(Almanaque)História de Juiz de Fora
Kunst: Luis Antonio Stephan
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Luis Antonio Stephan
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HISTÓRIA CULTURA
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A
Biografia
Arides Braga
Nasceu em Juiz de Fora em 1917, e era filho de Aristóteles Braga e Cecília Braga. Casado com Maria José Fortes Braga.
Formou-se em Educação Física pela antiga Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal Fluminense,
Foi jornalista, presidente do sindicato da categoria e acompanhou o que se passava nos prin-cipais clubes do Rio de Janeiro, fazendo parte da diretoria do Botafogo e da antiga CBD e foi ele quem adquiriu a sede própria do sindicato de jornalistas de Juiz de Fora. Morava no bair-ro Bom Pastor, na terceira casa construída no bairro.
Trabalhou nos no “Globo” no Rio e em Juiz de Fora nos Diários Associados, por mais de 50 anos, nessa cidade foi, também, dirigente esportivo e foi da Junta Militar.
Arides foi fundamental na criação do Cesport, Centro de Apoio ao Esporte Amador Professor Caetano Evangelista, criado pelo Prefeito Mello Reis para incentivar a prática esportiva
Foi agraciado com muitas menções de Honra ao Mérito, como, por exemplo, a de Personali-dade juiz-forana de 1978. Arides tinha como hábito frequentar a Churrascaria Palácio onde encontrava seus amigos e conversava, principalmente sobre futebol, tomando seu uísque e trajando seu terno de linho branco.
https://www.ufjf.br/facom/files/2013/11/Arides-ou-Sedira.pdf
http://memoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1947_00457.pdf
Seu filho
Biografia
Laerte Braga, Laerte Henrique Fortes Braga
Nasceu em Juiz de Fora, no dia 15 de julho de 1945 (a data de falecimento não está muito clara)
Foi interno no colégio Caraça. Os padres daquela época não admitiam canhotos, porque a mão esquerda era a mão do demônio, que eles chamavam de sinistra, (esquerda em italiano) e ele foi ficando gago, por forçarem fazer caligrafia com a mão direita, sua família o levou, então, para Colégio Evangélico de Alto do Jequitibá, na cidade de Alto do Jequitibá, ultrarre-acionário, mas aceitava canhotos.
No Colégio Evangélico ia muito bem, mas em 1960 Laerte organizou uma passeata contra a pena de morte dentro do colégio, pois, tinham executado Caryl Chessman nos Estados Unidos. No dia seguinte um avião o buscou, porque estava expulso, o colégio era americano seus diretores eram favoráveis a pena de morte. Foi transferido para o Granbery onde se formou.
Havia no Granbery, um professor comunista, Irineu Guimarães, muito respeitado, que o in-fluenciou e o aproximou do comunismo.
Entrou na Faculdade de Direito em Juiz de Fora, mas arrumou muita confusão, era o ano do golpe e doutor Almir, que era diretor me transferiu para a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, para não ser expulso. Nessa faculdade tinha uma condição: se abrisse a boca em política estava “frito”, “aí eu nem lá ia, aí eu virei bacharel sem saber”.
A partir dos anos 60 trabalhou no “Diário Mercantil” e no “Diário da Tarde” e como corres-pondente do “Estado de Minas” em Juiz de Fora e Zona da Mata. Também atuou como free-lance para revistas e jornais do Brasil e de outros países.
Politicamente se candidatou ao cargo de vereador e mais tarde, em 2012, a prefeito, pelo PCB – Partido Comunista Brasileiro.
Rosali Henriques, doutora em Memória Social https://pesquisafacomufjf.wordpress.com/2016/05/18/laerte-braga-uma-voz-do-jornalismo-militante-em-juiz-de-fora/
Assis Chateaubriand, Diários Associados
Diário Mercantil Fundado em 1912 e fechado em 1982, Diário da Tarde
Circulou na cidade entre 1942 e 1983, eram periódicos do jornalista e empresário Assis Cha-teaubriand, criador do maior conglomerado de mídia da América Latina, e que contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agências telegráficas espalhados pelo país. Sob sua tutela o jornal “Diário Mercantil” teve como chefes de redação Segadas Vian-na, Paulino de Oliveira, este um dos primeiros historiadores da cidade de Juiz de Fora e co-lunista, e Roberto Pliske. O Diário da Tarde possuía características mais populares, sendo incorporado ao cotidiano da cidade com os assuntos variados dirigidos ao leitor de baixa ren-da. Sua circulação acontecia diariamente a partir 15 hs exceto nos domingos e feriados, e às segundas, a partir das 9 hs
OLIVEIRA, Almir. A imprensa em Juiz de Fora. Juiz de Fora: Imprensa Universitária, 1981. https://www2.ufjf.br/clioedel/wp-content/uploads/sites/75/2009/10/COD98011.pdf
ttps://pt.wikiquote.org/wiki/Assis_Chateaubriand
B
Notícia
Banca Pioneira
No Parque Halfeld está instalada a banca de jornais e revistas “A Pioneira”, que funciona desde maio de 1927. Foi fundada por Francesco Caruso, imigrante Italiano que chegou a Juiz de Fora em 1923. Francesco veio para o Brasil com seu irmão Enrico Ca-ruso. Alguns anos mais tarde, voltou à Itália e trouxe seus filhos, incluindo o Mário Caruso, o quarto nascido de uma família de cinco irmãos que o sucedeu na Banca. Atu-almente é Giulio Caruso que, ajudava seu pai e avô desde seus 7 anos e que, hoje, comanda a casa.
C NotIcia
Cine Glória- Coronel Benjamim Guimarães
Com pequena capacidade de acomodações, no dia 28 de fevereiro de 1929, inaugurava-se na rua Halfeld nº 615, exibindo “A dama das camélias” o Cineteatro Glória.
Instalado num prédio simples, com sacada, onde os rapazes iam toda semana assistir aos seriados e faroestes. O cinema não tinha muito conforto, com suas cadeiras de madeira, mas era nele que a população se informava sobre a Segunda Guerra Mundial, assistindo cine-jornais com notícias do conflito exibidos aos domingos numa sessão relâmpago, às 10 da manhã.
O proprietário do cinema era o Coronel Benjamim Guimarães.
Foi demolido e no local foram construídos o Edifício Dr. Francisco Valadares e a galeria Constança Valadares em 1959.
Colaboração de Aloysio Marinho Moraes
Notícia
Cine Theatro Para-todos
Em 1946, Carlos Mitterhofer, um tipógrafo de origem alemã e temperamento rígido, uniu-se a seu amigo e vizinho Arlindo Dilon, funcionário da Fábrica de Estojos e Espoletas de Artilharia (FEEA), para abrir um cinema em um terreno vago, ao lado de sua casa, na rua Madre Adelina, nº 20, na Vila de São Vicente de Paula, atual bairro Borboleta.
Juntos, ergueram, então, um salão e adquiriram dois projetores Simplex 35 mm. Moradores que contribuíram com dinheiro para compra das cadeiras ganharam lugar cativo no cinema. Assim, não precisavam pagar ingresso para ocupar uma das 62 cadeiras ou sentar-se em al-gum dos 70 lugares distribuídos por bancos de madeira, com encosto, como bancos de igreja.
A inauguração do Cineteatro Para-todos, realizada em 07 de abril de 1947, foi um aconteci-mento no bairro, que lotou o salão para assistir ao filme Capitão Fúria. Era tanta gente que Mitterhofer e Dilon abriram a porta do cinema para que o público que ficou do lado de fora pudesse assistir.
Assim, com acontecimentos que lembram filmes nostálgicos sobre os cinemas do interior, começava a história dos Cine Theatro Para-Todos, um dos primeiros cinemas de bairro de Juiz de Fora.
A história do Para-Todos emociona e faz parte da memória de muitos moradores do bairro Borboleta, como a de Alzira Vieira Lins, que relata ter sido no interior do cinema seu primei-ro beijo ou a história, quase uma anedota, daqueles meninos de calças-curtas, hoje pais de família, que entravam pela porta lateral do cinema e escondiam-se debaixo das cadeiras para assistir filmes com cenas mais “picantes” – o que para eles, então, era considerado filme “pornográfico”, não passava de uma cena ou outra onde havia mulheres com decotes mais pronunciados ou a visão de um joelho descoberto.
Armando Mitterhofer, filho do proprietário do Para-Todos, aos nove anos já tra-balhava no cinema, onde foi baleiro, lanterninha e operador. Seu pai era funcionário da fa-mosa Companhia Dias Cardoso: trabalhava o dia todo na tipografia e à noite ia para o cine-ma. “Eram os anos dourados da sétima arte e a sala estava sempre cheia”, diz ele.
Segundo Waltencyr Parizzi, que trabalhou décadas na empresa, havia até um es-quema de divulgação, com folhetos distribuídos nas casas comerciais, onde – em troca de convites para filmes – eram afixadas tabuletas de propaganda. Além disso, um carro de alto-falante percorria os bairros anunciando a programação e havia também a famosa sirene que soava anunciando que a sessão ia começar. As salas lotavam, recorda, saudoso, Parizzi. Mo-radores das redondezas também frequentavam os cinemas. “Alguns vinham de São Pedro e do Monte Castelo”, conta Armando Mitterhofer.
