(Almanaque)História de Juiz de Fora
Arte : Luiz Antonio Stephan
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Luiz Antônio Stephan
pesquisador- Historiador - Memorialista
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HISTÓRIA CULTURA
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K
Biografia
Kennedy, João Kennedy Ribeiro
Conhecido por seu espírito empreendedor e muito trabalhador
Vereador de 01/01/2017 a 31/12/2020, PV, Vice-Prefeito de Margarida Salomão de 2021 a 2024
Nasceu em Juiz de Fora em 23 de fevereiro de 1971. Foi criado e ainda reside no Bairro Ben-fica, onde, inclusive, tem uma história de investimentos. Hoje ele responde por três segmentos: comércio, agronegócio e empreendimentos imobiliários. O vereador trouxe para a Câmara o aprendizado que acumulou como empresário.
Kennedy conquistou grande liderança entre os vereadores da Casa, atuando em parceria com vários colegas vereadores em muitas demandas com participação nas Comissões Temáticas de Transporte, Trânsito, Acessibilidade, Meio Ambiente, Indústria, Comércio, Agropecuária e Eletrificação Rural.
Dados do site quando vereador inclusive foto
L
Notícia
Laboratórios Côrtes Villela, José Cândido Côrtes Villela, Dr.
O médico criou o laboratório Côrtes Villela em 1928. 1999
Em 1999, foi a Primeira instituição médica em Juiz de Fora e região a possuir certificação de qualidade ISO 9002 – INMETRO,
No ano de 2000 funda o laboratório de apoio LAB-REDE, em parceria com outros laboratórios esparramados pelo Brasil, com sede em Belo Horizonte, o LAB-REDE processa exames de alta complexidade com tecnologias de padrão internacional.
No ano de 2002, passa a emitir, para médicos e pacientes, laudos via internet.
Em 2006 Inaugura a primeira unidade fora do município de Juiz de Fora e região, em Rio Novo-MG.
2007 foi o ano em que o Laboratório Côrtes Villela adquiriu cotas do laboratorial do Hospital Albert Sabin e passou a ser responsável por todo atendimento laboratorial do hospital. Início de uma unidade de atendimento 24 horas.
Em 2010 ultrapassou a marca de mais de 1.000.000 (um milhão) de exames realizados no ano.
Dr. Côrtes Villela, fundador do laboratório. “ Era recém-formado em Medicina, no Rio de Janeiro – não havia ainda a formação aqui – e veio para Juiz de Fora. Na época, quando as pessoas precisavam de um exame tinham que sair, buscar os grandes centros”
Seus diretores (2023) são:
Dr. Marinho Paulo Bastos que conviveu e trabalhou com o próprio Dr. Côrtes Villela, o fun-dador do laboratório.
Ricardo Villela Bastos.
André Netto Bastos
Victor Quinet Bastos, bisneto do fundador e o mais recente membro da família a integrar a direção.
Vilmar Bastos, já falecido, atuou por décadas na direção da empresa.
Marinho Paulo Bastos
Notícia
Lawall, Farmácia do
O Bairro São Mateus surgiu no espaço onde existiam 2 propriedades, A Fazenda São Mateus e o sítio da Família Fontainha. Eram duas ruas, a Rua São Mateus e a Rua do Capim, hoje Morais e Castro. O Bairro começava onde hoje existe a Av. Barão do Rio Branco esquina da Oswaldo Aranha, se estendendo até pouco depois da Fundação João de Feitas. Em 1949 O Sr. Waltencir Lawall (Sr. Lawall) montou sua farmácia, na esquina da Rua São Mateus com Rua São Francisco, atual Monsenhor Gustavo Freire, trazendo um atendi-mento personalizado a seus clientes, inclusive, atendendo à domicílio, dia e noite, quando usava sua bicicleta para se locomover.
Lawall era casado com D. Conceição de Oliveira Lawall
Em 1977 o estabelecimento muda para o endereço onde funciona até os dias de hoje (2022), na Rua São Mateus, 581 em uma loja maior e mais adequada para o atendimento a seus inúmeros clientes.
Posteriormente foi criada uma Filial na esquina da Av. Independência, atual Presidente Itamar Franco com rua Padre Café.
Atualmente o comando da Farmácia São Mateus- Lawall está sob o comando de seu filho Nilo Eduardo de Oliveira Lawall.
Em 1977, pelo Dr. Nilo, farmacêutico, bioquímico formado pela Faculdade Federal de Juiz de Fora em 1977, fundou o Laboratório Lawall à Rua São Mateus, 622 São Mateus que em 2022 atende em 7 unidades estabelecidas em Juiz de Fora e Santos Dumont (Laboratório de Análises Clinicas Athos Ltda.)
Nilo também é Diretor administrativo da Construtora Santa Filomena Ltda., que tem como sócios Diva Maria de Freitas Lawall e Henrique de Freitas Lawall.
Notícia
Luiz Perry
Av. no Bairro Santa Helena
Empresário, proprietário da Fábrica de Massas Alimentícias e da [Fábrica] de Móveis e Ta-peçaria. Fundador da Sociedade Italiana Humberto Primo.
Perry, também foi proprietário da empresa Teperine, Sista & Cia que construiu o Mercado Municipal à rua da Gratidão, 17 (Andradas) com direito de exploração do local por vinte anos ade acordo com as resoluções municipais 483, de 21 de abril de 1903 e 500 de 20 de dezembro de 1904.
Ao longo dos anos, percebe-se grande dificuldade da Câmara em regularizar o funcionamento do mercado. Os problemas culminaram na gestão de Antônio Carlos, quando as instalações do Mercado se transformaram em autênticos cortiços. Na década de 30, a área foi comprada pelo senhor Getúlio Nogueira de Carvalho.
CONJUNTO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO DA AVENIDA BARÃO DO RIO BRANCO https://www2.ufjf.br/clioedel/wp-content/uploads/sites/75/2009/10/COD98010.pdf
Notícia
Loja Japonesa Tókio Urata
Vendia brinquedos e outras quinquilharias na Rua Marechal Deodoro - 230
Na foto :“ A seta indica nosso pai Gilbert Mouty de Paula, então com 14 anos de idade. Começou a trabalhar na loja, em agosto de 1941 e foi até janeiro de 1942, quando o cidadão japonês Tókio Urata foi preso, devido a Segunda Guerra Mundial e por estar na Lista Negra Americana. Nosso pai voltou a trabalhar nesta loja, em setembro, outubro e novembro de 1942. A loja não funcionou em 1943 e 1944, pois foi depredada pela massa popular indignada pela notícia do afundamento brutal de cinco navios nacionais, nas costas da Bahia*. Nosso pai voltou então a trabalhar nesta loja, em janeiro e fevereiro de 1945, não trabalhou nos meses de março, abril e maio voltando em junho do mesmo ano, onde ficou até fevereiro de 1947”.
*Pearl Harbor brasileiro
O “Pearl Harbor brasileiro” ocorreu entre 15 e 19 de agosto de 1942, quando sete embarcações brasileiras foram afundadas na costa do Nordeste pelo submarino alemão U-507. No dia 17, os nazistas afundaram um outro navio e também o cargueiro que veio prestar socorro. “Esse duplo naufrágio foi
a gota d’água”, diz o historiador Edgard Oliveira, que estuda o episódio desde 1998. “Houve campanha nacional para que o presidente Getúlio Vargas respondesse aos ataques”. Cinco dias depois, o Brasil declarava guerra à Alemanha e seus aliados.
Declaração de Thereza Lala de Paula, inclusive foto
https://super.abril.com.br/historia/pearl-harbor-no-brasil/
Notícia
Luiz Balthazar Eberle
Bairro Fabrica, Rua Bernardo Mascarenhas, Posto de Combustível de propriedade de Luiz Balthazar Eberle
Foto Extraída de panfleto da gazeta Germânica de 02 de agosto de 1998, provavelmente dé-cada de 1930 ou 1940.
David Marcus- Grupo História de Juiz de Fora no Face Book
Biografia
Luiz de Sousa Brandão
Rua no Bairro Bandeirantes
Conselheiro Municipal de 01/01/1989 a 31/12/1892 de 1908 a 1922
Nasceu em 05 de janeiro de 1862 em Cantagalo, Estado do Rio e faleceu em 1961. Casou-se com Dona Florentina da Costa Lage Brandão.
Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de janeiro, em 1883 e clinicou em sua cidade natal onde se dedicou paralelamente à política local sendo um dos maiores chefes do Partido Republicano.
Em 1890 abandonou a clínica e veio a se estabelecer em Juiz de Fora com lavoura e outras atividades rurais.
Em 1893, foi diretor do Banco Crédito Popular de Minas.
Foi proprietário de diversas fazendas: Em Cedofeita, município de Juiz de Fora, com 150 hectares, 150.000 pés de café e a produção anual de 1.000 sacas de 60 quilos cada uma; a fazenda Bessa, no município de Queluz, na Estação Lobo Leite, com 900 alqueires e destinada especialmente à criação de gado: aí se contavam 600 reses e 100 cavalos e éguas; existiam também nesta fazenda extensas plantações de batatas, que produziam 6.000 arrobas por ano, e também plantações de cebolas, arroz, feijão, milho e outros cereais.
