(Almanaque)História de Juiz de Fora
Arte : Luiz Antonio Stephan
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Luiz Antônio Stephan
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Introdução
Em Minas não tem venda propriamente, mas lojas com quatro portas onde se vende de tudo: roupa, linha, dedal, cachaça, feijão, fubá, fumo, etc. As vendas funcionavam, também, como taberna. As pessoas desses vários povoados quando iam às compras naquelas vendas, em torno da fazenda de Bustamante e Sá, diziam: „nós vamos ao juiz de fora‟. Foi esta tradição oral que se impôs ao nome original da Vila de Santo Antônio do Paraibuna do Morro da Boiada. Tanto que, quando foi elevada à Vila, em 1850, aparece no texto da lei: elevada a Vila de Santo Antônio do Paraibuna do Morro da Boiada do Juiz de Fora.
A
Biografia
Ademar de Andrade, Ademar Resende de Andrade
Avenida em São Pedro e Escola Municipal, também em São Pedro. Construiu o aeroporto da Serrinha
Considerado de pulso firme e inabalável
Prefeito de 31/01/1955 a 31/01/ 1959 e de 31/01/1963 A 31/01/ 1967.
Nasceu em Leopoldina 1897, falece em Juiz de Fora 1998. Engenheiro, funcionário da Câmara Municipal e da Cia de Laticínios de Juiz de Fora. Cafeicultor e pecuarista no Estado do Rio de Janeiro e depois da Fazenda Santa Maria, em Simão Pereira.
Fundou a conhecida Casa do Rádio, da qual foi diretor presidente.
Foi gerente do Banco Industrial e Diretor do Banco de Crédito Real.
Prefeito de Juiz de Fora, considerado de pulso firme e inabalável. Deixou a prefeitura de Matias Barbosa em 31 de janeiro de 1955 e, no mesmo dia, assumiu o executivo de Juiz de Fora.
Eleito pela coligação UDN, PSD e PR, Dr. Adhemar encontrou, em sua primeira administração (31 de janeiro de 1955/31 de janeiro de 1959), muitos problemas financeiros e dívidas na prefeitu-ra, pois substituiu Olavo Costa, um Governo Populista. Já no segundo mandato (31 de janeiro de 1963 e 31 de janeiro de 1967) criou os departamentos de Turismo e de Água e Esgoto, e a TELEMUSA (Telefônica Municipal S.A.) Construiu o prédio do Pronto Socorro Municipal, o aero-porto da Serrinha, a rodoviária do centro e as estações de tratamento de água do Jardim Glória e do São Pedro.
Depoimento concedido pelo Padre e Professor Mestre Afonso Henrique Hargreaves Botti, em 02/07/1998, à Professora Mestre Leda Maria de Oliveira. Conforme LESSA, J. op. cit., p. 26 e 27, em 1719 já vemos aparecer “Juiz de Fora” como indicação locativa, em documento oficial de 1 de agosto: uma determinação do Governador Conde de Assumar, recomen-dando que “todos os moradores do Caminho Novo tivessem mantimentos prontos para as tropas de cavalos que vêm para estas minas, assim para os cavalos como para os soldados”. Referia-se às duas Companhias de Dragões que viriam de Portugal. E enfatizava os trechos principais: “... desde a Serra do Mar até José Severino..., desde José Severino até os Três irmãos..., dos três irmãos até o Juiz de Fora..., desde o Juiz de Fora até o Azevedo..., desde o Azevedo até a A localidade até 1850 pertenceu à cidade de Barbacena e, na primeira descrição de um viajante, citado por Albino Esteves, não parecia nada animadora. As imediações da fazenda do Juiz de Fora, onde, provavelmente, se estabeleceu o centro da cidade, foram assim descritas: A uma légua e três quartos de Marmelo, encontra-se a pousada de Juiz de Fora, nome que, sem dúvida, provém do cargo que ocupava seu primeiro proprietário. Da venda de Juiz de Fora tem-se diante dos olhos encantadora paisagem. (...) mais longe vê-se uma capela abandonada e as ruínas de um engenho de açúcar. 14 Borda do Campo (Barbacena). O mesmo pode ser visto no Itinerário-Geográfico do Cristão-Novo Francisco Tavares de Brito, obra rara impressa em 1732. Ver também ARQUIVO DORMEVILLY NÓBREGA. Rua Halfeld. op. cit., p. 25. Referência à lenda de que Santo Antô-nio, com a construção de uma igreja nova, sempre fugia e voltava para a capela do Morro da Boiada. Ver também GOMES, Lindolfo. Contos Populares. Rio de Janeiro: Melhoramentos, s/d. p. 84.
https://www.acessa.com/arquivo/jf150anos/3105/
Entrevista
Adérito Aníbal Rodrigues
“... não havia hábito de frequência a restaurante na cidade...”. Em 1948 o patriarca Manuel de Jesus, preocupado com a insegurança política gerada pelo governo ditatorial de Salazar decide a levar sua família para o para o Brasil. Para efetivar essa apreensiva mudança, Manuel de Jesus contava com irrestrito apoio de seu cunhado Amândio Augusto Pereira, funcionário graduado da Cia. Usinas Nacionais (açúcar), empresa sediada na capital, Rio de Janeiro que conseguiu uma "Carta de Chamada com Garantia", documento exigi-do, naquela época, para emigrar para o Brasil. Em 1948, Manuel de Jesus viaja parte para o Brasil já destinado a trabalhar em Juiz de Fora. Começa sua história nessa cidade como estivador na unidade local da Cia. Usinas Nacionais, carregando e descarregando sacos de açúcar dos vagões dos trens de carga e exercendo também, a sua profissão de carpinteiro. Em pouco tempo, trabalhando diuturnamente, junta o capital suficiente para se estabelecer por conta própria: comprou o Bar Duas Pátrias na Rua Henrique Vaz (na zona do baixo meretrício da cidade).
Consegue, também organizar a vinda de sua família para Juiz de Fora com o apoio das amizades que já tinha formado na cidade: José Viriato Fraga, empresário, sócio das Fábricas de Papel Tijuca, no Rio de Janeiro e Fábrica de Papel Mariano Procópio, em Juiz de Fora, pagou integralmente as passagens de navio da sua esposa e de seus filhos.
Manuel Nunes, dono do Bar Brasil, também localizado na rua Henrique Vaz, emprestou uma modesta casa em final de construção no bairro Grajaú e Leonildo Regado emprestou uma quantia de dinheiro suficiente para a compra de móveis e utensílios essenciais para a nova morada.
Estando aqui tudo preparado, a família de Manuel de Jesus, devidamente documentada, se prepara para a viagem, mas antes de sair de sua pátria, tem que superar alguns percalços: Num primeiro momento o embarque aconteceria no porto dos Leixões no dia 15 de novembro de 1950, mas questões "legais" impediram que isso ocorresse , pois, um dos filhos, Adérito, estava fichado como "comunista" e "na idade de prestar serviço militar" (Naquela época o governo português convocava cidadãos para atuar nas guerras das colônias africanas). A Intervenção de um tio, policial, permitiu que a família finalmente embarcasse no dia 4 de dezembro, mas, pelo porto de Lisboa.
-Adérito nasceu no dia 20 de dezembro de 1932, aos sete anos foi coroinha na igreja, onde ajudava o pároco em seus afazeres diários, inclusive na fabricação de hóstias, por três anos permaneceu nessa atividade.
Em 1943, aos 11 anos de idade, foi morar na cidade do Porto (Portugal) na casa de um comercian-te e começou a trabalhar como aprendiz de mercearia. Permaneceu na cidade até 1950 e evoluiu na profissão, foi “meio caixeiro” em uma mercearia, “caixeiro” em uma empresa que vendia café e gerente em um atacadista de frutas.
“... O Café era um produto caro e na empresa em que trabalhei se comercializava 35 tipos diferen-tes tipos que eram torrados e moídos em três moinhos, para serem vendidos a granel. Durante o período em que permaneceu na cidade do Porto, Adérito se dedicou aos estudos, por três anos frequentou o curso de contabilidade da Escola Comercial Mousinho da Silveira.
Ali, também, formou uma consciência política e se posicionou contra a política Salazarista, prin-cipalmente no que se referia à manutenção das colônias portuguesas. Frequentava a universidade local, para distribuir panfletos com teor político e uma escola de datilografia onde, juntamente com seus colegas, viabilizavas a produção desses elementos gráficos. O resultado disto foi seu fichamento como “comunista”, tratamento dado pelo governo a todos que se manifestavam contra o Estado Novo.
A viajem foi no porão de uma embarcação de guerra adaptada para transporte de passageiros em condições muito precárias e chegou ao porto do Rio de Janeiro dia 22 de dezembro de 1950, data do aniversário de Adérito. José Fraga providenciou um caminhão para levar a família e suas "tralhas" para a cidade de destino. Finalmente chegam em Juiz de Fora, na véspera do natal.
Adérito, Alice Aníbal Rodrigues, Sérgio Aníbal Rodrigues, Maria Matilde Aníbal Rodrigues, Manuel Herculano Aníbal Rodrigues e Elídio Antônio Aníbal Rodrigues, filhos de Manuel de Jesus, começam uma nova vida.
Para Adérito, daqui para frente é só trabalhar. Seu primeiro emprego é na Casa Modelo (um tipo de armazém de produtos de primeira) de Tarcísio Brega e José Pinto Oliveira, que funcionava na Av. Barão do Rio Branco, em frente ao Parque Halfeld, onde o jovem português começa no dia dois de janeiro de 1951 e deslancha em seu trabalho, colocando em prática seus conhecimentos do ramo e chega a ser convidado para entrar na sociedade.
Bar do Hotel Centenário e Bar Sereia
O patriarca Manuel de Jesus troca o bar da Henrique Vaz pelo o Restaurante do Hotel Centenário (27), na praça da estação e em maio de 1952, monta outro estabelecimento o Bar Sereia no mesmo logradouro.
Nesse momento, Adérito deixa de ser empregado e se associa ao pai e irmãos iniciando um pro-cesso de trabalho intenso, adquirindo vários estabelecimentos e se firmando no comércio de Juiz de Fora.
Interessante a maneira de comercializar dos portugueses, sob a liderança de seu patriarca toda a família se associa e trabalham intensamente também se relacionam com outros lusitanos e vão desenvolvendo seus negócios, dentro de um forte espírito corporativista.
“... No Sereia chegamos a vender 120 quilos de peixe frito a cada dia....”
Restaurante Pigale
Em 1957 Adérito e seu pai compram mais um estabelecimento: o Restaurante Pigale) na Rua Hal-feld, próximo à galeria Pio X. Era um estabelecimento que, embora bem montado e bem localiza-do estivesse “destruído” comercialmente, no primeiro dia de funcionamento a venda se resumiu a um maço de cigarros, apenas. Com a nova administração e as adaptações que se fizeram necessá-rias, a casa tomou um novo rumo, tornando-se lucrativa. Um bar foi estruturado à parte da frente e foi mantido o restaurante nos fundos.
“... não havia hábito de frequência a restaurante na cidade...”. Ao longo do tempo, várias inova-ções foram incorporadas: Uma máquina de assar frango foi instalada (a primeira da cidade) e duas refresqueiras (também novidade) e num determinado momento o pastel da casa se tornou refe-rência na cidade.
“Os frangos abatidos eram fornecidos por Werner Preu e Stephan Preu, que os preparava em sua granja e aos domingos chegávamos a vender 1.200 frangos assados, quando os fornos a lenha da cozinha do restaurante ajudavam a cobrir a demanda”. (Werner e Stephan, mais tarde foram do-nos dos Produtos Boneg, Ketchup, mostarda, temperos etc.)