Nas sessões de quarta-feira, o Para Todos exibia, após o filme, um daqueles seriados que deixavam o público em suspense até o próximo capítulo. Dentre eles, “As aventuras de Tar-zan”, “Dick Tracy contra o crime”, “Flash Gordon no planeta Mongo” e “Perigos de Nioka”. Na semana Santa, “A vida de Cristo” era garantia de um público numeroso e contrito. A mai-oria de cinemas de bairro funcionou até meados da década de 70, quando, um a um, come-çaram a fechar suas portas devido à reduzida frequência.
http://www.historiadocinemabrasileiro.com.br/cine-theatro-para-todos/
Notícia
Companhia Central de Diversão
Francisco Campos Valadares, Químico Corrêa, Diogo Rocha e Gomes Nogueira
Em junho de 1927, no mesmo local onde anteriormente funcionava o Cinema Polyteama, esse grupo de empresários construiu o Cineteatro Central.
Contrataram a construtora de Pantaleone Arcuri para executar as obras do Cine Teatro Cen-tral, que, também se tornou sócia do empreendimento.
http://www.theatrocentral.com.br/construcao/
Biografia
Cesar Romero, Cesar Romero Giovanini Corrêa
O maior colunista social de todos os tempos em Juiz de Fora
Filho de Maria Giovanini Corrêa, Cesar Romero se iniciou na publicidade e o jornalismo os 15 anos quando lançou a Gazeta Jovem, um jornalzinho mimeografado a álcool que circula-va no bairro Bom Pastor.
Ingressou no jornalismo profissional em junho de 1976, editando uma coluna diária no "Diá-rio Mercantil" até 1983. De 1984 a 1986 assumiu a gerência comercial da sucursal do "Estado de Minas", em Juiz de Fora, editando uma coluna semanal.
Em 1984, fundou a Nova Comunicação que depois foi rebatizada de CR-Nova.
Em 1986 passou a editar uma coluna diária na "Tribuna da Tarde" e, posteriormente, na "Tri-buna de Minas", onde está até hoje. Sua coluna é reconhecida pelo diretor-presidente, Juracy Neves, como "uma das forças propulsoras" do jornal.
Cesar Romero apresentou programas semanais na TV Tiradentes (afiliada SBT e Bandeiran-tes), TV Panorama (afiliada Globo), TV Visão e TVE, entre 1990 e 2008.
Já promoveu dezenas de festas e eventos, entre eles a concorrida Feijoada CR, realizada nos meses de junho, certamente o evento social mais disputado da cidade; a Noite dos Mais Mais; a Noite de Gala, Noite Borbulhante
Tornou-se um dos mais influentes colunistas da história da imprensa de Juiz de Fora e Minas Gerais.
Recebeu comendas, medalhas, homenagens e diplomas, entre elas, "Ordem de Rio Branco" (conferida pela Presidência da República), a "Medalha da Inconfidência" (Governo do Estado de Minas Gerais) e o "Mérito Comendador Henrique Halfeld" (Prefeitura de Juiz de Fora).
http://www.crnova.com.br/quemsomos.php, inclusive foto
Foto Nova comunicação
D
Biografia
Daniela Arbex, Daniela Fernandes José Arbex Soares
Jornalista e escritora premiada
Nasceu em Juiz de Fora em 09 de abril de 1973, filha de José Elias Arbex, comerciante e de Sônia Fernandes de Faria, sócia do restaurante Casa de Minas no Salvaterra.
Formou-se em comunicação, Jornalismo na UFJF em 1995, iniciou sua carreira no Tribuna de Minas, do qual foi repórter por mais de duas décadas.
Conseguiu grande reconhecimento para o seu trabalho de repórter investigativa: É autora do best-seller "Holocausto Brasileiro", eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no Prêmio Jabuti (2014). Com mais de 300 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, a obra ganhou as telas da TV, em 2016, no documentário produzido com exclusividade para a HBO, com exi-bição em mais de 40 países.
“Cova 312”, outro livro da autora foi vencedor do prêmio Jabuti ao abordar a ditadura. Em 2018, lançou “Todo dia a mesma noite”, que narra a história não contada da Boate Kiss. A publicação está na segunda edição.
Em 2020, Daniela publica sua primeira biografia: “Os dois Mundos de Isabel”, que narra a história de coragem de uma menina que nasceu no sertão mineiro, em 1924, e aos 9 anos via e ouvia coisas que ninguém compreendia. Uma das jornalistas mais premiadas de sua gera-ção, Daniela tem mais de 20 prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três Prêmios Esso, o americano Knight International Journalism Award (2010) e do Prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina (2009).
https://danielaarbex.com.br/#:~:text=Daniela%20Arbex%2C%2046%20anos%2C%20%C3%A9,no%20pr%C3%AAmio%20Jabuti%20(2014).
Foto:danielaarbex.com.br/sobre
E
Notícia
Estevam de Oliveira
Fundou o Correio de Minas
Republicano convicto que fez de seu jornal espaço de contestação e crítica, sustentando de forma imperiosa o projeto reformador de João Pinheiro (1906/1908) que implantou os grupos escolares no Estado de Minas Gerais. O jornal teve Lindolfo Gomes como redator literário. Sua circulação sofrera algumas interrupções até 1904. Em 1913, a direção passou para os filhos de Estevam.
Notícia
Euro Arantes e José Maria Rabêlo
Em 17 de fevereiro de 1952 surgiu o jornal O Binômio, por iniciativa de dois jovens jornalis-tas, José Maria Rabêlo e Euro Arantes. Era semanal e trazia características de publicações alternativas: humor, irreverência, ironia, combate à força política dominante. Em 12 anos de existência, o “Binômio” imprimiu 508 números, edição de Belo Horizonte, além de 293 nú-meros de Juiz de Fora, totalizando 15 mil páginas. Fernando Gabeira foi o gerente da sucursal de Juiz de Fora, que se iniciou em 1954 e seguiu até 1968.
https://obinomio.wixsite.com/histo
F
Biografia
Fernando Gabeira, Fernando Paulo Nagle Gabeira
Nasceu em Juiz de Fora em 17 de fevereiro de 1941. Filho de Paulo Gabeira e de Isabel Nagle.
Começou sua carreira no jornalismo no fim da década de 1950 colaborando em periódicos de Juiz de Fora enquanto frequentava os estudos secundários.
Depois de um breve período em Belo Horizonte na década de 1960, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde foi redator do Jornal do Brasil.
Com o golpe militar de abril de 1964, Gabeira começou a atuar na resistência ao novo regi-me. É conhecido pela sua atuação no Partido Verde brasileiro (do qual é membro-fundador), defendendo posições polêmicas em questões consideradas como tabus na cultura política brasileira (como a profissionalização da prostituição, o casamento homossexual e a descrimi-nalização da maconha.
É conhecido também por ter participado da luta armada contra a ditadura como militante do Movimento Revolucionário Oito de Outubro, que tentava instaurar o socialismo no Brasil. Ele não era um guerrilheiro propriamente dito, mas trabalhava como repórter do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.
Em 1970, Gabeira foi preso na cidade de São Paulo. Resistiu à prisão e tentou fugir em dire-ção a um matagal que existia por perto. Vários tiros foram disparados e um deles atingiu suas costas, perfurando rim, estômago e fígado. Encarcerado, recebeu a liberdade em junho do mesmo ano, tendo sido trocado com outros 39 presos pelo embaixador alemão Ehrenfried von Holleben, que também havia sido sequestrado. O grupo foi banido do país e exilado para a Argélia. Ao longo de quase uma década, esteve em vários países dentre os quais o Chile, a Suécia e a Itália. Na Suécia, onde passou a maior parte do exílio, formou-se em Antropologia na Universidade de Estocolmo e exerceu a profissão de repórter até a função de condutor de metrô em Estocolmo. Voltou ao Brasil em 1979 onde passou, então, a atuar como jornalista e escritor, defendendo o fim do regime militar.
Por conta de sua participação no sequestro do embaixador americano, Gabeira não pode en-trar nos Estados Unidos e seus territórios. Gabeira pediu uma revisão do visto três vezes e foi negado a cada vez.
Durante sua vida fora do país, casou-se com a sua companheira de militância política Vera Sílvia Magalhães. Já de volta ao Brasil, foi casado por dezesseis anos com a estilista Yamê Reis — com quem teve duas filhas: a psicóloga Tami e a surfista Maya Gabeira. O casal di-vorciou-se em 1999. Atualmente é casado com a atriz e empresária Neila Tavares. Em 1986, após voltar ao Brasil, Gabeira foi candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro pelo PT, tendo sido derrotado por Moreira Franco; em 1989 concorreu à Presidência da República já pelo Partido Verde, obtendo 0,18% dos votos.
Em 1994, Gabeira é eleito deputado federal pelo PV fluminense, sendo reeleito em 1998. Em 2002, trocou o PV pelo PT, sendo novamente eleito. Após considerar inaceitável a conduta do partido no início do governo Lula, em outubro de 2003 decidiu abandonar mais uma vez o PT, ficando algum tempo sem legenda. Declarou na ocasião:
“Nossa geração não pode se contentar com apenas estar no governo. Agora, que o PT chega ao governo, vejo que a perspectiva dos dirigentes é parecida com a dos dirigentes, também comunistas, do Leste Europeu. Era preciso denunciar as violações de direitos humanos na viagem [de Lula] a Cuba. Passei a partilhar desse erro da sociedade, que era esperar um go-verno salvador. Estou saindo deste clima sufocante das esperanças negadas. Meu sonho aca-bou, concluí que sonhei um sonho errado”. Um ano e meio depois estouraria o Escândalo do Mensalão.