Redigiu também a "coluna agrícola" do Jornal do Commercio de Juiz de Fora.
Também se dedicou à indústria, quando fundou a Fábrica de Aniagens e Sacos, indispensáveis ao armazenamento e transporte de café, em 1907, à Rua Silva Jardim, 2, em um terreno, que tinha uma área 6.000 metros quadrados. O maquinismo era inglês, a matéria prima, fio, era enviada da Inglaterra pelos seus agentes Moore Weinberg, de Dundee, mas, posteriormente, passou a adquirir a juta e produzir o fio para o consumo.
Trabalhavam na fábrica, entre homens, mulheres e crianças, 150 operários que produziam 4.000 metros de tecido diários em 10 horas, consumindo 35 toneladas de fio de juta por mês. A fábrica teve os seus produtos premiados nas exposições do Rio de Janeiro em 1908 e de Leopoldina em 1907.
Foi presidente da Câmara e Agente municipal de Matias Barbosa; Conselheiro da Prefeitura de Juiz de Fora e presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora entre 06 de maio de 1910 e 23 de agosto de 1912.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm
Biografia
Luiz Sefair, Luiz Abraão Sefair
Vereador de 31/01/1971 a 31/01/1977 e de 01/01/1989 a
31/12/1992 (Presidente da Câmara 31/01/1975 a 31/01/1977)
MDB, PTB
Nascido em Juiz de Fora 10 /07/1940, filho do comerciante Abraão Nessar Sefair e de Brígida Estefan Sefair.
Cursou o secundário na Fundação Educacional Machado Sobrinho e bacharelou-se, em 1968, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Empresário no ramo de malharias; Fundador e Diretor do Curso CENSU - Centro de Ensino Suplementar em Juiz de Fora; Atividade jornalística ligada ao ramo gráfico.
Biografia
Luiz Soranço, Luiz Geraldo Soranço
Nasceu em 30 de outubro de 1952 em Juiz de Fora e faleceu em 19 de junho de 2020.
Era formado em Direito, empresário, proprietário da empresa Soranço Mármores e Granitos fundada em 1921.
Foi Presidente de Centro Industrial (1994 a 1997 e 1997 a 2001) assim como seu pai Luiz Soranço (1960 a 1962, 1962 a 1964 e 1975 a 1976) e Vice-presidente da Regional da Zona da Mata da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) de 1994 a 2001, tendo sido representante da entidade no encontro da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), em 2000.
Foi diretor do Clube do Cavalo de Juiz de Fora, membro do Conselho Consultivo do Centro Industrial de Juiz de Fora e do Conselho Consultivo do SESI/SENAI; Vice-Presidente da As-sociação Comercial de Juiz de Fora; Vice-Presidente do Conselho de Consumidores da CE-MIG em Juiz de Fora, Zona da Mata e Vertentes no período de 2006 a 2008; Diretor da CI-EMG (Centros Industriais do Estado de Minas Gerais) de 2001 a 2009.
Foi Presidente da Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região (ADJFR) de 2002 até 2011, quando assumiu a Vice-Presidência, com mandato até 2021.
No dia 25 de abril de 2019, Soranço recebeu a Medalha do Mérito Legislativo da Câmara Municipal.
A empresa Soranço Mármores E Granitos Ltda. Atualmente, (2022) é administrada por Carlos Antonio Soranço de Carvalho e Germano Viana Soranço.
http://www.agenciajfr.com.br/interna/-86, inclusive foto
Biografia
Luizinho de Campos Bastos, Luiz Gonzaga de Campos Bastos
Vereador por 2 mandatos, de 31/01/1977 a 1989, ARENA
Nascido em Juiz de Fora, em 21 de julho de 1932, filho de Alfredo de Sousa Bastos Junior e Dagmar de Campos Bastos. Alfredo era proprietário da Casa da América, ferragens e louças. Casado com D. Wanda.
Formou-se em contabilidade
Luizinho, como era chamado pelos amigos, foi empresário, dono da Viação Lord.
Foi líder do governo na Câmara, no governo Melo Reis. Foi responsável pelo título de cidadão Honorário de Juiz de Fora do cantor e compositor Luiz Gonzaga, o rei do Baião.
https://www.youtube.com/watch?v=NAV-ibJLLEs Projeto Memória da Câmara
M
Notícia
Makerley Arimatéia Silva
Nascido em Juiz de Fora, é graduado em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA e pós-graduado em Gestão Empresarial pelo MBA da UFRJ, especialista em liderança pela FDC
Trocou a patente de 1ª tenente e a carreira executiva em São Paulo para criar a Rede de Ensino APOGEU, com várias unidades, pela cidade de Juiz de Fora, além de Divinópolis, Pouso Alegre, Pará de Minas e Ubá, onde é Diretor geral. É diretor, também da Faculdade Ensine e da Escola Integra e seu grupo já atendeu mais de 20.000 alunos (2021)
Tem como missão, transformar vidas e enxerga a educação como a melhor e mais potente ferramenta para garantir essa trajetória de sucesso, principalmente em escolas pelo interior do país. A trajetória do grupo começou em 2000 quando três jovens empreendedores, ex-alunos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) (um deles era Makerley) e ao longo dos anos vem realizando o sonho original de seus fundadores: Já são mais de 2.500 alunos aprovados em universidades públicas (UFJF, UFRJ, UFV, USP, Unicamp, UERJ, UFMG, entre outras), 115 alunos aprovados no curso de Medicina e mais de 2.260 aprovados nos principais concursos militares do Brasil, como ITA, IME, EsPCEx, AFA, Escola Naval, entre outros (em 2021).
https://zinenegocios.com.br/empreender-na-educacao-com-makerley-arimateia/
Notícia
Manoel Bernardino de Barros
Conselheiro Municipal de 1895 a 1898
Conforme jornal Estado de Minas de 1902 trabalhava com Farmácia na rua do Comércio nº 46.
Notícia
Manoel de Castro Guimarães
Conselheiro Municipal por duas legislaturas, e 1856 a 1861 e 1899 e 1872.
Nascido por volta de 1817 no Piau.
Era filho de José Antônio de Castro Guimarães e de Bernardina Clara do Nascimento, foi casado com Ana Guilhermina, Baronesa de Cataguases. Foi fazendeiro e político.
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11450/1/dayanadeoliveiradasilva.pdf
Notícia
Manoel de Castro Lessa
Rua no Eldorado, UBS de Retiro tem seu nome, Unidade Básica de Saúde (UBS) Manoel de Castro Lessa, em Retiro
Vereador de 1936 a 1937
Drogalessa
A história, que começou com o farmacêutico Manoel de Castro Lessa, teve início na Rua Halfeld, Centro, em 1918. Na época, a antiga Farmácia Lessa fazia manipulação de medi-camentos e produzia até comprimidos.
Anos depois, o negócio da família foi assumido pelo filho Hélio Lessa, que deixara a medicina para se tornar farmacêutico. O legado foi passado então para a terceira geração Sérgio Lessa e José Braz Lessa. O último se apaixonou pelo comércio e levou a farmácia a um novo patamar, desde 1977 batizada de Drogalessa. O futuro está nas mãos do filho, farmacêutico Diogo Lessa.
https://drogalessa.com.br/quem-somos/
Notícia
Manoel do Valle Amado, Comendador
Presidente do Conselho e Agente do Executivo de 1857 a 1861.
Fazendeiro rico, construiu o Palacete Santa Mafalda no final da década de 1850, para ho-menagear Dom Pedro II quando de sua primeira visita à Juiz de Fora em 1861 para a inaugu-ração da Companhia União Indústria. O imperador utilizou o casarão, todo ornamentado com mobiliário importado de Paris, para a assinatura de importantes documentos, e também para a cerimônia do Beija-Mão, em que recebia os convidados e pessoas que tinham audiências marcadas. Recusou, porém, a oferta do Comendador para que ficasse com o imóvel de pre-sente, dizendo que só aceitaria se ele fosse doado ao estado para abrigar uma escola ou obra de caridade. Magoado, Manoel do Vale Amado decidiu que a casa jamais seria habitada, desejo que foi respeitado por seu filho, o Barão de Santa Mafalda. O local só foi reaberto em 1904, ocasi-ão em que foi doado à Santa Casa de Misericórdia e teve todo seu acervo leiloado.
15 anos após o incidente da “desfeita imperial”, isto é, em 1876, José Maria de Cerqueira Vale seria transformado por D. Pedro II no Barão de Santa Mafalda, título que remetia a uma das grandes fazendas que a família Vale Amado possuía próximo ao rio Paraibuna e à divisa de Minas com o Rio de Janeiro, numa antiga sesmaria outrora pertencente a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. E, em 1881, outra filha de Manuel do Vale Amado, Amélia, tornar-se-ia a Baronesa de S. João Nepomuceno, graças ao título de barão são-joanense recebido por seu respectivo marido, Pedro de Alcântara Cerqueira Leite.
A Santa Casa tentou vender o imóvel, mas, não conseguiu, porque, ninguém da cidade, nem mesmo os mais ricos com condições de adquiri-lo, queria morar numa “mansão amaldiçoada”, que era como o lúgubre e decrépito palacete parecia aos olhos dos juiz-foranos…
O Palacete Santa Mafalda foi adquirido pelo estado foi transformado em 1907 no primeiro grupo escolar de Minas Gerais, função que ocupa até os dias de hoje, abrigando a Escola Estadual Delfim Moreira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palacete_Santa_Mafalda
Notícia
Manoel Ferreira da Silva Velloso
Conselheiro Municipal de 1856 a 1864 e de 1869 a 1880
Era fazendeiro plantador de café.