Em 1965 aconteceu um grave e lamentável incidente com Manuel de Jesus: Um freguês adentrou a casa com um cachorro e insistiu em alimentá-lo, diante da recusa do proprietário, talvez com certa truculência, desferiu dois tiros em Manuel o que o levou a um longo internamento na Santa Casa. Depois disso houve um “esfriamento” dos Rodrigues com relação a este estabelecimento. Ainda ficaram com a casa até 1968.
Em 1962 Adérito se casa com D. Dalva Pinho Rodrigues.
Real Lanches
Em 1966, outro estabelecimento foi incorporado ao grupo o Real Lanches situado ao lado do Cine Teatro Central.
Restaurante Chave de Ouro
Em 1968 Adérito adquire 33% do Restaurante Chave de Ouro localizado na Avenida Getúlio Vargas em frente à rodoviária daquela época, próximo à rua S. Sebastião. Dessa vez com voo pró-prio, sem a participação da família. Em menos de um ano sua administração valoriza a casa so-bremaneira e ao no final deste, vende sua participação na casa, dispõe também do Pigale e capita-liza os 5% que lhe eram de direito e deixa os outros estabelecimentos para o pai e os irmãos.
Com o capital acumulado nestas transações, compra 7% do capital e se torna sócio de seu sogro nas Ferragens Pinho (essa é outra história).
Entrevista ao autor de Adérito Aníbal
Biografia
Agostinho Pestana, Agostinho Pestana da Silva Neto
Polo de saúde em Leopoldina e Centro de Saúde em Lavras levam seu nome
Agostinho, enquanto prefeito, estava de pé às 5 da manhã e antes das 7 horas estava nas obras.
Vice-Prefeito de 31/01/1967 a 31/01/1971 e Prefeito de 31/01/1971 a 31/01/1973
Nasceu em Juiz de Fora em 1928 e faleceu em 3 de maio de 2008.
Engenheiro, empresário, industrial, do ramo de móveis, Serraria Raul Soares Moveis R.S. Mó-veis; Personalidade juiz-forana em 1967; Presidente do Clube D. Pedro II; atuou, também no Rotary e no Centro Industrial. Entre os fatos que marcaram sua passagem pela PJF estão a desapropriação do terreno onde se instalaria a Siderúrgica Mendes Júnior, a abertura do tráfego na Garganta do Dilermando, a abertura do bairro bomba de fogo, a construção da Praça Do Bairro Bom Pastor e a implantação de canteiros centrais que dividiram a Avenida Rio Branco em duas pistas, para disciplinar o trânsito. Como engenheiro, foi responsável pela construção de várias galerias, entre elas a Belfort Arantes.
Sua atitude mais polêmica à frente da prefeitura foi a venda da TELEMUSA Telefônica Muni-cipal S.A. para a Telemig. Na época, na cidade, levava-se até 24 horas para conseguir uma liga-ção interurbana. A Telemig melhorou rapidamente o serviço telefônico, mas o Juiz-forano pas-sou a pagar as chamadas locais, que não eram cobradas antes.
Agostinho, enquanto prefeito, estava de pé às 5 da manhã e antes das 7 horas estava nas obras tomando café com os funcionários e se posicionando sobre as obras que estavam em andamento. Depois que deixou a prefeitura Agostinho seguiu seu caminho na iniciativa privada.
Biografia
Aloísio José de Vasconcelos Barbosa
Presidente da Associação Comercial
Casado com Araci Mendonca De Vasconcelos Barbosa.
É formado em Direito e Contabilidade.
Atuou no ramo das telecomunicações desde 1966 tendo sido diretor das empresas Multitel Tele-comunicações e Alcom Telecomunicações. Posteriormente adentrou no mercado imobiliário com a empresa AJVB Empreendimentos Imobiliários onde atua até os dias de hoje (2022).
Presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora nos períodos 2007 a 2011, 2014 a 2017 e 2018 até os dias atuais (2022), é Vice-Presidente da FEDERAMINAS e foi gestor do Centro Re-gional de Convenções e Exposições da Zona da Mata, EXPOMINAS Juiz de Fora.
“Estou convencido de que a Associação Comercial tem absorvido os problemas da cidade de Juiz de Fora e assumido o seu papel de abraçar a coletividade, trabalhando pela solução de demandas oferecendo oportunidade de negócio e ampliando os potenciais econômicos. É a instituição que sempre esteve presente com atuação impecável nas discussões pelo bem da sociedade local, incorporou bandeiras de interesse público e deu voz ao setor produtivo”.
https://www.acejf.com.br/palavras-do-presidente
Notícia
Almeida Carvalho, Corrêa & Cia.
Antonio Gonçalves de Almeida Carvalho Silva, Tenente Coronel, Manoel Correa Esteves, Alípio Augusto de Rocha Go-mes, Luiza Evangelista de Almeida
Este estabelecimento, fundado em 1899, tinha, como sócios solidários, os srs. Antonio Gonçalves de Almeida Carvalho Silva, sócio-gerente, e os srs. Manoel Correa Esteves e Alípio Augusto de Rocha Gomes; e como sócia comanditária a sra. d. Luiza Evangelista.
Negociava a firma, por atacado: comestíveis, vinhos cereais, tendo também uma refinaria de açú-car. Essa refinaria produzia de 35 a 40 sacos de açúcar de 60 quilos diariamente. O açúcar produ-zido é de 2ª e 3ª qualidades.
A firma tinha viajantes no interior do estado. Além do estabelecimento à Rua Halfeld, Juiz de Fora, firma mantinha dois depósitos, um para inflamáveis e outro para o estoque em reserva.
Importava gêneros da Europa, tais como vinhos etc., e também artigos nacionais do Rio, S. Paulo e outros centros industriais do Brasil.
Os srs. Almeida Carvalho, Corrêa & Cia. negociam ainda como comissários e consignatários; e as vendas totais da sua casa vão, em média, a Rs. 1.200:000$000, por ano. O estabelecimento funci-onava em prédio próprio à Rua Halfeld, 51.
A viúva D. Luiza Evangelista de Almeida era brasileira; os seus sócios, porém, eram todos portu-gueses e estavam na casa desde 1895. O sr. Carvalho Silva foi sócio da firma Almeida Sarmento & Cia.; o sr. Correa Esteves, da de Esteves & Cia. O sr. Rocha Gomes que entrou mais tarde, em 1908 como viajante; foi feito interessado em 1909 e sócio em 1910, esse foi presidente da Real Sociedade Auxiliadora Portuguesa.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm inclusive fotos
Biografia
Alessandro Arbex
Nascido em Juiz de Fora, faleceu em Juiz de Fora em 25 de março de 2021, vítima do Covid 19. Filho de José Elias Arbex, comerciante e de Sônia Fernandes de Faria, sócia do restaurante Casa de Minas no Salvaterra. Irmão da Jornalista Daniela Arbex.
Cursou MBA na escola de negócios da PURGS e foi fundador de uma empresa de inovação em marketing digital.
Começou como editor de imagens e depois atuou como Produtor Executivo em filmes para Publi-cidade, TV, Cinema e Web. Produziu mais de 350 filmes publicitários e corporativos, além de peças de conteúdo para Cinema e TV. Além de produzir filmes comerciais, assinou a Produção Executiva de longa-metragem para a HBO e desenvolveu outros produtos e filmes da Vagalume Filmes (91) para licenciamento.
https://www.rcwtv.com.br/noticia/faleceu-em-juiz-de-fora-alessandro-arbex
Notícia
Álvaro Braga, Álvaro Braga de Araújo
É titular de galeria no centro e de escola pública municipal.
Prefeito nomeado 1936.
Farmacêutico e industrial, Diretor da Fábrica de pregos São Nicolau, foi também prefeito de Ma-tias Barbosa. Um dos fundadores do Rotary Club de Juiz de Fora, em 1927.
Biografia
Amadeu Rossignoli, Amadeu Côrtes Rossignoli
Vereador em uma legislatura, de 01/01/1997 a 31/12/2000.
Filho de Amadeu Rossignoli e de Arinda de Figueiredo Côrtes, casado com Maria Penha de Mat-tos. Irmão da, também vereadora, Ana das Graças Côrtes Rossignoli.
Comerciante, foi dono de mercearia e loja de materiais de construção.
Crônica
Amaro de Sousa Carneiro. Amaro Schafe
EU CONHECI UM ESPIÃO ALEMÃO
Sr. Amaro era um português, estabelecido na rua do Riachuelo, no Rio de Janeiro com uma empresa de importação e vendas de especiarias (pimenta do reino, nós moscada, etc.). Frequentou Juiz de Fora por décadas, pois, tinha vários fregueses que adquiriam seus produtos, entre eles o “Açougue Glória”. Que eu me lembre, já na década de 1960, essa pessoa, de forte presença, já frequentava esse estabelecimento de meu pai, Arlindo Stephan e, também, minha casa, onde almoçou muitas vezes, demonstrando que existia certa amizade, além dos interesses comerciais.
Mesmo depois que meu pai faleceu prematuramente em 1966, aos 52 anos, Amaro conti-nuou os negócios com a família, agora já com o “Açougue Jacobana”, e assim foi até que, quando me estabeleci, por conta própria em 1974. Ainda fui seu cliente por pouco tempo, até que recebi a notícia de seu passamento.
Pouco depois, ao folhear uma edição da revista “Realidade” encontrei uma matéria com o título “Um Espião Alemão na Estação Central do Brasil “ (ou algo parecido), contando que nesse local, no centro do Rio, durante a segunda guerra, tinha um bar, cujo proprietá-rio Amaro de Sousa Carneiro, que não era português, mas alemão e se chamava Amaro Schafe (Carneiro na língua germânica) e nesse estabelecimento existia, escondido, um rádio comunicador, que era utilizado para passar informações para a Alemanha. Infor-mava, também, que depois da guerra o Sr. Amaro se estabeleceu na Rua do Riachuelo com uma empresa de importação de especiarias.
Convivi com essa pessoa por décadas e nunca imaginei que lidava com um autêntico es-pião alemão.
Lamentavelmente essa revista foi extraviada.
Mais recentemente, ao pesquisar sobre esse assunto encontrei nos arquivos da Fundação Getúlio Vargas, documentos considerados secretos, na época, sobre essa pessoa.
REALIDADE fez história — e virou fenômeno de vendas — ao retratar o mundo em transformação dos anos 60, com talento, inteligência e coragem
Biografia
Amauri Dalamura
Água’ shop Piscinas Saunas e Duchas Ltda.
A empresa comemora 40 anos de fundação em 2022
Presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora
Nascido em Juiz de Fora em 21 de dezembro de 1951, licenciado em matemática pela UFJF e diversos curdos de extensão. Sócio gerente da Empresa Representações Redalma Ltda. na Rua Batista de Oliveira 764 e da Água’ Shop.
Foi presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora no período 1987/1989 e durante o seu mandato, um evento memorável, a entidade recebeu a visita do então ministro da Indústria e Comércio Aníbal Teixeira, em uma noite onde esse fez memorável palestra. Também foi em sua gestão que, por seu trabalho e do autor desse livro, junto à Câmara de vereadores e ao pre-feito Tarcísio Delgado foi criada, a Secretaria de Desenvolvimento econômico que conforme projeto da entidade serviria para promover a vinda de novos empreendimentos à cidade.
Num primeiro momento, essa secretaria, no governo Tarcísio Delgado foi designada para adminis-trar as feiras livres e o mercado municipal, no governo seguinte, do prefeito Bejani, também não serviu aos objetivos para a qual foi criada, mas, foi no governo Custódio de Mattos que a Secreta-ria de Desenvolvimento Econômico, sob o comando de Reginaldo Arcuri, enfim, passou a seu um órgão de fomento ao desenvolvimento, que era o que a Associação sempre desejou. O resultado mais importante foi a vinda da Mercedes Bens para Juiz de Fora.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996 (inclusive foto) e complemento do autor.