Em 2005, na Câmara, Gabeira chamou o então presidente Severino Cavalcanti de "vergonha para o país" e ameaçou começar um movimento para derrubar Severino se este continuasse a apoiar em nome do Congresso Nacional empresas que utilizam trabalho escravo. Também participou da CPI das Sanguessugas, em 2006, como um dos sub-relatores.
Filiando-se novamente ao PV, Gabeira concorreu à reeleição em 2006 e foi o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 293.057 votos.
Em 2008 Gabeira candidatou-se à prefeitura do Rio de Janeiro em uma aliança com o PSDB e o PPS. Ficou em segundo lugar no primeiro turno daquelas eleições com
839.994 dos votos (25,61% dos válidos). No segundo turno, obteve 1.640.970 de votos (49,17% dos válidos) e perdeu por uma diferença de apenas 1,66% para Eduardo Paes.
Gabeira se candidatou a governador do Rio de Janeiro nas eleições de 2010, tendo ficado em segundo lugar com 20,68% dos votos válidos, derrotado pelo governador Sérgio Cabral Filho.
Durante sua campanha como candidato ao governo do Rio de Janeiro, Gabeira admitiu que, na época em que era militante contra a ditadura militar, não lutava pela democracia, mas sim pela ditadura do proletariado. Gabeira diz ainda ter rompido com esse tipo de visão ideológi-ca.
“Todos os ex-guerrilheiros dizem que estavam lutando pela democracia. Mas se você examinar o programa que tínhamos naquele momento, queríamos uma ditadura do proletariado. Esse é um ponto de separação do passado. A luta armada não estava visando a democracia, ao menos não no seu programa”.
Gabeira é primo da também jornalista Juiz-forana Leda Nagle.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Gabeira
Biografia
Francisco Barbosa, Francisco de Souza Barbosa Junior
Nasceu em Juiz de Fora em 19 de março de 1958
Trabalhou nas rádios Cidade, Nacional, Del Rey Rádio Globo FM.
Comandou durante décadas um programa que levara seu nome, na Rádio Globo AM, do Rio de Janeiro, onde havia um quadro apresentado pelo professor Marcos Ribeiro, com o título "Sexo sem Mistério", levado ao ar durante o período de 1992 a 1999 consagrando-se como comunicador de renome nacional.
Após vários anos foi para outra gigante do rádio carioca: a Super Rádio Tupi, em 2006. Em 2009 e 2010 recebeu o Prêmio Escola de Rádio como melhor comunicador do rádio carioca.
Foi candidato a Deputado Federal nas eleições 2014 pelo PSD/RJ, e obteve 23.807 (0,31%) dos votos, não se elegendo. Comandou seu programa nas manhãs Super Rádio Tupi e desde o final das eleições, passou a ser aos domingos.
Em abril de 2016 passou a comandar um programa para a Rádio Sul Fluminense (96,5 FM e 1.390 AM), para a região formada pelas cidades de Volta Redonda, Barra Mansa e vizinhan-ça, no sul do estado do Rio de Janeiro.
A partir do dia 13 de março de 2017 volta para a Super Rádio Tupi com o “Programa Fran-cisco Barbosa”, das 10 HS às 12 HS.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Barbosa
G
Biografia
Geraldo Mayrink
Nasceu em Juiz de Fora (MG), em 1942 Morreu em 2009, em São Paulo. Começou a carreira em 1960 e ao longo de cinco décadas passou pelas principais publicações do país, como Bi-nômio, Diário de Minas, O Globo, Jornal do Brasil, Manchete, Veja, IstoÉ, Playboy, Afinal, Correio Braziliense, Revista Goodyear, O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Época e Diário do Comércio. Tem uma dezena de livros publicados, entre eles “Juscelino” (biografia), Edito-ra Nova Cultural, 1988, “Memorando” (teatro, coautoria com Fernando Moreira Salles), Companhia das Letras, 1993, e “Escuridão ao Meio-dia” (ensaios), Editora Record, 2005.
https://geraldomayrink.com.br/quem-foi-mayrink
Notícia
Gazeta Comercial
Jornal, produzido pela Associação Comercial de Juiz de Fora, fundado em 1924 encerrou as atividades em 1976.
Biografia
Glauco Fassheber, Glauco Horta Fassheber
Vereador em uma legislatura, de 31/01/1955 a 31/01/ 1959
Nascido em 1937 e falecido em 18 de maio de 2021, filho de Rubens Fassheber e Maria Sabina Horta Fassheber (Bininha).
Radialista, Jornalista, cerimonialista, publicitário, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Iniciou a carreira em 1955 na Rádio In-dustrial de Juiz de Fora, passando posteriormente por diversas rádios em Juiz de Fora e Rio, atuou como Âncora do telejornal Pirelli na antiga TV Rio, foi Locutor Oficial da Presidência da República.
Biografia
Gueminho Bernardes, Guilherme Tristão Bernardes
Nascido em 18 de junho de 1956 em Juiz de Fora, é criador do TQ (Teatro de Quintal) com-panhia de comédia com mais de 30 anos de atividade.
É escritor, roteirista, dramaturgo, comediante, ator, comunicador, produtor cultural. Escreveu para os programas Casseta e Planeta e Zorra Total da TV Globo.
Seus shows solo: “Como Fracassar na Vida e Ser Infeliz no Amor”, palestra desmotivacional que discute os paradigmas da autoajuda e das palestras motivacionais.
O TQ Nasceu Teatro de Quintal em 1979 em Juiz de Fora.
O grupo trabalhou cerca de três anos em ruas e praças e a partir de 1983 o levou para dentro dos bares. Nesta fase, que vai de 83 a 2001 montou mais de 20 espetáculos.
Em 2002 foi convidado a participar da 28ª edição da campanha de popularização do teatro, promovida pela AMPARC, selecionou os melhores esquetes do seu repertório e montou "Mi-neiros on the Beach", foi recordista de público e recebeu o Prêmio Bonsucesso/Amparc, co-mo destaque.
Em 2004 inaugurou a Clínica do Riso e montou "DEOS" para comemorar seus 25 anos. Em 2020 o TQ era formado pelo criador, autor e diretor Gueminho Bernardes, pelo sonoplasta Igor F. Beats e pelos atores: Roberta Abramo, Marcos Magal, Kadu Campos e Samir Amaral.
H
Notícia
Hees, Irmãos:
Otto Hees, filho do fotógrafo alemão Pedro Hees (1841-1880).
Ainda criança, aprende fotografia com seu pai, que morre quando ele tem dez anos.
Poucos anos depois, em meados da década de 1880, inicia a carreira de fotógrafo, em Petró-polis. Em 1889 abre outro estúdio, em Juiz de Fora.
No início de 1890, associa-se a seu irmão, Numa Hees, mudando o nome da sua empresa para Irmãos Hees.
A produção fotográfica de Pedro, seu pai, foram mais divulgadas, e espalhada em acervos públicos, já a obra de Otto, na maioria retratos, é pouco conhecida, pois permanece em cole-ções privadas, foi, no entanto, uma única fotografia a responsável por lhe dar fama; jovem, então, com 19 anos, produziu a última imagem dos monarcas e seus descendentes antes que fossem exilados, em decorrência da Proclamação da República, em fins de 1889, eles esta-vam de férias em Petrópolis.
Em 1903, fotografou, também, o Barão do Rio Branco e outras personalidades logo após assinarem o Tratado de Petrópolis, que incorporava ao Brasil o território correspondente ao Acre.
Elton Belo Reis
Notícia
Helena Bittencourt
Uma das primeiras mulheres a atuar no rádio
Rua no Bairro Carlos Chagas
Vereadora de 31/01/1973 a 31/01/1977
Nasceu em Coimbra, Portugal, em 1950, foi destaque no rádio à frente de programas com o seu próprio nome. Era líder absoluta de audiência nos horários de sua apresentação. Conhe-cida como a “mineirinha de voz de ouro”,
Foi eleita Rainha do Centenário da Cidade e primeira Rainha do Carnaval.
Após um período na TV Rio, retornou a Juiz de Fora em 1963, ingressando na antiga Rádio PRB – 3. Eleita vereadora cumpriu seu mandato com grande projeção no cargo. Também foi Presidente da Escola de Samba Unidos dos Passos e secretária de Cultura.
- Durante longo tempo fui cliente, como anunciante (Açougue Stephan), de Helena, que apre-sentava um programa matutino de grande sucesso, sendo a culinária uma de suas atrações (antigamente não se falava em gastronomia). Comumente essa apresentadora me ligava pelo telefone e, ao vivo, conversávamos, sobre sugestões de pratos a serem elaborados, com pro-dutos Stephan, evidentemente, para sua enorme audiência, formada, principalmente por "donas de casa". O sucesso era garantido.
Foto Maria do Resguardo
NOTA DO AUTOR
Biografia
Humberto Nicoline, Humberto Benachio Nicoline
Nasceu em São Paulo, em 15 de setembro de 1955. Filho de Humberto Nicoline e Clara An-gelina Nicoline. Estudou no Colégio dos Jesuítas e o Magister e é formado em comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1981. É jornalista e repórter fotográfico.
