(Almanaque)História de Juiz de Fora
Arte : Luiz Antonio Stephan
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Luiz Antônio Stephan
pesquisador- Historiador - Memorialista



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A
Abel de Montreuil
Em 20 de janeiro de 1914, o jovem Abel de Montreuil, então com 20 anos de idade, procurando demonstrar que o Rio Paraibuna era navegável, inaugurou um serviço de transporte de passageiros por lancha a motor entre Benfica e a ponte da Rua Halfeld. Seu pai, Eugênio de Montreuil, também estava envolvido no projeto.
Jornal O LYNCE (mais tarde virou uma importante revista) noticiou o fato em sua edição de 1º de fevereiro de 1914.
Abel Rafael Pinto
Tem seu nome em uma rua no bairro Nova Benfica.
Vereador de 1947 a 1950
Nasceu em Paraíba do Sul (RJ) em 28 de março de 1914, e faleceu em 6 de abril de 1991. Filho do comerciante e delegado de polícia Augusto da Silva Pinto e de América Sposito Pinto. Era casado com Alba Nardelli Pinto, com quem teve 13 filhos. Radicado em Juiz de Fora, trabalhou como comerciário, concluiu, em 1937, curso de contabilidade no Instituto Comercial Mineiro, do qual tornou-se professor de português no ano seguinte onde ficou até 1942 quando passou a lecionar ciência de administração na Faculdade de Ciências Econômicas, atualmente incorporada à UFJF.
Em 1948, formou-se em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas. Em outubro de 1954, candidatou-se a deputado federal por Minas Gerais pela UDN, mas não se elegeu. Em 1955, ocupou as diretorias da Divisão de Receita e Despesa e da Divisão de Administração da prefeitura de Juiz de Fora.
Ex- militante da Ação Integralista Brasileira, elegeu-se, em outubro de 1958, deputado federal por Minas Gerais pelo PRP, e em 1959, bacharelou-se em direito pela Faculdade de Direito de Juiz de Fora. Em janeiro de 1961, licenciou-se da Câmara dos Deputados para ocupar o cargo de secretário de Agricultura, Indústria, Comércio e Trabalho do governo de Minas na gestão de Magalhães Pinto (1961-1966). Reeleito em outubro de 1962, desta vez pelo PSD, mas, com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 filiou-se à Arena, partido de apoio ao regime militar instituído no país em abril de 1964. No pleito de novembro de 1966, obteve uma suplência de deputado federal pela legenda da Arena e em janeiro do ano seguinte deixou a Câmara, voltando a ocupar uma cadeira em 1969. Conquistando apenas a 11 ª suplência nas eleições de novembro de 1970, não voltou a exercer o mandato.
Em Brasília, foi professor da Faculdade de Serviço Social e do Centro de Ensino Unificado, além de ter integrado o Conselho de Supervisão do Centro Gráfico do Senado Federal e o Conselho Diretor da Fundação Educacional do Distrito Federal
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/abel-rafael-pinto
Adão Barbosa Lima
Rua em São Pedro
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/1955
Ademar de Andrade, Ademar Resende de Andrade
Avenida em São Pedro e Escola Municipal, também em São Pedro
Prefeito de 31/01/1955 a 31/01/ 1959 e de 31/01/1963 A 31/01/ 1967.
Nasceu em Leopoldina 1897, falece em Juiz de Fora 1998. Engenheiro, funcionário da Câmara Municipal e da Cia de Laticínios de Juiz de Fora. Cafeicultor e pecuarista no Estado do Rio de Janeiro e depois da Fazenda "Santa Maria", em Simão Pereira.
Fundou a conhecida Casa do Rádio, da qual foi diretor presidente.
Foi gerente do Banco Industrial e Diretor do Banco de Crédito Real.
Prefeito de Juiz de Fora, considerado de pulso firme e inabalável. Deixou a prefeitura de Matias Barbosa em 31 de janeiro de 1955 e, no mesmo dia, assumiu o executivo de Juiz de Fora.
Eleito pela coligação UDN, PSD e PR, Adhemar encontrou, em sua primeira administração (31 de janeiro de 1955/31 de janeiro de 1959), muitos problemas financeiros e dívidas na prefeitura, pois substituiu Olavo Costa, um Governo Populista. Já no segundo mandato (31 de janeiro de 1963 e 31 de janeiro de 1967) criou os departamentos de Turismo e de Água e Esgoto, e a TELEMUSA (Telefônica Municipal S.A.) Construiu o prédio do Pronto Socorro Municipal, o aeroporto da Serrinha, a rodoviária do centro e as estações de tratamento de água do Jardim Glória e do São Pedro.
https://www.acessa.com/arquivo/jf150anos/3105/
Adérito Aníbal Rodrigues
Em 1948 o patriarca
Manuel de Jesus, preocupado com a insegurança política gerada pelo governo ditatorial de Salazar decide a levar sua família para o para o Brasil. Para efetivar essa apreensiva mudança, Manuel de Jesus contava com irrestrito apoio de seu cunhado
Amândio Augusto Pereira, funcionário graduado da Cia. Usinas Nacionais (açúcar), empresa sediada na capital, Rio de Janeiro que conseguiu uma "Carta de Chamada com garantia", documento exigido, naquela época, para emigrar para o Brasil. Em 1948 Manuel de Jesus viaja parte para o Brasil já destinado a trabalhar em Juiz de Fora.
Começa sua história nessa cidade como estivador na unidade local da Cia. Usinas Nacionais, carregando e descarregando sacos de açúcar dos vagões dos trens de carga e exercendo também, a sua profissão de carpinteiro. Em pouco tempo, trabalhando diuturnamente, junta o capital suficiente para se estabelecer por conta própria. Comprou o bar "Duas Pátrias" na Rua Henrique Vaz (na zona do baixo meretrício da cidade). Consegue, também organizar a vinda de sua família para Juiz de Fora com o apoio das amizades que já tinha formado na cidade:
José Viriato Fraga, empresário, sócio das Fábricas de Papel Tijuca, no Rio de Janeiro e Mariano Procópio, em Juiz de Fora, pagou integralmente as passagens de navio da sua esposa e de seus filhos; Manuel Nunes, dono do Bar Brasil, também localizado na rua Henrique Vaz, emprestou uma modesta casa em final de construção no bairro Grajaú e Leonildo Regado emprestou uma quantia de dinheiro suficiente para a compra de móveis e utensílios essenciais para a nova morada. A Família de Manuel de Jesus, devidamente documentada, se prepara para a viagem, mas antes de sair de sua pátria, tem que superar alguns percalços: Num primeiro momento o embarque aconteceria no porto dos Leixões no dia 15 de novembro de 1950, mas questões "legais" impediram que isso ocorresse , pois, um dos filhos, Adérito, estava fichado como "comunista" e "na idade de prestar serviço militar" (Naquela época o governo português convocava cidadãos para atuar nas guerras das colônias africanas). A Intervenção de um tio, policial, permitiu que a família finalmente embarcasse no dia 4 de dezembro, mas, pelo porto de Lisboa.
A viajem foi no porão de uma embarcação de guerra adaptada para transporte de passageiros em condições muito precárias e chegou ao porto do Rio de Janeiro dia 22 de dezembro de 1950, data do aniversário de Adérito. José Fraga providenciou um caminhão para levar a família e suas "tralhas" para a cidade de destino. Finalmente chegam em Juiz de Fora, na véspera do natal.
Adérito,
Alice Aníbal Rodrigues, Sérgio Aníbal Rodrigues, Maria Matilde Aníbal Rodrigues, Manuel Herculano Aníbal Rodrigues e Elídio Antônio Aníbal Rodrigues, filhos de Manuel de Jesus, começam uma nova vida.
Para Adérito, daqui para frente é só trabalhar. Seu primeiro emprego é na Casa Modelo (um tipo de armazém) de Tarcísio Brega e José Pinto Oliveira, onde o jovem português começa no dia dois de janeiro de 1951, onde deslancha em seu trabalho, colocando em prática seus conhecimentos do ramo e chega a ser convidado para entrar na sociedade.
Adérito nasceu no dia 20 de dezembro de 1932, aos sete anos foi coroinha na igreja, onde ajudava o pároco em seus afazeres diários, inclusive na fabricação de hóstias, por três anos permaneceu nessa atividade.
Em 1943, aos 11 anos de idade, foi morar na cidade do Porto (Portugal) na casa de um comerciante e começou a trabalhar como aprendiz de mercearia. Permaneceu na cidade até 1950 e evoluiu na profissão, foi “meio caixeiro” em uma mercearia, “caixeiro” em uma empresa que vendia café e gerente em um atacadista de frutas.
“... O Café era um produto caro e na empresa em que trabalhei se comercializava 35 tipos diferentes tipos que eram torrados e moídos em três moinhos, para serem vendidos a granel.
Durante o período em que permaneceu na cidade do Porto, Adérito se dedicou aos estudos, por três anos frequentou o curso de contabilidade da Escola Comercial Mousinho da Silveira.
Ali, também, formou uma consciência política e se posicionou contra a política Salazarista, principalmente no que se referia à manutenção das colônias portuguesas. Frequentava a universidade local, para distribuir panfletos com teor político e uma escola de datilografia onde, juntamente com seus colegas, viabilizavas a produção desses elementos gráficos. O resultado disto foi seu fichamento como “comunista”, tratamento dado pelo governo a todos que se manifestavam contra o Estado Novo.
Bar do Hotel Centenário e Bar Sereia
O patriarca Manuel de Jesus troca o bar da Henrique Vaz pelo o do Hotel Centenário, na praça da estação e em maio de 1952, monta outro estabelecimento o Bar Sereia, no mesmo logradouro.
Nesse momento, Adérito deixa de ser empregado e se associa ao pai e irmãos iniciando um processo de trabalho intenso, adquirindo vários estabelecimentos e se firmando no comércio de Juiz de Fora.
Interessante a maneira de comercializar dos portugueses, sob a liderança de seu patriarca toda a família se associa e trabalham intensamente também se relacionam com outros lusitanos e vão desenvolvendo seus negócios, dentro de um forte espírito corporativista. Nota do Autor.
“... No Sereia chegamos a vender 120 quilos de peixe frito a cada dia....”
Restaurante Pigale
Em 1957 Adérito e seu pai compram mais um estabelecimento: o Restaurante Pigale, na Rua
Halfeld, próximo à galeria Pio X. Era um estabelecimento que, embora bem montado e bem localizado estivesse “destruído” comercialmente, no primeiro dia de funcionamento a venda se resumiu a um maço de cigarros, apenas. Com a nova administração e as adaptações que se fizeram necessárias, a casa tomou um novo rumo, tornando-se lucrativa. Um bar foi montado à parte da frente e foi mantido o restaurante nos fundos.
“... não havia hábito de frequência a restaurante na cidade...”. Ao longo do tempo, várias inovações foram incorporadas: Uma máquina de assar frango foi instalada (a primeira da cidade) e duas refresqueiras (também novidade) e num determinado momento o pastel da casa se tornou referência na cidade.
“Os frangos abatidos eram fornecidos por
Werner Preu e Stephan Preu, que os abatia em sua granja e aos domingos chegávamos a vender 1.200 frangos assados, quando os fornos a lenha da cozinha do restaurante ajudavam a cobrir a demanda”.
Em 1965 aconteceu um grave e lamentável incidente com Manuel de Jesus: Um freguês adentrou a casa com um cachorro e insistiu em alimentá-lo, diante da recusa do proprietário, talvez com certa truculência, desferiu dois tiros em Manuel o que o levou a um longo internamento na Santa Casa. Depois disso houve um “esfriamento” dos Rodrigues com relação a este estabelecimento. Ainda ficaram com a casa até 1968.
Em 1962 Adérito se casa com D. Dalva Pinho Rodrigues.
Real Lanches
Em 1966, outro estabelecimento foi incorporado ao grupo o Real Lanches situado ao lado do Cine Teatro Central.
Restaurante Chave De Ouro
Em 1968 Adérito adquire 33% do restaurante Chave de Ouro, localizado na Avenida Getúlio Vargas em frente à rodoviária daquela época, próximo à rua S. Sebastião. Dessa vez com voo próprio, sem a participação da família.
Em menos de um ano sua administração valoriza a casa sobremaneira e ao no final deste, vende sua participação na casa, dispõe também do Pigale e capitaliza os 5% que lhe eram de direito e deixa os outros estabelecimentos para o pai e os irmãos.
Com o capital acumulado nestas transações, compra 7% do capital e se torna sócio de seu sogro nas Ferragens Pinho.
entrevista ao autor
Adilson Ribeiro Ramos
Vereador de 31/01/1977 a 31/01/1983
Adriano Miranda, Dr., Adriano Miranda de Sousa
Vereador de 01/01/2017 a 31/12/2020, PRTB
Nasceu em 11 de março de 1971no Rio de Janeiro, mas foi criado no Bairro Grajaú, em Juiz de Fora, cidade de origem da mãe. Médico neurologista foi eleito pelo PHS e é casado com Vivian com quem tem três filhas: Júlia, Beatriz e Camila.
“Não se pode separar Saúde da Educação ou do Esporte”, sustenta. Essa visão contribuiu para amadurecer o projeto que realiza junto às escolas juiz-foranas. Nas visitas que faz as instituições, ele esclarece professores sobre problemas neurológicos que dificultam o aprendizado das crianças. É o caso da hiperatividade, da dislexia e da ansiedade, dentre outros. Outra frente de trabalho social foi aberta com atendimento na área de saúde junto à comunidade do Bairro Ipiranga.
Informações do site do vereador na Câmara
Agenor Augusto da Silva Canedo
Conselheiro Municipal de 1912 a 1915 e de 1919 a 1922
Nasceu na Fazenda Barra Alegre, Muriaé em, 16 de dezembro de 1871 e faleceu em 12 de outubro de 1942, aos 68 anos, vítima de tuberculose pulmonar.
Descendia de tradicional família mineira, pois, era filho do Desembargador Antônio Augusto da Silva Canêdo e de sua segunda esposa Dona Eudóxia Augusta da Silva Canêdo.
O Desembargador Canêdo, seu pai, foi deputado federal e estadual e, seguindo a tradição política da família, temos: o próprio Agenor Canêdo (Deputado Estadual) e seu irmão Afonso Canêdo (Prefeito). Encontramos, ainda, Pio Canêdo (Prefeito, Deputado Estadual e Vice-Governador), Antônio Augusto Canêdo (Prefeito e Deputado Estadual), Ronaldo Canêdo (Deputado Estadual e Federal) e Cristiano Canêdo (Prefeito e Deputado Estadual). Com sua primeira esposa, Dona Dagmar Renault Canêdo teve dois filhos: Doutor Rui Canêdo e Doutor José Clóvis Canêdo. Com sua segunda esposa, Dona Alice Martins Vilela de Andrade Canêdo, dama da alta sociedade juiz-forana, teve mais quatro filhos: Professora Lígia Canêdo Freitas, Dona Eudóxia Canêdo, Doutor Hélio Vilela Canêdo e Dona Cirene Canêdo Nunes Pereira. Foi funcionário público, jornalista, político e empresário. Exerceu as funções de Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais, sediada, naquela época, em Juiz de Fora. Lá, fundou o “Diário do Povo”, jornal que circulou durante nove anos. Dirigiu “Diário Mercantil”. Foi, também, político atuante e de grande prestígio em Muriaé. – Ocupou, em 1922, vaga de Deputado Estadual Elegeu-se Deputado Estadual – 9 ª Legislatura – de 1923 a 1926 – e reeleito para 10 ª Legislatura – de 1927 a 1930. Também, foi Diretor da Empresa Bonificadora e, depois, da Minas Fabril.
No curso da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), explorou jazidas de minério de manganês na região de Ouro Preto, Minas Gerais.
Do Legislativo de Minas Gerais, constam brilhantes discursos que proferiu, sendo de se notar aqueles em que traduziu o apoio decidido de Muriaé pela campanha liberal, que culminou com a ascensão do Presidente Getúlio Vargas ao poder.
Foi proprietário do jornal “O Radical”, que circulou em Muriaé no final do século XIX e diretor da “Folha de Muriaé”, em 1930. Os artigos que lançava periodicamente no “O Muriaé”, “Muriaé – Jornal” e na “Gazeta de Muriaé” consagraram-no como o mais completo jornalista do Município e um dos mais aplaudidos do Estado.
Agostinho Corrêa
Conselheiro Municipal de 1873 a 1876 e de 1881 a 1886
Agostinho de Souza
Conselheiro Municipal de 1912 a 1918
Agostinho Pestana, Agostinho Pestana da Silva
Polo de saúde em Leopoldina e Centro de Saúde em Lavras levam seu nome
Vice-Prefeito de 31/01/1967 a 31/01/1971 e Prefeito de 31/01/1971 a 31/01/1973
Nasceu em Juiz de Fora em 1928 e faleceu em 3 de maio de 2008. Engenheiro, empresário, industrial, do ramo de móveis, Serraria Raul Soares Moveis R.S; Personalidade juiz-forana em 1967; Presidente do Clube D. Pedro II; atuou, também no Rotary e no Centro Industrial. Entre os fatos que marcaram sua passagem pela PJF estão a desapropriação do terreno onde se instalaria a Siderúrgica Mendes Júnior, a abertura do tráfego na Garganta do Dilermando, a abertura do bairro bomba de fogo, a construção da praça do bairro bom pastor e a implantação de canteiros centrais que dividiram a Avenida Rio Branco em duas pistas, para disciplinar o trânsito. Como engenheiro, foi responsável pela construção de várias galerias, entre elas a Belfort Arantes. Sua atitude mais polêmica à frente da prefeitura foi a venda da TELEMUSA Telefônica Municipal S.A. para a Telemig. Na época, na cidade, levava-se até 24 horas para conseguir uma ligação interurbana. A Telemig melhorou rapidamente o serviço telefônico, mas o Juiz-forano passou a pagar as chamadas locais, que não eram cobradas antes. Depois que deixou a prefeitura Agostinho seguiu seu caminho na iniciativa privada.
Alamir, Sargento, Alamir Lopes da Silva
Vereador de 01/01/1993 a 31/12/1996, PFL
Nascido em 18 de abril de 1945 em Juiz de Fora, policial militar.
Albertino Gonçalves Vieira
Tem um logradouro com seu nome no bairro Teixeiras
Vereador de 31/01/1955 a 31/01/ 1959.
Albert Sabin
Hospital Albert Sabin
Meu Pai Arlindo e minha mãe D. Nega eram muito diligentes com a saúde dos filhos e, dentro das limitações da época, início da década de 1950, faziam o que era possível. A vacina contra poliomielite, por exemplo, era a “raquia”? Que enfrentei aos 6, 7 anos aplicada por meio de injeção, aquelas de vidro esterilizadas, pelo Dr. Olavo Lustosa em seu consultório, detalhe, era aplicada diretamente na coluna vertebral, coisa medieval, muito dolorosa.
Depois surgiu as gotinhas do Dr. Albert Sabin que revolucionaram pela facilidade.
Em 19 de novembro de 1993 inaugura na cidade o Hospital “Albert Sabin” com a presença desse ilustríssimo cientista, quando eu tive a honra de receber ao seu lado a medalha de Honra ao Mérito “Comendador Henrique Halfeld”, dessa vez duplamente valorizada.
Nota do autor
Alberto Andrés
Galeria no centro leva seu nome
Em julho de 1942, na gestão do Provedor Alberto Andrés, foram assinados os desenhos originais do atual prédio da Santa Casa, mas o lançamento da pedra fundamental só ocorreria em 28 de janeiro de 1948.
Alberto de Mattos Silva
Vereador de 1947 a 1950.
Alberto Firmino Rodrigues Silva
Conselheiro Municipal de 1908 a 1911.
Albino Esteves, Albino de Oliveira Esteves
Rua no Bairro Vila Ideal
Albino de Oliveira Esteves nasceu na cidade de Sapucaia, RJ, em 16/10/1883, filho de Nicolau Marins Esteves e Silvéria de Oliveira Esteves.
Novo ainda, veio com a família para Juiz de Fora. Aqui estudou e trabalhou. Formado em Odontologia, nunca exerceu a profissão. Foi funcionário do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Era um líder espírita e atuou muito na imprensa local, tendo sido repórter e redator-chefe do jornal O FAROL. Era ator e teatrólogo. Prosador e poeta. Publicou inúmeros livros e foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras.
Faleceu em Juiz de Fora em 18 de julho de 1943.
O “Álbum do Município de Juiz de Fora” foi iniciado em 1904 e somente publicado em 1915 pela Imprensa Oficial do Estado de Minas, em Belo Horizonte, com o apoio do Dr. Oscar Vidal Barbosa Lage, Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora e Agente do Executivo (nome que se dava ao prefeito na época).O livro teve três edições: a primeira foi em 1915, a segunda foi em 1989 (pela prefeitura de JF) e a terceira em 2008 (organizada por Sérgio Newmann com o apoio da Lei Murilo Mendes).
Vanderlei Dornelas Tomas
Com certeza foi um dos registro históricos mais importante de Juiz de Fora.
Albino Machado
Conselheiro Municipal de 1905 a 1911
Nasceu em Paraíba do Sul, 1871 faleceu em Juiz de Fora em 1950. Filho de Domingos José Machado e Mariana Pereira Nunes. Casado com Laura Fonseca Hermes Machado. Investidor imobiliário urbano, financeiro e acionário. Aficionado da equitação e do tiro ao voo.
Alcides Esteves dos Reis
Conselheiro Municipal de 1927 a 1930
Aloísio José de Vasconcelos Barbosa
É formado em Direito e em Contabilidade. Ingressou no ramo das telecomunicações na década de 80.
Presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora nos períodos 2007 a 2011, 2014 a 2017 e 2018 até os dias atuais (2021).
Almeida Carvalho, Corrêa & Cia.
Antonio Gonçalves de Almeida Carvalho Silva, Tenente coronel, Manoel Correa Esteves, Alípio Augusto de Rocha Gomes, Luiza Evangelista de Almeida
Este estabelecimento, fundado em 1899, tinha, como sócios solidários, os srs. Antonio Gonçalves de Almeida Carvalho Silva, que é o sócio-gerente, e os srs. Manoel Correa Esteves e Alípio Augusto de Rocha Gomes; e como sócia comanditária a sra. d. Luiza Evangelista negocia a firma, por atacado, em comestíveis, vinhos, cereais, tendo também uma refinaria de açúcar. Essa refinaria produz de 35 sacos a 40 de açúcar (cada saco tem 60 quilos) diariamente. O açúcar produzido é de 2ª e 3ª qualidades. A firma tem viajantes no interior do estado. Além do estabelecimento à Rua Halfeld, Juiz de Fora, tem a firma dois depósitos, um para inflamáveis e outro para o estoque em reserva. Importa gêneros da Europa, tais como vinhos etc., e também artigos nacionais do Rio, S. Paulo e outros centros industriais do Brasil.
Os srs. Almeida Carvalho, Corrêa & Cia. negociam ainda como comissários e consignatários; e as vendas totais da sua casa vão, em média, a Rs. 1.200:000$000, por ano. O estabelecimento funciona em prédio próprio à Rua Halfeld, 51.
A viúva d. Luiza Evangelista de Almeida é brasileira; os seus sócios, porém, são todos portugueses e estão na casa há 4 anos. O sr. Carvalho Silva foi sócio da firma Almeida Sarmento & Cia.; o sr. Correa Esteves, da de Esteves & Cia. O sr. Rocha Gomes entrou para a firma em 1908 como viajante; foi feito interessado em 1909 e sócio em 1910. É o atual presidente da Real Sociedade Auxiliadora Portuguesa.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm
Andrade, Jorge Luís Andrade da Silva
Nasceu em Juiz de Fora em 21 de abril de 1957, é um ex-treinador e jogador de futebol que atuava como volante.
Como volante, Andrade era um jogador de muita técnica, dotado de excelente visão de jogo e capaz de realizar lançamentos de longa distância com extrema perfeição.
No Flamengo, Andrade começou sua carreira profissional em 1974 e, após passar duas temporadas emprestado ao ULA Mérida, retornou à Gávea em 1978 e conquistou a vaga de titular absoluto. Vivenciou a fase mais gloriosa do clube rubro-negro, tendo participado das conquistas da Copa Libertadores da América e da Copa Intercontinental de 1981.
Em 1988, após dez anos seguidos no Flamengo, transferiu-se para a Itália, aonde foi jogar pela Roma. Contudo, Andrade não ficou muito tempo por lá e, já em 1989, retornava ao futebol carioca, desta vez, contudo, vestindo a camisa do Vasco da Gama. Naquele mesmo ano, o Vasco acabou sagrando-se campeão brasileiro e, desta forma, Andrade conquistava o seu quarto Campeonato Brasileiro, haja vista que já possuía outros três títulos pelo Flamengo.
Nos últimos anos de sua carreira, Andrade atuou por vários clubes pequenos como a Desportiva Capixaba, Operário e Bacabal.
Depois que parou de jogar, treinou o CFZ por 2 anos, e em seguida, tornou-se auxiliar técnico no Flamengo e, por quatro vezes, chegou a assumir o cargo de técnico interino da equipe principal e duas, como treinador principal.
Em 2009, com a saída do técnico Cuca, Andrade assumiu o Flamengo em dois jogos. Depois de tendo apresentado bons resultados, foi efetivado como técnico[1] para a disputa do Campeonato Brasileiro. Posteriormente conquistou o título da competição e o prêmio da CBF de melhor técnico do Brasileirão 2009.
No dia 23 de abril de 2010, juntamente com a cúpula do time, foi demitido do Flamengo por causa de uma crise interna.
Depois trabalhou em diversos clubes como o Brasiliense, Duque de Caxias, Paysandu, Boavista, Petrolina e outros.
Posteriormente Andrade decidiu dar uma pausa no futebol para entrar no ramo alimentício, comercializando frutas no CEASA do Rio de Janeiro.
Wikipédia
André Luiz, André Luiz Vieira da Silva
Vereador 2021 a 2024
Nascido em 18 de março de 1970 no Rio de Janeiro, Pastor na igreja Universal do Reino de Deus
Filiado ao partido Republicanos desde sua fundação, quando ainda era PRB, em 2003. Coordena um projeto social vinculado à igreja, com ramificações em diversos bairros da cidade. Busca principalmente combater o uso de drogas entre os jovens, com políticas públicas nas áreas de esporte, cultura e lazer.
Informações do site do vereador na Câmara
Alfredo Ferreira Lage
Praça no Manuel Honório
Patrono da cultura e da FUNALFA (Fundação Alfredo Ferreira Lage).
Fundador do Museu Mariano Procópio
*10/01/1865 +01/1944.
Conselheiro Municipal de 1893 a 1895,
Com sete anos de idade, com a morte do pai, foi morar na Europa e quando voltou foi morar em São Paulo para se formar em advocacia. Casou-se com a pintora espanhola Maria Pardos, após a morte de sua mãe foi para o Rio de Janeiro.
Advogado, fotógrafo, jornalista e colecionador de obras de arte, minerais preciosos e móveis raros, com os quais decorava a Villa Ferreira Lage que recebeu de herança
Não teve filhos e doou seus bens à cidade. Já em 1934 abriu ao público o belo parque que ficava em torno de sua residência. No mesmo ano fez a doação do Museu e de toda área em torno para o município no valor de três mil contos de réis (aproximadamente 150 milhões de dólares em valores atuais). Em 1915 o anexo construído à residência principal já funcionou como museu. Alfredo criou a Sociedade Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio, dirigindo a fundação e o próprio museu até sua morte em janeiro de 1944.
Wikipédia
Alfredo Mucci
É um ítalo-brasileiro que honrou e dignificou a arte musiva no Brasil, difundindo painéis, murais e obras de revestimento em muitas igrejas em Minas Gerais. Dentre as obras profanas realizadas por Mucci, destaca-se o painel “A evolução da moeda através dos tempos”, que realizou em Juiz de Fora para o pavimento térreo do antigo Banco Mineiro da Produção, hoje Secretaria Estadual de Fazenda.
mosaicosdobrasil.tripod.com
Alessandro Arbex
Cursou MBA na escola de negócios da PURGS e foi fundador de uma empresa de inovação em marketing digital.
Começou como editor de imagens e depois atuou como Produtor Executivo em filmes para Publicidade, TV, Cinema e Web. Produziu mais de 350 filmes publicitários e corporativos, além de peças de conteúdo para Cinema e TV.
Além de produzir filmes comerciais, assinou a Produção Executiva de um longa-metragem para a HBO e desenvolveu outros produtos e filmes da Vagalume Filmes para licenciamento.
Faleceu em 25 de março de 2021, aos 49 anos, vítima do Covid 19.
https://www.rcwtv.com.br/noticia/faleceu-em-juiz-de-fora-alessandro-arbex
Almir de Oliveira, Professor
Nasceu em 1916 em Espera Feliz, Zona da Mata e faleceu 8 de julho de 2015 em Juiz de Fora. Advogado, escritor e jornalista Mudou-se para Juiz de Fora ainda jovem, formando-se em direito em 1943. Exerceu o magistério na disciplina de Direito Internacional Público e foi pioneiro no ensino dos Direitos Humanos,
Foi diretor da faculdade de Direito por dois mandatos (de 1964 a 1971) quando criou o Escritório-Escola, viabilizando atividade de extensão voltada a centenas de pessoas necessitadas de assistência jurídica, muito contribuindo para a formação humanista de sucessivas gerações de estudantes do curso de Direito.
Foi sub-reitor da universidade, professor emérito e catedrático.
Como jornalista, foi redator dos jornais “Estado de Minas” e “Diário Mercantil”, além de diretor da “Folha Mineira”.
Ao lado de Paulino de Oliveira e Dormevilly Nóbrega, tornou-se o autor do passado da cidade. Autor de mais de duas dezenas de obras, entre elas “Gonzaga e a Inconfidência Mineira”, da Série Brasiliana, editado em 1948, Almir também foi palestrante de renome. Em 1978, proferiu “A imprensa em Juiz de Fora”, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Imortal da Academia Mineira de Letras, ocupava a cadeira 32, cujo patrono era o Marquês de Sapucaí. Ocupava, também, a cadeira 23 da Academia Juiz-forana de Letras, da qual foi um dos fundadores. Ativo na vida cultural da cidade, Almir ocupou durante mais de duas décadas o cargo de presidente do Conselho de Amigos do Museu
Morre escritor, advogado e jornalista Almir de Oliveirahttps://tribunademinas.com.br › Notícias › Cidade
Aline Araújo Passos e Raquel Bellini de Oliveira Salles Diretora e Vice-Diretora da Faculdade de Direito da UFJF https://www.facebook.com/facdirufjf/photos/homenagem-da-faculdade-de-direito-da-ufjf-ao-professor-almir-de-oliveira-apresen/522611341281800/
Altivo de Mello Halfeld
Logradouro público na Vila Ideal
Conselheiro Municipal de 1911 a 1915
Altivo Silvino de Lima e Mello
Conselheiro Municipal de 1864 a 1868
Altivo Silvino de Lima e Mello
Conselheiro Municipal de 1864 a 1868
Álvaro Braga, Álvaro Braga de Araújo
É titular de galeria no centro e de escola pública municipal.
Prefeito nomeado 1936
Farmacêutico e industrial. Diretor da fábrica de pregos São Nicolau. Foi também prefeito de Matias Barbosa. Um dos fundadores do Rotary Club de Juiz de Fora, em 1927.
Álvaro de Castro Barbosa
Vereador de 1947 a 1950
Amadeu Rossignoli, Amadeu Côrtes Rossignoli
Vereador 01/01/1997 a 31/12/2000
Amanajós Alcântara de Araújo
Conselheiro Municipal de 1905 a 1907
Bacharel em direito, conforme a “Arcadas” Associação dos Ex alunos da Faculdade de direito da Universidade de São Paulo (arcadas.org.br). Ativo como advogado em Juiz de fora conforme Estado de Minas Ano de 1911.
arcadas.org.br
Amauri Dalamura
Água’ shop Piscinas Saunas e duchas Ltda.
Nascido em Juiz de Fora em 21 de dezembro de 1951, licenciado em matemática pela UFJF e diversos curdos de extensão. Sócio gerente da Empresa Representações Redalma Ltda. À Rua Batista de Oliveira 764 e da Água’ Shop.
Foi presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora no período 1987/1989 e durante o seu mandato a entidade recebeu a visita do então ministro da Indústria e Comércio Aníbal Teixeira, em uma noite onde esse fez memorável palestra. Também foi em sua gestão que, por seu trabalho e do autor desse livro, junto à Câmara de vereadores e ao prefeito Tarcísio Delgado foi criada, a secretaria de Desenvolvimento econômico que conforme projeto da entidade serviria para promover a vinda de novos empreendimentos à cidade.
Num primeiro momento, essa secretaria, no governo Tarcísio foi designada para administrar as feiras livres e o mercado municipal, no governo seguinte, do prefeito Bejani, também não serviu aos objetivos para a qual foi criada, mas, foi no governo Custódio de Mattos que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, sob o comando de Reginaldo Arcuri, enfim, passou a seu um órgão de fomento ao desenvolvimento, que era o que a Associação sempre desejou. O resultado mais importante foi a vinda da Mercedes Bens para Juiz de Fora.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos,1996 e complemento do autor
Ambrósio Braga, Ambrósio Vieira Braga
Tem seu nome num logradouro público no bairro Granbery.
Conselheiro de 1881 a 1884 e de 1898 a 1900. Segundo o Baú de Ossos de Pedro Nava era médico e atuou na Sociedade de Medicina de Juiz de Fora, segundo o "estado de Minas Geraes" Ano 1918\Edição A00074 era Coletor Público.
Américo Lobo, Américo Lobo Leite Pereira
Rua no Bairro Manuel Honório
Conselheiro Municipal de 1895 e de 1898
Nascido em Campanha, (Campanha da Princesa), Sul de Minas Gerais, em 28 de junho de 1841, faleceu no dia 1º de outubro de 1903. Filho de Joaquim Lobo Leite Pereira, professor e comendador, e de Ana Leopoldina Lopes de Araújo Leite Pereira. Aos 15 anos de idade perdeu seu pai e assume, como primogênito, a chefia da família. Logo, em seguida, falece sua mãe.
Diz Múcio Leão (Jornal do Brasil de 22.10.1937) “Fernando Lobo, juntamente com seus dois irmãos mais velhos, fez curso secundário no Seminário de São Bento, no Rio de Janeiro”. Entretanto, o Ministro Alfredo Valadão, na sua conferência no Instituto dos Advogados, por ocasião do centenário de nascimento de Américo Lobo, declama “feitas as humanidades na terra natal”.
Logo após a conclusão do curso seguiu para São Paulo e matriculou-se na Faculdade de Direito. Bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais em 13 de dezembro de 1862, e em abril de 1863 foi nomeado juiz municipal e órfãos de Pouso Alegre (MG).
Em 1864 casou-se com Manuela Urbana de Queirós Lobo e em 30 de setembro de 1865 foi removido para o termo de Rio Pardo.
Filiando-se ao Partido Liberal do Império, em 1867 foi eleito deputado geral pelo 5º Distrito de Minas Gerais. Dissolvida a Câmara dos Deputados em 1868, desligou-se do Partido Liberal, voltou para Campanha e abriu banca de advogado. Em 1870 transferiu-se para Leopoldina (MG), onde continuou na advocacia e se engajou na propaganda republicana e na luta pela abolição da escravatura.
Após a proclamação da República (15/11/1889), foi nomeado presidente do Paraná. Exerceu o cargo de 4 de março a 28 de julho de 1890, quando foi substituído pelo vice-presidente Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva. No dia 15 de setembro seguinte foi eleito senador por Minas Gerais ao Congresso Nacional Constituinte
http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/LOBO,%20Americhttp://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/LOBO,%20Americo.pdf http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&id=202
https://www.casacivil.pr.gov.br/Pagina/Americo-Lobo-Leite-Pereira
o.pdf
Amílcar Padovani, Amílcar Campos Padovani
Vereador de 31/01/1963 a 31/01/ 1967
PR, MDB, PDT, 1 legislatura.
Nasceu em Juiz de Fora em 29 de outubro de 1936, Filho de Armando Padovani e Geralda Soares Campos Padovani. Casado com Ana Lúcia Horta Pinto Padovani e pai de três filhos: Renato César, Fernando e Marina.
Advogado da área tributária, foi deputado estadual de Minas Gerais por seis legislaturas.
Foi secretário administrativo da CASEMG e assessor da presidência da COPASA. Faleceu em 20 de dezembro de 2020.
Ana Carolina, Ana Carolina Souza Nasceu em Juiz de Fora em 9 de setembro de 1974.
Cantora, compositora, empresária, produtora e multi-instrumentista.
Conquistou 8 vezes o Prêmio Multishow de Música Brasileira, 3 vezes o Troféu Imprensa e 1 vez o Prêmio TIM de Música. Seu álbum de estreia foi lançado em 1999, vendendo cinco milhões de discos na carreira e consagrando-se como uma das cantoras que mais vendeu na década de 2000.
Sua influência musical vem de família – a avó cantava em rádio, fazendo sucesso, o avô em igreja e os tios-avôs tocavam percussão, piano, cello e violino.
Ana contou em entrevista para Jô Soares, em 6 de junho de 2008, que uma lenda dentro da própria sua família dizia que sua avó teria tido um caso com Luiz Gonzaga na juventude. A mãe era proprietária de um salão de cabeleireiro e Ana fazia do local seu palco, usava como microfone um rolo de cabelo e cantava versos de Caetano, entre outros. Morava no bairro Granbery, e estudou no Instituto Granbery da Igreja Metodista a maior parte da vida.
Começou a cantar aos 18 anos nos barzinhos da cidade com o repertório de Jobim, Chico, Ary Barroso e outros clássicos. Em entrevista, Ana diz que a experiência em bares foi, para ela, uma escola, além de cantar sucessos do rádio, cantava outras canções. Foi quando Ana Carolina conhecera Luciana David e Keley Lopes, duas estudantes de Comunicação, que gostaram do que ouviram e se tornaram suas empresárias. https://pt.wikipedia.org › wiki › AnaCarolina, inclusive foto
Ana do Padre Frederico, Ana das Graças Côrtes Rossignoli
Vereadora de 01/01/2009 a 31/12/2020
Nasceu em Mar de Espanha em 4 de dezembro de 1948. É a décima mulher a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Juiz de Fora e incorporou ao seu nome a designação da escola estadual na qual foi professora, diretora e vice-diretora, passando a ser conhecida por Ana do Padre Frederico.
Preside a Comissão Permanente de Defesa dos Direitos dos Idosos e atua em ações que contribuem para a preservação do patrimônio cultural, como a política municipal antipichação, e de preservação da saúde de grupos, como os trabalhadores da coleta de lixo, que tiveram acesso a prevenção da Hepatite A. Nasceu em Mar de Espanha em 4 de dezembro de 1948.
Informações do site da vereadora na Câmara
Anacleto José de Sampaio, Professor
Tem seu nome num logradouro público no centro (Rua Sampaio)
Primeiro professor de uma escola pública em Juiz de Fora.
Conselheiro Municipal de 1865 a 1868
Andréia Horta, Andréia Assis Horta
Atriz que interpretou a Lucinda na novela “Tempo de Amar”, da Globo. Nasceu em 27 de julho de 1983, no bairro São Judas Tadeu, zona norte de JF, onde reside a sua família, onde morou até completar 17 anos de idade quando foi para São Paulo para fazer a faculdade de Artes Cênicas na Faculdade Paulista de Artes (FPA). Lá, estudou também na Escola Livre de Santo André e integrou o Teatro da Vertigem por um ano, liderado pelo diretor Antônio Araújo.
Uma das mais talentosas atrizes de sua geração já teve papeis de destaque na televisão na novela Império e interpretando a impagável Joaquina, filha do Tiradentes, em Liberdade. No cinema, brilhou no papel de Elis Regina, filme que contou a trajetória da saudosa cantora.
https://www.facebook.com/JFDepressao/posts/1392079400903444/
André Mariano, André Luís Gomes Mariano
Vereador de 01/01/2013 a 31/12/2020, PMDB
Nasceu em 30 de setembro de 1970 na cidade de Campos (RJ), é Pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) e se dedica à recuperação de jovens dependentes químicos, através de projetos e políticas públicas que garantam a ampliação da rede de atendimento, conscientização contra as drogas e o trabalho intenso com as famílias
Seu pai, Pastor Mariano, exerceu mandato como Vereador na Câmara Municipal de Juiz de Fora por seis anos.
Informações do site do vereador
Ângela Maria, José de Paula Filho
Conheci José de Paula no final dos anos 60 quando, adolescente ainda fui na casa de sua avó acompanhado de Luizinho, Luiz Ferreira, meu amigo de infância e meu vizinho. Não me lembro o que fomos fazer lá, mas foi marcante conhecer aquela pessoa singular, de uma simpatia fenomenal.
Por trabalhar no comercio sempre encontrava com ele, sei que ele trabalhou muito tempo com o Sissi, da loja de molduras como doméstica e depois fez o maior sucesso como vendedor na Fios e Máquinas na galeria Ítala. Quando fui diretor da Escola de Samba Unidos dos Passos a Presidente era Helena Bitencourt e Ângela Maria foi ajudar na barraca da escola na Feira de Inverno que aconteceu na Av. Itamar Franco (então Independência) em São Mateus e Ângela Maria era o melhor vendedor (a) o tempo todo proclamando “quem quer vim (ho) vem”.
Certo dia encontrei com ele e o chamei de Zé de Paula no qual ele respondeu de imediato-“ Zé de Paula não. Meu nome é Ângela Maria, aquele outro morreu nas águas do Paraibuna.
Em 19 de agosto de 2015 Ângela Maria da entrevista no Tribuna de Minas e disse: “Há muito tempo um amigo meu disse que eu precisava de um nome de guerra. Por fazer parte das ‘coloretes’, ele sugeriu Ângela Maria. Ela é mulata, eu sou preta, mas tudo bem. Eu e ela trabalhávamos em casa de família, e aceitei. Hoje todo mundo me conhece assim”, conta. Pergunto-lhe, então, como se apresenta: “No meu Face book estava como Ângela Maria, mas como converso com padres, bispos, preferi passar para Zezinho de Paula. Meu nome já é propício: José De Paula”, diz, frisando a composição”.
texto do autor
Ângelo Biggi
Rua no Bairro Linhares
O trabalho de decoração interna do Cine Theatro Central foi realizado pelo pintor italiano Ângelo Biggi, que morava em Juiz de Fora na época: uma suntuosa ornamentação com motivos da antiguidade clássica, com cenas de ninfas e faunos em jardins românticos e paradisíacos, uma Arcádia mitológica que exala paz, harmonia e felicidade; ao centro, medalhões com as efígies de grandes mestres da música: Wagner, Verdi, Beethoven, Carlos Gomes.
As obras do, até então, edifício mais alto da cidade, duraram um ano e quatro meses. Na inauguração, a alta sociedade juiz-forana conferiu a apresentação da Orquestra de Teatro e a exibição do filme "Esposa Alheia"