Biografia
Ângelo Falci
Presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora
Rua no Centro da Cidade
Nasceu em Lambari, MG em 16 de novembro de 1902, faleceu em 18 de janeiro de 1944, filho de Francisco Falci e de Maria Luísa Falci. Era casado com D. Maria Lott Falci e tinha 2 filhos
Contador, industrial e Comerciante, sucessor do pai na Falci e Cia Ltda., “Grande Panificação Central”, rua Marechal Deodoro nº 60, de alta tradição na cidade, fundada em 1889. Tinha como sócio, também, Sergio Ronzani, seu cunhado, também contabilista.
Era sócio do Rotary desde 1933, sendo seu presidente entre 1941 a 1942, Membro do conselho da Sociedade de Proteção aos Lázaros e Liga de defesa contra a Lepra da qual resultou a cons-trução do Educandário Carlos Chagas; Foi Vogal da Justiça do Trabalho; Presidente da seção local da Legião Brasileira de Assistência e Membro da Irmandade Senhor dos Passos e do Con-selho da Santa Casa. Foi presidente da Associação Comercial de 20 de junho de 1935 a de agosto de 1941.
Seu pai, Francisco Falci, destaque no comércio e na indústria da panificação na cida-de, nasceu na Itália em 4 de abril de 1875 e chegou em Juiz de Fora, com 21 anos, em 1896. Recebeu a distinção do Governo Italiano de “Cavallero del Lavoro”.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto
http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=acrjrevistas&pagfis=917
Biografia
Antônio Bernadino Monteiro de Barros
Tem seu nome num logradouro público em São José das Três Ilhas, Belmiro Braga
Conselheiro Municipal por 5 mandatos, de 1892 a 1895, de 1895 a 1898 , de 1898 a 1900, de 1901 a 1904 e de 1905 a 1907.
Fazendeiro, filho de José Bernardino de Barros, 1 º barão de Três Ilhas e Maria da Conceição Monteiro da Silva. A fazenda Boa Esperança em Belmiro Braga pertenceu ao Coronel, que foi casado com Gabriela Monteiro de Barros, filha do Barão de São José Del- Rei).
“Antônio Bernardino Monteiro de Barros, também era conhecido como Baronete, foi casado em primeiras núpcias com a filha do Barão de Santa Justa, com quem teve dois filhos, Maria Luiza e Edmundo. Com Gabriela 5), sua segunda esposa teve dois filhos homens, Orlando e Aníbal, que eram especiais, e três filhas: Gabriela Eucharis Monteiro de Barros, Maria das Dores Monteiro de Barros) e Anna Helena Monteiro de Barros ”.
Depoimento de Sérgio Barone
Biografia
Antônio Vidal
Em 1738, adquiriu a Fazenda do Juiz de Fora
Antônio Vidal Nasceu em 1705 em (Freguesia de São Mamede de Sobreganade, termo de Monte-Rei, bispado de Orense, Reino Galiza. O Capitão Antônio mudou-se, posteriormente, para a Fre-guesia de Santa Maria de Assunção de Vila Seca, no arcebispado de Braga, em Portugal, de onde emigrou para o Brasil, estabelecendo-se em Minas Gerais.
Antônio Vidal era rico comerciante, fornecedor de mercadorias entre o Rio de Janeiro e Ouro Preto e em 1737 já declarava que era possuidor de uma roça no Caminho Novo.
Em 1738, na Capela de Nossa Senhora de Conceição de Matias Barbosa, casou-se aos 28 anos, com Tereza Maria de Jesus filha de Domingos Gonçalves Lage e de Micaela dos Anjos Couti-nho, patriarcas da famosa família Barbosa Lage, de Minas Gerais
Depois de casado, a 10 de setembro de 1738, adquiriu a Fazenda do Juiz de Fora do Dr. Roberto Carr Ribeiro Bustamante, genro do Dr. Luís Fortes Bustamante e Sá o Juiz de Fora da cidade do Rio de Janeiro.
A primeiro de dezembro de 1750, Antônio Vidal fez testamento em cartório no Rio de Janeiro dizendo-se morador da “Fazenda do Juiz de Fora” e, em 1751, foi nomeado capitão da Companhia de soldados de infantaria e seus oficiais (Ordenanças-a-pé), que ficou aquartelada no sobrado construído pelo Alcaide-mor com finalidade de patrulhar o trecho do Caminho Novo na região de Juiz de Fora.
Em 1756, adquiriu da família Correia de Sá, herdeira de Tomé Correa Vasquez, a fazenda do Al-caide Mor. Antônio Vidal faleceu a 30 de dezembro de 1765, deixando como herança a grande extensão territorial onde se situavam as fazendas “do Juiz de Fora” e a “do Alcaide-mor”, sendo enterrado na capela que mandara construir em 1741 na fazenda.
HISTÓRIA ILUSTRADA DE JUIZ DE FORA WordPress.com.
Biografia
Antonio W. Arbex
Nascido em Juiz de Fora, filho do comerciante Wadih Arbex, proprietário da antiga Casa Vitória e Camisaria Vitória.
Formado em Engenharia Civil pela UFJF-MG, pós-graduado em Transportes pelo IME-RJ e Finanças pela PUC-RJ, 30 anos atuando no setor de shopping centers.
Foi um dos primeiros superintendentes de shoppings do país pela ECISA, participando do de-senvolvimento e implantação de importantes shoppings. Fundou a DACOM em 1998, que se tornou a maior empresa de Comercialização de Shopping Centers do país. Em 2007, Arbex, participou da fundação da BRMalls, assumindo o cargo de diretor Comercial.
É diretor do Grupo Argo, que funciona no Rio de Janeiro, uma empresa de geração de valores para shoppings centers. Com 13 anos de fundação e mais de 30 anos de experiência, a empresa se destaca no mercado por compreender e atender necessidades de todas as etapas e frentes de um empreendimento, além de administrar 19 Shoppings com 480.000 m 2. Foi um dos respon-sáveis pela instalação, em Juiz de Fora, do Independência Shopping e do Norte Shopping.
Notícia
Artur Vieira
A mais antiga é a Galeria Pio X, que une a Rua Halfeld à Rua Marechal Deodoro, é tombada como Patrimônio Histórico e foi inaugurada em 1925. Foi idealizada por Rosino Bracarini e construída pela Pantaleone Arcuri por encomenda do comerciante e ourives Artur Vieira e passou por algumas reformas até chegar à atual configuração.
Foi construída em duas etapas: a primeira, saindo da rua Halfeld, vai até a metade do quarteirão, em direção à rua Marechal Deodoro, inaugurada em 1927 onde Arthur instalou sua relojoaria, a Meridiano. A segunda etapa consistiu em abrir a outra parte da galeria, partindo da rua Marechal, em direção à Halfeld e foi terminada, mais ou menos em 1935. A Galeria Pio X até hoje mantém traços arquitetônicos originais.
Galerias - Juiz de Fora/MG jfminas
Notícia
Associação Comercial de Juiz de Fora
Fundada em 12 de julho de 1896 a Associação Comercial é uma entidade representativa das clas-ses produtoras de Juiz de Fora: Comércio, Indústria, agropecuária e prestação de serviços. Recebeu a denominação de “Comercial” porque naquela época esse termo englobava todas essas atividades. Suas primeiras diretorias eram lideradas por homens que exerciam atividades em diversos seguimentos: Daniel Pinto Correia, seu primeiro presidente, era do ramo do mobiliário, Eugênio Fontainha, fazendeiro e Renato Álvaro Cordeiro Dias foi proprietário de refinaria de açúcar.
Na ata da primeira assembleia dessa entidade, realizada em 12 de julho de 1896 consta o seguinte: ”O comércio reunido tem por fim dirigir uma representação à Câmara Municipal desta cidade pedindo medidas urgentes e de grande alcance para pôr paradeiro aos abusos que estão praticando os mascates conhecidos como ‘turcos’, pois que sem a precisa licença estão mascateando, causan-do sérios danos e enorme prejuízo a todo o comércio de retalhos quer nessa cidade como em todo o Município” A “Associação Commercial”, comemora 120 anos em defesa da livre iniciativa, em 12 de julho sendo a primeira e maior a representante das classes produtoras de Juiz de Fora: Comércio, Indústria, agropecuária e prestação de serviços.
O prédio foi construído pela Pantaleone Arcuri & Spinelli e decorado com pinturas de Ângelo Biggi, o mesmo que pintou o “Cine Theatro Central” dez anos depois e sua sede, tombada pelo patrimônio histórico, na Praça Doutor João Penido, tem sua decoração voltada para simbologias específicas: Mercúrio, deus do comércio, com seu chapéu alado; Atena (Minerva) com a roda dentada - deusa da indústria e Deméter (Ceres) deusa da terra e dos campos, com instrumentos (Enxada e foice)
Nesses 120 anos a Associação liderou centenas de movimentos relevantes como, por exemplo, a criação do Corpo de Bombeiros na cidade; o jornal diário “Gazeta Comercial”; o “Partido Econo-mista”, nas eleições para a Assembleia Constituinte de 1934 e a criação secretaria de Desenvolvi-mento Econômico (hoje Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda), entre outros.
A Associação Commercial de Juiz de Fora é a quinta mais antiga do Brasil depois de Rio de Ja-neiro, São Paulo, Salvador e Belém e a PRIMEIRA INSTALADA EM UMA CIDADE QUE NÃO ERA CAPITAL. Também, a primeira de Minas Gerais
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996, inclusive foto
Biografia
Augusto César da Silva, professor
Presidente da Associação Comercial
Nasceu em Nossa Senhora de Oliveira, Mg, em 2 de julho de 1948, e veio para Juiz de
Fora ainda com a idade de 5 anos. Onde fez todos os estudos desde o grupo escolar Fernando Lo-bo até a Fundação Machado Sobrinho onde, em sua Faculdade de Ciências Contábeis e Adminis-trativas se formou em Administração de Empresas. Participou de diversos cursos de informática, na IBM em Juiz de Fora adquirindo experiência profissional em programação.
Foi professor de processamento de dados da faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Machado Sobrinho (1983), Professor Colaborador da UFJF- IBE Matemática. Sócio das empresas: Serta Informática (diretor), Serta Informática Computadores e Sistemas Ltda. (diretor Comercial) e Vectore Informática Representações Ltda. (diretor)
Diretor da SUCESU-ZM (Soc. de Usuários de Computador e de Equipamentos Subsidiários da Zona da Mata) 1984 a 1986 e vice-presidente de 1986 a 1989
Foi Diretor do Sindicato das empresas de Processamento de Dados BH (1988/1991)
Foi presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora de 1989 a 1991 onde ocupou vários outros cargos e ocupou o cargo de vice-presidente da Federação das Associações Comerciais de MG de 1899 a 1990.
Mais recentemente está como professor na Estácio (2020).
Notícia
Augusto Degwert
Fábrica de Caramelos e Balas de Augusto Degwert começou a funcionar nessa virada de século e funcionou até quase o final do século XX.
Notícia
Augusto Kremer
Em 1867, nas imediações da Igreja da Glória foi fundada a filial da Cervejaria Augusto Kremer & Cia, uma das mais antigas fábricas de cerveja de Petrópolis - RJ, datada de 1858. Construída num amplo terreno no Morro da Gratidão, na avenida dos Andradas (antiga Rua da Gratidão), adquiri-do à Cia. União e Indústria numa área desmembrada da Colônia Dom Pedro II (correspondente hoje aos terrenos do Jardim Glória, inclusive onde se situam as instalações do laticínio). A fábrica Kremer era um local de lazer para os juiz-foranos, onde se realizavam festividades e banquetes.
Em 31 de agosto de 1876, na Cervejaria Augusto Kremer & Cia separam-se comercialmente ma-triz e filial, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas Mineraes de Augusto Kremer & Cia.