Trabalhou, em Juiz de Fora e em Belo Horizonte, na “Tribuna de Minas” até 1981. Também foi membro do conselho editorial da revista de artes “D’Lira”. No período que se estende entre 1990 até 2003, trabalhou como repórter fotográfico e editor-adjunto de fotografia no jornal “Hoje em Dia”, em Belo Horizonte. Já entre 2003 e 2007, exerceu a função de editor fotográfico no jornal “Panorama”, em Juiz de Fora. Atualmente (2020) é fotógrafo Freelancer.
Humberto Nicoline | Face book
Biografia
Ivanir Yazbeck, Ivanir José Yazbeck
Nasceu no dia 22 de junho de 1941, em Juiz de Fora Faleceu dia 13 de dezembro de 2013. Filho de libaneses.
Iniciou carreira como jornalista no semanário “Binômio”, ao lado do editor Fernando Zerlot-tini e dos repórteres Fernando Gabeira, Geraldo Mayrink e José Pedro Rodrigues de Olivei-ra.
Em 1964, transferiu-se para o Rio de Janeiro tendo trabalhado para o “Jornal do Brasil”, “O Globo”, “O Dia” e “Extra”, como diagramador e editor de arte, além de esporadicamente atuar como repórter, redator e crítico de cinema.
Em 1970, criou em Juiz de Fora o jornal alternativo “O Sete”, em parceria com Marcus Cre-monese e José Carlos de Lery Guimarães. Além disso, escreveu roteiros de teledramaturgia e trabalhou no jornal “Correio de Minas”.
Atuou como crítico de cinema e roteirista, sendo que, por dois anos, ele se afastou das reda-ções para dedicar-se a escrever roteiros de teledramaturgia. Na década de 1980, tornou-se autor de seis mininovelas veiculadas pela Rede Globo no programa “Caso Verdade”.
Ivanir lançou diversos livros, sendo três para o público infanto-juvenil: “O enigma do pássa-ro de pedra” (1992), “Em algum lugar no céu” (1994) e “A incrível aventura de Juba e Dani-el” (1996), pela Scipione. Outras produções tiveram Juiz de Fora como cenário, como: “A noite em que Jane Russell morreu” (1991/Record), “O espírito do [Largo do] São Roque” (1996/Templo), “Uma noite no Raffa’s” (2003/Templo), “Eu me lembro” (2006/Templo) e “O colunista” (2009/Alva). Ivanir Yazbeck assina também “O real Itamar: uma biografia” (2011/Gutenberg) Biografia do Presidente Itamar Franco.
https://memoriasdaimprensajf.wordpress.com/entrevistas/ivanir-yazbeck/http://www.abi.org.br/morre-o-escritor-ejornalista-ivanir-yazbeck/ Tribuna de Minas
Memoriasdaimprensajf
J
Notícia
João Evangelista da Silva Gomes
Conselheiro Municipal em um mandato, de 1898 a 1900
Foi oficial do registro geral dos “liyp-ithceas”(?) da comarca do Juiz de Fora e proprietário do Jornal “O Pharol”.
Biografia
José Carlos de Lery Guimarães, Jornalista
Um dos maiores nomes do jornalismo de Juiz de Fora.
Rua no Recanto dos Lagos
Nasceu em Juiz de Fora no dia 21 de janeiro de 1933 e faleceu, também, em Juiz de Fora, em 05 de maio de 1999, filho de Phintias Caiaffa Guimarães e Maria da Conceição de Lery Guimarães. Foi, advogado e professor da UFJF, um dos maiores nomes do jornalismo de Juiz de Fora.
Grande líder jornalístico da Rádio Industrial, criou a Ronda Policial na PRB-3 e o programa de auditório "Tribunal da Opinião Pública", trazendo presidentes da república e ministros à cidade; trabalhou no Diário Mercantil, fundou jornais e revistas.
Foi um nome muito forte no Teatro e trovador primoroso.
O jornalista, Wilson Cid, relembra uma das maiores tragédias ocorrida no país, em Niterói, no mês de fevereiro de 1962. Ele e Lery passavam pela cidade fluminense quando ocorreu o incêndio ao Circo Americano, que terminou com 365 mortos. Os dois trabalhavam na Rádio Industrial e, como estavam com uma maleta da rádio no carro, improvisaram a transmissão puxando linha de uma padaria próxima ao circo.
O espírito de liderança também acompanhava Lery Guimarães na produção de espetáculos, como Cristo Total, grande show de massa realizado no Sport Club, com texto e direção do jornalista.
https://www.acessa.com › arquivo
Foto Carlos Ferreira
Biografia
José de Alencar - José de Alencar Ferreira Chaves
Nasceu em Juiz de Fora em 02 de julho de 1943 e faleceu em 20 de março de 2022
Filho de Alencar Ferreira Chaves e Alzira Roberto Chaves, foi casado com Dionísia Apare-cida Savino Chaves.
Radialista, Locutor e publicitário.
Trabalhou nos Diários Associados, nas rádios PRB-3 e Capital. Na B-3, o programa que o lançou na comunicação foi um programa aos domingos, de 2 às 3 da tarde, chamado "A Juventude Comanda"
Era chamado para ser garoto propaganda de grandes firmas que chegavam à Juiz de Fora, tipo, Ducal.
Foi o último programa de auditório de Juiz de Fora. Foi convidado pelo Mário César para fazer o se "Gostar, peça bis ao Alencar" que foi o maior programa em audiência (98%).
Criou e geriu uma das maiores agências de propaganda e publicidade, a Condominium onde dirigiu gente famosa como, Cássia Kiss, Fernanda Montenegro, Os Trapalhões etc., e foi a primeira agência de Juiz de Fora a criar propaganda com desenho animado.
Ao longo da carreira, trabalhou com: Antonio Carlos Castanon Mattos, Francisco Barbosa (Barbosinha), Mário César, Mário Simão, Maurício Menezes, Messias de Barros, Natálio Luz, Paulo Emerich, Paulo Lopes, Ismair Zaghetto, Wilson Cid, e muitos outros.
http://carlosferreirajf.blogspot.com/
Biografia
José de Barros, José Vicente de Barros, radialista
Viaduto no centro da cidade tem seu nome
Vereador de 31/01/1983 a 31/01/1988
Ícone na história do rádio de Juiz de Fora
Nasceu em 18 de janeiro de 1932 e faleceu em 1 de outubro de 2016.
Nasceu em Conceição do Formoso, distrito de Santos Dumont em 18 de janeiro de 1932 e faleceu em Juiz de Fora em 01 de outubro de 2016.
Aos dez anos de idade, após a perda do pai, se mudou com a mãe e os irmãos para Juiz de Fora, cidade que sempre referiu como “do coração”. Foi aqui que trilhou sua trajetória pro-fissional e se consagrou como uma das vozes mais queridas do rádio, onde trabalhou por 55 anos, nas emissoras Rádio Sociedade de Juiz de Fora (PRB-3) e “Solar” AM. Foi vereador, mas, optou por não dar continuidade à carreira política.
Esteve no comando do programa Hora Sertaneja, por 37 anos, na Rádio Solar AM, onde, Zé de Barros se fez presente no cotidiano dos juiz-foranos logo pela manhã. O programa começava às 5 h. e ia até às 7 h. tocando músicas sertanejas e oferecendo informações de utilidade pública e prestação de serviços. “Numa época em que não tínhamos internet e redes sociais, ele foi o porta voz de muitas pessoas ao transmitir mensagens na rádio”, relembra o radialista e colega de trabalho, Paulo César Magella. “Ele nos ensinou muito sobre senso de solidarie-dade e amor ao rádio. ”
Também foi ele o responsável por revelar muitos artistas para o meio musical, como a dupla Chitãozinho e Xororó. “José de Barros foi precursor dos grandes eventos da cidade. Ao realizar o Encontro Sertanejo, ele conseguia lotar o Cineteatro Central duas vezes no mesmo dia”, conta Paulo César. “Foi durante este evento, que Chitãozinho e Xororó, ainda meninos, se apresentaram”.
https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/01-10-2016/morre-o-radialista-jose-de-barros.html
Biografia
José Luiz Ribeiro
Ícone do teatro em Juiz de Fora
Nasceu em Juiz de Fora em 22 maio de 1942, filho de Luiz Ribeiro, que era viajante, e de Filomena Augusta do Patrocínio Ribeiro que era dona de casa, mas fazia doces e confeitava bolos, eram imigrantes portugueses que, fizeram uma longa procura até escolherem Juiz de Fora como base para viver a vida e criar os filhos. Casado com Marialúcia Campanha Ribei-ro.
Estudou no Educandário Santa Rita de Cássia, no Colégio Magister. Se graduou na Faculdade de Filosofia e letras, FAFILE em Comunicação (jornalismo) pela Universidade Federal de Juiz de Fora- UFJF; mestrado em Artes Cênicas e Doutorado em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Extensão Universitária, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação e cultura, comunicação teatral, dramaturgia, teatro contemporâneo e identidade cultural.
Criou e administrou o Grupo Divulgação (teatro) por décadas; diretor do Fórum da Cultura e professor na área de jornalismo e Teatro.
