capitalistas brasileiros.
O professor diz que, por ideologia, as pesquisas de História do Brasil são orientadas à política e aos movimentos sociais, deixando de lado os empresários; diz, também, que nosso pais precisa deixar de cultuar os empresários estrangeiros e aquilatar nossos próprios modelos.
Nessa matéria ele aborda que, há 16 anos, vem registrando a trajetória de 24 exemplares “Empreendedores Pioneiros”, porque, “precisamos de mostrar aos nossos jovens que a ad-versidade não é condenação do futuro e existem meios de superação”.
Biografia
Oswaldo José Lage Mascarenhas
Rua no Monte Castelo
Nascido em 1914, em Juiz de Fora, não encontramos a data do falecimento, sexto neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus. Engenheiro Industrial, diretor da Cia. Fiação e Tece-lagem Bernardo Mascarenhas. Professor na Universidade Federal de Juiz de Fora. Comerci-ante, posto revendedor de gasolina. Inspirado trovador.
Mauricio Resgatando o Passado, inclusive foto
https://bernardo-mascarenhas.blogspot.com/p/pesquisa-historica.html
Folha de São Paulo
https://jfhistoria.wordpress.com/2020/11/23/a-familia-vidal/
Lindolfo Hill, de pé discursando no CC PCB-
Mata do Krambeck
Constância Valadares
Amélia Guimarães Mascarenhas, Bernardo e parte de sua família
General Hugo Abreu
Silvio Abreu
Silvio Abreu Júnior
Silvinho
Pantaleone Arcuri
Raffaele Arcuri
Reginaldo Arcuri
Teodorico de Assis
Batista de Oliveira
José Batista de Oliveira
Domingos Delmonte
Eduardo Delmonte
Aristeu Delmonte
Mariana Delmonte
Eduardo Junior
Francisco Halfeld
Geraldo Halfeld
Henrique Halfeld
Ignácio Halfeld
Martha Halfeld
Pedrinho Halfeld
Henrique Hargreaves
Henrique José Hargreaves
Alexandre M6uller Hill Maestrini
Alexandre Maestrini
William Coury Jabour
Wilson Coury Jabour
Alfredo Ferreira Lage
Constância Valadares
Domingos Vidal Barbosa Lage, Dr.
Manuel Vidal Barbosa Lage, Coronel.
João Miguel Mansur
Dr. João Mansur
Dr. Cristina Mansur
Dr. Leonora l Mansur
Bernardo Mascarenhas
Clóvis Mascarenhas
Dona Maria de Lourdes Vilela de Andrade Mascarenhas,