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Ângelo Falci
Rua no Centro da Cidade
Nasceu em Lambari, MG em 16 de novembro de 1902, filho de Francisco Falci e de Maria Luísa Falci.
Industrial e Comerciante, sucessor do pai na “Padaria Central”, rua Marechal Deodoro nº 60, de alta tradição na cidade, fundada em1889.
Era sócio do Rotary desde 1933, sendo seu presidente entre 1941 a 1942, Membro do conselho da Sociedade de Proteção aos Lázaros e Liga de defesa contra a Lepra da qual resultou a construção do Educandário Carlos Chagas; Foi Vogal da Justiça do Trabalho; Presidente da seção local da Legião Brasileira de Assistência e Membro da Irmandade Senhor dos Passos e do Conselho da Santa Casa.
Foi presidente da Associação Comercial de 20 de junho de 1935 a de agosto de 1941.
Era casado com D. Maria Lott Falci e tinha 2 filhos. Faleceu em 18 de janeiro de 1994.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos,1996
Antero Duarte
Conselheiro Municipal de 1905 a 1907
Antero José Lage Barbosa
Presidente do Conselho de 1857 a 1861; Presidente do conselho de 1864 a 1868 e de 1881 a 1886, Presidente do Conselho de intendência de 02/1890 a 03/1993.
Nasceu em 1833 e faleceu em 28 de outubro de 1907. Formou-se Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de São Paulo em 1856, foi advogado no distrito de Relação do Rio de Janeiro, Juiz Municipal da Villa de Juiz de Fora.
Antônio
Antonio Aguiar, Dr., Antônio Santos de Aguiar
Vereador de 01/01/2013 a 31/12/2020,MDB, PMDB
Nasceu em Juiz de Fora no dia 15 de abril de 1954. É pediatra, formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora e possui residência e mestrado pela Fiocruz. Cursou MBA em Gestão em Serviços de Saúde pela Faculdade de Economia e Administração (FEA) da UFJF e foi diretor do Instituto da Criança e Adolescente do Sistema Único de Saúde de Juiz de Fora em 1997. Criou vários programas, entre eles Síndrome de Down, Cardiologia, Câncer e Asma infantil, Atendimento aos Deficientes Visuais e Problemas de Aprendizado Escolar.
Capacitou a rede de saúde local com a criação da educação continuada (projeto Reciclar) e a elaboração do manual para profissionais de saúde do SUS do município. Atuou como professor substituto de Pediatria da UFJF, foi Subsecretário de Saúde da Prefeitura em 2001 e médico da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, serviço do Professor Walter Teles.
Informações do site do vereador na Câmara
Antônio Almas, Dr., Antônio Carlos Guedes Almas
Vereador de 01/01/1993 a 31/12/2000 e vice-prefeito de 01/01/2017 a 06/14/2018, Prefeito 2018 a 2020, substituindo o prefeito Bruno Siqueira que renunciou.
Durante seu governo eclodiu a pandemia da corona vírus
Nasceu em Juiz de Fora no dia 15 de abril de 1954. É pediatra, formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora e possui residência e mestrado pela Fiocruz. Cursou MBA em Gestão em Serviços de Saúde pela Faculdade de Economia e Administração
(FEA) da UFJF e foi diretor do Instituto da Criança e Adolescente do Sistema Único de Saúde de Juiz de Fora em 1997. Criou vários programas, entre eles Síndrome de Down, Cardiologia, Câncer e Asma infantil, Atendimento aos Deficientes Visuais e Problemas de Aprendizado Escolar. Possibilitou a capacitação da rede de saúde local com a criação da educação continuada (projeto Reciclar) e a elaboração do manual para profissionais de saúde do SUS do município. Atuou como professor substituto de Pediatria da UFJF, foi Subsecretário de Saúde da Prefeitura em 2001 e médico da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, serviço do Professor Walter Teles
Antônio Amálio Halfeld
Conselheiro Municipal de 1877 a 1880 e de 1901 a 1904, nascido em Ouro Preto, em 13 set 1837, filho de Henrique Guilherme Fernando Halfeld e de Dorothea Augusta Filippina.
Antônio Amâncio dos Santos
Conselheiro Municipal de 1895 a 1900
Antonio W. Arbex
Nascido em Juiz de Fora, filho do comerciante Wadih Arbex, proprietário da antiga Casa Vitória e Camisaria Vitória.
Formado em Engenharia Civil pela UFJF-MG, pós-graduado em Transportes pelo IME-RJ e Finanças pela PUC-RJ, 30 anos atuando no setor de shopping centers.
Foi um dos primeiros superintendentes de shoppings do país pela ECISA, participando do desenvolvimento e implantação de importantes shoppings. Fundou a DACOM em 1998, que se tornou a maior empresa de Comercialização de Shopping Centers do país. Em 2007, Arbex, participou da fundação da BRMalls, assumindo o cargo de diretor Comercial.
É diretor do Grupo Argo, que funciona no Rio de Janeiro, uma empresa de geração de valores para shoppings centers. Com 13 anos de fundação e mais de 30 anos de experiência, a empresa se destaca no mercado por compreender e atender necessidades de todas as etapas e frentes de um empreendimento, além de administrar 19 Shoppings com 480.000 m 2.
Antonio Arbex foi um dos responsáveis pela instalação, em Juiz de Fora, do Independência Shopping e do Norte Shopping.
Antônio Bernadino Monteiro de Barros
Logradouro público em São José das Três Ilhas, Belmiro Braga
Conselheiro Municipal de 1893 a 1895 e de 1898 a 1907
Fazendeiro, filho de José Bernardino de Barros, 1 º barão de Três Ilhas e Maria da Conceição Monteiro da Silva. A fazenda Boa Esperança em Belmiro Braga pertenceu ao Coronel, que foi casado com Gabriela Monteiro de Barros, filha do Barão de São José Del- Rei.
“Antônio Bernardino Monteiro de Barros, também era conhecido como Baronete, foi casado em primeiras núpcias com a filha do Barão de Santa Justa, com quem teve dois filhos, Maria Luiza e Edmundo. Com Gabriela, sua segunda esposa teve dois filhos homens, Orlando e Aníbal, que eram especiais, e três filhas: Gabriela Eucharis Monteiro de Barros, Maria Das Dores Monteiro de Barros e Anna Helena Monteiro de Barros”.
Depoimento de Sérgio Barone
Antônio Caetano de Oliveira Horta
Logradouro público no bairro Grajaú
Conselheiro Municipal de 1857 a 1861, Filho de Jose Caetano Rodrigues Horta e de Maria José do Valle Abreu e Mello, casou-se com Francisca Claudina de Abreu e Mello Villas Boas.
Antônio Carlos, Antonio Carlos Ribeiro de Andrada
Praça Antonio Carlos, Grupo Antonio Carlos.
Conselheiro Municipal de 1901 a 1904 e Presidente do Conselho de 1908 a 1911
Nasceu em Barbacena (MG) no dia 5 de setembro de 1870, filho de
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e de Adelaide Feliciano Duarte de Andrada. Seu pai, também conhecido como o “segundo Antônio
Carlos”, fundou o ramo mineiro da família Andrada ao transferir-se de Santos (SP), onde nascera, para Barbacena, por motivo de saúde. Além de advogado e juiz municipal nessa cidade, foi deputado-geral por Minas Gerais em 1884 e senador estadual em 1891.
A mãe de Antônio Carlos era filha de um grande proprietário de terras mineiro, dono da fazenda da Borda do Campo, fundador do município de Santos Dumont, próximo a Barbacena.
Dos irmãos de Antônio Carlos, destacou-se também na política José Bonifácio de Andrada e Silva, que foi deputado federal por Minas Gerais de 1899 a 1930 e depois embaixador do Brasil em Lisboa (1931) e em Buenos Aires (1933-1937).
Antônio Carlos fez os estudos primário e secundário em sua cidade natal, no Colégio
Abílio, de Abílio César Borges, barão de Macaúbas. Em 1887, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, na faculdade, aderiu à causa republicana, fundando o Clube Republicano dos Estudantes Mineiros e filiando-se ao Clube Republicano Acadêmico. Foi também redator do jornal Vinte e Um de Abril. Diplomou-se em 1891 e no mesmo ano transferiu-se para Ubá (MG), onde foi nomeado promotor público. De Ubá, passou para Palma (MG), onde foi juiz municipal.
Em 1894, instalou-se como advogado em Juiz de Fora, a cidade mais importante da Zona da Mata mineira, e também a mais importante nas proximidades de Barbacena.
Por concurso, tornou-se professor de história geral e de economia política da Escola Normal de Juiz de Fora, lecionando também direito comercial na Academia de Comércio local. Ingressou na política através do jornalismo, em 1896, ao se tornar diretor proprietário do Jornal do Comércio de Juiz de Fora, único órgão diário do estado além do jornal oficial publicado na então capital, Ouro Preto. Nessa época, foi eleito vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Em 1899, casou-se com Julieta de Araújo Lima Guimarães, filha de Domingos Custódio Guimarães, barão do Rio Preto, e bisneta de Pedro de Araújo Lima, marquês de Olinda, constituinte em 1823, deputado-geral, senador, várias vezes ministro do Império e quatro vezes presidente do Conselho de Ministros entre 1848 e 1865.
Com a eleição de Francisco Sales para a presidência de Minas Gerais, Antônio Carlos foi convidado a ocupar a Secretaria de Finanças do estado, assumindo o cargo ao inaugurar-se o novo governo, em 7 de setembro de 1902.
Juiz de Fora. Em 1906, Antônio Carlos foi também prefeito de Belo Horizonte, capital do estado desde 1898. Findo o governo de Francisco Sales em 7 de setembro daquele ano, voltou para Juiz de Fora em 1907, foi eleito senador estadual e vereador nessa cidade, de cuja Câmara Municipal foi escolhido presidente, tornando-se também, consequentemente, agente executivo (o equivalente ao atual prefeito) da cidade.
Sua passagem para a política de âmbito nacional deu-se em 1911, quando foi eleito na legenda do Partido Republicano Mineiro (PRM), partido único no estado entre 1897 e 1930, deputado federal para preencher a vaga aberta no ano anterior com a renúncia de Artur Bernardes, nomeado para a Secretaria de Finanças de Minas Gerais.
Na Câmara dos Deputados, foi escolhido, logo após a sua posse, para integrar a Comissão de Finanças, a mais importante da época, e designado relator do orçamento da receita. Reeleito em janeiro de 1912 deputado federal, elaborou os pareceres justificativos do orçamento da receita em 1912, 1913 e 1914. Em 1914, com a ida de Wenceslau Brás — político do sul de Minas — para a presidência da República, foi designado líder da maioria na Câmara dos Deputados e presidente da Comissão de Finanças.
Novamente eleito para a Câmara dos Deputados em 1915, exerceu a liderança da maioria e a presidência da Comissão de Finanças até setembro de 1917, quando foi nomeado ministro da Fazenda de Wenceslau Brás.
Deixou o Ministério da Fazenda em 1º de novembro de 1918, duas semanas antes do fim do governo de Wenceslau Brás, para se desincompatibilizar e poder se reeleger deputado federal. Nessa ocasião, aceitou convite para ser membro do conselho da Companhia Sul América de Seguros, tornando-se pouco depois um de seus diretores.
Eleito sempre na legenda do PRM, Antônio Carlos voltou à Câmara dos Deputados em maio de 1919. No ano de 1925, Antônio Carlos foi eleito para o Senado.
Em março de 1926, foi eleito para a presidência de Minas
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/antonio-carlos-ribeiro-de-andrada-1
Antônio Carlos da Hora, professor
Graduado em Comunicação Social, Jornalismo pela UBM - Universidade Barra Mansa em 1987 e mestrado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ em 2001.
Professor dos cursos da área de Comunicação Social, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, nas instituições Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), de Barbacena, entre 2000 e 2003 e de Juiz de Fora entre 2005 e 2007, e na Universidade Carioca (UNICARIOCA), entre 2009 e 2011, em Três Rios.
Professor do Curso de Especialização em Atenção Primária em Saúde do Núcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora/ MG (NATES/ UFJF), entre 2003 e 2005, onde ministrou o módulo de Comunicação Comunitária em Saúde.
Professor da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora, entre 2003 e 2017, onde atuou como coordenador e docente nos cursos de jornalismo, publicidade e propaganda, administração, direito, design gráfico, design de moda, educação física e psicologia. Entre 2007 e 2011 acumulou as funções de Coordenador Pedagógico dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda. Entre 2007 e 2009, foi coordenador do Curso de Pós-Graduação em Mídias Digitais.
https://www.escavador.com/sobre/6055321/antonio-carlos-da-hora
Antônio Corrêa de Lima
Conselheiro Municipal de 1905 a 1907
Antônio da Silva Oliveira
Conselheiro Municipal de 1861 a 1864
Antônio de Cerqueira Goulart
Conselheiro Municipal de 1905 a 1911
Antônio de Jesus Rodrigues Garcia
Vereador de 31/01/1955 a 31/01/ 1959
Antônio da Silva Melo
Nasceu em Juiz de Fora em 10 de maio de 1886 e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de setembro de 1973. Médico, professor e ensaísta.
Estudou no Instituto Granbery, Ingressou a seguir na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cujas aulas frequentou até o 3º ano, quando se transferiu para Berlim, onde fez o curso médico, formando-se em 1914, após defender tese aprovada com distinção e louvor. Especializou-se em Clínica Médica, publicando diversos trabalhos científicos em revistas alemãs.
Em março de 1916, regressou ao Brasil trazendo volumosa biblioteca, instalações de consultório e laboratório, material científico, ainda não publicado, inclusive trabalhos realizados no Instituto de Radum de Berlim, sobre os efeitos biológicos da radioatividade. Partira no navio holandês Tubantia, que foi torpedeado no Mar do Norte em 15 de março de 1916, salvando-se Silva Melo apenas com a roupa do corpo. Voltou então para Berlim, onde não pôde permanecer por estar o Brasil em vésperas de declarar guerra à Alemanha. Nessas condições, foi para a Suíça, onde obteve permissão do governo para trabalhar nos hospitais de Lausanne e Genebra, obtendo depois o posto de médico adjunto do sanatório Valmont.
Retornou ao Brasil em 1918, prestando exames e defendendo tese em Belo Horizonte para revalidação do título. Fez concurso para professor catedrático de Clínica Médica na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, na vaga de Miguel Pereira, sendo aprovado.
Realizou cursos gratuitos para médicos e estudantes na Policlínica de Botafogo e na Santa Casa de Misericórdia. Fundou, em 1944, a Revista Brasileira de Medicina, da qual foi diretor científico até 1973. Seus trabalhos sobre os efeitos biológicos da radioatividade tiveram repercussão no mundo científico internacional. Pesquisou e escreveu também sobre nutrição, metabolismo, imunidade e epidemiologia, nefrologia e gastrenterologia, alimentação, psicologia e psicanálise. Dono de vasta cultura humanística, ao abordar diversos da ciência médica, Silva Melo colocou sempre o homem como núcleo de seus interesses.
https://www.academia.org.br/academicos/antonio-da-silva-melo/biografia
Antônio Dias Tostes
Nasceu na freguesia de Santa Bárbara das Nove Ribeiras, Ilha Terceira, nos Açores, e veio para o Brasil no início do século XVIII, era filho de Nicolau Dias e Maria Pacheco. Antônio se casou em Ibertioga no dia 20 de maio de 1748 com Luzia Soares Ribeiro, filha legítima de Gaspar Ribeiro do Prado e Maria Soares de Oliveira. Ele obteve carta de sesmaria em 20 de março de 1759 de meia légua em quadra de matos virgens e capoeiras em Santa Rita de Ibitipoca, freguesia de Borda do Campo, Comarca de São João Del Rei. Era proprietário da fazenda de Santa Ana, onde faleceu em novembro de 1765, tendo feito testamento no dia 4 de novembro de 1765, em sua fazenda denominada Santa Ana (APM, Sesmarias em Santa Rita de Ibitipoca, códice SC 125– Rolo 28, pág. 15 a 16v). Era também proprietário do Sítio Quilombo. Ele foi sepultado dentro da Capela de Santa Rita, amortalhado com o hábito de Nossa Senhora do Carmo. Seu testamento foi aberto no dia 8 de dezembro de 1765. Tiveram oito filhos:
1 Antônia Ribeiro Soares, casada em 13 de outubro de 1766 na capela Santa Rita, filial da Matriz de Nossa Senhora de Piedade da Borda do Campo com Francisco Coelho Guimarães, filho legítimo de Manuel Coelho da Silva e Catarina Fernandes. Francisco faleceu no dia 21 de julho de 1807;
2 Eugênia Maria do Sacramento, casada com João Antônio Nogueira;
3 Francisco Ribeiro Tostes, casado com Ana Francisca do Espírito Santo em 16 de maio de 1784, filha do capitão mor Francisco Gonçalves da Costa e Josefa Maria do Espírito Santo (pais do comendador Anastácio da Costa);
4 Maria Ribeiro Soares, casada com Joaquim Alves de Almeida em 25 de Abril de 1775, batizado na freguesia de São José, filho legítimo de Antônio de Almeida e Francisca Teresa Osório;
5 Manuel Ribeiro Tostes, casado com Maria Jerônima Calheiros em 11 de outubro de
1870, na igreja de Santa Rita, filha legítima de Domingos Alves Calheiros e Inácia Maria do Rosário (inventário em São João del Rey – ano 1802 – inventariante Antônio Dias Tostes);
6 Jacinto Dias Tostes, nascido em 1759 e falecido em 19 de novembro de 1825, solteiro;
7 Rita Ribeiro Soares, casada com Prudenciano Lourenço de Barros.
8 Antônio Dias Tostes (filho)
Nasceu em 19 de abril de 1756 e faleceu em 13 de novembro de 1807. Foi casado em São Miguel do Cajuru com Maria Francisca de Jesus Guimarães, batizada na aplicação da Capela de São Miguel do Argerie, da Freguesia de São João del Rei, filha legítima de Constantino Francisco Guimarães (nascido na Freguesia de São João del Rei, filho de
Custódio Rodrigues da Rocha e Mariana Francisca) e de Ana Benta de Godói (filha de Bento João Malta e Joana de Godói Moreira). Ele recebeu carta sesmaria datada de 10 de maio de 1798, concedida por Bernardo José de Lorena, Governador da Capitania. Adquiriu em 1781, “em mãos do brigadeiro Antônio Joaquim de Vidal, Administrador de Bens da Capitania de Minas Gerais, a fazenda do Juiz de Fora João Carlos Ribeiro e Silva, origem do atual município de Juiz de Fora. Residia na Fazenda do Curralinho, onde veio a falecer em 13 de novembro de 1807, com testamento datado de 8 de novembro do ano anterior em Santa Rita do Ibitipoca, na Fazenda do Curralinho de sua propriedade. Deixou 12 filhos, sendo suas terras repartidas entre eles. Antônio, além das fazendas, dedicou a maior parte de sua vida à mineração, assim como seu pai. Maria Francisca morreu por volta de 1820, abintestata. Os filhos do casal foram:
1 Manuel Dias Tostes, casado com Marinha Josefa. Ele faleceu em 1816, deixando uma filha, Mecias, de idade de 4 anos em 1816, ela morreu a 31 de julho de 1831;
2 Francisco Dias Tostes, casado com Emerenciana Maria do Rosário, sem descendência. Ele faleceu com testamento em 26 de março de 1827 e foi sepultado na Capela de Santa Rita do Ibitipoca;
3 Ana Maria Tostes, casada com Joaquim Pereira de Oliveira;
4 Pedro Dias Tostes casado com Joaquina;
5 Domingos Dias Tostes;
6 José Dias Tostes casado com Francisca Gomes Alvim em 1857. Residiam em Capivara (atual cidade de Palma – MG), distante 10 Km de Miracema;
7 Julião Dias Tostes casado com Maria Antônia de Jesus em Quilombo, em 1813;
8 João Antônio Dias Tostes, nascido no Curato do Espírito Santo e casado em primeiras núpcias com Francisca Teodora de Almeida, nascida em 16 de fevereiro de 1800, filha de Antônio de Almeida e Ana Teodora de Almeida, ela morreu no dia 29 de março de 1831 em Juiz de Fora e João Antônio então se casou em segundas núpcias com Teresa Firmiana Tostes (Teixeira de Carvalho) em 1839, filha de Pedro Teixeira de Carvalho;
9 Maria Ribeira casada com João Martins Fagundes;
10 Antônia Ribeiro Soares casada com José Pinto de Miranda, viviam no norte fluminense;
11 Francisco Inácio Tostes, cuja esposa Prudência Francisca Emília morreu em Itaocara a 21 de abril de 1871;
12 Joaquim Dias Tostes, casado com Hipólita Braga, moradores na freguesia de São
Fidélis;
Antonio Dias Tostes, Capitão (neto)
Rua Antonio Dias, Bairro Granbery, escola estadual no bairro Granbery
Nascido em 21/07/1777 e falecido em 05/07/1850, foi batizado em 21 de julho de 1777, na capela de Santa Rita de Ibitipoca, filial da Matriz de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo e descendia de importantes famílias paulistas que empreenderam as bandeiras de desbravamento de Minas Gerais. Conseguira acumular alguns valores em mineração de ouro em São João Del Rey e resolveu estabelecer uma lavoura nessa região, residia no povoado que mais tarde seria Juiz de Fora