Homenagens: Medalha JK, Universidade Federal de Juiz de Fora; Grande prêmio Minas de Dramaturgia e Medalha do mérito legislativo - Cultura, Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Escreveu inúmeros livros e artigos, principalmente sobre teatro e participou de cerca de 180 peças escritas e 285 direções de peças teatrais. em 2023 assumiu como membro da Academia Brasileira de Cultura para ocupar a cadeira de número 53.
https://www.escavador.com/sobre/2743210/jose-luiz-ribeiro
https://www.instagram.com/p/Cd3H5O4ryI4/
https://revistalongeviver.com.br/index.php/revistaportal/article/viewFile/407/407
Notícia na Tribuna de Minas.
Grupo Divulgação.
Notícia
José Oceano Soares
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/1955
A Escola de Samba Turunas do Riachuelo foi fundada a partir de um bloco carnavalesco, por ideia de José Oceano Soares; a entidade se transformou em escola de samba. Luz e Mar Rodrigues Soares disse: “Meu tio Oceano Soares, dentre outros cargos, foi presidente da UDN em Minas e vereador de Juiz de Fora. Nesta foto, de 1952, está transmitindo um jogo do Tupynambás, pois também foi radialista esportivo em JF. Nessa mesma foto, podemos ver José Céu Azul Soares, jogando pelo Baeta, cujo estádio leva o nome de seu irmão José País Soares e que foi o fundador do Tupynambás em JF. O de camisa branca e óculos escuros é Waldir que também foi radialista na PRB-3, juntamente com o Tio Céu Azul...“
José Novaes Soares, pai de Oceano, era um amante da natureza e mostrou isso ao batizar os filhos de forma extravagante. Os rapazes eram: Oceano, Céu Azul, Sol e Ar, Americano e Paiz. As moças foram chamadas de Pátria, Nuvem e Claro Dia, mas, por exigência da Igreja Católica, todos os homens tiveram que ser batizados de José como primei-ro nome, e as mulheres eram todas Maria. Quando José Novaes Soares morreu, a esposa casou-se novamente, mas mante-ve a tradição. Nasceram assim: Mar e Luz, Ilha Mar, Astro Mar, Horizonte, Luz e Diamar. Até a terceira geração os nomes excêntricos continuaram na família, e os netos são, Universo, Céu Azul, Estrela Mar, Luz e Mar, Ilha e Mar, Tarde Linda e Arco Íris.
Foto https://www.acessa.com/arquivo/jf150anos/0307
https://www.acessa.com/arquivo/jf150anos/0307
Biografia
Jorge Sanglard, Jorge Raimundo Sanglard de Paula
Nasceu em 20 de novembro de 1954, em Juiz de Fora. Filho de Alcindo Sanglard de Paula e de Maria Raimundo de Paula
Fez os cursos básicos em Manhuaçu e formou-se em jornalismo na UFJF.
Iniciou sua carreira profissional na década de 1970, como um dos fundadores do jornal al-ternativo “Bar Brazil” e da revista “D’Lira”, colaborando com diversos jornais alternativos na época. Como programador visual, elaborou o projeto gráfico de diversos jornais alternativos, como “Bar Brazil” e “Bizzú”.
A partir de meados dos anos 1970 e até 1981, produziu alguns dos principais shows do Cir-cuito Universitário, em Juiz de Fora (MG), realizados por Gonzaguinha, Luiz Gonzaga, Gil-berto Gil, João do Vale, Alceu Valença e Aniceto do Império. Produziu apresentações de Egberto Gismonti, Arthur Moreira Lima e Clara Sverner, em Juiz de Fora.
Em dezembro de 1998, coproduziu, no Theatro Central de Juiz de Fora, a pré-estreia do show “As cidades”, de Chico Buarque.
Atuou como colaborador de jornais como “Movimento” e “Em Tempo”, nas sucursais de Minas.
Atuou, entre 1981 e 1997, como repórter de cultura do “Caderno Dois” do jornal “Tribuna de Minas” onde junto com o artista gráfico Jorge Arbach e com o crítico de literatura Gilvan P. Ribeiro manteve, semanalmente, uma página de literatura no “Caderno Dois”, da “Tribuna de Minas” e na “Tribuna da Tarde”.
Ao lado do jornalista e crítico de arte Walter Sebastião, ajudou a articular a divulgação do movimento e da campanha “Mascarenhas, meu amor” que, no início dos anos 1980, mobili-zou artistas e a comunidade para a transformação da Fábrica Bernardo Mascarenhas em cen-tro cultural.
Desde 1993, vem atuando na pesquisa, na divulgação e na luta pelo tombamento e restaura-ção de dois ícones da arte moderna a céu aberto na cidade: o painel em azulejos “As Quatro Estações”, criado em 1956, por Candido Portinari, para a fachada do Edifício Clube Juiz de Fora, e o “Marco do Centenário de Juiz de Fora”, primeiro monumento abstrato e concretista em praça pública no Brasil, projetado em 1949 por Arthur Arcuri, engenheiro-arquiteto modernista, e trazendo ainda o primeiro mosaico em vidrotil na concepção modernista criado em praça pública no país, em 1950, por Di Cavalcanti, e inaugurado em 1951.
Ainda como jornalista, desencadeou nas páginas da “Tribuna de Minas” a campanha pelo resgate da importância cultural do Museu Mariano Procópio, o primeiro museu de Minas, que tem um dos mais significativos acervos do país com mais de 45 mil peças.
Integrou Conselho Diretor do Cineteatro Central e, entre janeiro de 1997 e junho de 2003, exerceu a função de Assessor de Relações Públicas da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (FUNALFA), em Juiz de Fora, onde editou a “Revista de Cultura AZ”. Fundou, foi vice-presidente e é segundo-secretário da Associação Cultural de Apoio ao Museu Mariano Procópio.
https://dicionariompb.com.br/personalidade/jorge-sanglard/
Biografia
Juraci Neves, Dr., Juraci de Azevedo Neves
Fundou a Tribuna de Minas
Nasceu em Lima Duarte em 15 de junho de 1930 e faleceu em 22 de dezembro de 2020 em Juiz de Fora, era filho de José Antunes Neves e Acitália de Azevedo Neves.
Pai de cinco filhos: Márcia Neves, Suzana Neves, Marcos Neves e André Neves e Daniela da Cruz Neves. Era casado com Maria Helena Zacaron.
Médico e empresário.
Nos anos 50, fundou, junto com alguns sócios, um dos primeiros cursos pré-universitários da cidade, o Barros Terra. Criou o primeiro hospital oncológico da cidade.
Em 1980, entrou para o ramo da comunicação ao adquirir o controle acionário da Rádio So-ciedade de Juiz de Fora, PRB-3, depois solar AM,
Em 1981 fundou a Tribuna de Minas, até os dias atuais (2022) é o maior e melhor jornal da cidade o único de circulação diária (menos às segundas e pós feriado). Possui uma tiragem diária, em média, de 18 mil exemplares (2021), sendo assim um dos periódicos mais lidos na cidade.
Tribuna da Tarde
Do médico e empresário Juracy Azevedo Neves, circulou na cidade de Juiz de Fora entre 02 de agosto de 1986 e 29 de novembro de 1992, tornando-se uma alternativa para divulgar os fatos locais, uma vez que o jornal Tribuna de Minas havia de transferido para Belo Horizonte.
Em 1981, Juracy Neves adquiriu a Gráfica Esdeva, inicialmente, para atender as demandas da Tribuna de Minas. Essa empresa foi negociada com a Congregação do Verbo Divino, que comandavam uma gráfica onde era impresso o jornal “Lar Católico”, localizada em um pré-dio anexo ao colégio Academia e a Esdeva de Juraci, funcionou ali mesmo, por algum tem-po, até de transferir para sua sede no Poço Rico. O empreendimento, entretanto, cresceu, e a gráfica ganhou destaque no cenário nacional. Atualmente gera mais de 900 empregos diretos, tem 3 unidades industriais sendo uma em Juiz de Fora e mais duas em São Paulo.
Em 1988, o Sistema Solar de Comunicação ganha a Rádio Solar FM. O Teatro Solar também faz parte do grupo.
Juracy Neves, também, foi proprietário da Construtora Solar, uma das maiores construtoras do município.
Dr. Juraci foi provedor da Santa Casa, a partir de 1984. Foi eleito pelo Conselho em feverei-ro daquele ano, tomou posse no dia 26 de abril. Convocou o professor Afonso Ribeiro da Cruz para (secretário) e o Dr. Paulo Cesar Falce (tesoureiro) para a Provedoria.
Dentre as inovações e obras feitas por ele na Santa Casa: criou o PLASC - Plano de Assistên-cia Complementar de Saúde, em 1984; criou a Unidade Coronariana do hospital; restaurou a Capela Senhor dos Passos e recuperou o conjunto arquitetônico da Fazenda da Tapera.
Em 2021 a direção da Tribuna de Minas é exercida pela Diretora-presidente: Suzana Neves, Diretora-geral: Márcia Neves e Diretor de edição: Marcos Neves. André Neves é Diretor geral da Esdeva.