Segundo o Almanak Administrativo, Civil e Industrial (RJ) - 1864 a 1874
Notícia
Manoel Ferreira Velloso
Dono de Hospedaria e estalagem no Alto dos Passos, em 1854. A Estalagem do Ferreira, em sua época, era o ponto de jantares mais frequentado por pessoas da cidade
J. Procópio Filho. Gente Juiz-forana
Biografia
Manoel Honório, Manoel Honório de Campos
Bairro Manoel Honório
Conselheiro Municipal de 1895 a 1897 e 1892 a 1898
Data de nascimento não conhecida, faleceu em 1911.
Foi casado com Laureana de Araújo Campos e, depois, com Senhorinha Henriques Campos.
Importante cafeicultor foi proprietário da Fazenda da Divisa cuja sede ficava onde existe hoje a Escola Estadual Francisco Bernardino, na Rua Américo Lobo. A fazenda se estendia entre a antiga Tapera (atual Santa Terezinha) e o Botanágua (atual Costa Carvalho). Manoel Honório era proprietário, também de extensas terras no distrito de Sarandira.
No bairro tem a Avenida Governador Benedito Valadares que já se chamou Avenida Manoel Honório, e depois passou a se chamar Rua Berlim, mas na época da Segunda Guerra seu no-me foi modificado, a pedido dos moradores.
http://www.geneaminas.com.br/genealogia-mineira/restrita/enlace.asp?codenlace=1411814.
Notícia
Mário Narque de Almeida
Farmácia Globo (atualmente, 2020, Ótica Globo)
Na Rua Halfeld n° 771. Inaugurada em maio de 1950. Mais tarde tornou-se no início dos anos 70 Drogaria Globo e no início dos anos 80 foi vendida a um grupo de Comerciantes.
Notícia
Martins Barboza, Francisco Martins Barboza
Rua em Benfica
Conselheiro Municipal de 1864 a 1868.
Nasceu em Chapéu D’Uvas, 11 agosto de 1809 e faleceu em Benfica 08 de setembro de 1893.
Proprietário da Fazenda Bemfica, adquirida em 1853. A Fazenda Bemfica (ou “Bemfique”, como está gravado na Escritura de Compra e Venda) pertenceu a Manoel Mendes de Ser-queira e sua mulher Altina Amélia de Campos, e foi vendida em 1853 para Francisco Martins Barbosa que foi o responsável pela divisão da propriedade entre os herdeiros e com isso provocado o seu povoamento na segunda metade do século XIX. Mapa de 1847 já mostrava a existência da Fazenda Bemfica. Cientistas europeus de passagem pela região em 1848 e 1850, também revelavam existir no lugar uma aldeia chamada Bemfica.
http://www.benficanet.com.br/memoria
Notícia
Martins de Carvalho & Castro
Esta casa, fundada em 1870, tinha o nome Martins de Carvalho & Castro e depois, sucessi-vamente, Martins de Carvalho & Alves e Martins de Carvalho & Cia., até que, em 1909, tomou a denominação Martins de Carvalho & Jorge Junior.
O negócio era o de comestíveis, vinhos, espíritos bebidas quentes), cereais etc. Funcionava, também na empresa uma refinaria de açúcar, uma fábrica de charutos, cigarros e fumo para cigarro.
A refinaria tinha uma capacidade de produção de 35 a 40 sacos de 60 quilos, de 2ª e 3ª qualidades. Na fábrica de cigarros, preparavam 100 quilos de tabaco diariamente, além da fabricação, também, diária de 5.000 cigarretes.
As vendas da casa chegavam de 40 a Rs. 50:000$000, essas realizadas em diversos pontos do estado de Minas e estado do Rio.
O sr. Manoel Lourenço Jorge Jr. era português nascido nos Açores e estava no Brasil desde 1843. Também, era proprietário no município de Viçosa, distrito do Herval de um bazar fundado em 1888, estando a direção confiada a empregados. Possuía também uma usina de beneficiar café.
Residia em casa própria à Rua Direita, 54.
O sr. Joaquim Martins de Carvalho Vaz era também português. Veio para o Brasil por volta de 1850. Esteve alguns anos no Rio antes de vir para Juiz de Fora. Também era proprietário de imóveis no município.
Biografia
Maurício Delgado, Maurício Henrique Pinto de Oliveira Delgado
Vereador 2021 a 2024
Nasceu em 10 de junho de 1975 no lugarejo de Jacutinga, parte do distrito juiz-forano de Torreões, e mudou-se para Juiz de Fora ainda criança. Cresceu no bairro Grajaú e hoje reside com a família no São Mateus. Maurício é casado há 25 anos, pai da Luísa e da Laís, e é em-presário no ramo de alimentação há 27 anos.
Sobrinho do ex-prefeito Tarcísio Delgado e primo do atual deputado federal Júlio Delgado, o vereador iniciou sua trajetória política há oito anos quando buscou se eleger pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), tendo recebido 2.651 votos, ficando como primeiro su-plente do partido. Ele destaca que mesmo com expressiva votação não aceitou exercer cargo político na época e agora entra para a vida pública por meio do voto. É praticante de corrida e pedalada, tendo já participado de maratonas, além de organizar torneios e campeonatos de várzea, trazendo o futebol amador para as comunidades locais.
Notícia
Massaud Slayman Chahar
Em 1965, o libanês Massaud Slayman Chahar partiu para o ramo da construção civil ao lado do amigo Alencar Medeiros, com quem loteou o Bairro Progresso em cinco anos.
Biografia
Matias Barbosa, Matias Barbosa da Silva, Coronel
Deu o nome a cidade de Matias Barbosa
Primeiro Proprietário da Fazenda de São Mateus fundada em 1709.
Nasceu em Santa Marinha de Anais, concelho de Penda, arcebispado de Braga, Portugal, não se sabe quando, mas, morreu em 25 de julho de 1742. Era Filho de Francisco Gomes da Silva e de D. Isabel Barbosa de Caldas.
Veio como soldado à Colônia do Sacramento, de lá chegou às Minas como Ajudante. Situou-se abaixo do “Furquim” e ali minerou e fundou o arraial de Barra Longa que se conheceu durante anos por seu nome, como arraial de Matias Barbosa.
Mestre de campo, Coronel de cavalaria, Senhor, na zona do Carmo, de vastos domínios, que, posteriormente, se desdobraram nas fazendas do Crasto, Silveiras, Baixada, Onça, Jurumírim e Corvinas. A sede principal de todo o vasto território era a fazenda da Barra, que cientista inglês John Mawe*visitou em 1809 quando já pertencia ao conde de Linhares, bisneto de Matias.
Tinha enorme fortuna ao morrer - deixou ouro em pó, ouro lavrado, prata lavrada, outra grande fazenda na barra dos Gualachos, outro sítio no rio Gualacho, terras minerais em Guarapiranga, quatro outros sítios na Picada de Goiás, duas sesmarias, casas no Rio de Janeiro, outras duas em Vila Rica, em uma só de suas fazendas tinha 200 escravos.
Em seu testamento, determinou a celebração de 5.200 missas por sua alma.
Na Fazenda de Nossa Senhora da Conceição do Registro do Caminho Novo foi erigido o Registro de Matias Barbosa, sendo o mais complexo e exigente, isto é, uma verdadeira alfân-dega, que controlava a passagem dos tropeiros, forasteiros e outras pessoas, além da circula-ção de mercadorias e o pagamento dos diversos impostos à Coroa Portuguesa. 294
Com a morte de Mathias Barboza, sua sesmaria foi vendida ao Coronel Manuel do Valle Amado, em meados do século XVIII.
*O cientista inglês John Mawe, a convite do conde de Linhares, visitou as fazendas do Crasto e da Barra em setembro de 1809. A descrição dessa jornada consagra ele quase todo o cap. XI do seu interessantíssimo e raro “traveis in the inferior of Brazil”. Com cores tão vivas e traços tão reais desenha os panoramas que a natureza lhe oferece à vista e descreve os sítios por onde transita e as pessoas com quem trata; com tal arte desdobra o roteiro a que obedeceu, que o leitor chega a ponto de acreditar-se consigo mesmo que é da comitiva do viajante ilustre.
http://www.arvore.net.br/trindade/TitMatias.htm
Notícia
Mauro Roquette Pinto
Conselheiro Municipal de 1919 a 1926 (imagens)
Foi presidente do Conselho Nacional do Café. Criou polemica no conselho que presidiu.
Fazendeiro em Sossego, MG.
Notícia
Mexicana Pastelaria, José Vitor Furtado, Artista
Foram premiados com matérias em vários jornais como “Tribuna de Minas” e “Folha de São Paulo”
Foi com um tabuleiro que José Vitor Furtado iniciou as vendas de pastéis. Começou na década de 1960, quando trabalhava na Companhia Têxtil Ferreira Guimarães de Barbacena e vendia pastéis depois do expediente para ajudar no orçamento familiar.