Em 16 de maio de 1872 era fundada a Sociedade Alemã de Socorros Mútuos, tendo como presi-dente o Sr. Augusto Kremer, a qual mudou posteriormente sua denominação para Sociedade Alemã de Beneficência.
http://cervisiafilia.blogspot.com/2011/07/cervejaria-kremer-germania-americana.html
Notícia
Azarias Villela, Francisco Azarias Vilela
Galeria Azarias Vilela no Centro
Vereador por uma legislatura de 1936 a 1937
Nascido em São Vicente, Minas Gerais, foi industrial, proprietário da Fábrica de Papel Santa Cruz. Era proprietário também da Fazenda da Serra, em Santana do Deserto/MG.
B
Notícia
Bahamas Supermercados, Jovino Campos, Paulo Roberto Lopes
O grupo defende as bandeiras “Bahamas”, Bahamas Mix”, “Empório Bahamas” Bahamas Express” e Barapet.
Um botequim nascido em Juiz de Fora no ano de 1983, o Bar Hamas, que vendia de pinga e ba-nana, se tornou um império do ramo de supermercado que é o maior empregador privado da cida-de com cerca de 7.800 funcionários (na rede)
Os sócios Jovino Campos e Paulo Roberto Lopes transformaram o Supermercado Bahamas na 22ª maior rede do Brasil, de acordo com o ranking 2015 da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e quarta maior rede de Minas Gerais. O grupo tem sua área de ação no interior de Minas Gerais: Zona da Mata, Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba com 70 lojas (2022) O Bahamas mantém fortes ligações com a comunidade nas cidades onde mantém suas unidades
Jovino Campos nasceu em Rio Pomba, é filho de José de Paula Reis Filho e de Maria da Penha. Seu pai mudou-se para Juiz de Fora com um dos 11 filhos e meses depois sua mãe vendeu um sítio que herdou de seu avô em Rio Pomba e comprou um lote em Santa Luzia. “Fomos morar na casa ainda sem reboco, sem piso, sem nada, vim para cá muito cedo, quando estava para comple-tar meus 7 anos” diz Jovino.
Antes de completar 14 anos, foi ajudante no açougue e caixeiro no mercado. Iniciou os estudos na Escola Municipal Oswaldo Velloso, em Santa Luzia, depois transferiu-se para o Colégio Eucli-des da Cunha, no Alto dos Passos e, ainda, começou o curso técnico em eletrônica, no Pio XII, mas não conseguiu terminar. “Não tive competência para trabalhar e estudar a noite. Cansava muito. Resolvi me dedicar ao trabalho e infelizmente deixei os estudos de lado”, comenta ele, que se alistou no Exército e, ao sair, ainda permaneceu por quase dois anos atuando como marceneiro até conhecer
Paulo Roberto Lopes. “Não me via como empreendedor, mas como uma pessoa ambiciosa. Lem-bro que quando falava em ambição, meu pai me puxava a orelha. Era um mal. E eu ficava com vergonha. Mas eu gostava de conquistar as coisas. Tive meu primeiro carro aos 17. Moto, aos 16. Tudo fruto do meu próprio trabalho. Pensava que não era por ter nascido pobre que morreria pobre”.
Todos os dias, levantar a pesada porta de metal do bar e mercearia no Santa Luzia representava mais um tanto de aprendizado. “Fazíamos muito o que víamos fazer, o que dava certo. Em alguns casos, vendíamos abaixo do custo, só para ganhar cliente. Vendíamos fiado, na caderneta, e levávamos prejuízo. Quando um cliente deixava de pagar, era preciso vender muito para pagar a conta daquele cliente. Trabalhávamos muito, mas o resultado ainda era ruim”, ressalta Jovino.
“Abrimos o bar sem pretensões. Fomos aprendendo aos poucos. Hoje a empresa é bem organiza-da, mas passamos por momentos ruins para chegar até aqui. Até 2000 não tínhamos planejamen-to na empresa. O que arriscávamos, acertávamos, na grande maioria. Passávamos sufoco. Vivía-mos pagando juros a banco, a fornecedor, atrasando duplicata, sem sossego no dia a dia”, pontua ele, que ao lado do sócio abriu uma filial no São Pedro e, mais tarde, uma loja em plena Avenida Rio Branco. Paulo Roberto além de Diretor do Grupo Bahamas é diretor do Sindicomércio há vários anos (2021).
https://www.otempo.com.br/economia/grupo-bahamas-investira-r-100-milhoes-em-seis-lojas-
Foto Zine Cultural
Notícia
Barbante Cervejaria
Produz cerca de 10.000 litros mensais de cervejas artesanais
Em 1860 o imigrante Sebastian Kunz fundou, na Colônia de Cima (Bairro São Pedro), a primeira cervejaria da cidade e do Estado de Minas Gerais, a Cervejaria Barbante, que utilizava o primitivo processo de alta fermentação do milho e, mais tarde, do arroz. Por esse sistema, a fer-mentação continuava até mesmo após a cerveja engarrafada; formava-se no recipiente uma quan-tidade de ácido carbônico o suficiente para pressionar a rolha fazendo-a saltar. Para evitar que isso acontecesse, a rolha era amarrada ao gargalo da garrafa com um pedaço de barbante, que conferiu o nome ao estabelecimento. Não houve continuidade, mas, Pedro Carlos Peters, seu descendente, já da quinta geração reativou as receitas, inovou, também e criou uma magnifi-ca cervejaria e restaurante contemporâneo, com algumas receitas alemãs, nas terras onde Sebasti-ão Kunz iniciou essa tradição. Produz cerca de 10.000 litros mensais de cervejas artesanais de sabores diferentes para agradar a todos os paladares e seu negócio já é um ponto turístico da cidade, de tão agradável.
https://juizdeforaonline.wordpress.com/arquivo/150anos/industria/
Foto Tribuna de Minas
Notícia
Belisário Nóbrega Airosa, Tenente Coronel
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1865 a 1868
Capitalista.
Biografia
Belmiro Braga, Belmiro Ferreira Braga
Rua no Alto dos Passos e Município vizinho a Juiz de Fora tem seu nome
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1901 a 1904
Nasceu em Belmiro Braga (então Vargem Grande) em 7 de janeiro de 1872 e faleceu em 31 de março de 1937. Era filho de José Ferreira Braga, comerciante português, e de Francisca de Pau-la Braga.
Foi poeta e escritor. Um dos Fundadores da Academia Mineira de Letras.
Belmiro estudou as primeiras letras no “Ateneu Mineiro”, em Juiz de Fora, de onde voltou a Var-gem Grande com a morte da mãe, ajudando o pai nos negócios. Esteve depois em Muriaé, em Carangola, e em 1901 era comerciante na Estação de Cotegipe.
O seu primeiro livro foi “Montesinas”, lançado em 1902. Publicou também: “Cantos e Contos”, em 1906; “Rosas”, em 1911; “Contas do Meu Rosário”, em 1918; “Tarde Florida”, em 1925; e, “Redondilhas”, em 1934.
Escreveu também para o Teatro. Hoje há em Minas dezenas e dezenas de academias e grêmios literários com o nome do poeta.
https://nuhtaradahab.wordpress.com/2010/02/27/belmiro-braga-1872-1937
Poesia de Belmiro
‘Pela estrada da vida, subi morros desci ladeiras e afinal te digo: se entre amigos encontrei ca-chorros, entre cachorros encontrei-te amigo. Hoje para xingar alguém, recorro a outros nomes feios, pois entendi que elogio a quem chamo de cachorro desde que este cachorro conheci! ’
Biografia
Benjamim Ferreira Guimarães
Rua no Bairro Democrata
Nasceu em 17 de dezembro de 1861 e faleceu em Belo Horizonte em 15 de março de 1948.
Aos 13 anos, deixou sua cidade, Santo Antônio do Rio São João Acima, hoje Igaratinga, no Cen-tro-Oeste de Minas Gerais rumo ao Rio de Janeiro onde se empregou em uma pequena empresa, juntou algum dinheiro e voltou para casa. Três anos depois, novamente se despediu dos pais e foi ganhar a vida como mascate no Rio. Em seu segundo ano como vendedor, tornou-se sócio de uma loja, mas logo perdeu tudo por conta da crise econômica do fim do Império, dois anos depois quando já tinha se recuperado financeiramente, estabeleceu-se novamente. Em 1906 criou a Tece-lagem Ferreira Guimarães, também adquiriu empresas têxteis no Espírito Santo e Minas Gerais: Cachoeiro de Itapemirim (1915); Oliveira Cia. Oliveira Industrial (1918); Barbacena Cia. de fiação e Tecelagem Barbacenense (1932); São João Del Rei, Fábrica de Tecidos Brasil, 1935 e Juiz de Fora, Cia. De Fiação e Tecelagem Industrial Mineira (1943).
http://www.muspam.com.br/
Foto Wikipédia
Notícia Bichara Calil Estefan
Libanês, comerciante, fez o testamento de sua falecida mulher, Salime Calil Estefan em 1937, que havia falecido no ano anterior com 49 anos. O casal possuía oito filhos: Nabiha Calil Ahoua-gi, com 32 anos, casada com Elias Antônio, que residia no Espírito Santo; Pedro Calil Estefan, solteiro com 29 anos, nascido em 28 de fevereiro de 1907 na Síria e que estudou comércio livre noturno na Academia de Comercio; Nazira Calil Tabet, casada com Camil S. Tabet, no dia 27 de julho de 1926; Alice Calil Estefan, solteira com 23 anos de idade; Julieta Calil Estefan, solteira com 21 anos, Miguel Calil Estefan com 09 anos nascido em 25 de setembro de 1927 no Brasil e fez o curso de adaptação e o preliminar no mesmo colégio e Ciléa Calil Estefan . Moravam em uma casa na Avenida Rio Branco, número 1846, onde funcionava nos fundos uma pequena fábri-ca de meias. Moravam em uma casa na Avenida Rio Branco, número 1846, onde funcionava nos fundos uma pequena fábrica de meias.
Juliana Gomes Dornelas NA AMÉRICA, A ESPERANÇA: OS IMIGRANTES SÍRIOS E LIBANESES E SEUS DES-CENDENTES EM JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS (1890-1940) Dissertação de mestrado Juiz de Fora, 2008 - http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2009/12/Juliana-G-Dornelas1.pdf
Notícia
Bordin, Irmãos
Pedro Paulo Bordin e Luiz Antonio Bordin, eram irmãos
De origem humilde de Goianá, começaram, como se costuma dizer, “no cabo da enxada”, mas encontraram seu caminho no comércio, depois na prestação de serviços.
Vieram para Juiz de Fora para vender feijão, compraram um caminhão usado à prestação e começaram a comprar produto no Paraná, montaram uma máquina de empacotar, criaram a marca Ibor e começaram a distribuir feijão no mercado.
Tudo ia muito bem até que Pedro Paulo, motorista habilitado, viajando com o único caminhão da empresa para o sul, para efetuar compras, sofre um grave acidente na Dutra, e com um agravante, carregava uma maleta com valor expressivo em dinheiro vivo, para pagar os fornecedores. Seu irmão foi avisado em Juiz de Fora, pela Policia Federal e partiu imediatamente ao encontro de Pedro Paulo que se encontrava em um hospital já próximo à São Paulo. Foram horas de sofrimen-to até que enfim encontrou o irmão na emergência, muito machucado, abraçado à maleta. Pedro Paulo entregou o dinheiro ao irmão e “apagou”, ficou dias em coma.
Pedro Paulo se restabeleceu e conseguiram retomar os negócios. Anos mais tarde, com a implan-tação da Siderúrgica Mendes Junior (hoje Arcelor Mittal) na cidade, eles mudaram o rumo da empresa passando a transportar os produtos dessa empresa para todo o Brasil, e cresceram muito. Atualmente a empresa Ibor Transporte Rodoviário Ltda. Conta com mais de 400 funcionários, cerca de 400 veículos pesados e 50 caminhões leves, uma enorme garagem na zona norte e presta serviços de transporte para várias empresas.