BOINATI, Francisco Ângelo. “Enquadramentos de mídia e preferências políticas da imprensa: as valências na cobertura das eleições de 1988 pela Tribuna da Tarde”, COUTINHO, Iluska e LEAL, Paulo Roberto Figueira (orgs.). Identidades Midiá-ticas. Rio de Janeiro: E-papers, 2009. P. 230. 18
Paulo César Magella no livro biográfico “O homem da planície – vida, obra e ideias de Juracy Neves”
https://www.plasc.org.br/noticia/obrigado-dr-juracy
Tribunademinas.com.br
Biografia
Josino Aragão, professor, Josino Andrade Aragão Filho
Nasceu em Juiz de Fora no dia 29 de julho de 1943 e faleceu em 06 de novembro de 2007.
Vendeu pirulitos, foi engraxate, garçom e camelô. Aos 19 anos, fundou o curso Pré-Universitário Baependy, que funcionava em duas salas no edifício Baependy. Em 1968, fundou o Colégio Pio XII em uma antiga casa da Rua Espírito Santo e em 1987, fundou o Colégio João Paulo I.
Investiu também no ramo da Comunicação: em 1980, criou a Fundação Educativa Pio XII de Radiodifusão TVE, três anos depois adquiriu a Rádio Nova Cidade- AM, inovando na programação batendo índices de audiência na cidade; foi o responsável pela TV Tiradentes, canal 10, a TV Educativa, canal 12 e a Rádio Pio XII também foram investimentos do em-presário. Em 1994, fundou o jornal Regional e no ano seguinte à Rádio Juiz de Fora AM 910. Na área de lazer e entretenimento, criou o Mariano Hall. Foi casado com Jane Aragão que, atualmente (2021) administra parte das empresas e que com ele teve três filhos: Ericsson, Josane e Flávia. Em 2021 Erickson Aragão é diretor de ensino do Colégio Pio XII.
L
notícia
Luiz Cristóvão Dias
O Cine São Luiz, funcionava na Rua Halfeld números: 199/203/207;213.
Foi um importante cinema da cidade, com capacidade de 816 espectadores, revestidas a couro legítimo, e funcionou entre os anos de 1959 a 2007. Nessa casa eram exibidos grandes lançamentos nacionais, era frequentado pela alta sociedade juiz-forana e exibiu várias mos-tras de cinema-arte. Seu proprietário era Luiz Cristóvão Dias.
http://salasdecinemadejuizdefora.blogspot.com/2010/03/
Biografia
Leda Nagle, Leda Maria Linhares Nagle
“Aguardo vocês amanhã. Com certeza”.
Nasceu em Juiz de Fora em 5 de janeiro de 1951, filha de Amin Nagle e Maria Araci Linhares Nagle. É mãe do ator Duda Nagle e prima do ex-deputado federal Fernando Gabeira.
Jornalista, escritora, atriz e apresentadora de televisão.
Formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora, estagiou no Diário Mercantil e no Jornal do Brasil. “Naquela época, o JB tinha o Caderno B, onde havia o Drummond, Marina Colasanti, Affonso Romano, José Carlos Oliveira. ”. Após esse segundo estágio, que durou um mês, voltou para Juiz de Fora e se tornou correspondente do jornal Estado de Minas. “Eu cobria os julgamentos na 4ª Região Militar. Foi quando eu conheci toda a turma do (jornal) O Pasquim, que estava presa, e os maiores advogados do Brasil, como Evaristo de Moraes e Marcello Alencar. Eu tinha 19, 20 anos, e as pessoas mais interessantes estavam presas, porque era ditadura”.
Mudou-se para o Rio de Janeiro e foi ser repórter de O Jornal, que era liderado por jornalistas mineiros, mas que acabou sendo extinto. Foi então, trabalhar em O Globo como repórter de Cidade e, depois, no Segundo Caderno.
Em 1976, a revista Capricho levou -a para São Paulo, mas após 40 dias, voltou paro o rio (não se adaptou à vida de São Paulo) e foi trabalha na TV Globo, assumiu o cargo de editora de variedades do Jornal Amanhã.
Em 1977, começou a apresentar o bloco local do Jornal Hoje, que incluía uma agenda cultu-ral. “Esse bloco de agenda tinha notícias, mas incluía coisas como o samba do Circo Voador, e uma ‘entrevistinha’ que eu fui incrementando e virou um negócio legal”. Essas entrevistas passaram a ser exibidas nas edições de sábado do Hoje e ganharam prestígio, levando ao es-túdio nomes como Chico Buarque, Fernanda Montenegro, Pelé, Caetano Veloso e Zeca Pagodinho, que se iniciava na carreira. Chitãozinho e Xororó, que despontavam no país, foi a primeira dupla sertaneja a falar na Globo. “Eu me lembro direitinho que eu falei cheia de delicadeza, com o maior cuidado, com eles: ‘Vocês sabem que as pessoas falam que vocês são brega, né? ’ ‘Ela é brega, mas nóis dorme na nota’, foi a resposta deles”, se diverte Leda, ao lembrar que a dupla usou a expressão para se referir ao montante de dinheiro que ganhava na época.
Ganhou destaque ao comandar as entrevistas do Jornal Hoje, telejornal que mais tarde ela comandaria. Ela ficou 10 anos no programa, sendo a segunda âncora que mais tempo co-mandou esse jornal.
Em 1983, Leda saiu do Jornal Hoje para o telejornal Bom Dia Rio, que estava estreando. Compunha a bancada com Marcos Hummel. “No Bom Dia Rio sempre havia um artista que tomava o café da manhã com Zaira Martins ou com Glória Maria, que eram repórteres”.
Em 1984, Leda voltou ao Jornal Hoje, onde permaneceu na bancada até 1989. Ao final de cada edição, se despedia dos telespectadores com uma expressão que acabou se tornando sua marca. “Aguardo vocês amanhã. Com certeza”.
Depois trabalhou na Rede Manchete apresentando a edição da tarde do Jornal da Manchete. Apresentou também um programa matutino de entrevistas no SBT do Rio de Janeiro, o Agenda. A jornalista também já atuou em programas de rádio e em projetos promovidos pelo Ministério da Educação, pela Unesco e outras entidades. Em 2014 Leda Nagle completou 50 anos de profissão, há vinte anos como apresentadora do programa Sem Censura na TVE, depois TV Brasil. Em março de 2017, estreou um canal próprio no You Tube.
Quando tínhamos a loja Stephan no Rio, em sociedade com Lilian de Sousa, fomos convi-dados para dar uma entrevista no programa Sem Censura na TVE sobre os produtos de Juiz de Fora, que vendíamos na loja (linguiças, frios defumados queijos cachaças etc.). Fomos representados pelo Edgard, meu sócio e velho conhecido de Leda. Após o programa, onde foi divulgado o telefone do estabelecimento, a linha telefônica ficou congestionada por vários dias, valeu muito o apoio de Leda Nagle.
https://memoriaglobo.globo.com/perfil/leda-nagle/perfil-completo/
Notícia
Léo oliveira, Leonídio de Oliveira Souza
Vereador de 17/07/2015 a 31/12/2016, PMN, PTB
Nascido em Juiz de Fora em 18 de maio de 1958, locutor e comentarista de rádio e televisão. Em 2020 mantem um blog em funcionamento.
M
Biografia
Mauricio Meneses (Danadinho)
Atuando no rádio esportivo, transmitiu jogos em mais de 20 países
Nascido em Juiz de Fora em 06 de novembro de 1946, é filho de Mauricio Menezes e Laura Freesz Menezes. É casado com a pedagoga Selda Sobral Santos Menezes. Seu bisavô, major Delfino (Delfino Costa Carvalho), fundou em Juiz de Fora o bairro Costa Carvalho, o qual o homenageia, com a rua major Delfino.
Estudou na instituição de ensino Faculdade de Direito - Instituto Vianna Jr e na instituição de ensino Universidade Salgado de Oliveira (Universo)
Mauricio Meneses, o "Danadinho", iniciou sua carreira no rádio esportivo na antiga PRB-3, Rádio Sociedade, emissora do "Grupo Associados" em Juiz de Fora, em 1965. No mesmo ano, no dia 05 de setembro, Mauricio Menezes transmitiu o jogo de inauguração do Mineirão: Seleção Mineira - 1 River Plate - 0, gol de Buglê aos 02 minutos do segundo tempo.
Posteriormente foi para o Rio de Janeiro, permanecendo lá por 26 anos. Trabalhou na Rádio Nacional, de 1977 a 1984, na Rádio Globo, de 1985 a 2003, e na TV Educativa, hoje Rede Brasil, de 1993 a 1994. Na TV Educativa, hoje Rede Brasil, foi Superintendente de Esportes e apresentador do programa "Debate Esportivo", que ia ao ar aos domingos à noite. Além de Mauricio, participavam do programa: Áureo Ameno, Achilles Chirol, Ronaldo Castro, Fer-nando Calazans (hoje colunista do jornal O Globo) e Jaime Luís.
Nas funções de Locutor Esportivo e Coordenador Geral de Esportes, o "Danadinho" transmi-tiu as Copas do Mundo de 1982 (Espanha), 1986 (México), 1994 (EUA) e 1998 (França).
Esteve presente em 05 edições da Copa América: 1989 no Brasil; 1993 no Equador; 1995 no Uruguai; 1997 na Bolívia e 1999 no Paraguai.
Atuando no rádio esportivo, transmitiu jogos em mais de 20 países e, com exceção do Ama-pá, transmitiu jogos em todos os Estados brasileiros.