Vendia seus produtos em feiras, escolas e eventos. Geralmente eram 100 pastéis, por vez, acondicionados em um tabuleiro térmico, 20 de cada tipo. Ele tinha criado uma massa diferente e várias novidades para a época, onde normalmente só existiam os pastéis de carne ou queijo. Ele criou recheios diferentes: frango, napolitano, frango com queijo, queijo com banana o que fazia muito sucesso. Saia para a venda, depois do expediente na fábrica, e sempre conseguia atender vários tabuleiros, com a ajuda da esposa, Neide Delage Furtado.
Marqueteiro nato, criou a própria imagem: colocava um sombreiro, e um bigode postiço, e saía falando com um falso sotaque castelhano: “Pastel grande, bonito e gostoso. É máximo asseio e cheinho por dentro”. As pessoas começaram a chamá-lo de Mexicano.
Quando o negócio começou a melhorar em Barbacena, largou o emprego na fábrica e comprou um pequeno trailer adaptando-o para venda dos pasteis e o negócio cresceu. Depois de 10 anos, mudou-se para Juiz de Fora.
Conseguiu um ponto na esquina da Av. Barão do Rio Branco com Av. Independência (hoje Itamar Franco) onde permanece há mais de 40 anos com seu caminhão caracterizado, conhe-cido por todos e, se transformando em um ícone da cidade.
Tem muita história de fregueses famosos, jornalistas de fora, americanos, Chico Anysio, Itamar Franco etc. Foram premiados com matérias em vários jornais como “Tribuna de Minas” e “Folha de São Paulo”. Desde 2010 a Pastelaria Mexicana é administrada pelas suas filhas, Suzy, Andréa e Vânia à frente de 20 funcionários que continuam à frente do negócio. Diego, neto de Vitor, gerencia o caminhão na Av. Itamar Franco e, todas as noites está lá, no mesmo lugar do avô, distribuindo a mesma simpatia (2021).
Por suas filhas, Suzy, Andréa e Vânia
Notícia
Miguel Giovanini
Galeria Farmacêutico Miguel Giovanini no Centro
Vereador de 1936 a 1937 e de 31/01/1951 a 31/01/1955
Farmacêutico, Comerciário.
Notícia
Milton Romanelli
Vereador de 31/01/1967 a 31/01/1971
Filho de Francisco Romanelli. Comerciante, sócio da conhecida Casa Romanelli, armazém de secos e molhados que ficava na avenida Getúlio Vargas.
Notícia
Mister Shopping
Próximo ao final do século XX surgem os primeiros centros de compras que se intitularam Shoppings Centers: O primeiro deles foi o Mister Shopping" fundado por Luiz Cezar Falabella, Enock Muzzi Lima, Frederico Godinho e Daniel Al-berto Rigoli, esse último de origem uruguaia, que abriga luxuosas lojas de marcas e grifes. Foi inaugurado em 26 de novembro de 1988 com uma área construída de 23.000 m ², três pisos de lojas e amplo estacionamento.
São 120 lojas, em parte alugadas pela empresa que o administra e outras foram adquiridas por proprietários diversos. Funciona exclusivamente para compras e serviços.
Notícia
Moysés Bernardes, Moysés Correa Bernardes
Praça na Av. Rui Barbosa, próxima ao n.º 950, em frente ao ponto de táxi tem seu nome
Vereador de 31/01/1983 a 31/01/1992
Farmacêutico, estabelecido em Santa Terezinha por muitos anos.
Biografia
Murilo Mendes
Nascido em 1925 (?) e falecido em agosto de 2018 aos 93 anos
Filho do fundador da construtora Mendes Junior, José Mendes Junior, criada em 1953 e que foi pioneira na internacionalização das empresas brasileiras do setor durante o chamado período do milagre econômico, nos anos 70, período da ditadura militar. Murillo Mendes estava à frente da companhia até um ano atrás, quando, por decisão da família, se afastou do comando diário, mas sem perder a influência e a presença na definição dos rumos da empresa.
Participou, também, da criação da Siderúrgica Mendes Junior em Juiz de Fora.
Murillo Mendes protagonizou uma verdadeira batalha jurídica contra a União, ao cobrar inde-nização bilionária, no fim dos anos 90, pelo suposto atraso de pagamentos referentes a obras contratadas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Antes disso, a companhia já havia também recorrido aos tribunais contra o Banco do Brasil (BB) em razão de prejuízos que a empresa sofreu na execução de obras no Iraque, cujos pagamentos foram afetados depois da Guerra do Golfo. Mendes cobrava quase US$ 1 bilhão sob o argumento de que obrigações contratuais não foram cumpridas e que o BB havia "arruinado o crédito da companhia". Cerca de US$ 420 milhões se referiam a dívidas do governo iraquiano com a construtora assumidas pelo BB.
Biografia
Murilo Mendes, Murilo Monteiro Mendes (poeta)
Museu Murilo Mendes
Nasceu em Juiz de Fora em 13 de maio de 1901 e faleceu em Lisboa em 13 de agosto de 1975, local em que foi sepultado. Filho de Onofre Mendes, e Elisa Valentina Monteiro de Barros. Seu pai casou-se em segundas núpcias com Maria José Monteiro.
Foi um poeta e prosador brasileiro, expoente do surrealismo na literatura brasileira.
Estudou no Colégio Santa Rosa, em Niterói. Em 1916, após a conclusão do ensino ginasial, ingressou, na Escola de Farmácia de Juiz de Fora, a qual abandonou após um ano.
Entre 1917 e 1921, foi empregado como telegrafista, prático de farmácia, guarda-livros, fun-cionário de cartório, professor de francês, em um colégio de Palmira (atual Santos Dumont).
Mudou-se para o Rio de Janeiro com o irmão mais velho, trabalhou como arquivista na Diretoria do Patrimônio Nacional, subordinado ao Ministério da Fazenda. No Rio de Janeiro, Murilo Mendes conheceu Ismael Nery, que passou a ser o seu grande amigo. Entretanto, de 1924 a 1929, o poeta continuou a buscar, sem vocação, empregos vários, como o de escriturário em banco. A partir de 1920, colaborou em jornais e revistas, ao mesmo tempo em que publicava seus livros.
Em 1947, casou-se com Maria da Saudade Cortesão, filha de Jaime Cortesão, escritor e historiador português exilado no Brasil. Fixou o casal, inicialmente, o domicílio no Rio de Janeiro.
No período de 1953 a 1956, viajou pela primeira vez à Europa. Em 1953, promoveu, na Sor-bonne, conferência sobre Jorge de Lima, cuja morte ocorrera há pouco. Continuou a sua mis-são cultural na Bélgica e na Holanda. Em 1957, mudou-se para Itália, a fim de exercer a função de professor de cultura brasileira na Universidade de Roma. Instalaram-se o poeta e sua esposa no domicílio definitivo, situado na via del Consulato.
Os diretores: André Netto Bastos, Marinho Paulo Bastos, Ricardo Villela Bastos, Victor Quinet Bastos
Mercado Municipal Antigo
Antiga Farmácia Lessa
Inauguração da "FARMÁCIA GLOBO",
N
Notícia
Natale {Natalii) Frateschi
Fundou a empresa Irmãos Frateschi, junto com seu irmão Galileu, em 1924 que era um arrojado empreendimento, à altura da criatividade de Natale que era um artista no mármore. Galileu foi para Ribeirão Preto.
Funcionava na rua Municipal, 28 (Osório de Almeida, 307).
Seu filho Silvano Frateschi, com o sócio Afonso Dayrell Junior além de manter a indústria do mármore, se dedicaram, também, à construção civil, com o nome Frateschi e Cia. Construíram: o Monumento ao Expedicionário em Juiz de Fora; obras religiosas na Bahia; obras do Ministério da Guerra em Juiz de Fora e S. João D’el Rey; pontes sobre o Paraibuna; o estádio do Tupinambás e a sede do Educandário Carlos Chagas.
http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=acrjrevistas&id=673304295884&pagfis=915
Notícia
Natanael Gravino de Oliveira
Vereador de 01/01/2005 a 31/12/2008 (suplente)
Comerciante na rua Batista de Oliveira em Juiz de Fora e tomou posse como suplente faltan-do três dias para posse da nova câmara devido ao afastamento do vereador José Emanuel.
Crônica
Neca Venâncio, Manoel Venâncio Sobrinho
Um fazendeiro importante na região de Juiz de Fora foi o Neca Venâncio que se tornou uma figura folclórica pelas atitudes matreiras. Seu filho Rubens que era funcionário do estado, muito orgulhoso do Sr. Neca” relatou os “Causos” a seguir;
1-Certo dia Neca Venâncio se dirigiu a gerencia do Banco de Credito
Real, na esquina da Rua Halfeld com Getúlio Vargas e perguntou quanto tinha de saldo na conta e imediatamente solicitou a retirada de todo dinheiro. Foi um corre corre danado, pois era uma quantia muito grande e o banco não tinha os numerários em sua totalidade na agência, tendo que recorrer a outros bancos inclusive o Banco do Brasil, para suprir a retirada.