Infelizmente Pedro Paulo já nos deixou, mas a família Bordin continua administrando a empresa e em pleno progresso sob administração de Luiz Antonio Bordim, Jussara Maria Nazareth de Castro Bordim e Luiz Antonio Bordin Junior.
Texto do autor a partir do relato de Pedro Paulo
Biografia
Braz Carneiro Nogueira da Gama
Nascido em 24 de março de .1846 no Rio de Janeiro, RJ e falecido em 27de abril de 1922 . Engenheiro Civil, diplomado pela Escola Central, no Rio de Janeiro. Fidalgo da Casa Imperial. Em 1867 residia na Rua das Mangueiras 58 (atual Rua Leôncio de Albuquerque). Em 1876 estava residindo no sobrado da Rua Visconde de Maranguape 11, Lapa. Era proprietário da casa ©orrea, n.13, da mesma rua, junto ao sobrado de sua residência.
A 19 de Abril de 1880, adquiriu, por compra, a Fazenda de São Mateus, que pertencera a seus intepassados. Família Tostes, entrando em posse da mesma, Dr. Candido Teixeira Tostes.
Notícia
Bruno Barbosa, Bruno Barbosa Rego
Galeria Bruno Barbosa, Centro, construída por ele.
Farmacêutico e empresário, abriu ruas como a Rua Cesário Alvim e construiu grande número de casas.
C
Notícia
Café Salvaterra (Rua Halfeld), César Coelho
O prédio à direita de quem está de frente para a praça João pessoa, Rua Halfeld, 695 também tem história, ali funcionou a Café Salvaterra do português César Coelho, era ponto certo para se ter contato com as últimas novidades. O que mais chamava a atenção era um rádio. Em torno dele, as pessoas se reuniam para ouvir as notícias e assistir aos capítulos da famosa novela o Direito de Nascer, da Rádio Nacional, beliscando os mais variados tipos de queijo finos e saboreando o mais tradicional vinho do Porto.
Notícia
Camillo Guedes de Moraes, Coronel
Escola no Bairro Valadares na Zona Rural
Conselheiro Municipal em um mandato, de 1892 a 1895
No governo do prefeito Adhemar Rezende de Andrade, a Escola Municipal de Valadares, Zona Rural de Juiz de Fora, foi inaugurada, no dia 18 de dezembro de 1966 e intitulada E.M. Camilo Guedes de acordo com o decreto nº 679, de 4 de agosto de 1966, em homenagem ao coronel Camilo Guedes de Moraes, grande fazendeiro da região. Na política, ocupou cargos importantes, como conselheiro municipal de Juiz de Fora e prefeito de Lima Duarte.
Entrevista
Casa Chic- Dona Mounira Haddad
Quando estudamos lá no primeiro grau, em "História Universal que existiu um "Império Otomano “nos perguntávamos o porquê que esse tipo de conhecimento nos era exigido. Não poderíamos imaginar que fatos ocorridos nessa história tão distante de nossa realidade cultural influenciaram a formação étnica de nossa cidade. O estado fundado por Uthmãn, que existiu entre 1229 e 1992, no seu auge, englobava a Anatólia, localizada no norte da África, no sudeste europeu e no oriente médio. Ali se localizavam a Síria e o Líbano, países de língua Árabe.
Exatamente desses lugares, fugindo de guerras e pelo desígnio do destino, inúmeros homens e mulheres vieram aportar em Juiz de Fora para trabalhar, principalmente no comércio e criar suas famílias. Em 1927, Felippe Salim Andraws vem de Yabroud para Cerqueira Cesar, cidade do interior de São Paulo, se hospeda na casa de parentes e começa a trabalhar numa loja que comercializava tecidos, chamada Casa Chic.
Em 1928, Wady José Rahme, parte da mesma cidade da Síria e aporta na cidade de Piraju, bem perto de Cerqueira Cesar e vai trabalhar na mesma loja. Os dois, então, são colegas de trabalho, têm a mesma origem árabe e se tornam amigos.
Em 1929 Felippe e Wady recebem uma carta de parentes que já moravam em Juiz de Fora que contava que a cidade era muito promissora, por aqui passava o trem e o comércio só tinha a se desenvolver. Com essas informações os amigos partem para essa cidade. Felippe e Wady chegam à Juiz de Fora no finalzinho do ano de 1929 e se hospedam na pensão de Jacob Jacob, na parte baixa da rua Marechal Deodoro, imediatamente se empregam na Casa Petrus, de João Pedro Hallack, quase ao lado da pensão.
Naquela época o comercio tinha um horário de funcionamento bem extenso, podia começar às 7,00 horas e se estender até às 18,00, 19,00 horas, inclusive aos sábados, tendo ainda que arrumar a loja, depois do cerramento das portas.
Felippe e Wady não se intimidavam com o trabalho, cumpriam suas obrigações, como cai-xeiro, na loja de João Pedro e ainda, aos domingos iam mascatear na feira livre.
A recompensa veio num prazo bem curto, O patrão João Pedro tomou a decisão de voltar à Síria, por um tempo, e ofereceu o fundo de negócio aos compatriotas, há pouco chegados, em condições bem razoáveis, sem incluir o nome do " Casa Petrus”. Felippe e Wady aceitaram a oferta e iniciaram seu próprio negócio com o nome "Casa Chic", que inaugurou em 31 de maio de 1930.
Com tanto trabalho e dedicação, nada poderia dar errado então, em 1937 a Casa Chic já estava instalada em sede própria, num prédio construído pela Construtora Abramo, na Rua Marechal Deodoro nº 196. Seguindo o modelo da época era um sobrado e os sócios moravam em cima.
Em 1939 o sócio Felipe Andraws, seguindo as tradições de seu povo, volta a Yabrouk para se casar. Retorna 8 meses depois com a esposa Nabira Bara Andraws.
Wady Rahme também se prepara para a volta à sua cidade para buscar uma esposa, mas, seus planos são interrompidos pela segunda guerra, que causou muitos problemas financeiros e políticos. Ambos os sócios chegaram a serem presos pelo delegado Valadão por "possíveis" convicções políticas. Felippe foi liberado mais rapidamente por ser casado e ter filhos.
Em 1947, finalmente, Wady viaja para Yabroud e retorna, alguns meses depois, casado com Nabira Nacle Rahme. Nessa viagem Wady convida seu irmão Nadin Youseph Rahme para vir trabalhar com ele, como funcionário da Casa Chic, e nesse mesmo ano ele chega a Juiz de Fora.
Em 1953 Nadim volta à sua cidade e retorna no início de 1954 casado com Mounira Haddad Rahme.
A família de Dona Mounira Haddad, em sua terra natal, tinha como atividade a feitura de tendas para animais: ” no tempo do inverno às vezes o frio e a neve vinham abaixo de 20, 30 graus negativos e por causa disso os animais morriam de frio. Então a gente fazia tenda do próprio cabelo das cabras. O meu pai comprava a lã, a gente em casa lavava, arrumava, pas-sava ela em um pente para poder abrir e depois levava para essa tenda onde meu pai fazia fio. Meu avô fazia o fio com dois funcionários e meu pai tecia as tendas, às vezes de en-comenda. Chegava alguma pessoa que tem um curral no mato aonde dava 30, 40 graus nega-tivos, e eles queriam guardar os animais deles para não morrerem de frio e para permitirem o cruzamento entre eles no período do inverno. E quando chegava o verão, praticamente todas as fêmeas já tinha ovelhinhas, tinha cabritinhos, entendeu. Então meu pai fazia aquele cabe-lo, enrolava a peça e entregava para os que encomendaram, e eles vinham, traziam algum dinheiro com o qual nós sobrevivíamos". No dia seguinte (a sua chegada a Juiz de Fora), eu desci para trabalhar aqui na loja, na “Casa Chic”. Não falava nada em português, até que aconteceu uma vez um fato. Eu sempre andava com a minha cunhada, a mãe da Leila e a mulher do Wady, aí me perguntavam se a moça conversava e eu não entendia uma palavra, ficava só escutando e não falava nada. Aí virou uma para outra e falou: Coitadinha, tão boni-ta e surda e muda [risos] aí a minha cunhada falou na hora: Nem surda e nem muda, ela não fala porque ela não entende nada.
Na enchente de 1940
Em 24 de dezembro de 1940 uma grande enchente alaga a Casa Chic por 8 dias, trazendo imenso desespero aos sócios e familiares. A solução encontrada, seguindo o aconselhamento do amigo Gattás Bara: promover a venda do estoque a um baixo custo como "pano molha-do", pagar os fornecedores e continuar os negócios. O sucesso foi tamanho que, mesmo de-pois de esgotar o estoque, novas mercadorias foram adquiridas e molhadas pelos sócios e colocadas à venda, também, como "pano molhado”. Os sócios garantiram os créditos, resolveram o problema do estoque danificado e ainda recuperaram o capital, com lucro.
Entrevista de Mounira Haddad Rahme ao autor - foto tribuna de minas
Notícia
Casa Decat
Henrique Ferreira Decat
Estabelecido em Juiz de Fora à Rua Halfeld, 112, com casa de importação e exportação.
Importava da Europa e dos Estados Unidos ferragens, ferramentas, utensílios para a lavou-ra, arame farpado, cobre, chumbo, papéis pintados, artigos de eletricidade, louças, cristais, artigos dentários de toda a sorte. Fazia em sua casa um movimento de Rs. 400:000$000 em vendas anuais. Para os negócios no interior mantinha vários viajantes.
Trabalhavam em sua casa seu filho sr. Henrique Decat Jor. e seu genro sr. Francisco José Sampaio.
O sr. Decat nasceu em Campos, estado do Rio de Janeiro, em 1870. Entrou para a casa Sam-paio Ferreira & Cia. em Campos, com a idade de 12 anos; foi feito interessado desta firma em 1894 e entrou para sócio em 1897. Conservou-se na casa até 1906; depois, veio para Juiz de Fora e estabeleceu no negócio atual. Era proprietário de imóveis em Juiz de Fora.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm
Notícia
Casa do Compadre
Salomão Saber, Salim Saber e Adir Saber
A Casa do Compadre foi fundada por Felipe Ibraim, em 1915, no bairro Vitorino Braga e transferida em 1936, para o Manoel Honório antigo Pito Aceso. Em 1938, Felipe voltou para o Líbano e repassou o negócio para os irmãos Richa, que vieram de Paiva para assumir a firma, juntamente com seus pais, Luiz José e Maria Suleimen.
Sempre foi um comércio variado, que vendia de tudo desde ferramentas, material de cons-trução, dinamite, fogos de artifício, penicos, tálias etc.
A família Richa, de origem libanesa, era composta por dez irmãos: Jorge José, o Tufi; Michel; Adib José; José; Selim José, "o Salomão"; Ouadi José; Terezinha; Odenir; Maria e Olinda.
Em 1950, eles construíram um prédio novo para abrigar o estabelecimento. O imóvel perma-nece de pé até os dias de hoje às margens da Avenida Brasil.