No mês de julho de 1971, Mauricio Menezes fez a primeira transmissão internacional do rá-dio esportivo de Juiz de Fora, narrando Argentina e Brasil, pela Copa Rocca, direto do Está-dio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. O comentarista foi o saudoso Gabriel Gonçal-ves da Silva, o popular Bié. A transmissão foi pela Rádio Industrial de Juiz de Fora.
Maurício Menezes tem sua foto na galeria da sala de imprensa do Maracanã como um dos grandes nomes do rádio esportivo brasileiro.
Em julho de 2003, Maurício retornou a Juiz de Fora, foi um dos pioneiros na fundação da rádio Panorama FM. De volta para casa, retomou um projeto antigo, de se tornar advogado, e neste ano de 2011 concluiu o curso de Direito na Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). Sua colação de grau se deu em 24 de novembro de 2011.
http://carlosferreirajf.blogspot.com/
N
Biografia
Natálio Luz, Natale Chianello
Natural de Paola (província de Cosenza, Itália), nasceu em 3 de junho de 1931 e faleceu em 12 de janeiro de 2021. Chegou ao Brasil aos quatro anos, indo residir em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, onde não aprendeu samba nem jogou futebol.
Nos intervalos dos estudos e do trabalho na quitanda dos pais, aprendeu a fazer teatro. E foi na condição de aprendiz que Paulo Magalhães o levou para a Comédia Carioca, onde trabalhou com o próprio Magalhães, Vilaret, Fernanda Montenegro, Samaritana Santos e Osvaldo Lousada. Magalhães foi também padrinho de Natálio em sua estreia na TV Tupi. Atuou ainda como rádio ator nas rádios Globo, Mayrink Veiga e Roquette Pinto. Ao mudar-se para Juiz de Fora, na década de 50, logo começou a trabalhar na Rádio Industrial, onde passou a interpretar os papéis de destaque no departamento de rádio teatro.
Além de ator, exerceu atividades artísticas na condição de diretor, publicitário, artista plástico e autor de peças radiofônicas. Em 1977, graduou-se em Direito pela então Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Vianna Júnior, em Juiz de Fora. Na década de 80, ocupou o cargo de Coordenador de Cultura da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (FUNALFA). Nesta mesma época, foi também produtor e comunicador do Programa Natálio Luz e atuou como diretor de programação das rádios juiz-foranas Nova Cidade e Nova Sociedade. Natálio Luz reside em Juiz de Fora. É casado e pai de três filhos.
Pioneira em Minas Gerais a Radio Sociedade de Juiz de Fora (PRB-3) funcionou a partir de 7 de janeiro de 1926, com reportagens, auditório, orquestras e rádio teatro. Foi nessa transmissora que foi criado o jornalismo sustentado pelo rádio teatro na cobertura da semana santa, com destaque para Natálio Luz e Wilson Cid. Foi também aí que se experimentou, pela primeira vez, a montagem prévia, minuto a minuto, das transmissões de carnaval.
O
Notícia
O Lince, Revista
Fundada, pelo jornalista Jesus de Oliveira, em 1912, primeiramente como um pequenino jor-nal, sucumbindo em 1979, após mais de 67 anos de circulação ininterrupta, dedicados aos interesses de Juiz de Fora. Em 1948, o pequeno jornal passa por uma reformulação gráfica se tornando uma revista mensal que circulava entre os indivíduos mais instruídos, justamente por conter críticas aos mais diversos assuntos do momento. Com a morte de Jesus, em 1967, seu filho, Adail de Oliveira, passou a dirigir a revista até o fim das atividades, quando o então proprietário não teve mais recursos e forças para mantê-la, uma vez que a administração municipal negou ajuda. Adaptado de: NEIVA, Rubens Antonio. Da vanguar-da industrial ao acaso econômico: história dos 6 Com relação as fontes, a ampla utilização do tipo primá-rias está no fato de não encontrar.
P
Notícia
Panorama TV, Jornal
Foi um periódico de circulação ] entre os anos de 2003 e 2008. Foi concebido como um novo jornal na cidade e tinha a pretensão de fazer frente à Tribuna de Minas, através da inovação e independência.
O jornal, foi distribuído gratuitamente a partir de 05 de dezembro de 2005, era de proprieda-de do empresário Omar Resende Peres, então dono da extinta TV Panora-ma, afiliada da Rede Globo de Televisão na cidade, passando a compor, mais tarde, o grupo op.com, juntamente com a emissora de TV, a Rádio Panorama FM, o site Ipanorama.com e a Pan Show (empresa de eventos).
Adaptado de: COUTINHO, Iluska; ALVIN, Bianca; FERNANDES, Lívia. “Os diversos formatos na trajetória do Jornal Panorama. ” Artigo para o Programa de Pós-Graduação de Comunicação da UFJF. Outubro de 2006. Disponível em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/6o-encontro-2008- 1/Os%20diversos%20formatos%20na%20trajetoria%20do%20Jornal%20Panorama.pdf. Acessado em 03 de julho de 2014. https://www2.ufjf.br/clioedel/wp-content/uploads/sites/75/2009/10/COD98011.pdf
Biografia
Paulino de Oliveira
Nasceu em Furtado de Campos, distrito de Rio Novo em 1899 e faleceu em Juiz de Fora em 1992, era filho de Paulino Rodrigues de Oliveira e de D. Belarmina Pereira de Oliveira Era casado em segundas núpcias, com Amália Camacho.
Começou na imprensa como aprendiz de tipografo do jornal Rio Novo, de José Joaquim do Carmo Gama.
Em Crônica intitulada, “O prefeito Olavo Costa e eu”, o próprio Paulino de Oliveira nos fala de sua carreira como funcionário público municipal. “Eu era funcionário municipal e, desde 1931 até 1942, havia exercido, ininterruptamente, a função de diretor da secretaria, da qual me afastava cinco anos antes, para exercer outra, também de confiança e de chefia. O prefei-to, eleito em 1947, de quem eu não era tão íntimo, quando do seu concorrente, fez-me voltar ao ‘ninho antigo’, na secretaria, que em seguida foi transformada em Divisão de Administra-ção, onde permaneci até o fim de 1948, quando me afastei para escrever a ‘História de Juiz de Fora’, o que fiz durante o ano de 1949. Durante 1950, exercia função de chefe da Seção do Pessoal, à frente da qual me encontrava desde 1943, depois de ter sido, durante um ano, diretor de estatística”
Escreveu 3 livros: "História de Juiz de Fora", "Efemérides Juiz-foranas" e "Memórias Quase Póstumas de um Escriba Provinciano", sendo os dois primeiros editados pela Editora da Uni-versidade Federal de Juiz de Fora, além de inúmeras crônicas publicadas em jornais desta cidade sobre acontecimentos e personalidades de Juiz de Fora.
(OLIVEIRA, 2001, paginação irregular. https://www2.ufjf.br/ppghistoria//files/2014/01/DISSERTA%c3%87%c3%83O-FABIO-AUGUSTO-MACHADO-SOARES-DE-OLIVEIRA.pdf
Biografia
Paulo Emerich
"Quem não vive para servir, não serve para viver"
Vereador de 31/01/1971 a 31/01/1988 (Presidente da Câmara de 31/01/1971 a 31/01/1973, 31/01/1973 a 31/01/1975 e 31/01/1977 a 31/01/1978)
Nasceu em Celina, distrito de Alegre, no sul do estado do Espírito Santo, em 23 de fevereiro de 1931, faleceu em Juiz de Fora em 15 de outubro de 2021.
Formou em Farmácia pela faculdade de farmácia e odontologia da UFJF.
Radialista, iniciou em 1950, como locutor de alto falante e animador de comícios em sua cidade natal. Em 1952, já morando em Carangola-MG, ajudou a inaugurar a rádio Carangola AM, começando ali sua atuação no rádio. Em 1953 voltou ao Espirito Santo, desta feita para atuar na rádio Cachoeiro AM, de Cachoeiro de Itapemirim. Posteriormente, foi para o Rio de Janeiro e trabalhou nas rádios Continental e Relógio.
Em 1954 veio para Juiz de Fora para prestar vestibular, e atendendo a um convite de Alceu Nunes da Fonseca então proprietário da rádio Industrial, foi trabalhar na emissora, posteri-ormente, se transferiu para a PRB 3, sendo um dos organizadores do evento de comemoração dos 50 anos da emissora, em 1979. No rádio, usava a expressão que ficou perpetuada "quem não vive para servir, não serve para viver".
http://carlosferreirajf.blogspot.com/2019/03/gente-de-expressao_74.html
Biografia
PC, Paulo Cesar Magela
Editor Geral da Tribuna de Minas
Nasceu em Santos Dumont, no dia 29 de março de 1953, aos 17 anos veio para Juiz de Fora.
