No Salão São Geraldo funcionava o Cine Fátima onde tive os primeiros contatos com a arte cinematográfica. Ali conheci o Zorro, Tarzan, o Canal 100 e demais peças que essa mídia oferecia no final dos anos 50 e nos anos 60. Era maravilhoso, foi antes da TV que veio, em preto e branco nos anos 60 Na casa ao lado não sei precisar se à esquerda ou à direita morava a família Boscaro, D Marieta, mãe da Dadi, casada com José, irmã de José, todos amigos de minha família. O Açougue Glória do meu avô Jacob e meu Pai Arlindo e depois seus irmãos Arnaldo e Jorge, ficava à esquerda no outro quarteirão depois da rua da Glória, na esquina esquerda da Rua da Glória ficava a casa e a "venda" do meu avô Chico Caixeiro e minha avó D Percília. Tudo isso na década de 1950/60.
Também na década de 1950/ 60 a casa da esquina da rua Padre Mathias deu lugar a um prédio de 2 andares onde funcionou por longo tempo o Bar OK. Em uma casa vermelha ou ao lado dela que ficava no meio do quarteirão entre a rua da Glória e a Padre Mathias, tinha uma espécie de avenida (Beco ao redor da casa principal) com várias outras casas onde em uma delas morava o sô José Pipoqueiro que tinha sua carrocinha por décadas no adro da igreja da Glória. Ali também eu aprendia inglês em aulas particulares na casa do Professor Petronilio, casado com D. Amélia. Do lado esquerdo desse "beco" era a Padaria do Max e na esquina (a esquina da rua da Glória) duas lojas à frente, a Padaria Amazonas que está lá até hoje, tem o melhor biscoito polvilho da cidade. Como veem minha infância foi no Morro da Glória quando eu morava na rua Mariano Procópio nº 715 do outro lado da linha do trem, esquina com D. Lasagna em frente a estátua do Bispo.
Do lado da “venda” do Vovô Chico era o sapateiro Sr. Caniatto e do lado do Açougue Glória tinha o Botequim do Astromar filho da D. Perpétua que vendia muita banana de seu sítio de Coronel Pacheco e um pudim caçarola de sua mãe, maravilhoso.
O Irmão de Astromar, Álvaro, casado com minha tia, Zilda, irmã de minha mãe, Elzira também estava nesse quarteirão com uma oficina de marcenaria.
Sr. Domingos Delmonte me contou que foi vizinho do açougue Glória quando sua família veio de Matias Barbosa para Juiz de Fora.
Foto arquivo Mauricio Lima Correia

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