Em 1798, Antônio Dias Tostes (neto) recebeu uma Sesmaria entre as terras de João Alves Araújo e as de Manuel Braz de Almeida. Em 1808, adquiriu parte da “Fazenda do Marmelo” de Francisco Gonçalves Lage, irmão da esposa de Antônio Vidal. Em 30 de junho de 1812, comprou as terras da “Fazenda do Juiz de Fora” e da “Fazenda do Marmelo”, de José Vidal, herdeiro universal das fazendas. Por essa época, em 1817, Luccock descreveu que Juiz de Fora continha “uma capelinha e poucas casitas miseráveis”.
Casado em primeiras núpcias com Anna Maria do Sacramento (1784-1833), teve doze filhos. O casal era proprietário das fazendas Fortaleza, Retiro, Juiz de Fora, Marmelo e Graminha, terras onde se localiza a cidade de Juiz de Fora.
Com a segunda esposa, Guilhermina Celestina da Natividade, viúva de Paulo Xavier Hauffbauer, filha do cel. Teixeira de Carvalho e Maria Lucinda da Apresentação, deixou somente um filho:
1- José Augusto Teixeira Tostes.
Os Filhos do seu primeiro casamento foram:
1 Cândida Maria Carlota casada com o alemão Henrique Guilherme Fernando Halfeld.
2 Maria da Lapa de Jesus, casada com Antônio de Macedo Cruz;
3 Gertrudes Claudiana de Jesus, casada com Manuel José Pires, tenente coronel. Residentes na Aplicação do Espírito Santo, termo da Vila de São João Nepomuceno (Guarará);
4 Rita Leopoldina Tostes, casada com José Antônio Henrique Júnior;
5 Maria Antônia Claudiana de Morais, casada com Mariano Dutra de Morais e em segundas núpcias com Pedro Monteiro de Souza;
6 Capitão Severino Dias Tostes, casado em primeiras núpcias com Felicidade Umbelina Barbosa, eles foram pais de: Marcelino Dias Tostes, casado com Maria Gertrudes Dutra de Morais em primeiras núpcias e em segundas núpcias com Maria Amália de Souza; Maria Antônia Tostes, casada em primeiras núpcias com Cesário Dias Tostes e em segundas núpcias com João José Evangelista de Almeida; Ana Umbelina da Fonseca, casada com o capitão Manuel Antônio da Fonseca. O capitão Severino foi casado em segundas núpcias no dia 23 de novembro de 1845 na capela de Santo Antônio do Juiz de Fora com sua sobrinha Amélia Rosalina Dutra de Morais deixando os filhos: Adelaide Tostes, casada com Franklin Machado de Santa Ana e Manuel Dias Tostes, casado com Maria Vendelina Tostes.
7 Antônio Dias Tostes Júnior, casado com Rita de Cássia Florinda de Assis Fonseca, em 1839, no Gramagô, mas sem descendência. Era capitalista, fazendeiro e capitão. Faleceu no dia 3 de fevereiro de 1884 e ela em 1892;
8 Cap. Marcelino Dias Tostes, nascido em 1809 e casado com Lucia Rodrigues Pereira, filha de Manuel Rodrigues Pereira e Ermelinda Rodrigues Pereira. Estabelecidos em Miracema (RJ)
9 Cassiano Dias Tostes, casado com Umbelina Cândida de Morais. Estabelecidos em Monte Verde (MG). Só tiveram uma filha, Maria Cândida Tostes.
10 Custódio Dias Tostes, casado com Carlota Maria Cândida. Tiveram uma única filha, Maria Carlota Mendes Tostes casada com Geraldo Augusto de Miranda Resende, Barões do Bom Retiro;
11 Marciano Dias Tostes (1824-1880), casado a 16 de fevereiro de 1842 na capela de São Félix, freguesia de São José de Leonissa, hoje Itaocara, com Ana Francisca de Paula”.
12 Antônio Dias Tostes Júnior, Capitão
Em 1879, o Capitão Antônio Dias Tostes Júnior, natural do arraial do Quilombo – atual
Bias Fortes – filho de Antônio Dias Tostes (neto), comprou a Sesmaria da Tapera, a “Fazenda do Alcaide”, de Honório Ribeiro de Miranda, passando a propriedade a pertencer à sua única filha, adotiva, Josefina, casada com o professor de música Custódio da Silveira Tristão, em 1883
Em 1841, Antônio Dias Tostes Neto e sua mulher Guilhermina, havendo construído uma sede de fazenda na Graminha (além do atual Bom Pastor), vendeu a “Fazenda Fortaleza” que possuía na estrada de Caeté e “Casa de Capela de Sobrado”, situada em Retiro. Mudaram-se, então, para a “Fazenda da Graminha” e nela Antônio Dias Tostes residiu até a morte. Em 4 de maio de 1843, já com a primeira esposa falecida havia seis anos, fez um testamento lavrado em São João Del Rey, deixando suas terras para os doze filhos.
Antônio Dias Tostes Neto partilha as terras compreendidas desde o caminho do Alcaide-mor (atual Avenida Rui Barbosa) até vertentes da Graminha (além do bairro Bom Pastor), dividindo-a em doze faixas paralelas com quatrocentos metros de largura aproximada, transversais à Estrada Nova (atual Avenida Barão do Rio Branco). Em planta de 28 de março de 1844, desenhada por Halfeld, foi registrada a partilha das doze faixas de terra. Nela vê-se a “Estrada Nova” cortada pela “Ribeira da Independência” e seus afluentes, pontes, caminhos para a Fazenda São Mateus e o “caminho para a Fazenda do Juiz de Fora” (atual Rua Halfeld). Além disso, foram demarcadas na planta 14 casas de um lado da Estrada Nova, a capela de Santo Antônio de Juiz de Fora, 2 ranchos e 26 casas do lado oposto na Estrada. Pouco tempo levou para ser formada a povoação de Juiz de Fora nessa área abrangida de doze faixas de terra, que consistia da “Estrada Nova”, uma rua reta com 2 quilômetros de comprimento por 34,10 metros de largura, sem ruas transversais.
Quando Antonio Dias tostes Neto faleceu seu corpo foi sepultado no interior da Capela de Santo Antônio no Morro da Boiada, junto à primeira mulher, Anna Maria do Sacramento, em 07 de novembro de 1879 os restos mortais do casal foram trasladados, por ordem do capitão Antônio Dias Tostes Júnior, para o túmulo no Cemitério.
professor de música Custódio da Silveira Tristão, em 1883.
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Fontes Bibliográficas:
Juiz de Fora e Seus Pioneiros do Caminho Novo à Proclamação, Autor: Jair Lessa. Ano: 1985, Editora: UFJF
Juiz de Fora, Minas Gerais.
Álbum do Município de Juiz de Fora
Autor: Albino Esteves, Ano: 1915, Editora: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais.
Antônio dos Santos Andrade
Vereador de 01/01/2005 a 31/12/2008
Antônio Fernandes Figueira
Instituto Fernando Figueira no Rio de Janeiro
Conselheiro Municipal de 1898 a 1900
Nasceu no Rio de Janeiro, 13 de junho de 1863 faleceu em 12 de março de 1928. Órfão de mãe logo ao nascer, cursou, gratuitamente o Colégio Pedro II. Em 1880, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, deu aula em cursos preparatórios e doutorou-se em 1887.
Iniciou sua carreira como clínico em Lage de Muriaé. Retornou ao Rio de Janeiro, mas logo deixou a cidade, por razões de saúde e trabalho. Estabeleceu-se em Simão Pereira, como médico da roça. Durante estes anos, escreveu seu primeiro livro e artigos sobre pediatria. Foi titular da Academia Nacional de Medicina.
Por convite de Oswaldo Cruz entrou para a Saúde Pública, dirigindo a enfermaria de doenças infecciosas de crianças do Hospital São Sebastião. Participou da criação da Sociedade Brasileira de Pediatria e a dirigiu em seus dezessete primeiros anos. Assumiu, também, a chefia da Inspetoria de Higiene Infantil, do Departamento Nacional de Saúde (1921). Como gestor de saúde pública, implantou o serviço modelar de assistência à infância, fundando postos de higiene infantil e creches nos bairros e nas fábricas.
Antônio Ferreira Monteiro da Silva
Conselheiro Municipal de 1901 a 1904 e de 1916 a 1918
Antônio Henrique Weitzel
Pesquisador, foi membro da Comissão Mineira de Folclore, criada em 1948. Ele estudava sobre cultura popular desde 1963 e entrou para o grupo em 1965. De acordo com Weitzel, o benzimento teve início quando Jesus Cristo disse aos 12 apóstolos que eles deveriam curar todas as doenças e enfermidades. Mas para ele também a benzeção é algo que vai se perdendo com o passar dos tempos. “Está desaparecendo porque há falta de convivência com o sagrado. Hoje há uma descrença generalizada”, destacou. Aliado a isso, hoje o acesso aos médicos é mais fácil do que antigamente, quando a prática era uma das alternativas para cuidar das doenças e males do povo. ‘Para dar certo, é preciso ter fé’, garantem benzedeiras de MG.
Em seu livro “Magia, religiosidade e superstição na cultura popular” ele reuniu materiais sobre o procedimento, rituais, palavras e gestos envolvidos nas benzeções, como o sinal da cruz. Além disso, também listou mais de 30 plantas com fins terapêuticos.
Na obra, ele descreveu os benzedeiros como “pessoas simples dedicadas à caridade para com os doentes e necessitados de ajuda”, afirmando que eles são respeitados por praticarem o bem com desinteresse, não visando a nenhum benefício próprio. Geralmente, eles fazem jejum e são devotos da igreja. Segundo o estudioso, o benzedor não pode receber remuneração pelo trabalho, senão o mal retorna para o corpo de quem foi benzido, baseado no princípio “o que é recebido de graça, foi dado de graça”.
Ele apontou ainda que a benzeção não pode ser realizada por qualquer pessoa. É preciso que a pessoa tenha fé, carisma e disposição para praticar. Além disso, o poder de benzeção tem que ser recebido de um benzedor, que pode passá-lo para os filhos ou vizinhos.
Entretanto, nem todas as doenças são passíveis de benzeção, segundo relato em seu livro. “Enfermidades muito graves não têm fórmula de cura pelo povo”. No entanto, o pesquisador acredita que a fé é o elemento essencial para o benzimento. “A cultura vulgar não se preocupa com a causa, mas com o resultado”.
O professor Antônio Henrique Weitzel é ex-diretor do Museu de Folclore da UFJF e um dos membros fundadores da Comissão Mineira de Folclore, é autor de vários de pesquisas na área de Folkcomunicação. Seus livros abordam temas como frases populares, como as frases de banheiro, literatura oral, crendices, superstições, festas populares etc. Participa intensamente de programas de TV sobre as questões do folclore mineiro e brasileiro.
Mesmo aposentado como professor da UFJF sempre participou de congressos e seminários sobre folclore e cultura brasileira.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2013/11/
Antônio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama
Conselheiro Municipal de 1864 a 1868
Antônio Jorge Marques, Antônio Jorge de Souza Marques
Vereador de 01/01/2001 a 31/01/2004 e de 01/01/2005 a 31/12/2008
Nascido em 15 de dezembro de 1960, filho do português Antônio Jorge Marques, graduou-se em medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora, fez residência médica em psiquiatria no Instituto Raul Soares de Belo Horizonte e especialização em Gestão de Sistema de Saúde pela Fiocruz.
Atuou como psiquiatra clínico; Coordenador Regional e Municipal de Saúde Mental; consultor do Ministério da Saúde; assessor da Secretaria de Estado de Saúde e do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Saúde; secretário Municipal de Saúde de Juiz de Fora, professor de MBA em saúde da Fundação Getúlio Vargas e em Organização de Sistemas de Saúde da UNIPAC.
A partir de 2007, sua atuação se deu, particularmente, na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, onde exerceu as funções de subsecretário de Políticas e Ações de Saúde e secretário-adjunto. Foi secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais e posteriormente Secretário.
https://www.escavador.com/sobre/6529422/antonio-jorge-de-souza-marques
Antônio José de Macedo Moura, Major
Conselheiro Municipal de 1861 a 1864
Antônio José Garcia
Conselheiro Municipal de 1927 a 1930
Antônio José Martins
Conselheiro Municipal de 1911 a 1915 e de 1927 a 1930
Antônio José Sobreira
Rua no Bairro Linhares
Vereador de 1947 a 31/01/1955 (Presidente da Câmara 31/01/1951 a 31/01/1955) Coronel Antônio José Sobreira era casado com Júlia Tostes Sobreira ele nasceu em 1859 e foi assassinado na estação ferroviária de Benfica em 1919.
Sobreira tinha um empregado muito dedicado que se chamava Gabriel Matias Barbosa (nasceu em 18 de março de 1864 e faleceu em 24 de junho de 1949) também conhecido como Gabriel Sobreira, era casado com Maria Catarina Barbosa. Catarina era parteira muito conhecida na região, e consta ter realizado mais de 3.500 partos.
Os herdeiros do Coronel Sobreira, especialmente a viúva, Júlia, doaram ao Gabriel parte das terras da Ponte dos Pires, onde este já residia com sua numerosa família.
http://www.benficanet.com/memoria
Antônio Leopoldo Tristão
Vereador de 01/01/1989 a 31/12/1992
Antônio Maximiano de Oliveira
Conselheiro Municipal de 1905 a 1907
Antônio Mendes Barreto
Conselheiro Municipal de 07 de janeiro de 1881 e 1884 e 1895 E 1898
No mesmo dia da posse foram escolhidas as comissões internas: Comissão de redação o presidente da casa; de obras públicas, o Sr. Barbosa Lage e Bernardo Halfeld, para a da fazenda os Drs. Penido e Vieira Braga e o de Polícia Municipal os Srs. Pedro Cerqueira e Resende.
Gazeta do Juiz de Fora, 08\01\1881.
Antônio Pinto Monteiro
Conselheiro Municipal de 1892 a 1898 e de 1901 a 1904
Antônio Ribeiro de Sá
Vereador de 1936 a 1937 E 1951 a 1955
Antônio Teixeira de Carvalho
Conselheiro Municipal de 1887 a 1889
Antônio Vidal
Antônio Vidal Nasceu em 1705 em (Freguesia de São Mamede de Sobreganade, termo de Monte-Rei, bispado de Orense, Reino Galiza. O Capitão Antônio mudou-se, posteriormente, para a Freguesia de Santa Maria de Assunção de Vila Seca, no arcebispado de Braga, em Portugal, de onde emigrou para o Brasil, estabelecendo-se em Minas Gerais
Antônio Vidal era rico comerciante, fornecedor de mercadorias entre o Rio de Janeiro e Ouro Preto e em 1737 já declarava que era possuidor de uma roça no Caminho Novo.
Em 1738, na Capela de Nossa Senhora de Conceição de Matias Barbosa, casou-se aos 28 anos, com Tereza Maria de Jesus filha de Domingos Gonçalves Lage e de Micaela dos Anjos Coutinho, patriarcas da famosa família Barbosa Lage, de Minas Gerais
Depois de casado, a 10 de setembro de 1738, adquiriu a Fazenda do Juiz de Fora do Dr. Roberto Carr Ribeiro Bustamante, genro do Dr. Luís Fortes Bustamante e Sá o Juiz de Fora da cidade do Rio de Janeiro.
A primeiro de dezembro de 1750, Antônio Vidal fez testamento em cartório no Rio de Janeiro dizendo-se morador da “Fazenda do Juiz de Fora” e, em 1751, foi nomeado capitão da Companhia de soldados de infantaria e seus oficiais (Ordenanças-a-pé), que ficou aquartelada no sobrado construído pelo Alcaide-mor com finalidade de patrulhar o trecho do Caminho Novo na região de Juiz de Fora.
Em 1756, adquiriu da família Correia de Sá, herdeira de Tomé Correa Vasquez, a fazenda do Alcaide Mor. Antônio Vidal faleceu a 30 de dezembro de 1765, deixando como herança a grande extensão territorial onde se situavam as fazendas “do Juiz de Fora” e a “do Alcaide-mor”, sendo enterrado na capela que mandara construir em 1741 na fazenda.
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Arinos Gonçalves Campos
Vereador de 1947 a 1950
Arlindo Daibert, Arlindo Daibert Amaral
Nasceu em Juiz de Fora em 1952 e faleceu em São Paulo em 1993.
Foi desenhista e ilustrista. Formou-se em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mas sempre teve paixão pelo desenho e recebeu à época diversos prêmios.
Foi no IV Salão de Verão no MAM, no Rio de Janeiro, em 1972, que fez seu debut com a apresentação ao grande público de suas ilustrações e desenhos, muitos dos quais baseados no então reinante regionalismo brasileiro.
Tornou-se principal suporte e expoente do Salão de Arte Moderna do MEC, exposições coletivas nas galerias do IBEU, Galeria Real, e na exposição 50 Anos de Desenho Brasileiro, organizada pelo colecionador Gilberto Chateaubriand.
O prêmio Ambassade de France de 1974 deram ao artista peso internacional como um ilustrista contemporâneo, passando seus desenhos a serem objeto de coleção na Europa. Desde então, diversos leilões têm trazido suas obras, com preços crescentes e interesse renovado em uma forma de arte entendida apenas por alguns estudiosos, o desenho (em oposição à pintura).
Recentes leilões que incluíram as obras de Arlindo Daibert apresentaram um crescimento importante do valor arrecadado e despertaram o interesse de coleções italianas e francesas.
Wikipédia
Arlindo Leite
Rua no Bairro Progresso
Vice-Prefeito de 31/01/1951 a 31/01 /1962, Prefeito de 24/11/1962 A 31/01/1963Nascido em São João Nepomuceno, em 1893, faleceu em 8 de setembro de 1989. Casou-se com Maria Madalena Junqueira Monteiro de Barros (Maryinha)
Estudou no Seminário de Mariana por 3 anos até 1909, foi seminarista por 3 anos, aprendeu latim.
Em 1914 sua tia materna era viúva moradora da Rua São Mateus, tinha dois filhos e mesmo assim ajudou seu sobrinho Arlindo Leite, o acolheu para que ele pudesse estudar o curso de Direito e posteriormente odontologia.
Cirurgião-dentista do Exército. Foi vice-prefeito de 1958 a 1962, no último ano assumiu como prefeito até 1963, com a renúncia de Olavo Costa que concorreu à Câmara dos Deputados. Primeiro presidente do Sindicato do Cirurgião-dentista de Juiz de Fora. Patrono do Sport Club de Juiz de Fora e seu Conselheiro. Presidente da Liga de Desportos de JF.
Armando Ribeiro de Castro
Conselheiro Municipal de 1901 a 1904
Arnaldo Jansen, Padre
Rua no Bairro Santos Anjos
Em 08 de setembro de 1902 foi fundado o Colégio Stella Mattutina.
Começou suas atividades num prédio antigo sobrado branco em frente à Santa Casa, com aulas diversas além de trabalhos manuais e estudos de Música. As Irmãs Missionárias Servas do Espírito santo foram as fundadoras.
A ordem religiosa surgiu no bojo de um sonho do missionário Arnaldo Jansen fundador da Ordem Religiosa do Verbo Divino, as freiras fundaram a ordem em STEYL no território da Holanda.
Arnaldo Pinto Fonseca
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/1955
Arthur Álvares Penna
Conselheiro Municipal de 1892 a 1900
Arthur Azevedo, Jornalista
O Jornalista e Escritor Arthur Azevedo, Em Visita À Juiz De Fora
...em março de 1889, escreveu que “em terra alguma haverá tantos barões como em Juiz de Fora”. Provavelmente ele se referia a pessoas como: Belizário Augusto de Oliveira Pena, Francisco Paulo de Almeida, Inácio Antônio Assis Martins, José Joaquim Monteiro da Silva,
Marcelino Brito, Quirino de Avelar Monteiro etc. que viviam na cidade ou possuíam amigos, residência e interesses por aqui naqueles momentos finais do Império.
De acordo com José Procópio Filho... “A maioria deles eram cafeicultores de grande expressão política e econômica, pois, suas fortunas somavam milhares de contos de réis e muitos exerceram cargo público como Delegado, Vereador, senado e presidência de províncias”.
Arthur Bernardes
Ponte Arthur Bernardes (Ponte da Rua Halfeld)
Inaugurada em 07 de setembro de 1923, por José Procópio Teixeira, Agente do Executivo Municipal.
Arthur Bernardes, era mineiro de Viçosa nasceu em 08 de agosto de 1875 e faleceu em 23 de março de 1955. Foi vereador em sua cidade, Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador e Presidente da República de 1922 a 1926.
Artur de Sá Menezes
Governador da capitania do Rio de Janeiro, autorizou a Garcia Rodrigues
Pais, filho de Fernão Dias Pais Leme (participante da Bandeira de 1674-1681) a abertura do “Caminho novo”
Artur Vieira
A mais antiga é a Galeria Pio X, que une a Rua Halfeld à Rua Marechal Deodoro, é tombada como Patrimônio Histórico e foi inaugurada em 1925. Foi idealizada por Rosino Bracarini e construída pela Pantaleone Arcuri por encomenda do comerciante e ourives Artur Vieira e passou por algumas reformas até chegar à atual configuração.
Foi construída em duas etapas: a primeira, saindo da rua Halfeld, vai até a metade do quarteirão, em direção à rua Marechal Deodoro, inaugurada em 1927 onde Arthur instalou sua relojoaria, a Meridiano. A segunda etapa consistiu em abrir a outra parte da galeria, partindo da rua Marechal, em direção à Halfeld e foi terminada, mais ou menos em 1935. A Galeria Pio X até hoje mantém traços arquitetônicos originais.
Asclepíades da Paixão Lucas, Dr.
Rua no Portal da torre, Cidade Alta
Vereador de 31/01/1955 a 31/01/ 1962
Asclepíades da Paixão Lucas, nasceu em 17\08\1906, formou em Medicina na UFMG em 1933. (Asclepíades foi um médico grego, que trabalhou em Roma, 124 a.C)