Me lembro de Salomão, Salim e Adir Saber. Era uma casa de ferragens que vendia de prego até dinamite e o preço do produto era estabelecido “de acordo com a cara do freguês”. Eram comuns a pechincha e a confabulação dos sócios, em árabe, para definir um preço final da mercadoria, no momento da venda, as etiquetas afixadas nos produtos estampavam um código próprio, provavelmente o custo, em vez dos preços. Outra situação interessante e que o “caixa” funcionava nos bolsos dos proprietários
“- dir.- Compadre; Selim-Compadre; Salim – compadre; Salomão compadre, pai da Sueli, Solimar, Jorge e o Advogado...nome ilegível) casado com d. Hermínia (minha mãe de coração). .... Quase d. Hermínia ......deixou de ser minha mãe do coração…para ser minha sogrinha…quem sabe da história...sabe... Eu admirava a habilidade deles velhos irmãos (4 patriarcas) para se entenderem… Faziam um estoque compartilhado... trabalhavam por músi-ca...tinha caixa suplementar compartilhado e reforçado, além de honrarem os compromissos... pontualmente...enfim práticas comerciais louváveis...Eu tinha acabado de graduar em ADM (1987) e tive aula práticas nesta escola...entre 1990 e 1992...por pouco, pouco ...fiz parte ...desta história...com a denúncia (anos 2000...)na Globo poucos anos ,depois tiveram de fechar .....porque uma denúncia infundada transformada em verdade...fez o alvará de 19XX do ministério da guerra, talvez 1919...cair...e a cidade perdeu tudo Isto que vocês co-mentaram... testemunhei está história ... quando Salomão faleceu com 90 anos ( era o último patriarca vivo) +/-2010... JF perdeu muito ... Deixou muitos fregueses, clientes e amigos ...nós
Juiz-foranos perdemos muito...se um filho, neto ou bisneto tivesse continuado a história seria uma potência comercial...por fim "... obrigado por recuperarem a memória desta casa comercial e destes negociantes de ouro...da cidade...pelo exemplo a ser seguido. ”
Acessa.com
Depoimento de Elio Bittar 89
Notícia
Casa Gaudêncio, Gaudêncio Teixeira Rabello
Inaugurada em 31 de maio de 1953, na Rua D. Silvério, 178. Fabricava o Coquinho Gaudêncio e fez parte da história de Juiz de fora por algumas décadas. “Foi fundada em 1953, com as características que você descreveu (secos e molhados) e que mais tarde se transformaria no botequim mais famoso de nossa cidade e região" Foto Sr. Gaudêncio
Forneci os tira gostos (lombo, linguiça, chouriço, costelinha etc.) quando trabalhava no Jaco-bana e depois no Stephan, para esse estabelecimento, durante muitos anos nas décadas de 1960, 1970 e 1980, primeiro era o Sr. Gaudêncio, depois o Walter, que comprou o fundo de negócio do antigo proprietário quando esse se aposentou, mas, morado em cima do bar manteve as orientações para a fabricação do coquinho e sobre o funcionamento do bar o que esse soube aproveitar e manteve muito bem as características do local.
Posteriormente o Walter vendeu a casa para um grupo de portugueses de Huambo, Angola que vieram para Juiz de Fora com vários investimentos, principalmente no setor de alimentação fora de casa. Nesse momento assumiu a gerência Carlos Antunes que, também, defendeu a marca de forma brilhante por muito anos. Mais à frente outra pessoa do grupo angolano assumiu e a Casa Gaudêncio que mudou de endereço para outro local no Alto dos Passos, mas foi perdendo as características e encerrou-se a tradição.
O que é o “Coquinho”
Essa bebida não era exclusividade do Sr. Gaudêncio, tinha até um concorrente, “Gogó da Ema” não tão famoso nem com uma imagem tão forte.
O coquinho era uma bebida produzida com cachaça curtida dentro do coco. Tirava-se a água do coco seco que era perfurado em um lugar certo, enchido com aguardente, tampado com rolha e deixava “curar” por algum tempo. Tinha alguma técnica e segredos, Vi essa bebida em alguns botequins antigos, feitos em pequena escala. Sr. Gaudêncio soube fazê-la com melhor qualidade, em escala maior, padronizada e bem embalada (tinha até uns cocos enver-nizados, bem originais). Com um paladar suave, muito saboroso, mas era preciso tomar pou-co, pois, enganava, ”subia” muito.
Depoimento de um freguês
Durante muitos anos eu frequentei a casa como freguês, também, quase sempre acompanha-do do Edgard, meu sócio no Stephan, e sempre aos sábados pela hora do almoço. Sempre tomávamos uma dose de coquinho (só uma, pois era uma bebida enganadora docinha e gos-tosa, mas, subia muito), e umas duas ou três cervejas. De tira gosto o preferido era o lombo assado, sempre muito bem preparado e que vinha à mesa em fatias fininhas e limão, algumas vezes uma moelinha descia bem.
Informação de Carlos Antunes.
Foto Maria, do Resguardo
Notícia
Casa Orion
Oddone Villar Turolla Neto de Oddone Turolla e um dos três filhos de Victório Justo Turolla, nasceu e foi criado “atrás do balcão, entre as caixas de sapatos e os fregueses" se tornou sócio da empresa quando formou- se em contabilidade em 1956, seguindo a tradição da família de manter o forte espírito de agregação familiar, A empresa, então foi titulada como Turolla & Filho Ltda.
Odonne, muito comunicativo, desportista e jovem interessado nos negócios modernizou a empresa agregando artigos esportivos ao mix de produtos à venda, casou-se com Dona Lila, teve 7 filhos e muitos netos ainda participou de inúmeros entidades sociais e empresariais. Jogador de futebol amador, sempre esteve ligado ao Tupinambás, seu clube de coração; na área de assistência social foi a "Associação dos cegos" e a "Obra Social N.S. Aparecida (Lar de Santa Cruz)" que sempre tiveram mais a sua atenção embora tenha colaborado com inúmeras outras entidades.
Odonne, também, participou intensamente do "Lions Clube Juiz de Fora" e foi diretor da Associação Comercial, defendeu, também, a categoria do comércio patronal no Sindicomércio- JF onde exerceu a presidência no período de 1997 a 2009.
A tradicionalíssima Casa Orion sempre marcou forte presença no comercio da cidade pelo carisma simpatia e presença na sociedade de seus proprietários: primeiro Victório, depois Odonne e agora seu filho Marcos Vinícius Turolla, da terceira geração no negócio. Não é sem motivo que a Casa Orion completou 88 anos em 2020.
Entrevista de Odonne ao autor
Notícia
Casa Vitória, Wadih Arbex, Moises Arbex e Jorge Arbex
Foram proprietários das Casa Vitória, (cama e mesa; enxovais etc.) e Camisaria Vitória (moda masculina).
Primeiro se estabeleceram na rua Marechal Deodoro, parte baixa, onde foram vítimas de um incêndio, depois se estabeleceram na av. Barão do Rio Branco, próximo à rua São Sebastião, em frente à então rodoviária.
Foto postado no grupo História de Juiz de Fora
Notícia
Chico Evangelista, Francisco de Assis Evangelista
Vereador de 01/01/2009 a 31/12/2016, PROS. Nascido em 7 de maio de 1957 em Santa Bar-bara do Monte Verde, Comerciante.
Notícia
Chiquinho Cabelereiro, Francisco Machado Mota
Criador do Concurso Miss Gay em Juiz de Fora, evento de forte atração Turística.
Nasceu em Rio Pomba, foi criado em Visconde do Rio Branco e, aos 23, mudou-se, com um amigo, para Juiz de Fora “Ele foi trabalhar no Raffa’s, e eu fui ser cabeleireiro”, diz, referindo-se ao ofício aprendido ainda em Visconde do Rio Branco. “Tenho muitas boas recordações. Fui o cabeleireiro mais famoso daquela época”, lembra Chiquinho, como ficou conhecido. Instalado na Avenida dos Andradas, o salão mudou diversas vezes de endereço até chegar ao Alto dos Passos, “Fazia de tudo: cortava, pintava, fazia maquiagem”. Chiquinho resistiu ao conservadorismo da casa e da rua .
https://tribunademinas.com.br/especiais/outras-ideias/05-08-2018/chiquinho-mota-o-cabeleireiro-que-criou-o-concurso-miss-brasil-gay.html
Foto Acessa.com
Notícia
Cleveland Braga, Cleveland Duarte Braga, Casa da Barateza
Rua no Bairro São Pedro-primeiro presidente do Sindicomércio
A empresa mais antiga em atividade de Juiz de Fora ainda hoje em atividade (2023).
Vereador de 31/01/1955 a 31/01/ 1962
Cleveland Duarte Braga, tornou-se proprietário da Casa da Barateza. Após um incêndio que causou a destruição de todas as mercadorias, ocorrido na loja localizada na rua Marechal Deodoro, em 1954, a Casa da Barateza foi reinaugurada no Edifício Brumado, em 1958, co-mercializando peças de confecção. Na década de 60, o Ministério da Educação (MEC) lan-çou a "Campanha Nacional de Material Escolar", na qual produtos eram vendidos a preços mais baixos. Braga se propôs a ser o ponto de distribuição do MEC em Juiz de Fora.
Os materiais escolares ganharam mais espaço na loja durante os anos 70 e os clientes passa-ram a identificar o local como MEC. Em 1974, a antiga Casa da Barateza foi transferida para a Rua Santa Rita com o novo nome: Papelaria MEC. A papelaria foi assumida pelo filho de Cleveland, Alfredo Ribeiro Braga. Nos anos 90, os netos de Cleveland, Leandro e Daniel, se uniram ao pai na gestão da empresa. Em funcionamento até os dias atuais, a Papelaria MEC atende na rua Santa Rita e na avenida Getúlio Vargas e é, provavelmente, a empresa mais antiga em atividade de Juiz de Fora.
Cleveland Braga foi o primeiro presidente do Sindicomércio: em 1953 foi criada a Associação Profissional do Comércio Varejista de Juiz de Fora, que anos mais tarde, em 1954, deu origem ao Sindicato do Comércio Varejista de Juiz de Fora. Cleveland ficou à frente da enti-dade entre 1953 e 1957.
Revista Conexão Comércio
Notícia
Comerciária, Cantina A- Nildo Tavares, Sebastião Garibaldi Pifano e Luarino Cortes de Carvalho eram proprietários desse estabeleci-mento na galeria Ítala, na rua Marechal Deodoro. A cantina atraia grande clientela, chegaram a servir 1200 refeições por dia servindo, estudantes de cursinho, universitários, camelôs médi-cos, advogados e dentistas etc. Funcionaram na década de 1980/90.
Notícia
Custódio da Silveira Tristão
Doou à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora sua propriedade.
A fazenda da Tapera que pertencia à família Tostes passou à Custódio devido ao seu casa-mento com Josefina Tostes. Seu filho Cícero Tristão, com o falecimento dos pais, doou à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora a propriedade, por não possuir descendentes diretos.
Em outra área da fazenda, doada ao Governo da Província de Minas Gerais em 1888, foi instalada a hospedaria Horta Barbosa, um abrigo para receber os italianos que chegavam à cidade pela estação de Mariano Procópio, vindos do Rio de Janeiro. Posteriormente, nesse mesmo local, foi instalado o 2º Batalhão de Polícia Militar
http://mauricioresgatandoopassado.blogspot. Com
Notícia
Cyril Lynch
Por volta de 1926, Juiz de Fora passou a sediar uma das agências do Banco Estrangeiro Bank of London and South América. Instalada na esquina da Rua Halfeld com a Avenida Rio Branco, no prédio do antigo Edifício Club Juiz de Fora, a agência foi, aos poucos, consoli-dando investimentos na cidade. Seu primeiro gerente foi o inglês Cyril Lynch, que em pouco tempo conquistou a simpatia dos Juiz-foranos e, com isso, atraiu grandes negócios para a empresa.
https://www.acessa.com/arquivo/jf150anos/0405/
D
Biografia
Daniel Pinto Correia
Um dos criadores e primeiro presidente da Associação Comercial
A comenda da Associação comercial tem seu nome.
Nasceu em Juiz de Fora em 1879, não temos a data de seu falecimento, era filho de José Pinto Correia e D. Maria das Mercês Correa.
Industrial e Comerciante, sua indústria Grande Fábrica a Vapor de móveis, lambrequins e florões para chalets, colchoarias e torneiros situava-se na rua Halfeld nº 13 e chamava-se Corrêa e Comp. premiada com medalha de 2ª classe e a grande medalha de ouro. O setor comercial era na loja A Competidora na rua da Imperatriz (Marechal Deodoro) nº s 12 e 13. Em sua loja, conforme noticiário em jornais da cidade, em 18 de agosto de 1933 foi realiza-da uma exposição de cascalhos reunidos no morro do Imperador (Cristo) pelo Sr. Daniel que ele tentava provar a existência de ouro naquele sítio.