Muitos cafezinhos foram servidos e muita conversa foi jogada fora enquanto se tomavam as providências para atender o cliente e provavelmente, houve uma demora significativa. De-pois desse trabalhão todo o gerente entregou os recursos ao correntista que imediatamente se dirigiu a um canto da agência e vagarosamente contou todo aquele dinheiro. Depois de algum tempo o Senhor Neca Venâncio chama o gerente e simplesmente disse a ele: - pode guardar o dinheiro, só queria conferir se ele estava tudo bem guardado!
2-Foi um dia importante aquele, que Juiz de Fora recebeu Getúlio Vargas, Presidente da Re-pública. Hospedado na Fazenda São Mateus, o presidente estava cercado de correligionários e muitos políticos de toda a região. Muitas festas, muita pompa e vários documentos importantes para serem assinados provavelmente para obras em toda a região. Lá estava Neca Venâncio um homem analfabeto, mas muito rico e forte politicamente que em determinado momento foi convidado a assinar como testemunha em um desses papéis importantes. Sen-tou- se à mesa e passou a rabiscar alguma coisa no lugar indicado por chega por traz e dá uma tapinha em suas costas para saudá-lo e ele se vira para traz e diz: “O! Seu filho da p...., agora não sei se estou no NECA ou no VENÂNCIO. A pessoa que bateu nas suas costas era o presidente Getúlio Vargas.
3-Certo dia Neca Venâncio se dirigiu ao centro da cidade com seu automóvel e estacionou-o na em um lugar proibido, Rua Batista de Oliveira, próximo à esquina da Rua Halfeld. Deu uma “saidinha” e foi fazer alguma coisa por perto. Quando voltou um guarda Civil estava próximo de seu veículo, “anotando” sua placa, o que gerou uma discussão entre as partes e certo nervosismo ao Neca. Venâncio voltou à sua fazenda, deixou o carro, montou em um cavalo retornando ao local onde havia acontecido o entrevero, ” estacionou” o animal exatamente no mesmo local e quando o guarda se aproximou, levantou o rabo do cavalo e disse “anota aí” !!!
4-Havia uma grande novidade na época: “o concreto armado”, Neca Venâncio, muito “pro-gressista” resolveu fazer uma obra em sua fazenda e utilizar essa novidade. No dia marcado, num domingo, orientado por alguém, combinou com um número grande de pessoas para “encher a laje”. Cedo esses contratados foram chegando e na hora de começar o senhor Neca Venâncio convidou as pessoas a iniciar o trabalho e disse “bom amigos, agora vamos encher a laje, vai ser muito fácil, pois, durante a semana, fui adiantando e misturando o concreto, agora é só colocar no lugar”.
5-Dizem que Neca Venâncio, revoltado, vendeu uma de suas fazendas para Sr. Geraldo Lopes, porque ia passar uma estrada asfaltada dentro da mesma e iria incomodar suas vacas. A fazenda se localizava onde é hoje o bairro bandeirantes e cercanias.
Essas outras foram relatadas no grupo do Face book História de Juiz de Fora
6-Ele falava, por exemplo, "eu estavo" e se alguém dissesse "Seu Neca, é eu estava" ele res-pondia: "estava é para mulher; estavo é para homem".
7-Funcionário na hora de preencher um cheque: "Seu Neca 60 é com dois esses ou c cedilha?" "Faz dois cheques de trinta e pronto".
8-Analfabeto de pai e mãe Seu Neca ficou sabendo que numa loja da cidade estavam vendendo máquinas de escrever, foi até lá e comprou uma, chegando em casa e fala para sua esposa: - “Nosso problema de escrever acabou. A máquina vai escrever para nois”.
9- Quando Getúlio Vargas perguntou a Neca sobre seu Governo ele foi taxativo: “ O caçador é bom, mas a cachorrada não vale nada”
Relatos ao autor pelo seu filho Rubens Venâncio.
Foto de Brunner Venâncio Lopes, seu bisneto, foto postada no grupo História de Juiz de Fora no Face Book
Biografia
Nicolau Schuery
Rua no Bairro Milho Branco, Galeria no centro
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/1959 (Presidente da Câmara a 31/01/1957 a 31/01/1959).
Nasceu em São Paulo, 1921, filho de imigrantes libaneses, ainda criança veio para Juiz de Fora. Data da morte não encontrada.
Em 1940, começou sua carreira de industrial com a malharia São Nicolau, que veio a se tor-nar uma das mais importantes de Juiz de Fora fabricando as meias "long life" que eram co-nhecidas pela sua qualidade em todo o Brasil tornando-se um produto de exportação. Mas além de comerciante e industrial, Schuery se destacou também como homem público.
Participou de campanhas como a do primeiro mandato do Prefeito Ademar Andrade conse-guindo verbas junto à população para comprar sulfato de alumínio para tratamento de água na represa João Penido. Foi candidato a prefeito pelo PTB tendo como companheiro de cha-pa, o então jovem, engenheiro Itamar Franco.
Nicolau foi um dos fundadores do Clube Sírio e Libanês, Avenida Barão do Rio Branco, 3480, foi desportista jogando basquete no Olímpico.
Arriscou-se durante os anos de repressão ajudando a família de Clodesmidt Riani que estava cassado e preso pela Revolução.
Certa vez, Nicolau, estava de macacão na sua fábrica, quando resolveu ir ao banco descontar umas duplicatas e o gerente nem quis recebê-lo. Foi em casa, pegou um terno de tropical in-glês, uma camisa de seda francesa, uma gravata italiana, um sapato de cromo alemão, colocou num cabide e mandou tudo por um funcionário seu para o gerente com o seguinte recado: "Se a roupa vale mais que o homem, agora você pode descontar as duplicatas".
Biografia
Nilton Ramos da Silva
Presidente do Centenário da Associação Comercial
Sob seu comando foram realizadas as comemorações do centenário da Associação Comercial
Nasceu em Oliveira Fortes em 6 de abril de 1941 e faleceu em agosto de 2017 em Juiz de Fora.
Veio para Juiz de Fora em 1956 e foi estudar e trabalhar. Foi trocador de ônibus antes de trabalhar na empresa de material elétrica Eletro Martins na Av. Getúlio Vargas, 595 e em 1974, com toda sua habilidade comercial, se tornou sócio participativo dessa empresa, até 1970. Em 7 de março de 1977, inaugurou a própria empresa, a Eletrominasa na rua Santa Rita e, em 1988, para a Getúlio Vargas, 117, mais adiante mudou-se para sede própria na Av. Brasil, no Manuel Honório sendo que seus filhos Ricardo Luiz Dias da Silva e Regina Lucia Silva Assis se associaram.
Na Associação Comercial, ocupou diversos cargos desde o mandato de Augusto Cesar da Silva até assumir a presidência em 1993 permanecendo por 2 mandatos até 1977. Foi um período profícuo para a entidade pois sua liderança levou toda a diretoria a apoia-lo em diversas realizações importantes entre as quais a construção de um prédio anexo à antiga sede histórica, moderno e funcional.
Conseguiu junto a prefeitura total remodelação da praça Dr. João Penido, onde a sede da entidade se encontra.
Sob seu comando, também, foram realizadas as comemorações do centenário da Associação com inúmeros festejos de alto nível sendo a principal atividade a entrega da comenda “Daniel Pinto Correia” criada oficialmente para esse evento. O autor desse livro, como diretor da casa participou de todas essas atividades.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto, mais complementos do autor
Notícia
Normandi, Tecidos
Quando embarcou no navio para cruzar o Atlântico, Youssef Hanna Bara, ao lado do irmão Georges Bara, deixou para trás seus pais, outros irmãos, muitos parentes e sua terra natal, a Síria. Aos 17 anos, já em Juiz de Fora, Youssef assumiu o nome José, como os brasileiros entenderiam no português, que ele mesmo demorou a aprender. Aqui encontrou Nagib Bara, o irmão que chegara antes e já havia prosperado ao ponto de se tornar empresário, dono do já extinto Bazar São Jorge, onde todos trabalhariam. José, com o tempo se capitalizou e criou a loja de tecidos Normandi. A filha de Youssef, Mônica Bara e Liliane comandavam a Normandi em 2016.
tribunademinas.com.br/noticias/cultura/31-05-2016/a-rua-vestida-de-cores
O
Notícia
Octávio Kirchmair
Nasceu no dia 21 de novembro de 1915 e faleceu com mais de 90 anos.
Octávio Kirchmair era proprietário de uma frota de caminhões, em Juiz de Fora, que traziam combustíveis da Refinaria de Duque de Caxias no Estado do Rio, para os Postos da cidade. Quando encerrou esse negócio, comprou o Posto Presidente, na Avenida Presidente Getúlio Vargas, perto da Caixa Econômica. (Hoje, 2021 é um estacionamento)
Octávio morava no Borboleta, onde criou família e muitos de seus descendentes ainda residem nesse bairro.
Vicente Clemente
Acervo Maurício Resgatando o Passado
Notícia
Odilon Ribeiro
O Armazém Ribeiro, o Rei do Whisky, fundado em 1935, ficava na Avenida Rio Branco, 2869, esquina com a Rua do Sampaio.
Odilon fundou essa casa de “secos e molhados” e funcionou até os anos 1970 e até utilizava a “caderneta”, em que o cliente pagava ao fim do mês, bastante comum antes da era dos su-permercados.