Praticava aquela Medicina mais humana que já tivemos. Ia a cavalo atender os pacientes em suas casas. Utilizava talas de bambu para fixar fraturas e luxações.
Informações de Sarah Lucas
Augusto Botelho Junqueira
Travessa na Vila Olavo Costa
O Centro Industrial de Juiz de Fora foi fundado no dia 27 de junho de 1926, por um grupo de empresários, com o objetivo de debater e defender os interesses da classe industrial e da população de Juiz de Fora e região. Naquela década, Juiz de Fora já possuía um número expressivo de indústrias e o Brasil atravessava um período de transição política que afetou diretamente os setores social e econômico.
Seu primeiro presidente foi o empresário Augusto Botelho Junqueira.
Augusto Carlos Alvares Penna
Conselheiro Municipal de 1895 a 1898 e de 1908 a 1911.
Augusto César da Silva, professor
Nasceu em Nossa Senhora de Oliveira, Mg, em 2 de julho de 1948, e veio para Juiz de Fora ainda com a idade de 5 anos. Onde fez todos os estudos desde o grupo escolar Fernando Lobo até a Fundação Machado Sobrinho onde, em sua Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas se formou em Administração de Empresas. Participou de diversos cursos de informática, na IBM em Juiz de Fora adquirindo experiência profissional em programação.
Foi professor de processamento de dados da faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Machado Sobrinho (1983), Professor Colaborador da UFJF- IBE Matemática. Sócio das empresas: Serta Informática (diretor), Serta Informática Computadores e Sistemas Ltda. (diretor Comercial) e Vectore Informática Representações Ltda. (diretor)
Diretor da SUCESU-ZM (Soc. de Usuários de Computador e de Equipamentos Subsidiários da Zona da Mata) 1984 a 1986 e vice-presidente de 1986 a 1989
Foi Diretor do Sindicato das empresas de Processamento de Dados BH (1988/1991)
Foi presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora de 1989 a 1991 onde ocupou vários outros cargos e ocupou o cargo de vice-presidente da Federação das Associações Comerciais de MG de 1899 a 1990.
Mais recentemente foi professor na Estácio.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos,1996
Augusto César Stiebler Franco
Viaduto na Av. Itamar Franco
Nascido em 21 de abril de 1898, estava trabalhando na Bahia quando faleceu em 28/04/1929. Pai do Presidente Itamar Franco Stiebler Franco (faleceu pouco antes do nascimento do filho) era casado com Itália América di Lucca Cautiero
Augusto Kremer
16/05/1872 - Era fundada a Sociedade Alemã de Socorros Mútuos, tendo como presidente o Sr. Augusto Kremer, a qual mudou posteriormente sua denominação para Sociedade Alemã de Beneficência.
Em 1867, nas imediações da Igreja da Glória foi fundada a filial da Cervejaria Augusto Kremer & Cia, uma das mais antigas fábricas de cerveja de Petrópolis - RJ, datada de 1858. Construída num amplo terreno no Morro da Gratidão, na avenida dos Andradas (antiga Rua da Gratidão), adquirido à Cia. União e Indústria numa área desmembrada da Colônia Dom Pedro II (correspondente hoje aos terrenos do Jardim Glória, inclusive onde se situam as instalações do laticínio). A fábrica Kremer era um local de lazer para os juiz-foranos, onde se realizavam festividades e banquetes.
Em 31 de agosto de 1876, na Cervejaria Augusto Kremer & Cia separam-se comercialmente matriz e filial, ficando Frederico Guilherme Lindscheid com a fábrica de Petrópolis que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e Augusto Kremer com a fábrica de Juiz de Fora que passa a se chamar Imperial Fábrica de Cerveja e Águas Mineraes de Augusto Kremer & Cia.
http://cervisiafilia.blogspot.com/2011/07/cervejaria-kremer-germania-americana.html
Augusto Penna Filho
Conselheiro Municipal de 1919 a 1922
Augusto Vieira Lima de Albuquerque
Conselheiro Municipal de 1901 a 1904
Aurélio Ribeiro de Oliveira
Conselheiro Municipal de 1916 a 1918
Áureo Neves, Doutor
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/1955
Avelino Milagres, Avelino Rodrigues Milagres, Doutor
Rua no Bairro Industrial
Conselheiro Municipal de 1861 a 1872.
Nascimento: 1833, filho natural do Padre Felisberto Rodrigues Milagres com uma escrava cujo nome não se conservou, possivelmente a mesma mãe de sua irmã Lucrécia. Foi reconhecido por seu pai em seu testamento. Foi advogado e professor. Seu nome é citado no relatório do Sr. commendador Antunes à Caixa da Sociedade Portuguesa do Rio de Janeiro, em 1869, nestes termos: "Além daquelles serviços prestados aos pobres de saúde pela sciencia, devo relatar outros não menos importantes prestados aos pobres de liberdade: mencionarei unicamente os nomes de alguns distintos Brazileiros, que, como autoridades, advogados, cidadãos jurados ou simples particulares, vieram, dentro do justo e do legal, em auxilio dos que delles precisavão; são estes os Ilmos. Sres. (...), faleceu em 26 de setembro de 1881...
Relatório do Sr. commendador Antunes à Caixa da Sociedade Portuguesa do Rio de Janeiro
Azarias Villela, Francisco Azarias Villela
Galeria no centro
Vereador de 1936 a 1937
Industrial, nascido em São Vicente, Minas Gerais. Era proprietário da Fazenda da Serra, em Santana do Deserto / MG.
B
Bacurau
Era um afrodescendente velho que andava pelas bandas do Morro da Glória, São Roque e Mariano, sempre com um cajado, e se irritava quando chamado de “Bacurau”. Como a molecada descobriu isso eu não sei, mas abusavam do velho, e ele saia correndo atrás de quem o chamava pelo apelido, brandindo seu bordão. Esse fato, aconteceu no largo do São Roque quando alguns elementos da turma homônima que se encontravam no Quitandinha, ou no Sr. Oswaldo das Cocadas, gritou pelo “Bacurau” do outro lado da rua e ele nervoso, procurou quem chamava por ele, mas nesse momento um bonde se interpôs entre eles, parando no ponto, e ele saiu brandindo seu cajado agredindo o bonde e aqueles que estavam em seu interior. Se não me falha a memória, li essa história em um livro do Mauricio Gama de Meneses, mas não encontrei.
Bahamas Supermercados
O grupo defende as bandeiras “Bahamas”, Bahamas Mix”, “Empório Bahamas” e Bahamas Express”.
Um botequim nascido em 1983, o Bar Hamas, de venda de pinga e de banana, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, os sócios Jovino Campos e Paulo Roberto Lopes transformaram o Bahamas na 22ª maior rede do Brasil, de acordo com o ranking 2015 da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e quarta maior rede de Minas Gerais. O foco do grupo, segundo Júnior, é o interior do Estado de Minas. A prioridade é a Zona da Mata e Campo das Vertentes, e o Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba onde tem 52 lojas (2020)
Jovino Campos nasceu em Rio Pomba, é filho de José de Paula Reis Filho e de Maria da Penha. Seu pai mudou-se para Juiz de Fora com um dos 11 filhos e meses depois sua mãe vendeu um sítio que herdou de seu avô em Rio Pomba e comprou um lote em Santa Luzia. “Fomos morar na casa ainda sem reboco, sem piso, sem nada, vim para cá muito cedo, quando estava para completar meus 7 anos” diz Jovino.
Antes de completar 14 anos, foi ajudante no açougue e caixeiro no mercado. Iniciou os estudos na Escola Municipal Oswaldo Velloso, em Santa Luzia, depois transferiu-se para o Colégio Euclides da Cunha, no Alto dos Passos e, ainda, começou o curso técnico em eletrônica, no Pio XII, mas não conseguiu terminar. “Não tive competência para trabalhar e estudar a noite. Cansava muito. Resolvi me dedicar ao trabalho e infelizmente deixei os estudos de lado”, comenta ele, que se alistou no Exército e, ao sair, ainda permaneceu por quase dois anos atuando como marceneiro até conhecer
Paulo Roberto Lopes. “Não me via como empreendedor, mas como uma pessoa ambiciosa. Lembro que quando falava em ambição, meu pai me puxava a orelha. Era um mal. E eu ficava com vergonha. Mas eu gostava de conquistar as coisas. Tive meu primeiro carro aos 17. Moto, aos 16. Tudo fruto do meu próprio trabalho. Pensava que não era por ter nascido pobre que morreria pobre”.
Todos os dias, levantar a pesada porta de metal do bar e mercearia no Santa Luzia representava mais um tanto de aprendizado. “Fazíamos muito o que víamos fazer, o que dava certo. Em alguns casos, vendíamos abaixo do custo, só para ganhar cliente. Vendíamos fiado, na caderneta, e levávamos prejuízo. Quando um cliente deixava de pagar, era preciso vender muito para pagar a conta daquele cliente. Trabalhávamos muito, mas o resultado ainda era ruim”, ressalta Jovino.
“Abrimos o bar sem pretensões. Fomos aprendendo aos poucos. Hoje a empresa é bem organizada, mas passamos por momentos ruins para chegar até aqui. Até 2000 não tínhamos planejamento na empresa. O que arriscávamos, acertávamos, na grande maioria. Passávamos sufoco. Vivíamos pagando juros a banco, a fornecedor, atrasando duplicata, sem sossego no dia a dia”, pontua ele, que ao lado do sócio abriu uma filial no São Pedro e, mais tarde, uma loja em plena Avenida Rio Branco. Paulo Roberto Lopes é Diretor do Grupo Bahamas também é diretor do Sindicomércio há vários anos (2021).
https://www.otempo.com.br/economia/grupo-bahamas-investira-r-100-milhoes-em-seis-lojas-
Banca Pioneira
No Parque Halfeld está instalada a banca de jornais e revistas “A Pioneira”, que funciona desde maio de 1927. Foi fundada por Francesco Caruso, imigrante Italiano que chegou a Juiz de Fora em 1923. Francesco veio para o Brasil com seu irmão Enrico Caruso. Alguns anos mais tarde, voltou à Itália e trouxe seus filhos, incluindo o Mário Caruso, o quarto nascido de uma família de cinco irmãos que o sucedeu na Banca. Atualmente é Giulio Caruso que, ajudava seu pai e avô desde seus 7 anos e que, hoje, comanda a casa.
Barbante cervejaria
Sebastian Kunz
Em 1860 o imigrante Sebastian Kunz fundou, na Colônia de Cima (Bairro São Pedro), a primeira cervejaria da cidade e do Estado de Minas Gerais, a Cervejaria Barbante, que utilizava o primitivo processo de alta fermentação do milho e, mais tarde, do arroz. Por esse sistema, a fermentação continuava até mesmo após a cerveja engarrafada; formava-se no recipiente uma quantidade de ácido carbônico o suficiente para pressionar a rolha fazendo-a saltar. Para evitar que isso acontecesse, a rolha era amarrada ao gargalo da garrafa com um pedaço de barbante, que conferiu o nome ao estabelecimento.
Não houve continuidade, mas, Pedro Peters, seu descendente, já da quinta geração reativou as receitas, inovou, também e criou uma magnifica cervejaria e restaurante contemporâneo, com algumas receitas alemãs, nas terras onde Sebastião Kunz iniciou essa tradição. Produz cerca de 10.000 litros mensais de cervejas artesanais de sabores diferentes para agradar a todos os paladares e seu negócio já é um ponto turístico da cidade, de tão agradável.
https://juizdeforaonline.wordpress.com/arquivo/150anos/industria/
Barão das três Ilhas, José Bernadino de Barros
Conselheiro Municipal de 1868 a 1872
Nasceu em São José do Rio Preto Agraciado barão em 7 de outubro de 1874, era oficial da Imperial Ordem da Rosa. Filho de Antonio Bernadino de Barros. Faleceu em 1915. Grande cafeicultor do distrito de São José do Rio Preto, dono da Fazenda Boa Esperança
História triste sobre o Barão das Três Ilhas é o que se sucede após a morte de sua esposa quando ele contraiu muitas dívidas, para a compra de 111 escravos ou para a construção da nova sede da fazenda da Boa Esperança e se viu, ao final sem bens e foi executado por vários credores, incluindo seus próprios irmãos.
Barão de Bertioga, José Antônio da Silva Pinto
Fundou a Santa Casa de Misericórdia
Rua no Mariano Procópio
Conselheiro Municipal de 1853 a 1857 e de 1861 a 1864.
Nasceu na Freguesia da Lage, Rezende Costa, MG, 1773 e faleceu em Juiz de Fora em 06 /05/1870. Filho do capitão Elias Antônio da Silva Rezende e de Ana de Jesus Góes e Lara e foi casado com Maria José Miquelina de Barbosa, de uma das mais tradicionais famílias de Juiz de Fora, os Barbosa Lage. Era proprietário da fazenda Soledade, em Matias Barbosa.
Fundou a Santa Casa de Misericórdia em 6 de agosto de 1854 junto com sua esposa, a Baronesa Maria José Miquelina da Silva. Sendo a terceira instituição mais antiga de Juiz de Fora, só ficando atrás da fundação da Vila de Santo Antônio do Paraibuna, em 1850, e da instalação da Câmara Municipal, em 1853.
Era comendador da Imperial Ordem de Cristo. Recebeu o título de barão por decreto imperial em 16 de maio de 1861. Refere-se a Ibertioga e em tupi significa morada do macaco.
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Barão de Cataguases, Manoel de Castro Guimarães
Rua no Bairro Santa Helena
Conselheiro Municipal de 1857 a 1861 e de 1868 a 1872
Nasceu em Barbacena, MG em1816 e faleceu em Juiz de Fora em15 de setembro de 1881 e foi um fazendeiro e político.
Foi batizado em 25 de agosto de 1816, na capela de Curral Novo, então pertencente a Barbacena, hoje parte de Antônio Carlos, MG, filho de José Antônio de Castro Guimarães e de Bernardina Clara do Nascimento. Durante a infância, se mudou com os pais para o distrito do Piau, MG, onde residia em 1831.
Foi dono da fazenda da Liberdade, herdada de seus sogros, no então distrito juiz-forano de Água Limpa, atual município de Coronel Pacheco, MG. Comendador da Ordem da Rosa, foi agraciado barão de Cataguazes (denominação original do título) em 13 de dezembro de 1876. A denominação de seu título possivelmente remete à cidade de Cataguases, na zona da mata mineira, cidade essa, que, entretanto, não parece ter ligação com a história do barão.
Em seu diário, D. Pedro II, anotou, em 27 de abril de 1881, que teria almoçado em sua casa, durante visita a Juiz de Fora.
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Barão de Guaraciaba (primeiro e único), Francisco Paulo de Almeida
Nasceu em Lagoa Dourada em 10 de janeiro de 1826 e faleceu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1901, foi proprietário rural e banqueiro. Foi o mais bem-sucedido NEGRO do Brasil Monárquico.
Possuiu diversas fazendas e mais de 1000 escravos sendo que cerca de duzentos escravos em apenas uma delas. Tinha uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis. Concentrou seus negócios cafeeiros nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba). Foi sócio fundador do Banco Territorial de Minas Gerais e do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Foi o primeiro barão negro do império, se notabilizando pela beneficência em favor das Santas Casas. Após a Proclamação da República, adquiriu o Palácio Amarelo, atual sede do legislativo da cidade de Petrópolis, e foi perseguido até se desfazer do imóvel.
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Barão de Itatiaia, José Caetano Rodrigues Horta
Conselheiro Municipal de 1861 a 1864, 1868 a 1872 e de 1881 a 1884
Nasceu em Freguesia de Simão Pereira, então subordinada a Juiz de Fora em 25 de abril de 1825 e faleceu no dia 26 de setembro de 1900, primeiro e único barão e depois visconde de Itatiaia, Filho do coronel José Caetano Rodrigues Horta e de Maria José de Abreu e Melo. Neto paterno do homônimo José Caetano Rodrigues Horta e de Bárbara Eufrosina Rolim de Moura e materno de João José do Vale Amado e de Francisca Claudina de Abreu e Melo. Pelo lado paterno, era ainda primo-irmão de Luís Eugênio Horta Barbosa, que seguiu carreira política. Era proprietário da fazenda Paciência, em Matias Barbosa.
Foi casado com Flora Barbosa da Silva, com quem teve os seguintes filhos: José Caetano Rodrigues Horta (20 de julho de 1858 - 19 de dezembro de 1939), casado em 30 de maio de 1895, em Maricá, Rio de Janeiro, com Beatriz de Magalhães Taques (1864 - 1943), filha do conselheiro Benevenuto Augusto de Magalhães Taques, trisavós de Fabiano Horta, deputado federal; [1] Maria Eugênia Parreiras Horta, casada com o engenheiro Alberto Eugênio Parreiras Horta; Flora Horta Pinto Monteiro, casada em 28 de novembro de 1885, na fazenda Paciência, com José Mariano Pinto Monteiro, irmão do jornalista Bernardo Pinto Monteiro, futuro senador da República.[2]
Barão por decreto de 19 de julho de 1879. Visconde por decreto de 3 de agosto de 1889. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Juiz de Fora.
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Barão de Juiz de Fora, José Ribeiro de Rezende
Rua no Bairro Santos Anjos
Primeiro presidente do Conselho e Agente do executivo Municipal,
de 1853 a 1857 e Conselheiro Municipal de 1857 a 1861.
Nasceu em 27 de dezembro de 1808 e faleceu em 28 de janeiro de 1888. Proprietário das terras: em Engenho do Mato, posteriormente denominado Chapéu D'Uvas e da fazenda de café Fortaleza, em Caeté, adquirida dos herdeiros do capitão Pedro Teixeira de Carvalho e de Maria Lucinda da Apresentação. Era, também, Juiz de paz e tenente-coronel e recebeu de D. Pedro II, em 1881, o título de Barão do Juiz de Fora.
Era sobrinho paterno de Marquês de Valença e filho do coronel Geraldo Ribeiro de Resende e de Esmênia Joaquina de Mendonça, casou com Senhorinha Carolina de Miranda Resende, tendo filhos, dentre eles Geraldo Augusto de Resende (posteriormente conhecido como Barão do Retiro) e o José Augusto de Resende (Barão do Rio Novo). Após o falecimento da primeira esposa, casou-se novamente, desta vez com Camila Ferreira de Assis, falecida a 25 de abril de 1892, viúva de Camilo Ferreira da Fonseca e irmã do Conde de Prados, sem gerar filhos.
Doou o terreno onde foi construído o primeiro cemitério público de Juiz de Fora, para os cemitérios de Sant'Ana do Deserto e Caeté.
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Baronesa de Juiz de Fora, Camila Francisca de Assis Resende
Faleceu em 25 de abril de 1892, na fazenda Santana, freguesia de Santana do Deserto, Termo de Juiz de Fora.
Foi casada em primeiras núpcias com Candido Ferreira da Fonseca e em segundas com o Coronel José Ribeiro de Resende, Barão de Juiz de Fora.
Barão de Monte Mário, Pereira de Andrade, Tenente Coronel
Conselheiro Municipal de 1868 a 1872 e de 1877 a 1884 e Presidente do Conselho e Agente do Executivo de 1884 a 1886.
Nasceu em Barbacena em 1827 Faleceu em Juiz de Fora em 27 de maio de 1905, nascido na fazenda do Registro, filho do major Francisco Pereira de Andrade e Sra. Luciana Durcelina de Andrade. Sua esposa, a baronesa consorte de Monte Mário, foi Belarmina Augusta Teixeira, que lhe deu cinco filhos, a saber: Júlio, Eugênio, Oscar, Maria Amélia e Maria Eugênia.
Foi para Juiz de Fora, onde, ainda jovem, casou-se. Exerceu diversos cargos públicos, dentre eles o de vereador, chefe do Partido Liberal, chegando à presidência da Câmara Municipal. Tenente Coronel, comandante de um dos batalhões da Guarda Nacional da comarca, de nome respeitadíssimo e muito conhecido na província, recebeu, em 1886 (através de decreto imperial), o título de Barão de Monte Mário. Fundou, juntamente com outros grandes nomes, o Banco Territorial e Mercantil de Minas, de cuja administração fez parte. No exercício das funções de Delegado de Polícia foi agraciado com o título de Visconde de Monte Mário. No mesmo ano, fundou o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, tendo sido seu maior acionista e primeiro presidente. Faleceu no dia 27 de junho de 1905, em Juiz de Fora.
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Barão de São Geraldo, Joaquim José Alvares dos Santos Silva
Conselheiro Municipal de 1873 a 1876
Nascido no Arraial de Nossa Senhora das Mercês do Cágado, atual cidade de Mar de Espanha, a 8 de agosto de 1842. Era filho do sesmeiro Cel. Antônio Álvares de Abreu e Silva e de Dona Virgínia Ribeiro de Avelar. Era neto paterno do Tenente Coronel Martinho Álvares da Silva e de Dona Isabel Jacinta de Oliveira Campos. Era bisneto do Capitão Ignácio de Oliveira Campos, descobridor dos sertões entre rios das Velhas, Paraibuna e Dourados; um dos fundadores da cidade de Patrocínio e de Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castello Branco, conhecida como "Sinhá Braba”, afamada fazendeira de Pitangui.