Diz Paulino de Oliveira em suas “Efemérides”: “13 de junho de 1897- Um grupo de comer-ciantes, tendo à frente o Sr. Daniel Pinto Correa fundava no escritório deste a Associação Comercial de Juiz de Fora que pouco depois se instalou em prédio alugado, na rua Halfeld, 39”. Presidente da entidade entre 1897 e 1900.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996
Crônica
Dia E Noite, Bar e Café
Era uma casa bastante diversificada, além de bar e café era ponto de jogo de bicho charutaria e venda de fogos de artifício, principalmente em datas de muito consumo desse produto como no dia de N. S. Aparecida e virada do ano. Funcionava, de fato dia e noite, iniciava suas atividades por volta de 4,00 horas e encerrava às 23 horas. Seus sócios Paulo Pul-lig, Rodolfo Valentino e Guimar Guerra Peixe, se revezavam. O ho-rário “nobre” da casa era em torno de 5,00 às 6,00 horas quando se encontravam aqueles que chegavam à região para iniciar suas atividades laborais, os que partiam de viagem e ou-tros que terminavam a noite: boêmios, jogadores de carteado, bêbados e prostitutas. Tinha de tudo.
Antonio José Antonio, um libanês, filho da D. Dib do mercado Tomara que Chova, do Ma-riano Procópio, ajudava nas vendas, principalmente dos artigos da charutaria e fogos de artifício nos períodos festivos e os irmãos Célio Queiros e Hélio Queiros* (que mais tarde, formando, se transformou em advogado da classe) escreviam jogo do bicho. Frequentei o Dia e noite por mais de 40 anos.
*8 filhas de Hélio Queiros trabalharam comigo: Angelina, no Jacobana e as outras no Stephan: Marilia (Lila) Marilândia (Landa), Beatriz (Bia), Rosangela, Magda, Lola, Sissi. Família maravilhosa.
Texto do autor
Notícia
Diocleciano Teixeira de Carvalho
O Edifício Santa Helena, construído em 1957, pertencia ao Dr. Diocleciano Teixeira de Carvalho, de Araraquara. Sediava o Café Astória, a Casa Lessa, a Sapataria Clark e a Casa do Café, em seus primórdios. Foi construído pela Cia Pantaleone Arcuri. Em 2021, é ocu-pada em parte, pela loja de sapatos e moda feminina, Arpel, de Eduardo Delmonte.
Notícia
Destilaria Astro, Francisco Gomes Senra
Francisco Gomes Senra nasceu em Póvoa do Varzim, Portugal, em 1893, e faleceu em Juiz de Fora, em 1947, foi proprietário da Destilaria Astro, localizada na Avenida Sete de Setem-bro. A destilaria produzia muitas bebidas que fizeram sucesso mesmo depois de sua morte, como exemplo o Vinagre Orleans.
Maria Clara Castellões grupo História de Juiz de Fora no Face book inclusive foto
Notícia
Deusdedit Salgado, Deusdedit de Paula Teixeira Salgado
Avenida no Bairro Salvaterra
O grupo considerava improvável que um edifício daquela altura se manti-vesse de pé
Em 16 de maio de 1948 Juiz de Fora parou para assistir à inauguração do um edifício com a impressionante marca de 12 andares, o Ed. Baependy. Esse prédio foi o pioneiro de uma série de arranha-céus que marcaram o processo de verticalização da cidade e modificaram definitivamente a paisagem do Centro. Além da altura, o ousado empreendimento inovava, também, por ser totalmente dedicado a salas comerciais. Nas palavras do arquiteto Jean Kamil, a presença de um arranha-céu na Rua Halfeld simbolizava o domínio das técnicas de engenharia e a concretização do progresso.
A inauguração do Baependy foi noticiada em jornais como “O Globo” e a “Gazeta Comerci-al” como um acontecimento que antecipava em dois anos o início das comemorações do centenário de emancipação política de Juiz de Fora. Na época, nem mesmo na capital minei-ra, Belo Horizonte, havia prédio tão alto. Pouco mais de um ano depois, em 31 de maio de 1949, era inaugurado o Edifício Primus, também com 12 andares, mas destinado à ocupação residencial. Ambas edificações foram projetadas pelo engenheiro Deusdedit de Paula Teixei-ra Salgado, proprietário da Construtora Salgado S.A.
“Na época, a construção daquele edifício era considerada uma loucura do meu pai”, conta Carlos Alberto Salgado, filho de Deusdedit Salgado, que tinha apenas 12 anos de idade quando o prédio foi inaugurado. O engenheiro recorda um episódio curioso em relação a seu avô materno, o fazendeiro Francisco Evangelista Fonseca: ele foi procurado por conhecidos que pediam para que convencesse genro a não fazer o prédio. O grupo considerava imprová-vel que um edifício daquela altura se mantivesse de pé. O medo era que o empreendimento terminasse em tragédia. (...)
O engenheiro Deusdedith Salgado era um dos diretores do Jockey Club e recebia as pes-soas ilustres e os donos de cavalos que vinham de outras cidades.
A história vista de cima. Fonte: Tribuna de Minas - 04/05/2008
Notícia
Dias Cardoso, Cia.
Rua no Bairro Vila Ideal
Um português muito respeitado e querido
Prédio construído na Rua Halfeld, 342 e 348, pela Cia. Pantaleone Arcuri, em 1916 para a Cia. Dias Cardoso em estilo europeu do século XX. Seu proprietário, Sr. Paschoal Dias Car-doso, um português muito respeitado e querido chegou em Juiz de Fora no início do século. Tinha um parque gráfico, livraria, papelaria, artigos para escritório, confecções de livros co-merciais, além de vender instrumentos musicais que eram exportados para outras cidades de Minas Gerais e para todo o país.
Notícia
Domingos Nery Ribeiro
Presidente do Conselho e Agente do Executivo de 1873 a 1876
Filho de Domingos Antonio Ribeiro do Valle e de Emília Benedita de Magalhães Veloso.
Foi dono da fazenda Alexandreta em Porto das Flores, casado com Guilhermina.
Notícia
Doroteia Verneck
No dia 17 de abril de 1996 foi anunciada, pela Ministra Doroteia Verneck a instalação da Mercedes Benz em Juiz de Fora de sua primeira fábrica da América do Sul, dedicada a automóveis de passageiros, o veículo Classe A. As obras iniciaram em 1997. A fábrica foi inaugurada em 1999 sendo pioneira na adoção de novas técnicas de produção, organiza-ção e trabalho em equipe, atingindo um dos mais altos padrões de qualidade entre todas as unidades de automóveis da marca MERCEDES-BENZ no mundo e é vista como uma das mais modernas da indústria automobilística da América Latina.
www.passeidireto.com › arquivo › mercedes-benz
E
Biografia
Edmar Moreira, Edmar Batista Moreira, Capitão Edmar
"Duque de São João Nepomuceno"
Nasceu em São João Nepomuceno em 25 de setembro de 1939 e faleceu em 18 de março de 2023.
Um dos oito filhos de uma professora e um carteiro, Edmar Moreira foi criado em São João Nepomuceno. Estimulado pelo pai, ingressou na Polícia Militar ainda jovem, alcançando o posto de capitão.
Teve a carreira militar abreviada por um escândalo que abalou a sociedade juiz-forana: em 1968, ao ficar sabendo que um homem havia se insinuado para sua esposa, Júlia, durante uma festa de réveillon no clube D Pedro, foi buscá-lo em casa, obrigando-o a entrar na festa de pijamas e escoltado por policiais para pedir desculpas a ela. Acusado de abuso de autoridade, foi punido e afastado da ativa.
Em 1971, formou-se em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Mudou-se para São Paulo, onde prosperou (... e muito) após fundar uma empresa de vigilância.
Denúncias posteriores apontariam que Moreira enriqueceu ilicitamente, sonegando imposto de renda e ISS, além de não pagar o FGTS e reter as contribuições de INSS de seus funcioná-rios.
Assumiu o cargo de deputado federal pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN) com sua posse em 1º de janeiro de 1991, tendo permanecido até 31 de janeiro de 1995 e retornando à Câmara dos Deputados em 1º de janeiro de 1999, permanecendo até 31 de janeiro de 2011, passando por partidos como PL, PFL (partido que o reelegeu em 2006), PFL, DEM (antigo PFL) e PR; todos pelo Estado de Minas Gerais, retornando brevemente entre 25 de fevereiro a 04 de abril de 2014, pelo PTB como suplente, por não ter conseguido se reeleger em 2010.
Em fevereiro de 2009, o Estado de Minas divulgou que Edmar Moreira, recém empossado nos cargos de 2.º vice-presidente e corregedor da Câmara dos Deputados, seria o proprietário de um imóvel semelhante a um castelo medieval, chamado Castelo Monalisa, localizado no distrito de Carlos Alves, em São João Nepomuceno, Minas Gerais.
Em 2010 Edmar Moreira candidatou-se à reeleição para o cargo de deputado federal, agora pelo PR. Não conseguiu, recebendo 45.576 votos (0,44% do total. Seu fracasso foi atribuído às denúncias de 2009 e aos processos que ele moveu contra a imprensa brasileira pela cobertura do caso do castelo.
O Castelo de Edmar
O castelo, que teve sua obra iniciada em 1982 e finalizada em 1990, custou cerca de 10 mi-lhões de reais e, atualmente, estaria avaliado em torno de 20 a 25 milhões de reais. A denún-cia foi feita porque, segundo a justiça eleitoral, a edificação do imóvel não constou da decla-ração de bens do Edmar Moreira, apenas o terreno foi declarado.
De acordo com Moreira, não houve declaração do imóvel porque o mesmo teria sido repas-sado a seus filhos no ano de 1993. Além disso, segundo alguns políticos próximos a Moreira, ele pretendia abrir um cassino no imóvel, mas o jogo não foi legalizado durante o governo Fernando Collor de Mello. Já o deputado alega que a intenção do imóvel era criar incentivos turísticos para a região.
A obra possui números impressionantes, já começando pelo acesso ao imóvel. De seu portão até a casa, existe uma estrada de 4 quilômetros que percorre a área de 8 milhões de metros quadrados do terreno e leva até a casa. Ao longo desse caminho, postes metálicos sustentam luminárias e caixas de som. São oito torres existente no castelo, onde a mais alta, é a que abriga no topo a suíte do casal Moreira, com 110 metros quadrados. Com uma altura máxima de 47 metros, igual a um prédio de treze andares. Cada uma das 32 suítes conta com quatro cômodos, sendo estes quartos, sala de estar, closet e banheiro. O castelo está equipado, ain-da, com uma cozinha industrial capaz de atender 200 pessoas, dois elevadores, sistema de aquecimento central, uma capela e um anexo de lazer, com sauna,
salão de jogos e de ginástica e piscinas na área externa do castelo. Há também uma adega subterrânea climatizada, com capacidade para 8.000 garrafas. As 275 janelas do imóvel são feitas de madeira sucupira e as escadarias, de granito escuro
Edmar Moreira, teria sido inclusive apelidado por colegas parlamentares como "Duque de São João Nepomuceno", pelos números impressionantes deste imóvel.
Segundo relatos, a ideia de construir um castelo partiu do desejo da esposa de Edmar, Júlia Moreira. Ela teria sentido ciúmes do cunhado, Elmar Moreira, por este ter comprado uma fazenda que é considerada mais bonita da região. "Se eles têm a melhor fazenda, então eu quero um castelo", teria dito Júlia. O "capitão Edmar", um dos apelidos que lhe é atribuído na região, teria então se esforçado bastante para realizar o desejo da esposa. O preço total da obra seria maior do que o de muito castelos existentes no interior da França. O castelo já recebeu como convidado o ex-presidente brasileiro Itamar Franco, em 1993.