Começou sua carreira como radialista, na rádio “Super B 3”. Como locutor esportivo acom-panhou o time juiz-forano, Tupi, em várias partidas e registrou grandes embates entre os mai-ores times do Brasil. Paulo César exerceu diversas funções na rádio até começar seu trabalho no jornal “Diário Mercantil”. Em 1981, recebeu um convite para trabalhar no jornal Tribuna de Minas”. Nesse jornal foi editor de política e economia, secretário de redação e editor geral, cargo que ocupa desde 1995. Além de jornalista, também é bacharel em Direito. https://memoriasdaimprensajf.wordpress.com/
Magela -foto Tribuna de Minas
S
notícia
Sérgio Mendes, TV Industrial
A emissora de televisão mais presente no estádio do Maracanã
TV Industrial inaugurada em 29 /07/1964, foi um empreendimento de Sérgio Mendes e seus filhos Gudesteu Mendes e Geraldo Mendes e transmitia sua programação através do canal 10 VHF e foi a primeira emissora de televisão do interior brasileiro, a primeira emissora da América do Sul a transmitir sua programação através de antena helicoidal e a primeira emissora do interior mineiro a produzir e transmitir programação em cores.
Sediada no Morro do Imperador, chegou a produzir 80% de sua programação localmente, com programas jornalísticos, culturais, esportivos, educativos e de auditório. O restante da programação era preenchido com a exibição de filmes. Foi uma das poucas emissoras de televisão do Brasil que transmitiram, ao vivo, ao milésimo gol de Pelé em 1969.
Nos anos 70, Wilson Simonal apresentava um programa ao vivo no auditório da emissora, aos domingos à tarde.
Recebeu um prêmio especial concedido pelo governo da Guanabara em 1974, por ser a emissora de televisão mais presente no estádio do Maracanã no ano, transmitindo 174 parti-das realizadas naquele estádio.
Na década de 1970 a TV Industrial integrou a Rede de Emissoras Independentes (REI), exi-bindo programas da TV Record de São Paulo. A emissora também comprava e retransmitia programas da TV Tupi, TV Rio, TV Globo e TV Gazeta.
Anos depois, a TV Globo assumiu a TV Industrial, que posteriormente se transformou na TV Panorama e mais recentemente na TV Integração.
Rádios Industrial e Difusora
A Rádio Industrial, funcionava na rua Halfeld número 675, (Praça João Pessoa) e foi funda-da entre 1948-49 pelo empresário Alceu Nunes da Fonseca, também proprietário de rádio em Barbacena, Cachoeiro do Itapemirim e Volta Redonda.
Na década de 60 ou 70, Sérgio Mendes a comprou e a incorporou à cadeia DIAL (Rádio Di-fusora e Rádio Industrial), criando uma filosofia de comunicação em Juiz de Fora.
A Rádio Difusora implementou uma programação de música de qualidade, popular e clássi-ca.
Havia um auditório onde as entrevistas eram feitas, por isso, depois que os entrevistados saí-am, paravam no Salvaterra. Mas, a Prefeitura ou o Corpo de Bombeiros, proibiu os progra-mas lá, porque as saídas eram poucas e estreitas, e em caso de incêndio, seria perigoso. Os programas passaram para o Cine Pálace e Casa D’Itália.
As rádios mantinham alto-falantes externos que eram ligados para o público passante na rua Halfeld, no horário dos noticiários. Um desses programas era patrocinado pela fábrica de móveis RS de Agostinho Pestana e tinha a seguinte abertura: “Repórter RS, o observador imparcial dos fatos que ocorrem hoje e que formarão as páginas da história do amanhã”
https://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Industrial
Foto G1 globo
Entrevista concedida à Professora Mestre Leda Maria de Oliveira, em 18/05/1998, pelos Senhores César Manzolilo de Moraes, genro do fundador da Joalheria Delanda, e de seu cunhado Fúlvio Marcos De Landa Júnior, e do senhor Natalle Chianello (Natálio Luz). CONJUNTO ARQUITETÔNICO - HALFELD E MARECHAL Patrícia Falco Genovez Maria Julieta Nunes de Souza Mônica C. Henriques Leite Paulo Gawry szewski Raquel de Oliveira Fraga
T
Notícia
Tomaz Cameron, Jornal “O Pharol”
Foi um periódico publicado em Juiz de Fora entre os anos de 1870 a 1839, mas, foi fundado 4 anos antes, na cidade de Paraíba do Sul, estado do Rio de Janeiro, no ano de 1866.
Sua tipografia foi a primeira a ser instalada em Juiz de Fora.
Em 1873, seu proprietário vendeu o jornal a Leopoldo Augusto de Miranda.
No ano seguinte, o jornal deixou de ser um semanário e passou ter duas edições por semana. Por essa época, tinha como chefe de redação Georges Charles Dupin, o qual se tornou proprietário em janeiro de 1875.
Em 1885, Dupin conseguiu tornar o jornal diário, mas, naquele mesmo ano, em 1 de dezem-bro, ele vende o jornal para Lindolfo de Assis que também era seu redator.
A seguir o jornal passou a ser "Propriedade de uma associação", depois "Propriedade da Em-presa jornalística "O Pharol", depois fundiu-se com o jornal "Diário de Minas" em 1889, figu-rando como propriedade da "Empresa Tipográfica de Juiz de Fora"; propriedade de José Braga, que também se tornou chefe de redação.
Em 1891 foi incorporado por Alfredo Ferreira Lage, passando a ser propriedade de uma Sociedade anônima.
Em 1895 passou às mãos de Diogo Luiz Almeida Pereira e Bernardo José de Paula Aroeira.
Em 1907 foi adquirido por Francisco Bernardino Rodrigues Silva
Em 1899, passou a integrar a "Empresa Tipográfica Mineira", dirigida por Francisco Bernardino Rodrigues Silva e a seguir veio o cel. Antônio Bernardino Monteiro de Barros que o administrou de 1899 a 1903.
Em 1903, foi comprado por José Cesário de Faria Alvim que ficou até o ano seguinte quando foi passado para Cristóvão de Freitas Malta, até 1907
J. Canuto de Figueiredo o geriu de 1907ª 1909 e, por fim, foi vendido a João Evangelista da Silva Gomes; por esta época eram seus redatores Albino Esteves e o Dr. Bernardo Aroeira. O Jornal circulou até o ano de 1939, quando foi extinto.
Em sua redação trabalharam jornalistas como Dilermando Cruz, Lindolfo Gomes, Diogo de Vasconcelos, Cesário Alvim, Fonseca Hermes, Lopes Neves dentre outros.
wikipedia.org/wiki/O_Pharol
Notícia
Toninho Carvalho, Antônio Geraldo Carvalho
Nasceu em 12 de novembro em Juiz de Fora.
Fotógrafo desde 1958, trabalhou em grandes jornais do Rio, São Paulo e BH.
Começou a trabalhar em 1955, com 14 anos, e foi aprendendo o ofício. Se tornou profissio-nal em 1959, e foi para o Rio de Janeiro. Onde fotografou carnavais, na Avenida Rio Branco e na Presidente Vargas.
Já em Juiz de Fora, foi revisor da Gazeta Comercial, em 1964. No fim dos anos 1960 foi para o Diário Mercantil como fotógrafo.
Registrou julgamentos de presos políticos na Auditoria Militar, que funcionava na Praça An-tônio Carlos, e entrevistas na Penitenciária de Linhares. Normalmente, era necessária autori-zação do oficial de Justiça, do juiz ou do promotor Simeão de Faria, para realizar fotos na Auditoria. Contou à Comissão Municipal da Verdade (CMV-JF) sobre o dia em que foi reti-rado de um restaurante segurado pelas calças por militares. Ele tentava fotografar o então presidente da República, Arthur da Costa e Silva: “Fiquei com os pés suspensos no elevador. Fui segurado pelas calças”.
Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora
V
Biografia
Valeria Sffeir
Uma das primeiras correspondentes internacionais da televisão brasileira
Nasceu em Juiz de Fora, 27 de fevereiro de 1953 e faleceu no Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2010, filha de D. Manira Sffeir Mafouz.
Graduada em comunicação/ Jornalismo na Faculdade de Comunicação (FACOM) da Univer-sidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Valéria Sffeir foi uma das primeiras correspondentes internacionais da televisão brasileira e atuando em Londres, fez coberturas importantes, como a Guerra do Golfo. Iniciou carreira na TV Panorama e logo depois na TV Aratu, antiga afiliada da TV Globo na Bahia, passando por Belo Horizonte e Brasília, até ser transferida para a Inglaterra na década de 1980. Fez parte da equipe que criou a Globo News, em 1996.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valeria_Sffeir
W
Biografia
Wilson Cid, Wilson Borrajo Cid
Wilson Cid nasceu em Três Rios, no dia 8 de agosto de 1940 e veio para Juiz de Fora com quatro anos de idade.
Seu primeiro emprego foi como office boy no Sindicato da Fiação e Tecelagem, posteriormente, trabalhou já como jornalista na rádio “Difusora”, depois na “Industrial”. Em Belo Horizonte, trabalhou na rádio “Itatiaia” e em seguida na “Sociedade”.
Voltou para Juiz de Fora, onde se ocupou no “Diário Mercantil” e no “Diário da Tarde”. Também trabalhou no jornal “Hoje em Dia” e foi correspondente de “O Globo”. No “Diário Regional”, “Panorama” e “JF Hoje”. Participou da “TV Mariano Procópio” e do jornal “Ter Notícias”. Hoje (2020) possui um blog com mais de 63 mil seguidores.
Arides Braga
Laerte Braga
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Paulino de Oliveira
Paulo Emerick
P C
Sérgio Mendes
Gudesteu e Geraldo Mendes
Valéria Sfeir
Wilson Cid