Barão de São Geraldo, título nobiliárquico passado em 15 de junho de 1881, foi casado com Dona Umbelina Teixeira Leite, descendente de uma das mais importantes famílias da “aristocracia rural cafeeira”, estabelecida no Vale do Paraíba do Sul; sendo filha do Comendador Antônio Carlos Teixeira Leite, proprietário da Fazenda do Pântano e um dos principais financiadores da Estrada de Ferro Leopoldina e de Dona Maria Umbelina Teixeira. Era neta paterna do Cap. Francisco José Teixeira – Barão de Itambé e de Dona Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro – Baronesa de Itambé; e neta materna do Cap. José Joaquim Teixeira e de Dona Mariana Osório Teixeira Rios.
O Barão de São Geraldo formou-se em Direito na cidade de São Paulo em 1863, tornando-se Promotor Público e Juiz Municipal da Comarca de Juiz de Fora.
Em 1881, hospedou em sua fazenda a “Família Imperial” – a atual Fazenda São Geraldo, que se localiza na divisa de Além Paraíba e Volta Grande. Nessa ocasião, o Imperador Dom Pedro Segundo e sua esposa, Imperatriz Dona Teresa Cristina, se faziam sua importante e histórica viagem ferroviária pelo território mineiro.
Foi um dos fundadores do “Club da Lavoura de Angustura” em 1887 que, entre os vários objetivos, destacava-se a recepção da mão-de-obra imigrante.
Em São José de Além Parahyba, assumiu o cargo de vereador, tornando-se Presidente da Câmara Municipal.
Gozava de grande prestígio na Corte e junto aos seus pares era muito admirado e considerado, chegando a ser Senador da República. Na Monarquia, pertenceu ao Partido Liberal e, na República, ao Partido Republicano Mineiro.
Faleceu em 9 de janeiro de 1901, em Queluz, atual Conselheiro Lafaiete.
http://alemparaibahistoria.blogspot.com/
Barão de S. João Nepomuceno, Pedro de Alcântara Cerqueira Leite, Desembargador
Rua no Centro da cidade ( Rua São João)
Conselheiro Municipal de 1881 a 1884
Nasceu em Arraial de Rocinha da Negra, às margens do Rio Paraibuna, Barbacena (posteriormente Juiz de Fora), 28 /06/1807; faleceu em Simão Pereira em 24 /04/1883. Partido Liberal
Filho de José de Cerqueira Leite e de D. Ana Maria da Fonseca diplomou-se em direito em 1833, sendo nomeado Juiz municipal de Barbacena. Posteriormente foi nomeado juiz de direito de Sabará e, de lá, removido para sua primitiva comarca.
Foi nomeado Desembargador do Tribunal da Relação de Pernambuco em 1854, no qual se aposentou sem vencimento por não desejar transferir-se de sua terra natal.
Teve assento como deputado, na Assembleia Legislativa Provincial, por várias vezes, e na Assembleia Geral, de 1838 a 1848, como representante mineiro assumir a Presidência da Província, no período compreendido entre 26 de setembro de 1864 e 18 de dezembro de 1865.
Nesse período achava-se o Brasil em guerra com o Paraguai, cabendo ao Desembargador Cerqueira leite, enviar tropas provinciais ao campo de batalha. Conseguiu arregimentar de quase 6.000 voluntários.
Depois disso, passou a dedicar-se ao trato da lavoura, e, como ele próprio dizia "na leitura dos livros, que ainda não me desgostaram, neste sítio da Gruta". E numa confissão que era a síntese de sua própria vida: "Não corrompi a ninguém, não pratiquei violências, naquela época anormal", como se poderá verificar em seu testamento.
Foi Presidente da Estrada de Ferro União Mineira posteriormente incorporada à Estrada de Ferro Leopoldina. Também foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Era proprietário da Fazenda da Gruta, em Santana do Deserto, da Fazenda Soledade em Matias Barbosa e da Fazenda Mundo Novo em Simão Pereira. Foi casado com sua sobrinha, Amélia de Cerqueira do Vale Amado, filha de sua irmã Bernardina Cerqueira do Vale Amado e do Coronel Manoel do Vale Amado e não deixando herdeiros
A Fazenda Mundo Novo, um casarão de 1865, com 22 cômodos ainda guarda sua arquitetura. Até 1929, a fazenda se dedicou integralmente à produção do café. E depois se tornou produtora de leite. Em 1995, a Mundo Novo, ganhou o Prêmio Nacional de Preservação.
https://sjnhistoria.wordpress.com/2019/10/07/sua-excelencia-o-barao-de-sao-joao-nepomuceno/
Barão de São José del-Rei, (primeiro e único) Gabriel Antônio Monteiro de Barros
Nasceu em Minas Gerais, 1826 e faleceu em São José do Rio Preto em 1909. Foi um fazendeiro e nobre filho de Antônio Bernardino de Barros, fundador de São José das Três Ilhas, era irmão do Barão de Três Ilhas. Era dono da Fazenda de São Gabriel, e foi agraciado com o título de barão em 7 de fevereiro de 1885.
Barão de Santa Helena, José Joaquim Monteiro da Silva
Rua no Bairro Santa Helena
Nasceu em Entre Rios de Minas em 20 de agosto de 1827 e faleceu em 30 outubro de 1897. Nasceu na Fazenda do Tanque, município de Entre Rios de Minas (MG) e filho do Sr. Protásio Antônio da Silva e Sra. Ana Helena Monteiro de Castro. Concluiu os estudos no Colégio de Congonhas de Campos, dedicando-se à agricultura no município de Juiz de Fora, onde adquiriu a Fazenda de Santa Helena, nome escolhido para o título nobiliárquico concedido pelo imperador - Barão de Santa Helena. Foi considerado, na qualidade de chefe do Partido Conservador, uma das figuras de maior relevância da província de Minas, prestígio que manteve incólume sob o regime republicano. Foi juiz de paz, presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora e eleito senador, pelo voto popular, em 1887, ocasião em que recebeu consagradoras homenagens na região de Juiz de Fora, bem como deputado constituinte da 1ª república. Depois da abolição, reconheceu, juntamente com outros nomes, a necessidade de estabelecer o crédito agrícola para o auxílio dos lavradores, época em que foi fundado o Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. Fez parte da sua primeira diretoria, como vice-presidente, chegando à presidência em 1893, cargo que ocupou até o seu falecimento.
http://wawiltonaraujo.blogspot.com/2014/02/banco-de-credito-real-sa.html#
Barão de Santa Mafalda, Primeiro e único, José Maria de Cerqueira Valle
Palacete Barão de Santa Mafalda – Grupos Centrais
Conselheiro Municipal de 1873 a 1876.PL
Filho de Manuel do Vale Amado e Bernardina de Cerqueira Leite, Irmão de Ana Amélia Cerqueira do Vale Amado, Proprietário da fazenda Santa Mafalda.
Palacete Santa Mafalda, também conhecido como Grupos Centrais, é um edifício localizado na cidade de Juiz de Fora. Foi oferecido a D. Pedro II, mas recusado, e então o imperador aconselhou que fosse destinado a um abrigo de doentes ou uma escola. Foi ampliado na parte de trás e é Patrimônio Histórico de Juiz de Fora.
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Barão de São Marcelino, Marcellino de Assis Tostes, Tenente Coronel,
Rua Barão de São Marcelino no Alto dos Passos
Conselheiro Municipal de 1865 a 1868, de 1873 a 1889 de 1887 a 1890.
* Quilombo, 02/06/1838, depois União e Palmira + Juiz de Fora, 13 /05/1913. Recebeu título de origem religiosa, por formação antroponímica, tomado ao Santo que homenageia o primeiro nome do titular.
Membro de uma das mais importantes e poderosas famílias de abastados fazendeiros de café, originária das ilhas portuguesas, estabelecida nos primórdios de Juiz de Fora-. Trineto do casal de patriarcas, Antonio Dias Tostes, nascido cerca de 1720 na Ilha Terceira e falecido em novembro de 1765 em Juiz de Fora, e de Luiza Soares, natural de Barbacena, da importante família Ribeiro do Prado, de São Paulo.
Filho de Manuel Dias Tostes e de Maria Vendelina Inês de Nazareth Tostes e casado com Maria Moretzshon, Advogado, Bacharel em Direito pela Academia de São Paulo, em 1862. A cidade passou a ter o nome de Juiz de Fora devido a um projeto de sua autoria.
Foi presidente da província do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 13 de julho de 1880, de seis de agosto de 1880 a 13 de fevereiro de 1882.
Marcelino quando presidente da província do Espírito Santo construiu a estrada de ferro Victoria, a qual Dupin afirma ser de “tamanho alcance para a província do Espírito Santo e a de Minas, já é por si só um título de gloria”.
À noite, sob a iluminação dos “archotes”, grande número de pessoas se dirigiram para sua casa onde, pelo Barão de Itatiaia, foi levantado um brinde de honra “ao chefe do partido Liberal desta cidade, o Sr. Marcelino de Assis Tostes”. Marcelino de Assis Tostes, idade 40 anos, casado, sabe ler, filho de Manuel Dias Tostes, renda conhecida 4:000$000. Foi senador estadual de Minas gerais de 1866 a 1869.
Pharol, Juiz de Fora, 13/05/1882). Ver: Arquivo Municipal de Juiz de Fora: Lista de Qualificação de Votantes, 1878.
Barão do Retiro, Geraldo Augusto Miranda Rezende
Presidente do Conselho e Agente do Executivo de 1888 a 1890
Filho mais velho de José Ribeiro de Rezende, foi fazendeiro, chefe político, vereador pelo distrito de Chácara e chegou à presidência da Câmara que permaneceu por pouco tempo, pois, findou-se o regime monárquico no Brasil. Seu Baronato também foi curto, durou apenas alguns meses.
Quando se afastou da Câmara assumiu a chefia da Hospedaria de Imigrantes Horta Barbosa, na Tapera, atual Santa Teresinha. .
O barão foi cafeicultor na fazenda São Fidélis, na região do Retiro, próximo a fazenda Fortaleza pertencente a seu pai. O fato é que na fazenda São Fidélis ele pouco investiu, pois, ao contrário de seu pai, preferia o ambiente urbano. Possuía ele duas residências na atual Avenida Barão do Rio Branco, a principal foi assim descrita por Jair Lessa: “(...) era um palacete assobradado (conhecido de todos) que serviu depois como Escola de Engenharia e foi demolido para dar lugar ao edifício que leva hoje o nº. 2032”.
Foi casado com Maria Carlota Mendes Tostes.
Anais do II colóquio do lahes: micro história e os ... - UFJFwww.ufjf.br › lahes › files › 2010/03
Barão do Rio Novo, José Augusto de Resende
Filho de José Ribeiro de Rezende, Barão do Juiz de Fora. Foi major da Guarda Nacional e fazendeiro.
Barão do Retiro 2, Geraldo Filgueiras de Rezende
Rua Barão do Retiro no Bairro Bonfim, Bairro Barão do Retiro ou Retiro na zona sudeste
Conselheiro Municipal de 1923 a 1926, Presidente do Conselho e Agente do Executivo em 1930 e Vereador de 1936 a 1937.
Nasceu no Rio de Janeiro e faleceu em 31 de julho de 1914, casou-se com Baronesa Maria Carlota Mendes Tostes, foram moradores na sua fazenda Fidelis, na Estação do Retiro. Vereador diversas vezes pelo distrito de Chácara. Foi um dos fundadores do Asilo João Emílio.
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Baronesa de São Mateus, Francisca Maria do Vale de Abreu e Melo
Nasceu Matias Barbosa em 14 /05/1786 faleceu em Matias Barbosa, 16/06/ 1881. Era filha do coronel Manuel do Vale Amado e de Maria Cordélia de Abreu Melo. Casou-se com o coronel de milícias e fidalgo cavaleiro José Inácio Nogueira da Gama, irmão de Manuel Jacinto Nogueira da Gama, marquês de Baependi. Com a morte de seu marido, José Inácio Nogueira da Gama em 1839, assumiu a administração da fazenda São Mateus.
Bartels, Família
Antonio Bartels
Era o patriarca de uma família de descendentes de Alemães, oriundos do Borboleta que se dedicou ao ramo de carnes e derivados.
Seus filhos Gelso Bartels e .Filinho Bartels, Adeosith (Tiana), Antonio e Sô Nôta, tiveram enorme presença no ramo de açougue com uma casa na Av. Getúlio Vargas e a fábrica em Francisco Bernardino que exportava milhares de quilos de linguiças, diariamente, para outros estados, principalmente para o Rio de Janeiro.
D. Eneida Bartels Van– de-Pal, e seu esposo, Afonso Van– de-Pal eram estabelecidos no Manuel Honório, com o mesmo ramo e também produziam e vendiam em alta escala.
Já na terceira geração ainda hoje (2021) se mantém no mercado local alguns de seus sucessores, como o Frigorifico Sousa Bartels na rua Floriano Peixoto fundado em 1992 pelo casal João Francisco de Souza e Nelma Bartels de Souza já na quarta geração o estabelecimento, mais recentemente é gerenciado pelo empresário
Eduardo Souza Bartels, que continua colocando em prática os ensinamentos dos pais que afirma: “Minha família é muito tradicional na cidade no ramo de açougue, os primeiros da cidade eram do meu bisavô, depois veio meu avô. A tradição vem de longe. A gente é reconhecida em Juiz de Fora e região pelo nosso trabalho bem feito”.
Por mais de 10 anos, os produtos Souza Bartels patrocinaram, inclusive, a tradicional Festa Alemã do Bairro Borboleta. Os principais produtos da festa eram o famoso Salsichão Alemão Souza Bartels e o Joelho de Porco Souza Bartels.
Já o Açougue Du Bartels foi criado mais mais recentemente por Adelmo Bartels e Hebert Souza Bartels, pai e filho. Ambos com experiência de mercado e fabricação de produtos artesanais, com ênfase em produção de linguiças e funciona, também na rua Floriano Peixoto, 587.
Tribuna de Minas + texto do autor
Baptista de Oliveira, Francisco Baptista de Oliveira
Rua Batista de Oliveira no centro
Nasceu em Entre Rios de Minas 11/07/1857 e faleceu em Juiz de Fora em 1902, Filho de João Batista de Oliveira e Souza e Maria Natividade de Oliveira, chegou a Juiz de Fora em 1882, com 25 anos e foi casado com Eugênia Nunes Lima Batista de Oliveira.
Se estabeleceu no comércio com Casa Barateza, sucesso empresarial, na época; diretor da Companhia São Lázaro, foi um dos responsáveis pela criação dos bancos Crédito Real e Territorial e Mercantil de Minas Gerais, trouxe a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas para Juiz de Fora e foi um dos fundadores da Companhia Mineira de Eletricidade.
Propagou, em Paris, gratuitamente, as qualidades dos cafés de Juiz de Fora. Na área da educação, inspirado nos moldes da Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris, criou, em 1894, a Academia de Comércio, com o objetivo de formar diretores comerciais e banqueiros. Hábil escritor, também fundou o Diário de Minas No Morro do Imperador, em 1900, ergueu um cruzeiro a Cristo Redentor para marcar a passagem do século.
O monumento em homenagem ao Cristo Redentor de Juiz de Fora foi inaugurado em 08/07/1906 no Morro do Cristo, sendo considerado o primeiro da América do Sul. Foi idealizado por Francisco Baptista de Oliveira e construído pela Companhia Pantaleone Arcuri e Spinelli. Tem 25 metros de altura e a imagem, de 3,75 metros de altura foi produzida pela Maison Rafe, de Paris. Faleceu aos 45 anos, em 1902 e seu legado continuou através de seu filho João Baptista Nunes de Oliveira, que, no início de 1927, fundou a Companhia de Fiação e Tecelagem São Vicente, e de seu neto, Maurício Baptista de Oliveira, que fundou o Grupo CJF e foi responsável por grandes momentos de glória do Tupi, por quem era apaixonado.
mauricioresgatandoopassado.blogspot.com
Barbosa Júnior, João Batista Barbosa Júnior
Vereador de 01/01/1993 a 31/12/2004. DEM.
Nascido em 5 de julho de 1965 em Juiz de Fora, Advogado Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (U.F.J.F.). Mestre em Direito e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal Fluminense (U.F.F.). Especialista em Teoria Geral do Processo pela Universidade Gama Filho (UGF - Rio de Janeiro). Especialista em Metodologia do Ensino Superior pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES - JF). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor do Curso de Pós-graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), no núcleo de Juiz de Fora, lecionando Processo Legislativo e Lei de Responsabilidade Fiscal. Professor da Pós-graduação em Gestão Pública Municipal pela Faculdade Redentor (Rio de Janeiro), lecionando Processo Legislativo. Professor na Faculdade de Direito, na Faculdade de Economia e no Departamento de Ensino a Distância das Faculdades Integradas Vianna Júnior. Professor das Faculdades Integradas Doctum, lecionando Direito Constitucional. Professor de Antropologia Cultural do Seminário Unido de Juiz de Fora. Orientador nas Bancas de Pós-graduação da PUC-MG. Examinador nas Bancas de Graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Faculdade de Direito das Faculdades Integradas Vianna Júnior. Advogado inscrito nos quadros da OAB-MG. Exerceu os cargos de Controlador-Geral da Prefeitura de Juiz de Fora e de Secretário Municipal de Política Social. Suplente de Deputado Federal na Legislatura 2003-2006. Presidente da Comissão de Legislação e de Justiça e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Juiz de Fora; Conferencista e Ensaísta, com reflexões voltadas, sobretudo, para o Direito, a Sociologia e a Ciência Política. Nesta área, tem trabalhos aprovados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Coordenador de Seminário sobre Direito à Cidade na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Barbosa Lima, Desembargador, Joaquim Barbosa Lima
Rua Barbosa Lima no centro, Palácio Barbosa Lima, sede da Câmara dos Vereadores
Nasceu em Aracaty, Ceará, em 22 de dezembro de 1834, sendo seus pais Geraldo Correa Lima e D Joanna Baptista Barbosa Lima
Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife (1859), Juiz de Direito de Boa Vista do Tocantins, Goyaz, por Dec. de 18 de abril de 1868, e de Fortaleza.
Quando em Pernambuco dirigiu o Collegio de N. S. do Bom Conselho, fundado a 7 de novembro de 1858.
Era membro honorário da Ordem dos Advogados da Corte, correspondente do Instituto Archeologico e Geographico Pernambucano, da Associação Typographica Pernambucana e Associação Brazileira de Acclimação, honorário da Sociedade Beneficente Dous de dezembro de Belém do Pará, da Sociedade Litteraria Nova Arcádia da cidade de Cunha, S. Paulo, benemérito da Sociedade Lavrense Propagadora da Instrucção na comarca do Sapucahy, Official da Imperial Ordem da Rosa e Cavalleiro da Ordem de Christo.
Faleceu em Minas Geraes, como Desembargador aposentado, a 19 de fevereiro de 1895.
Foi o promotor e fundador do Fórum de Juiz de Fora, um dos mais belos edifícios consagrados à Justiça no Brasil.
Conheço delle um trabalho sob o título Memorial ao Juiz de Direito da I.a vara da Fortaleza Bachard Joaquim Barbosa Lima, Typ. do Libertador, rua do Major Facundo nº 54, Ceará, 1887.
É seu filho o notável político e orador Dr. Alexandre José Barbosa Lima, mas esse nasceu em Pernambuco.
Diccionário Bio-bibliográfico Cearense-Barão de Studart.Palácio
Bejani, Carlos Alberto Bejani
PARTIDO DA JUVENTUDE, PTB
Prefeito de 01/01/1989 a 31/12/1992 e de 01/01/2005 a 16/06/2008 (segundo mandato, quando renunciou a favor do vice-prefeito. PTB.
Nasceu em 1950, São Gonçalo, RJ. Atuou como radialista por mais de 27 anos (desde 1976). Deputado Estadual em Minas Gerais por duas legislaturas (1999-2003 e 2003-2007).
Como prefeito Resolveu sério problema ambiental no Morro do Alemão na região do Borboleta \Monte Castelo, teve forte atuação na área social, executou várias obras, entres elas as melhorias do acesso da serra da Grama e do importante acesso sul da cidade, a av. Deusdedit Salgado, essa, deixando-a quase terminada.
Não sei até que ponto essa história é verdadeira, mas dizem que de certa feita, Bejani, que morava no Bairro Aeroporto, durante uma madrugada no período de chuvas, foi alertado, que a Av. Deusdedit Salgado estava inundada, como era perto de sua casa resolver verificar o problema “in loco”, mas, ao chegar no trevo em frente ao Parque da Laginha verificou que não havia ninguém sinalizando sobre a situação, então parou seu carro, e munido de capa e lanterna passou a orientar os motoristas e desviar o transito para a Av. Mello Reis. Algum engraçadinho passou e gritou –“essa cidade não tem prefeito não? ” No que ele respondeu – Tem, mas é um prefeito de m. ou alguma coisa parecida
Nota do autor
Bejani Júnior, Carlos Alberto Bejani Júnior PODEMOS)
Vereador 2021 a 2024
Nascido em Juiz de Fora no dia 1º de fevereiro de 1995, foi criado no bairro Recanto dos Lagos. O vereador já foi cantor, atuou em empresas do setor privado e, hoje, trabalha no ramo agropecuário. Cristão e casado há cinco anos com a atriz Karolyna Afonso. Filho do Ex prefeito Carlos Alberto Bejani.
Informações do site do vereador na Câmara
Belisário Nóbrega Airosa, Tenente Coronel
Conselheiro Municipal de 1864 a 1868, Médico
Belizário Penna, Belizário Augusto de Oliveira Penna
Centro Municipal de Saúde Belizário Penna- Campo Grande RJ - Escola Municipal Belisário Pena - Senador Vasconcelos, Rio de Janeiro - RJ