“O proprietário, senhor Ribeiro, como era chamado pelos clientes, colocou o cognome ”Rei do Whisky”, devido ao estoque e variedade de marcas e tipos de licores, vinhos, conhaques, whiskies e demais bebidas, importadas ou nacionais. Além das bebidas, também era grande a variedade de enlatados e o famoso bacalhau” Imperial”, o melhor dos importados. Lembramos que também se tratava de um armazém completo, menos legumes, verduras e carnes frescas. O senhor Ribeiro era casado com Dona Zélia, seu braço direito à frente do armazém e tiveram dois filhos, Zelon e Carlos Henrique. Inclusive um fato curioso: o primogênito Zelon, cujo nome é formado por Ze de Zélia e lon de Odilon, nasceu dentro do armazém, cujo parto foi assistido por Dona Zuzu, renomada parteira, na época. O Armazém Ribeiro foi muito querido até a década de 1970, quando encerrou suas atividades, deixando assim saudade às famílias que sempre honraram com a preferência, através do Phone 1234”.
Publicado no Tribuna de Minas, Depoimento de Zelon Fonseca Ribeiro
Notícia
Olavo Costa
Bairro Vila Olavo Costa
Prefeito de 31/01/1951 a 31/01/1955 e de 31/01/1959 a 31/01/ 1962, PSD
Nasceu em 1901 e faleceu em Juiz de Fora em 1967. Comerciante de papel por atacado; polí-tico populista; Deputado Federal. Diretor do Banco de Crédito Real por breve tempo. Diretor do Sport Club de Juiz de Fora. Benemérito do Tupi F.C.
Biografia
Olímpio Reis, Olímpio Pinto Reis
Rua no Jardim Glória, Presidente da Associação Comercial
Nasceu em Lavras, MG em 26 de julho de 1875 e faleceu em 3 de maio de 1953, filho de Custódio de Sousa Pinto, Barão de Ingaí e D. Francisca de Paula Andrade Reis.
Comerciante, industrial, proprietário da fábrica de Tecidos São João D’ El Rey, transferindo-se para Juiz de Fora se estabeleceu com firma atacadista Olímpio Reis e Teixeira. Fundou e dirigiu o Banco de Minas S.A. depois passou à gerência do Banco da Lavoura de Minas Gerais S.A. (depois Banco Real) promovido ao conselho de administração.
Foi um dos fundadores do Rotary de Juiz de Fora; Presidente da Policlínica, Membro do Egrégio Conselho da Santa Casa;
Pecuarista, foi proprietário da fazenda de Santa Rosa em Matias Barbosa e Fazenda da Lage em Sarandira.
Era casado com D. Maria Gabriela Ferreira da Silva Reis com quem gerou 12 filhos.
Presidente da Associação Comercial substituindo Dr. Clóvis que renunciou em 1927, perma-necendo durante esse ano.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto
Biografia
Olindário Gonçalves Pires
Presidente da Associação Comercial
Nasceu em Juiz de Fora, na fazenda Ribeirão das Rosas no dia 21 de fevereiro de 1936, filho de Manuel Carlos Pires e Orozina Gonçalves Pires. Estudou na escola Comercial Mendes Junior e no Granbery. Diplomou-se em Ótica Técnica pelo serviço de Medicinado Rio de Jane-ro.
Comerciante, proprietário das Óticas Juiz de Fora onde sua Ex esposa, Maria Campos Pires é sua Sócia.
Foi presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora no período 1991/1993 e em seu mandato participou da ECO Rio 92 com metas comerciais e ECO Rio Paraíba, afluentes e Bacias.
Com o apoio do SENAC, fundou as Associações Comerciais de Palma e de Miraí.
Notícia
Orlando Martins de Mattos
O Serviço de Alto Falantes Natal, era uma empresa de publicidade veicular, fundada na década de 1950, tendo sido a pioneira neste ramo de atividades. Na foto se vê, ao volante, o fundador e proprietário, Sr. Orlando e do lado de fora o seu irmão Sebasti-ão Brigido de Mattos. O comércio local se utilizava deste meio de comunicação para divulgar suas campanhas publicitárias.
Biografia
Orvile Derby Dutra
Rua no Bairro Santa Rita de Cássia
Nasceu em Rio Novo, começou como carroceiro, trabalhou na Casa do Neto, secos e molhados, onde chegava às 6 h. e trabalhava até as 20 h. quando subia para a Academia de Comércio, onde estudava para ser guarda-livros (hoje, contador).
Foi trabalhar na Construtora José Abramo onde aprendeu sobre negócios e se tornou construtor. Construiu muito, para os outros e para si, também. D. Aracy era costureira e por ser espírita, suas freguesas para fazerem roupas com ela, “tinham que pedir licença ao bispo“ diz D. Vânia, rindo.
Orvile Derby Dutra foi o fundador do Instituto Maria
Orvile, também fundou a Fundação Espírita João de Freitas, o Instituto Jesus, o Centro Espírita Venâncio Café, a Sopa dos Pobres, o Grupo Espírita Amor aos Desencarnados
Para fundar uma casa com o nome espírita há 85 anos, como foi com o João de Freitas, ele levou muita pedrada. Sua filha Vânia Derby Dutra prosseguiu o trabalho de seus pais no Instituto Maria que funciona em São Mateus, fundada em 1944, uma fundação filan-trópica funcionando dentro dos preceitos do espiritismo. Desde sua implantação mais de 10.000 crianças passaram pela casa que era, primeiramente, orfanato para meninas, mas, em 1974 passou a funcionar como uma creche escola que atende atualmente (2018) em torno de 150 crianças, em situação de vulnerabilidade social, em horário integral.
O imóvel onde opera a instituição, na rua São Mateus nº 1001 foi construído com um projeto de Oscar Niemeyer, então, um profissional em ascensão e que atendeu o pedido de Orvile: tivesse um corredor todo de vidro e um ambiente aberto e arejado.
Biografia
Oscar Pereira Lopes
Presidente da Associação Comercial de 1953 a 1955
Nasceu em Juiz de Fora no dia 5 de junho de 1907, filho de Antonio Pedro Lopes Junior e D. Joaquina Leal Lopes. Era casado com D. Edith Hargreaves e faleceu em 12 de maio de 1987 sem deixar descendência.
Foi prestigiado comerciante do ramo de louças, ferragens e utensílios domésticos na Casa Alumínio na esquina das ruas Marechal Deodoro com Batista de Oliveira. Membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora; presidente da União Comercial dos Varejistas; Presidente da Sociedade Beneficente de Juiz de Fora; Presidente do Tupi Futebol Clube; Presidente do Rotary Clube 1958\59.
Biografia
Oscar Vidal, Oscar Vidal Barbosa Lage
Rua no Centro
Conselheiro Municipal de 1905 a 1911 e Presidente do Conselho e Agente do Executivo de 1911 a 1915.
Membro da Assembleia Municipal republicana, em 1891
Nasceu em 12 de novembro de 1869 no Ribeirão Boa Vista, em Juiz de Fora e faleceu a 07 de março de 1919, nessa mesma cidade. Quarto neto de Antonio Vidal e Tereza Maria de Jesus, filho do coronel Manoel Barbosa Lage e de Constança Vidal Barbosa Lage.
Estudou primeiramente em Juiz de Fora, depois foi para a América do Norte, onde fez o curso de Agricultura na Academia de Amherst, formando-se em 1891. Voltando à cidade se dedicou, por algum tempo, à lavoura e à pecuária em sua fazenda no Ribeirão Boa Vista. Depois, dedicou-se ao jornalismo e abraçou a carreira política.
Notícia
Osmar Surerus
Vereador de 31/01/1963 a 31/01/ 1967
Empresário sócio do Curtume Surerus na Vila Ideal. Seu irmão gêmeo, Oscar também era sócio desse estabelecimento.
Crônica
Osvaldo Guettlein, Churrascaria José Weiss
“Passou por muitas mãos o "saloon" do José Weiss. Cada vez que mudava o locatário (da cervejaria) piorava mais, devido à frequência. Havia virado mesmo um “far-west". Osvaldo Guettlein deu-lhe prestígio de novo, mostrando ali a sua afamada churrascaria. Osvaldo poderia ir longe em Juiz de Fora, se não morresse tragicamente. Edison Gonçalves chegou a lembrar o nome dele para prefeito. Em dezembro de 1962, estava na Churrascaria, comemorando em família a formatura de meu filho mais velho, quando chegou alguém dizendo que "seu" Osvaldo havia morrido. Na véspera eu combinara com ele o preço daquela “farra” e ele, sempre cuidadoso, havia deixado um bilhete, recomendando que nos servissem bem”.
Osvaldo Guettlein era o dono da churrascaria José Weiss (anexo à Cervejaria homônima) que ficava no bairro fábrica e que fazia muito sucesso na década de 1950/ princípio de 60.
Ao se falar em churrasco àquela época, nada a ver com as churrascarias de hoje que empla-caram o “rodízio” na década de 80 para frente e foram se aperfeiçoando. Naquela época carne de boi era rara em restaurante da nossa região (só o filé mignon) e frango mais ainda (só em pratos mineiros, o que não era o caso) o domínio era da carne suína.
Um grande espeto onde o lombo cortado à “borboleta” (era o nome do corte), assado no carvão, acompanhado por arroz, vinagrete, farofa e batata fritas era o carro chefe.