No dia 1º de julho de 2009, o Conselho de Ética rejeitou o pedido de cassação de Edmar Mo-reira feito pelo deputado Nazareno Fonteles, depois que nove votos foram dados a favor da absolvição de Moreira e quatro votos, contra.
Depois de ter sido absolvido pela Câmara dos Deputados, Edmar Moreira responsabilizou a imprensa que cobriu o "caso do castelo" e moveu 44 ações indenizatórias por danos morais contra 14 veículos e 38 jornalistas e apresentadores de televisão (entre eles, Jô Soares, Rede Globo; José Luiz Datena, Marcelo Tas, Danilo Gentili e Boris Casoy, Rede Bandeirantes; Joaquim Gil Castelo Branco Filho, Rede Record; Carlos Nascimento e Hebe Camargo, SBT).
Mais recentemente em outubro de 2021 foi anunciado que o castelo seria leiloado pelo preço mínimo de R$ 30 milhões.
Seu filho
Biografia
Leonardo Moreira, Leonardo Fernandes Moreira
Nascido em Juiz de Fora em 20 de julho de 1974 e falecido em Juiz de Fora, 1 de dezembro de 2020.
Leonardo era formado em direito, e havia iniciado a carreira político como assessor do pai, então deputado federal, atuando no Partido da Frente Liberal e depois passando para o Parti-do Liberal.
Empresário e produtor rural. Assumiu, em 2011, seu terceiro mandato consecutivo na As-sembleia Legislativa de Minas Gerais, onde ingressou em 2003. No primeiro mandato, foi designado ouvidor adjunto (2003-2004) e ocupou a vice-liderança do Governo. Foi vice-presidente da Comissão de Segurança Pública (2005-2007) e duas vezes líder do PL no Le-gislativo mineiro.
As principais regiões de atuação política são Zona da Mata, Sul de Minas, Rio Doce e Jequi-tinhonha/ Mucuri. Os municípios de maior votação foram Mantena, Ipanema, Jacutinga, Pouso Alto, Coroaci, Conselheiro Pena, Virgolândia, Nova Belém, Tumiritinga, Catuji, Baependi, Borgada da Mata, Rio do Prado, Munhoz, Carvalhos e Minduri.
Condecorações: Medalhas do Mérito Legislativo, da Inconfidência, Alferes Tiradentes, San-tos Dumont e Coronel Fulgêncio de Souza Santos. Título de cidadão honorário das cidades de Carmo do Rio Claro, Minduri, Rochedo de Minas, Coronel Pacheco, São João Nepomuceno, Perdões, Goianá e Jacutinga.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Edmar_Moreira
https://www.almg.gov.br/deputados/biografia
Notícia
Edmundo Schmidt
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1908 a 1911
Fundador da fábrica de Pregos São Nicolau, a terceira dessa especialidade no Brasil.
Notícia
Eduardo Batista Fanno e Felix Schmidt
Em 20/10/1880 o governo provinciano resolveu instalar uma linha férrea para o transporte de passageiros e cargas na cidade com bondes de tração animal, surgindo, então, a Cia. Fer-rocarril Bond de Juiz de Fora. Em 02/11 do mesmo ano, os dois interessados pedem licença à Câmara Municipal para iniciar o assentamento dos trilhos ao longo da rua Direita.
Em 15/11/1881, inicia- se o assentamento dos trilhos entre a Ponte do Queiroz na rua Direita e o Largo da Estação, passando pela rua da Imperatriz (Marechal Deodoro). Em 23/01/1887 é inaugurado novo trecho da linha de Bonde: Largo da Estação, Halfeld, Comércio, Espírito Santo, até ligar-se à linha já existente na rua Direita. O bairro da Tapera é beneficiado com linha de bonde em 22/07/1890.
A Cia. Ferrocarril Bond de Juiz de Fora é transferida à Firma Fritz, em 26/04/1897 e, em 28/02/1898 o acervo é adquirido pela Cia. Mineira de Eletricidade que em 06/07/1906 troca os veículos de tração animal para os bondes elétricos, partindo da ponte da rua Halfeld. São inaugurados em 06/03/1927 as linhas de Botanágua com dois ramais: Costa Carvalho e Vito-rino Braga.
A linha de bonde que começava na rua Direita, no Alto dos Passos, terminava junto à Fábrica de Cerveja José Weiss.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/bonden18.htm
http://www.jfminas.com.br/portal/historia/historia-dos-bondes-em-juiz-de-fora
Citação
Elói Praxedes Braga
Rua no Vitorino Braga
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1901 a 1907
Comerciante em Benfica.
A primeira banda de música de Benfica foi criada em 1906 e recebeu o nome de Banda 21 de Abril. O seu maestro era Benigno Teixeira e, entre os seus componentes, figuravam: Antônio Bonifácio de Almeida, Elói Praxedes Braga, José Delpídio de Oliveira e Jesus de Oliveira. A banda se apresentava em festas religiosas, de aniversários e casamentos.
https://benficanet.com/memoria_mat8.htm
Crônica
Embalo (bar)
1969 -1988 Em 26 de outubro de 1969 os Irmãos Ronaldo Bastos e Roneo Bastos, assessorados por sua mãe, D. Jandira inauguraram o “Embalo” que foi instalado em uma casa antiga, na Avenida Barão do Rio Branco, em frente à praça do largo do Riachuelo.
Durante 19 anos essa casa fez parte do cotidiano de seus frequentadores que não se esque-cem do churrasquinho com maionese, seu prato de resistência.
Ronaldo lembra que o primeiro cliente a entrar em sua casa foi o Dentista Ronaldo Tostes que tomou uma sodinha José Weiss e que a cerveja campeã de vendas naquela época era a “Alterosa”, fabricada em Minas Gerais.
O embalo inovou quando apresentou pela primeira vez em Juiz de Fora “música ao vivo”, também foi pioneiro na utilização de “Luz negra”. O garçom Geraldinho seria “Relações Públicas” da casa e muito querido por todos os fregueses.
Texto do autor
Biografia
Emerson Beloti, Emerson Beloti de Sousa
Filho de José Beloti de Souza, Diretor Comercial na empresa José Beloti de Souza & Cia. Ltda., formou-se em administração na Faculdade Machado Sobrinho e em Direito nas Facul-dades Integradas Vianna Júnior.
Presidente do Sindicato Patronal do Comércio de Juiz de Fora- SINDICOMÉRCIO, desde 2007 (em 2022).
Na sua gestão, em 2009, o Sindicomércio foi autorizado pelo Ministério do Trabalho e Em-prego a ampliar sua base representativa, assistindo também as empresas do atacado e de ser-viços; também, na época da comemoração dos 60 anos do Sindicomércio-JF, em 2013, foram inaugurados, no segundo andar do Edifício Dona Liú, nova sala da diretoria e espaços para funcionamento de novos departamentos.
Em 2022 Emerson é diretor vice-presidente da Federação do Comércio de Minas Gerais FECOMÉRCIO e anunciou obras importantes no SESC e no SENAC, Curso de Gastronomia no Mercado Municipal e Implantação do MESA BRASIL em Juiz de Fora em terreno cedido pela prefeitura próximo ao centro de convenções .
Site do Sindicomércio
Notícia
Emílio Esteves dos Reis, Coronel
E. M. Coronel Emílio Esteves dos Reis em Humaitá.
Conselheiro Municipal de 1901 a 1904
Da região de São Francisco de Paula do Juiz de Fora pede registro de sua firma comercial
Minas Geraes: Orgam Official dos Poderes do Estado (MG) - 1892 a 1900 http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=291536&pagfis=16410&url=http://memoria.bn.br/docreader#
Notícia
Ernesto de Andrade Braga
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1887 a 1889
O Banco Popular de Minas foi fundado em 24 de março de 1891, na Rua Direita nº 47, por Bernardo Mascarenhas, Constantino Paletta e Henrique Vaz.
Teve como diretores: presidente, Dr. Fernando Lobo; secretário, tenente João Tomaz Alves; gerente, Dr. Gustavo Pena. O Conselho Fiscal foi formado por: Barão de Santa Helena, Dr. Francisco Bernardino e Dr. Cornélio Goulart Vilela Bueno e suplentes: Barão do Retiro, Dr. Francisco Isidoro Barbosa Lage e coronel João José Vieira. Esse banco funcionava ainda em 1892, quando, a 15 de agosto, realizou uma assembleia, que parece ter sido a últi-ma. Tinha então como presidente o Dr. Ernesto de Andrade Braga e como diretor o Sr. Antô-nio Mendes Barreto.
Livro “O Samba de Juiz de Fora, 20 biografias de Daniel de Filippo, Luiz Felipe Gonçalves, Marcio Gomes.
Biografia
Eugênio Teixeira Leite Filho
Nasceu em Juiz de Fora em 1880, filho do Advogado Dr. Eugênio Teixeira Leite e D. Am-brosina Alves Barbosa Teixeira Leite era neto do Barão de Vassouras, Francisco José Tei-xeira Leite.
Industrial de Laticínios e proprietário da fazenda Boa Vista, uma das mais importantes da região no distrito de Sarandira. Foi casado com D. Maria Eugenia Ribeiro Teixeira Leite. Foi presidente da Associação Comercial de 1912 a 1915.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996
Biografia
Eugenio Fontainha, Comendador
Rua no Manuel Honório
Presidente da Associação Comercial
Nasceu em 1848 no antigo distrito de Matias Barbosa (hoje município autônomo). Por seu amor à cultura e suas ações de benemerência e doações foi denominado “Mecenas de Juiz de Fora e por outros o “Mecenas Mineiro”.
Abastardo industrial, comprou do Banco de Credito Real a Fazenda da Divisa a esse cedida por Manuel Honório de Campos que, por sua vez a comprara do major Guilher-me Justino Halfeld, Sogro de Eugênio. Essa fazenda ficava onde hoje se encontra o bairro Bairu. Enquanto esteve em suas mãos essa fazenda foi ponto alto dos eventos artísticos culturais da cidade. Era ponto de encontro dos artistas plásticos, literatos e mú-sicos.
Foi um dos fundadores da Sociedade Beneficente de Juiz de Fora em 15 de março de 1885; foi comissário da Loteria Municipal.
Presidente da Associação Comercial entre 1897 a 1900. Foi casado com D. Cândida Hal-feld Fontainha.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos 1996
Casa Decat
Moises, Jorge e Wadih Arbex-
O Castelo de Edmar
Ademar Resende de Andrade
Agostinho Pestana
Aloísio Vasconcelos
Antônio Gonçalves
Manuel Correa Esteves
Alípio Augusto
Alexandro Arbex
Amari Dalamura
Angelo Falci
Antônio Bernardino
Antônio Arbex
Artur Vieira
Vitrô na Associação Comercial de Juiz de Fora
Professor Augusto
Paulo Roberto
Jovino
Pedro Carlos
Belmiro Braga
Ferreira Guimarães
D. Mounira
Ângelo Creston disse: O estabelecimento que aparece na foto é a famosa Casa do Compadre, situada até hoje na esquina da Av. Rio Branco com a Av. Brasil, porém desativada há algum tempo. O senhor da foto chamava-se Ouadi José, e era um dos irmãos donos da loja.- Maria do Resguardo
Sr. Gaudêncio
Valter
Carlos Antunes
Odonne Turola
Vitório Turola
Marcos Vinícius
Chico Evangelista
Chiquinho Cabelereiro
Cleveland Braga
Daniel Pinto Correia
Francisco Gomes Senra, é o senhor de cabelos brancos que aparece à direita
Domingos Nery Ribeiro
Edmar Moreira
Leonardo Moreira
Emerson Beloti
Eugênio Teixeira Leite
Eugênio Fontainha