Conselheiro Municipal de 1901 a 1904
Nascido em Barbacena, 29 /11/1868 falecidos em Sacra Família do Tianguá, 4 /11/1939.
Foi um médico sanitarista brasileiro. Filho homônimo do Visconde de Carandaí e de Lina Duque Laje (Família tradicional de Juiz de Fora).
Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1890, e retornou às Minas Gerais onde clinicou por alguns anos, em Juiz de Fora.
Foi presidente da Associação Comercial entre 1903 e 1905
Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar na Diretoria Geral de Saúde Pública, onde como inspetor sanitário participou do combate à febre amarela, malária e outras doenças e lançou uma campanha "pelo saneamento físico e moral do Brasil"
Foi Diretor do Serviço de Profilaxia Rural e de saneamento do Departamento Nacional de Saúde Pública entre 1920 e 1922. Em 1924 apoiou o Movimento Tenentista, contra o governo de Artur Bernardes, sendo por isso preso por seis meses.
Participou da Revolução de 1930, sendo indicado ministro da Educação e Saúde no governo Getúlio Vargas, cargo em que permaneceu por três meses.
Em 1932, ingressou na Ação Integralista Brasileira, tendo sido membro da Câmara dos 40, órgão supremo da entidade. Foi um dos introdutores no Brasil da teoria da eugenia e membro ativo da Comissão Central Brasileira de Eugenia, da qual se originou a Liga Pró-Saneamento.
Belmiro Braga, Belmiro Ferreira Braga
Rua no Alto dos Passos e Município vizinho a Juiz de Fora
Conselheiro Municipal de 1901 a 1904
Era filho de José Ferreira Braga, comerciante português, e de Francisca de Paula Braga.
Foi um poeta brasileiro, escritor e fundador da Academia Mineira de Letras.
Belmiro estudou as primeiras letras no “Ateneu Mineiro”, em Juiz de Fora, de onde voltou a Vargem Grande com a morte da mãe, ajudando o pai nos negócios. Esteve depois em Muriaé, em Carangola, e em 1901 era comerciante na Estação de Cotegipe.
O seu primeiro livro foi “Montesinas”, lançado em 1902. Publicou também: “Cantos e Contos”, em 1906; “Rosas”, em 1911; “Contas do Meu Rosário”, em 1918; “Tarde Florida”, em 1925; e, “Redondilhas”, em 1934.
Escreveu também para o Teatro. Hoje há em Minas dezenas e dezenas de academias e grêmios literários com o nome do poeta.
https://nuhtaradahab.wordpress.com/2010/02/27/belmiro-braga-1872-1937
Benedito Valadares
Se encontrou com Getúlio Vargas na Fazenda São Mateus em 1936.
Benjamin Antônio Corrêa
Conselheiro Municipal de 1898 a 1900
Benjamim Colluci
Rua no Alto dos Passos e o Fórum da cidade
Nasceu em Juiz de Fora em 1887, filho de Afonso Colucci e Adélia Colucci.
Aos 21 anos já havia concluído o curso de Ciências Jurídicas em Belo Horizonte. Com vários outros cursos no exterior, ele chegou a ser condecorado pelo governo italiano.
Advogado e Educador, lecionou no Granbery, onde também foi por três vezes Presidente da Associação dos Granbeyenses, nas décadas de 1920, 1930 e 1950. Casou-se com Maria de Lurdes Horta Colucci.
Foi um dos principais fundadores do sindicato dos professores de Juiz de Fora. Foi também responsável pela reativação da Faculdade de Direito de Juiz de Fora, nos anos 40. Na faculdade foi professor de Direito Romano e Diretor. Faleceu em 1962.
Em 1966 o novo Fórum da cidade recebeu o seu nome, como homenagem pela vida dedicada ao Direito.
Aloysio Marinho Moraes
Benjamim Ferreira Guimarães
Rua no Bairro Democrata
Nasceu em17 de dezembro de 1861.
Aos 13 anos, deixou sua cidade, Santo Antônio do Rio São João Acima, hoje Igaratinga, no Centro-Oeste de Minas Gerais rumo ao Rio de Janeiro onde se empregou em uma pequena empresa, juntou algum dinheiro e voltou para casa. Três anos depois, novamente se despediu dos pais e foi ganhar a vida como mascate no Rio. Em seu segundo ano como vendedor, tornou-se sócio de uma loja, mas logo perdeu tudo por conta da crise econômica do fim do Império. Dois anos depois e já tinha se recuperado financeiramente se restabelecido.
Em 1906 criou a tecelagem Ferreira Guimarães que adquiriu empresas têxteis no Espírito Santo e Minas Gerais: Cachoeiro de Itapemirim (1915); Oliveira Cia. Oliveira Industrial (1918); Barbacena Cia. de fiação e Tecelagem Barbacenense (1932); São João Del Rei, Fábrica de Tecidos Brasil,1935 e Juiz de Fora, Cia.de Fiação e Tecelagem Industrial Mineira (1943).
Bento da Rocha Vaz
Conselheiro Municipal de 1919 a 1922
Bernardo Mascarenhas, Bernardo Cândido Mascarenhas
Rua no Bairro Fábrica Centro cultural no centro da cidade
Nascido em 30 de maio de 1847, Fazenda São Sebastião, Tabuleiro Grande, Curvelo (atualmente Paraopeba), falecido em Juiz de Fora em 9 de outubro de 1899. Aos doze anos, ele ingressou no Colégio Caraça, o melhor, de Minas Gerais. Aos 18 anos recebeu do pai a quantia de 26 contos de réis para começar sua vida.
Empregou a quantia em uma sociedade com seu irmão Caetano na compra de gado magro, que era posto a engordar na fazenda São Sebastião e depois revendido com lucro.
O negócio prosperou e, complementado com o comércio de sal, garantiu a subsistência dos irmãos.
Apesar de tentar seguir os passos do pai, em um determinado momento, Bernardo decidiu montar uma fábrica de tecidos movida a energia hidráulica. Montou então com alguns parentes a Companhia Cedro em Paraopeba, MG, que iniciou suas atividades em 1872. Por volta de 1885, Bernardo mudou-se para Juiz de Fora, onde participou da fundação do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Ele adquiriu então terrenos em diversas partes da cidade, construindo em um deles, próximo à Estação Ferroviária, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, inaugurada em 1888.
Wikipédia
Bernardo O Pioneiro “Orgulho Juiz-Forano
O Professor, Doutor, Jacques Marcovitch, graduado em administração, ex-reitor da USP deu uma entrevista à folha de São Paulo no dia 14 de setembro de 2017 sobre a valorização dos capitalistas brasileiros.
O professor diz que, por ideologia, as pesquisas de História do Brasil são orientadas à política e aos movimentos sociais, deixando de lado os empresários; diz, também, que nosso pais precisa deixar de cultuar os empresários estrangeiros e aquilatar nossos próprios modelos.
Nessa matéria ele aborda que, há 16 anos, vem registrando a trajetória de 24 exemplares “Empreendedores Pioneiros”, porque, “precisamos de mostrar aos nossos jovens que a adversidade não é condenação do futuro e existem meios de superação”.
Folha de São Paulo
Amélia Guimarães Mascarenhas
Escola Municipal Amélia Mascarenhas no bairro São Bernardo
Uma das primeiras mulheres a se dedicarem ao meio empresarial
foi Amélia Guimarães Mascarenhas que com a morte de seu marido,
Bernardo Mascarenhas em 1899, assumiu o comando da fábrica de
tecidos e a administrou até 1916, apoiada por seu genro Agenor
Barbosa. Construíram a ala direita do prédio.
Amélia Macedo Guimarães, nome de solteira, era filha do
Conselheiro Inácio Gomes Guimarães, Juiz de Direito da Capital
da Província (Ouro Preto).
Amélia e Bernardo tiveram 12 filhos – 9 homens e 3 mulheres.
Aníbal, Cristiano e Julieta morreram em tenra idade. Aquiles
tornou-se padre.
Clóvis Guimarães Mascarenhas
Nascido em Juiz de Fora em 27 de outubro de 1896, e falecido em 25 de janeiro de 1973.
Estudou o curso secundário no colégio Anchieta, dos Jesuítas em Friburgo, de 1907 a 1911 e colou grau em direito na Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro em 1918. Foi Diretor da Cia. Têxtil Bernardo Mascarenhas; membro da irmandade dos Passos da Santa Casa; sócio efetivo da Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro; Sócio da empresa Mascarenhas e Procópio no Rio de Janeiro.
Em 1925 foi Diretor da sucursal de “O Jornal” de Assis Chateaubriand, em Juiz de Fora e proposto como secretário de agricultura de Antonio Carlos Ribeiro de Andrade.
Foi casado com Maria Cecilia Schloback Procópio Valle, conhecido entre os familiares como Ceci, nome que foi esculpido no frontispício da mansão residencial da família, à rua Santo Antonio, Vila Ceci, atualmente propriedade da UFJF onde funciona o Fórum da Cultura.
Livro do centenário da Associação Comercial por Wilson de Lima Bastos,1996
Aníbal Guimarães Mascarenhas.
Cristiano Guimarães Mascarenhas.
Maria Amélia Guimarães Mascarenhas, nascida em 12 de maio 1880 e falecida em 23 de novembro 1906.
Helena Guimarães Mascarenhas, nascida em 24 janeiro de 1882 e falecida em 24 julho 1939.
Enéas Guimarães Mascarenhas nascido em 22 outubro 1883 e falecido em de 16 agosto de 1960.
Romeu Guimarães Mascarenhas nascido em 4 novembro 1885 e falecido em 13 de maio de 1933.
Julieta Guimarães Mascarenhas.
Achilles Guimarães Mascarenhas, Padre nascido em 10 agosto 1889 e falecido em 19 outubro de 1915.
Apolinário Guimarães Mascarenhas nascido em 9 de janeiro 1891 e falecido em 7 de agosto de 1961.
Ulisses Guimarães Mascarenhas nascido em 1 de setembro 1892 e falecido em 7 de agosto de 1974.
Passou praticamente toda sua `vida trabalhando na empresa da família, a Cia Têxtil Bernardo Mascarenhas, entrando em sua diretoria em 1912 e se afastando somente 48 anos depois, em 1960, nesse período exerceu diversos cargos de comando. Ulisses era Engenheiro mecânico formado na Suíça e dominava várias línguas. Era casado com
Dona Maria de Lourdes Vilela de Andrade Mascarenhas
Colégio Jesuítas
A religiosidade de dona Lourdes Villela Mascarenhas a tornou uma das fundadoras do Colégio dos Jesuítas. Ela fez os primeiros contatos com os jesuítas do Santo Ignácio, no Rio de Janeiro, arrecadou fundos com chás beneficentes e comprou o terreno. Na solenidade da assinatura da escritura estavam presentes, além do casal Ulisses Mascarenhas e Lourdes, o Coronel Álvaro Martins Villela, Sra. Maria Cândida Penido Bornier, Sr. Menelick de Carvalho e senhora, Sra. Maria José Junqueira Villela de Andrade, Padre Vicente de Paula Rodrigues, Padre Antônio Pacheco. O colégio existe desde 1944.
Mauricio Resgatando o Passado
Bernardo Guimarães Mascarenhas nascido em 1 abril 1899 e falecido em 10 de outubro de 1978.
Sylvia Guimarães Mascarenhas nascido em 23 abril 1894 e falecida em 30 de maio de 1914.
https://bernardo-mascarenhas.blogspot.com/p/pesquisa-historica.html
Bernardo Mariano Halfeld, Tenente Coronel
Conselheiro Municipal de 1881 a 1884 e de 1887 a 1889.
Filho de Henrique Halfeld, Coronel-farmacêutico e veterano da Guerra do Paraguai chegou nesse sítio em 1839 junto com seus 7 irmãos após a morte de sua mãe Dorotéia, em Ouro Preto. Ocupou vários cargos públicos, em 1865 era Juiz de Órfãos.
Betão, Roberto Cupolillo
Vereador de 01/01/2009 a 31/12/2020, PT
Formado em geografia, é professor efetivo no Estado, na rede municipal de Juiz de Fora e também atua na rede privada. Foi integrante do Diretório Acadêmico (DA) de Geografia e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Grande parte de sua trajetória política foi no Sindicato dos Professores (SINPRO), no qual permaneceu de 1988 a 1995 e retornou em 1998. Cumpriu dois mandatos na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), entidade que reúne professores e auxiliares de administração de escolas privadas, e dirigiu a Central Única dos Trabalhadores na Zona da Mata e em Minas Gerais. Desde 1986, é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), e é membro do Diálogo e Ação Petista (DAP). Presidiu o partido entre 1990 e 1991.
Informações do site do vereador na Câmara
Beth Jucá, Elizabeth Jucá e Mello Jacometti
Tem mestrado em Liderança e Gestão Pública e é especialista em Finanças pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por onde também se graduou em Ciências Econômicas. Professora de Economia e Administração no Instituto Vianna Júnior,
Servidora de carreira da Prefeitura de Juiz de Fora, já desempenhou as funções de Controladora Geral do Município, foi titular da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (SEPLAG), esteve no primeiro escalão da PJF desde o primeiro mandato do ex-prefeito Bruno Siqueira, MDB. Desde fevereiro de 2016, esteve na Secretaria Municipal de Saúde e permaneceu no cargo após a renúncia de Bruno, mantendo-se, assim, no núcleo do governo municipal, encabeçado pelo prefeito Antônio Almas (PSDB). Ela também atuou no primeiro escalão da PJF durante o terceiro mandato do ex-prefeito Tarcísio Delgado (PSB).
Participou da equipe de transição para o governo de Romeu Zema e assumiu a secretária de Estado de Impacto Social na qual se mantem até os dias atuais (2021).
G1.com
Bichara Calil Estefan
Libanês, comerciante, comerciante fez o testamento de sua falecida mulher, Salime Calil Estefan em 1937, que havia falecido no ano anterior com 49 anos. O casal possuía oito filhos: Nabiha Calil Ahouagi, com 32 anos, casada com Elias Antônio, que residia no Espírito Santo; Pedro Calil Estefan, solteiro com 29 anos, nascido em 28 de fevereiro de 1907 na Síria e que estudou comércio livre noturno na Academia de Comercio; Nazira Calil Tabet, casada com Camil S. Tabet, no dia 27 de julho de 1926; Alice Calil Estefan, solteira com 23 anos de idade; Julieta Calil Estefan, solteira com 21 anos, Miguel Calil Estefan com 09 anos nascido em 25 de setembro de 1927 no Brasil e fez o curso de adaptação e o preliminar no mesmo colégio e Ciléa Calil Estefan com 04 anos. Moravam em uma casa na Avenida Rio Branco, número 1846, onde funcionava nos fundos uma pequena fábrica de meias.
Juliana Gomes Dornelas NA AMÉRICA, A ESPERANÇA: OS IMIGRANTES SÍRIOS E LIBANESES E SEUS DESCENDENTES EM JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS (1890-1940) Dissertação de mestrado Juiz de Fora, 2008 - http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2009/12/Juliana-G-Dornelas1.pdf
Bié, Gabriel Gonçalves da Silva
Escola municipal no Ipiranga
Vereador de 1947 a 1950 a 31/01/1959 (Presidente da Câmara a 31/01/1956 a 31/01/1957)
*18/03/1910 + 16 /01/1985. Filho do comerciante Manuel Gonçalves da Silva e de Fortunata Rizzi da Silva.
Foi funcionário público, comerciante e radialista trabalhando em Juiz de Fora e no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Participou da Revolução de 1930.
Em 1942, foi o primeiro radialista a transmitir jogos de futebol para o interior de Minas Gerais e, em 1945, com a desagregação do Estado Novo (1937-1945), foi um dos fundadores do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Juiz de Fora. Participou da campanha pela candidatura de Getúlio Vargas à presidência da República no pleito de outubro de 1950, elegendo-se na mesma ocasião vereador.
Durante o segundo governo de Vargas (1951-1954), participou dos debates em torno da pesquisa, exploração e refino do petróleo que culminaram na criação, em 1953, da Petrobras. Reeleito vereador em Juiz de Fora em outubro de 1954, apoiou o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) no projeto de construção da nova capital federal, Brasília, atuando como diretor da Estrada de Ferro Leopoldina de 1956 a 1958.
Obtendo uma suplência de deputado federal por Minas Gerais pela legenda do PTB no pleito de outubro de 1958, deixou a Câmara dos Vereadores em janeiro de 1959. Ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados de agosto a setembro de 1960 e de novembro deste ano ao término da legislatura, em janeiro de 1963. Neste período, votou a favor da Emenda Constitucional nº 4 (2/9/1961), que instituiu o parlamentarismo no país como forma conciliatória capaz de permitir a posse do vice-presidente João Goulart, cujo nome fora vetado pelos ministros militares. Obteve nova suplência no pleito de outubro de 1962 e, em fevereiro do ano seguinte, foi nomeado diretor da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), cargo que ocupou até 1964.
Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), agremiação que aglutinou a oposição ao regime militar instaurado no país em abril de 1964. Pela nova legenda, exerceu o mandato em 1966 e conquistou uma suplência nas eleições de novembro do mesmo ano. Entre 1973 e 1977, foi secretário de Transporte da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, durante as gestões de Itamar Franco e Saulo Pinto Moreira, desempenhando também as funções de diretor de esportes do município.
Desenvolveu ainda atividades na Empresa de Transportes Picorelli, na Rádio Industrial e nos Diários Associados de Juiz de Fora. Foi também técnico de voleibol e basquetebol, fundador da escola de árbitros do município e dirigente do Tupi Futebol Clube.
Era casado com Irene Picorelli Gonçalves, com quem teve três filhos.
Além de vários artigos publicados em jornais e revistas de sua cidade natal e do Rio de Janeiro, escreveu Juiz de Fora é um desafio (1973).
GABRIEL GONCALVES DE SILVA - Fundação Getulio Vargaswww.fgv.br › acervo › dicionarios › verbete-biografico
Biel, Gabriel dos Santos Rocha
Vereador de 01/01/1997 a 31/12/2004, PT
Nascido em Juiz de Fora em 9 de setembro de 1959,
sociólogo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Especialista em Gestão Pública Estratégica pela Fundação João Pinheiro. Servidor Público Municipal aposentado. Foi Vereador, Deputado Estadual, Secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos no Governo Lula e Secretário de Estado dos Direitos Humanos do Governo do Estado de Minas Gerais
www.pjf.mg.gov.br/institucional/equipe_governo
Braz Bernardino
Rua no Centro da cidade
No dia 11 de janeiro de 1898, chegaram à cidade as Irmãs de Santa Catarina contratadas por Braz Bernardino para a administração interna da Santa Casa
Bruno Siqueira, Bruno Siqueira de Freitas
Vereador de 01/01/2001 a 31/12/2008 (Presidente da Câmara de 01/01/2009 a 01/01/2011) e Prefeito de 01/01/2013 a 31/12/2020Nascido em Juiz de Fora, Filho de Marcello Lignani Siqueira e Hélvia de Freitas Siqueira, é casado com Daniele Camacho Siqueira), formou-se em engenharia civil na UFJF, pós-graduação em Engenharia Econômica na Fundação Dom Cabral e participou ativamente do Conselho Estadual da Juventude.
Em seu primeiro mandato como prefeito de Juiz de Fora, foi duplamente reconhecido como Prefeito Empreendedor pelo Prêmio Sebrae Empreendedor. Nas eleições de 2010, foi eleito deputado estadual com 68.437 votos, com votação em todas as regiões de Minas Gerais.
No final de 2018 na metade do mandato renunciou a favor do vice-prefeito Dr. Antônio Almas para se preparar para eleições a outros cargos.
Wikipédia
Bordin, Irmãos
Pedro Paulo Bordin e Luiz Antonio Bordin, eram irmãos de origem humilde de Goianá. Começaram, como se costuma dizer “no cabo da enxada”, mas encontraram seu caminho no comércio.
Vieram para Juiz de Fora para vender feijão, compraram um caminhão usado à prestação e começaram a comprar produto no Paraná, montaram uma máquina de empacotar, criaram a marca Ibor e começaram a distribuir o produto no mercado. Tudo ia muito bem até que Pedro Paulo, motorista habilitado, viajando com o único caminhão da empresa para o sul, para efetuar compras, sofre um grave acidente na Dutra, e com um agravante, carregava uma maleta com valor expressivo em dinheiro vivo, para pagar os fornecedores. Seu irmão foi avisado em Juiz de Fora, pela Policia Federal e partiu imediatamente ao encontro de Pedro Paulo que se encontrava em um hospital já próximo à São Paulo. Foram horas de sofrimento até que enfim encontrou o irmão na emergência, muito machucado, abraçado à maleta. Pedro Paulo entregou o dinheiro ao irmão e “apagou”, ficou dias em coma.
Pedro Paulo se restabeleceu e conseguiram retomar os negócios. Anos mais tarde, com a implantação da Siderúrgica Mendes Junior (hoje Arcelor Mittal) na cidade, eles mudaram o rumo da empresa passando a transportar os produtos dessa empresa para todo o Brasil, e cresceram muito. Atualmente a empresa Ibor Transporte Rodoviário Ltda. Conta com 400 funcionários, mais de 400 veículos pesados e 50 caminhões leves, uma enorme garagem na zona norte e presta serviços para várias empresas.
Infelizmente Pedro Paulo já nos deixou, mas a família continua administrando a empresa e em pleno progresso sob administração de Luiz Antonio Bordim, Jussara Maria Nazareth de Castro Bordim e Luiz Antonio Bordin Junior
C
Galeria de Imagens