O Movimento era muito grande, me lembro de, aos meus 8 anos acompanhava o carro de entrega do açougue Glória, que fornecia a carne de porco à churrascaria, e lá eram descarre-gados 2 ou 3 latões com uns 80 a 100 quilos cada. Acredito que isso seria para um fim de semana, era um grande movimento.
Meu Pai, Arlindo Stephan, era amigo do Sr. Oswaldo, ambos de origem alemã, e quando nos-sa família ia à churrascaria almoçar, em alguns domingos, papai ficava se “escondendo” do S. Oswaldo senão ele não cobrava, o que quando acontecia, gerava um certo constrangimento.
Em tempo: a morte trágica do Sr. Oswaldo a que Paulino de Oliveira se refere, se não me falha a memória foi num acidente automobilístico.
Biografia
Otacílio Pereira do Valle
Nascido em 10 de março de 1936 é filho de fazendeiro de Valença (RJ) e casado com D. Elzi.
Foi presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Juiz de Fora. Com seus filhos e netos administram cinco hotéis na região da Praça Dr. João Penido em Juiz de Fora, entre eles o Hotel Renascença o mais antigo em funcionamento ininterrupto do Brasil.
Em 1957, Otacílio esteve na Guerra de Suez e ao voltar escolheu Juiz de Fora para fincar raízes entrando de sócio em uma sacaria. “Comprava sacos durante o dia, de bicicleta. Ia para todo lado, do Retiro a Benfica, comprando sacos de arroz, de açúcar. Reformava eles, lavava e vendia .
Com pouco estudo formal, se dedicou à formação autodidata, frequentando mais de 50 cursos, principalmente no SENAC que naquela época oferecia cursos para empresários (ainda não existia o SEBRAE). Como evangélico, estudou teologia e se tornou pastor fre-quentando a igreja Jardim das Oliveiras. Lançou 12 livros, 14 discos e dez DVDs com mensagens religiosas.
Hotel Renascença
Construído na década de 1920, pertenceu inicialmente ao imigrante italiano Giuseppe Repetto, mas em 1962 foi adquirido por Otacílio.
A região da Praça da Estação foi marcada pela fixação de imigrantes que se especializaram na prática comercial. Abrigou hóspedes ilustres como os presidentes Arthur Bernardes e Getúlio Vargas.
Representa um período do auge ferroviário, representado em Juiz de Fora pelo Largo da Estação que teve seu processo de decadência iniciado com a instalação das rodovias. O hotel é um dos primeiros edificados na Praça da Estação com data anterior a 1893. A implantação do prédio, repete o esquema remanescente do período colonial de alinhamento nas divisas frontal e laterais do terreno, em forma de “U”, com comércio na parte inferior e a ocupação mais nobre, assoalhada, na parte superior.
P
Biografia
Pacheco, Coronel, José Manoel Pacheco
Deu seu nome ao município de Coronel Pacheco
Conselheiro Municipal de 1873 a 1876, 1898 a 1900 e de 1905 a 1907
Nasceu a 30 de setembro de 1840 e faleceu em 18 de outubro de 1914, filho de José Manoel Pacheco e Prudenciana Clara Mendes.
Foi possuidor de várias fazendas, havendo com elas constituído a Companhia Agrícola de Juiz de Fora.
Um dos incentivadores da construção da Rodovia União e Indústria.
Foi idealizador e construtor da Estrada de Ferro Juiz de Fora – Piau. Estrada essa absorvida pela Leopoldina Railway para formar o ramal Juiz de Fora - Furtado de Campos.
Com o correr dos tempos, nome “Estação de Coronel Pacheco” foi intuitivamente associando-se ao lugar, acabando por ser adotado oficial e definitivamente, passando de Água Limpa a distrito de Coronel Pacheco.
Oficializada em 30 de dezembro de 1962 através da lei estadual nº 2764 o distrito de
Coronel Pacheco, torna-se independente e com sua emancipação passa a município de Coronel Pacheco, porém continuando ligado juridicamente a Comarca de Juiz de Fora.
Biografia
Paula Lima, Francisco de Paula Lima, Capitão, Comendador
Rua no Centro, Distrito da cidade
Conselheiro Municipal de 1853 a 1857, de 1861 a 1868 e de 1877 a 1880.
Neto do inconfidente José Aires Gomes. Nasceu na fazenda da Borda do Campo, no municí-pio de Antônio Carlos, MG, no dia 23 de março de 1812, e faleceu dia 26 de novembro de 1865. Foi batizado na ermida da Cachoeira, em Lagoa Dourada, MG, e era filho do coronel Geraldo Ribeiro de Rezende e de Esmênia Joaquina de Mendonça. Casou-se pela primeira vez com sua prima, Senhorinha Carolina de Miranda, filha de José Fernandes de Miranda e de Anna Rosa Umbelina de Barbosa, da família Barbosa de Mattos Coutinho e Campos. Este casamento, provavelmente, foi o motivo de seu estabelecimento na cidade. Entre os fi-lhos do primeiro casamento estão os Barões do Retiro (também presidente da Câmara Muni-cipal) e do Rio Novo.
Ficou casado com Senhorinha por pouco tempo e com ela não teve filhos. Ficando viúvo muito jovem se apaixonou pela bela Francisca Benedita de Barros Ribeiro, filha de José Cesário de Miranda Ribeiro, o Visconde de Uberaba.
Francisca nasceu em 17 de fevereiro de 1813 e ainda jovem, em 1833, casou-se com o Co-mendador Paula Lima e tiveram treze rebentos, 10 filhos e 3 filhas:
Francisca de Paula Lima (1836-1887), José Ayres Monteiro de Miranda Lima (1838-1904), Francisco de Paula Miranda Lima (1840-1884), José Cesário de Miranda Lima (1842 – ????), Maria José Miranda Lima (????-1888), Theotônio Maurício de Miranda Lima (1846-1891), Constança Emygdia de Miranda Lima (1849-1933), Benjamin de Miranda Lima (1851-????), Major Romualdo César de Miranda Lima (1854-1912), Marcos Antônio de Miranda Lima (1854-1923), Coronel João Evangelista de Miranda Lima (1855-1910), Lu-cas de Miranda Lima (1861- ????), Antônio Carlos de Miranda Lima (1863-1914)
Paula Lima foi grande proprietário na região da Borda do Campo e onde hoje localiza-se o município de Juiz de Fora, por aquisição de terrenos do Comendador Halfeld, além de tornar-se proprietário das fazendas de Santa Cruz, União, da Cachoeira e a Campo Verde, esta última vinda para Paula Lima em herança, pelo desmembramento da Fazenda da Borda Fazendeiro possuía terras em Chapéu D’Uvas, depois adquiriu a fazenda Fortaleza, na local-dade de Caeté.
Francisco de Paula Lima... em 1866, ao falecer, possuía 31.000$000 em ações da Companhia União Mineira, além dos 195 escravos e 468 mil pés de café.
Crônica
Paulinho do Taberna, Paulo Roberto Savino
E a picanha chega pela primeira vez em Juiz de Fora O Taberna, restaurante foi fundado, em 1980, por ele e funcionava na Rua D. Silvério. Foi um dos primeiros restaurantes a ocupar a região do Alto dos Passos, hoje, região de refe-rência em gastronomia da cidade.
A década de 80 foi um período de novidades no ramo de restaurantes, entre elas, a consoli-dação do acesso às carnes bovinas de melhor qualidade vinda de regiões mais adequadas à sua produção. Surgiram novas embalagens, que aumentavam a vida útil dos produtos e a me-lhora na tecnologia de transporte. Agora era possível utilizar braseiros e chapas para preparar alcatras e contrafilés de boa palatabilidade.
A grande novidade que surgiu na época foi a picanha e foi essa casa a primeira a servi-la em Juiz de Fora. Foi esse autor que, numa visita ao Horto mercado do Leblon, no Rio de Janeiro, conheceu a distribuidora do Frigorifico CICADE de Bagé, Rio Grande do Sul e entre os pro-dutos que eram comercializados estava a picanha, indicou-a à Paulo Roberto que em poucos dias acrescentou o nobre produto ao cardápio. Sucesso garantido. O Taberna funcionou até 1993.
Notícia
Paulinho Gutierrez, Paulo Noronha Gutierrez
Vereador de 01/01/1993 a 31/12/1996
Em 09/1990 um incêndio de grandes proporções destruiu totalmente o Mercado Municipal e a Central de Pronta entrega das fábricas. Como aconteceu numa madrugada, foi bom que vidas foram poupadas, mas os prejuízos materiais foram enormes, nada sobrou. Os outros galpões, do Espaço Mascarenhas, foram preservados.
Em uma atitude muito corajosa, os lojistas concessionários desse espaço liderados por Paulo Gutierres formaram uma associação e se juntaram à prefeitura de Juiz de Fora, prefeito Cus-tódio de Mattos, na reconstrução do imóvel (os lojistas entraram com o material e a prefeitura com mão de obra) em 1995 o espaço foi reinaugurado
O mercado se recuperou plenamente e funciona até os dias atuais (2020). Paulinho é presi-dente do MDB Juiz de Fora (2020).
Biografia
Pedro Bismarck, Ademilson Pedro da Cruz
O "Nerso da Capitinga"
Nasceu em Muriaé em, 25 de novembro de 1960 é ator e humorista conhecido por seu per-sonagem mais famoso, o "Nerso da Capitinga".
Aos dezoito anos, Pedro Bismarck deixou sua cidade-natal e mudou-se para Juiz de Fora, onde pretendia seguir a carreira militar. Ficou no Exército durante cinco anos, atingindo a graduação de cabo no 4º Esquadrão de Cavalaria, que em 1985 mudou-se para cidade de Em 1983, atuou na peça "Dr. Getúlio, Sua Vida e Sua Glória", montada pelo Grupo Divulgação. Convidado para integrar um grupo de teatro, apresentou em 1984, na casa noturna Pirandello, um quadro para o espetáculo "Caravana Café Concerto, um Delírio!". Na peça, dirigida por Robson Terra, Pedro Bismarck fazia imitações, cantava e contava piadas. Passou a adotar o nome artístico de Pedro Bissa, que posteriormente foi modificado para seu pseudônimo atual.
Em 1990, foi convidado por Chico Anysio para participar do programa Escolinha do Profes-sor Raimundo. Por sugestão de Chico Anysio, Denílson virou Nerso e o nome artístico Pedro Bis foi alterado para Pedro Bismarck.
Em 1993, teve uma rápida passagem pelo SBT no programa A Praça é Nossa, retornando à Rede Globo no ano seguinte. Além da Escolinha, Pedro atuou ao lado de Chico em Estados Anysios de Chico City, onde interpretava Fulô, a mulher do deputado Justo Veríssimo.
Em 1999, Pedro passou a integrar o elenco do humorístico Zorra Total, onde além do Nerso, interpretou a diarista Das Dores e o Seu Feliciano, conhecido pelo bordão “Morréu”, Pedro foi um dos humoristas que permaneceu por mais tempo no elenco fixo do programa.
Nos cinemas, Pedro teve papéis nos filmes Menino Maluquinho 2 - A Aventura e Amélia.
Em 2008 foi garoto-propaganda das Casas Bahia.
Entre 2013 e 2015, Pedro apareceu esporadicamente no Vídeo Show, como Seu Feliciano, no quadro “Morréu" Show, onde o personagem relembra personagens da teledramaturgia que já morreram.
Em 2015, o personagem Nerso da Capetinga participou do CD Ser Humano, do cantor Zeca Pagodinho gravando com ele a música "Mané Rala Peito", com direito ao famoso bordão "Morréu” Mesmo longe da televisão, Pedro Bismarck continua com seus shows e apresenta-ções por todo o Brasil, entre eles o Nerso 30 Anos de Riso. É garoto-propaganda do Grupo Bahamas também há bastante tempo.
Notícia
Pepe, Dilsimar Cláudio de Mattos
Pipoca do trenzinho no parque Halfeld
Seu pai começou a vender pipoca em 1947, esteve por muito tempo na rua Halfeld, em fren-te à Lojas Americanas e depois foi para o parque Halfeld, em frente à prefeitura. Em 1996, Pepe e sua esposa Beatriz Soares Vargas assumiram o negócio e transformaram a carrocinha em um trenzinho. O marketing deu certo e o ponto virou uma referência em nossa cidade.
Pipoca com queijinho é coisa nossa
A pipoca com queijinho é coisa de Juiz de Fora, explica Pepe, quem criou foi um pipoqueiro antigo: “Foi a partir do Sr. Valmor que os outros pipoqueiros começaram a vender a pipoca com queijinho e, a partir daí a população aderiu a ideia”
Notícia
Pereira de Andrade, Coronel
Em 1842 acontecimentos puseram em sobressalto essa Villa de Santo Antônio do Parahybuna quando o confronto de Legalistas e revolucionários mancharam de sangue suas terras.
A história registra combates próximos a estação de Sousa Aguiar num local chamado Grama do Azevedo, Fazenda dos coqueiros, no sítio Rocinha da Negra; e no Sítio Cafezaes; em Chapéu D’uvas, onde se fabricava pólvora e até canhão a pedido do Coronel Pereira de Andrade.
Notícia
Pereira Lopes
“Nessa época (a rua do Imperador, depois, Marechal Deodoro no final do século XIX) sediou uma incrível diversificação de estabelecimentos comerciais, como pensões, a Charutaria Índios de Cuba, loterias, casas de tecidos, calçados, açougues, funilarias, artefatos em folha-de-Flandres, costureiras, depósito de carvão e lenha”. (...)” esse movimento era concentrado na sua parte baixa até a esquina com a rua do Comércio, depois da Batista de Oliveira. Desse ponto até a rua Direita (Rio Branco), diz Pereira Lopes, não havia qualquer estabelecimento comercial ou industrial, salvo a Pensão Globo e a Pensão Mendes”.
Notícia
Pirralho, Armarinho, Mario Cisneiros
Situada no calçadão da São João, o Pirralho atendia a quem precisasse de linhas, zíperes, botões, máscaras de carnaval, vestidos de quadrilha etc., tinha um vasto e diversificado esto-que.
Seu proprietário era o Sr. Mario Cisneiros, um oficial da Marinha reformado oriundo do Rio que adotou Juiz de Fora como sua cidade. A ideia de montar essa loja em Juiz de Fora surgiu porque um parente dele tinha um comércio semelhante no estado do Rio que lhe forneceu o now hall necessário apara o início das atividades da empresa. Sr. Mário foi diretor do SINDICOMÉRCIO por muitos anos.
Notícia
Ppienk, Indústrias
A família Kneip iniciou em 1947 suas atividades com uma pequena produção de fogões à lenha domésticos, serpentinas e reservatórios para água quente. Fabricava também aparelhos para solda a carbureto e oxigênio de alta pressão.
Em meados dos anos 50, iniciou-se a fabricação de fogões a gás para restaurantes, bares, hospitais, etc. Sob a denominação de Indústria Metalúrgica Ppienk Ltda. desde 1965, a em-presa está localizada na Rua Bernardo Mascarenhas, 778, Bairro Fábrica, Juiz de Fora, sendo administrada pelo Sr. José Luiz Kneipp, filho do fundador Paulo Kneipp.
A empresa se dedica, no setor de alimentação, à fabricação de equipamentos para cozinhas industriais, hospitalares, hoteleiras, lanchonetes, fast food, frigoríficos e similares. José Luiz também é falecido e sua família administra a indústria.
Q
Notícia
Quarup Livraria Antiquária
Criada em 1993 pelo livreiro Cláudio Luiz da Silva, essa empresa, misto de li-vraria, galeria de arte e antiquário se encontra na Rua Padre Café 484/2.
São mais de 60 mil títulos entre livros, revistas e outras publicações. A loja também possui esculturas, vinis e objetos decorativos em geral. O espaço costuma realizar pequenos eventos culturais, com música ou sarau de poesias, e se tornou ponto de referência para a o intercâmbio cultural entre os amantes de livros.
Biografia
Quintiliano Nery Ribeiro
Conselheiro Municipal de 1881 a 188
Nascido em Juiz de Fora, do distrito de São José do Rio Preto, por volta de 1858 e faleceu aos 37 anos no ano de 1895. Era filho de Domingos Nery Ribeiro e Guilhermina Ribeiro. Seu pai era cafeicultor e proprietário das fazendas “Alexandreta” e “Providência” situadas no distrito de São José do Rio Preto, na região de Porto das Flores.
Engenheiro, atuou na construção da hospedaria “Horta Barbosa” e na elaboração do plano e construção do sistema de “Águas e Esgotos” das cidades de Juiz de Fora e Ouro Preto (então capital da província). Trabalhou, também, nas reformas da ponte Halfeld na organização de um projeto de linha de bondes ligando Juiz de Fora ao centro do distrito de São José do Rio Preto (Ferro-Carril Parahybuna Rio Preto)25 e nas obras (reformas) da Igreja matriz de São José do Rio Preto.
Quintiliano Nery Ribeiro e as outras figuras que compunham a Comissão Executiva do partido Republicano local em fins do Império são retratadas na matéria, como portadores dos mais genuínos princípios republicanos, pois “nem um só dos Republicanos que os compuse-ram falseou o programa do partido e nem mentiu ao seu ideal”.
Foto: acervo de Thiago Ribeiro.
Kennedy
Sr. Lawall
Nilo Lawall
Luiz de Sousa Brandão
Luiz Sefair
Luiz Soranço
Luiz de Campos Bastos
Makerley Arimatéia
Manoel Lourenço Jorge
Joaquim Martins de Carvalho
Maurício Delgado
Artista
Diego
Mendes Junior
Murilo Mendes
Neca Venâncio
Nicolau Schuery
Nilton Ramos
Otávio Kirchmair
Olavo Costa
Olímpio Reis
Sr. Orvile
Oscar Pereira Lopes
Oscar Vidal
, Sr. Orlando e do lado de fora o seu irmão Sebastião Brigido de Mattos.
D, Vânia
Olindário
Otacílio
Cel. Pacheco e família
Paila Lima e Francisca
Paulinho Gutieres
Pedro Bis
Pipoca do trenzinho
Cláudio Luiz da Silva
Miguel Giovannini
Quintiliano Nery Ribeiro