Ademar Resende de Andrade

Ligares- Terra de Adérito


Dr. Adriano Miranda

Agenor Augusto da Silva Canedo

Agostinho Pestana

Albert Sabin

Albino Esteves

Aloísio Vasconcelos

Antonio Gonçalves

Manoel Correa Esteves

Alípio Augusto de Rocha Gomes

Andrade

André Luiz
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Alfredo Ferreira Lage

Alfredo Mucci

Alessandro Arbex

Almir de Oliveira


Amauri Dalamura

Américo Lobo

AMILCAR PADOVANI

Ana Carolina

Ana do Padre Frederico

Andréia Horta

André Mariano

Ângela Maria

Ângelo Falci

Antônio Aguiar

Antônio Carlos Guedes Almas


Antônio Carlos Ribeiro de Andrada
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Professor Hora

Antônio da Silva Melo

Antonio Dias Tostes (neto)

Antônio Fernandes Figueira,

Antônio Henrique Weitzel

Antônio Jorge Marques

Arlindo Daibert

Arlindo Leite

Arnaldo Jansen


Asclepíades da Paixão Lucas

Professor Augusto

Augusto César Stiebler Franco


Jovino e Paulo Roberto Foto Zine Cultural

Giulio Caruso

Pedro Peters

Barão das três Ilhas

Barão de Bertioga

Barão de Guaraciaba

Barão de Itatiaia

Barão de Juiz de Fora

Baronesa de Juiz de Fora

Barão de São Geraldo

Barão de S. João Nepomuceno

Barão de Santa Helena

Barão de Santa Mafalda

Barão de São Marcelino

Barão do Retiro


Du Bartels

Baptista de Oliveira

Barbosa Júnior

Bejani

Bejani Júnior

Belizário Penna
“ Pela estrada da vida, subi morros desci ladeiras e afinal te digo: se entre amigos encontrei cachorros, entre cachorros encontrei-te amigo. Hoje para xingar alguém, recorro a outros nomes feios, pois entendi que elogio a quem chamo de cachorro desde que este cachorro conheci!"
Belmiro Braga

Belmiro Braga

Benjamim Colluci

Benjamim Ferreira Guimarães

Bernardo Mascarenhas
Amélia Guimarães Mascarenhas, seu marido Bernardo e alguns de seus filhos

Clóvis Guimarães Mascarenhas

Lourdes Villela Mascarenhas

Betão

Beth Jucá - Foto Diário do Comércio

Bié

Biel

Bruno Siqueira


Caetano Evangelista, professor
Rua no Bairro Bom Clima
Nasceu em Bologna, Itália, em 15 de agosto de 1893. Veio para o Brasil aos cinco meses de idade, sendo registrado em Juiz de Fora.
Foi aceito como sócio no Turnerschaft em 30 de novembro de 1913. Segundo sua filha, Climene Evangelista, ele trabalhava perto do Clube, na Oficina George Grande, e isto foi um facilitador para sua entrada no Turnerschaft: a proximidade e a convivência com os alemães
Esteve à frente como diretor até 1961, quando faleceu no dia 3 de março deste mesmo ano. Durante todo este período residiu com sua família nas dependências do Clube.
Turnerschaft - Clube Ginástico de Juiz de Fora, Jakeline Duque de Moraes Lisboa, inclusive a foto
Caixeiro, Família
Origem da família
Conta a história que Francisco Tavares, natural de Rio Novo, descendente de portugueses, que tinha como profissão Caixeiro viajante, mais conhecido como “Chico Caixeiro” lá pelos idos do fim do século 19 teve um sério atrito com seu irmão Sebastião Tavares e com muita raiva, foi no cartório e alterou seu nome para Francisco Caixeiro, surgindo assim essa família.
Francisco tinha pelo menos 2 filhos que passaram a se
chamar Francisco Caixeiro (Chico Caixeiro) e Sebastião
Caixeiro. Sebastião ficou em Rio Novo; Francisco, avô
desse autor, se dedicou ao comércio, levando queijos
linguiças, rapaduras, cachaças e outros produtos
mineiros para o Rio em um velho caminhão, até que
depois de casado com Percilia Casali de Goianá e vários
filhos, se mudou para Juiz de Fora, indo morar no
Borboleta, bem na entrado do bairro.
Chico Caixeiro, se estabeleceu com uma “venda” no Morro
da Glória, na esquina da Av. dos Andradas com a Rua da
Glória na década de 1950. Nessa época eu era criança e
sempre que ia na venda” meu avô me servia groselha
com água, pois os guaranás Americana e José Weiss,
assim como a sodinha eram só nos domingos.
Mais tarde já em loja própria, quase na esquina da rua D. Lasagna onde morava a
“Venda” já se transformou em mercearia, mais arrumada e depois o Chiquinho Caixeiro continuou os negócios por um bom tempo com lanchonete também.
Chico Caixeiro andava de bicicleta até seus 80 e tantos anos até que foi proibido pela família porque estava surdo “que nem uma porteira” como se falava na época.
Chico e a passagem de segunda
Chico, também, se tornou uma “mão de vaca”, contava meu Pai Arlindo que ele foi fazer uma viagem de ônibus para o interior e ao adquirir a passagem na rodoviária deparou com 2 preços, passagens de primeira e de segunda, um pouco mais barata, como não haviam diferenças nas acomodações, ele nem procurou saber o motivo, optou pela mais barata. Lá pelo meio da viagem, estrada de terra, chuva, o ônibus cai em um atoleiro e o motorista anuncia “passageiros de segunda, descer e empurrar o ônibus”.
Do autor
Café Salvaterra
César Coelho
O prédio à direita de quem está de frente para a praça João pessoa, Rua Halfeld, 695 também tem história, ali funcionou a Café Salvaterra do português César Coelho, era ponto certo para se ter contato com as últimas novidades. O que mais chamava a atenção era um rádio. Em torno dele, as pessoas se reuniam para ouvir as notícias e assistir aos capítulos da famosa novela o Direito de Nascer, da Rádio Nacional, beliscando os mais variados tipos de queijo finos e saboreando o mais tradicional vinho do Porto.
Caio, o Coveiro
Caio era coveiro e trabalhava no Cemitério Municipal, era meu freguês assíduo, durante muitos anos, aos sábados, sempre na parte da tarde.
Chegava ao estabelecimento, fazia suas compras e se despedia com as seguintes palavras: “ô sô Luiz, até breve, estou te esperando lá !!!”. Entenderam? E eu respondia: Que isso Sô Caio, não me espere, sou de outra freguesia, meu endereço é no cemitério da Glória.
Numa véspera de natal, essa conversa se repetiu mais uma vez, mas na resposta eu ainda complementei: gosto muito de você Caio, mas, não será num dia de natal que te vou “visitar”, vou ficar com minha família.
Dia de natal, bem cedo, um telefonema, morreu o pai de Nelito, um grande amigo. O enterro, no municipal às três horas da tarde. Sem lembrar o ocorrido no dia anterior, me dirigi para o Campo Santo para oferecer minhas exéquias à família e participar da cerimônia de sepultamento.
De repente, me aparece caio, o coveiro de plantão, me chamou num canto e disse: Tá vendo Sô Luiz, não disse que o senhor vinha aqui. O que respondi: Tô fora Caio.
Do autor
Camillo Guedes de Moraes
Conselheiro Municipal de 1892 a 1895
Camilo Severino de Oliveira
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/ 1959
Cândido Pedro de Mello
Conselheiro Municipal de 1898 a 1904
Cândido Portinari
Na fachada do Edifício Clube Juiz de Fora, para a Avenida Rio Branco, ao nível do passeio encontra-se o painel “As quatro estações”, de Cândido Portinari e toda sua fachada pela rua Halfeld são decoradas com pastilhas com desenhos de “Cavalos” criados pelo mesmo artista e Paulo Verneck.
Cândido Tostes, Dr. Candinho, Cândido Teixeira Tostes
Rua no Bairro São Mateus
Nasceu em Juiz de Fora em 1843. Fez os seus estudos em São Paulo; e voltando a Juiz de Fora, em 1867, começou a exercer a sua profissão de advogado, era também fazendeiro, industrial, e possuía vários engenhos. Entre as suas fazendas, contam-se: a de São Roque, no município de Mar de Espanha, com 80 alqueires; a de São Mateus, comprada em 1890, com 620 alqueires geométricos e 1.000.000 de pés de café, dos quais 400.000 novos, produzindo 43.000 arrobas anualmente. Esta fazenda fica a 12 km da estação de Mathias Barbosa e a igual distância de Juiz de Fora. A fazenda produz também cereais para o seu consumo e tem grande número de cabeças de gado.
O Dr. Candinho possuía a fazenda Fortaleza de Sant'Anna, no município de Juiz de Fora, próxima a uma estação da Estrada de Ferro Juiz de Fora ao Piau, com 740 alqueires geométricos, dos quais 300 em matas. Tem esta fazenda 600.000 pés de café, com uma colheita anual de 20.000 arrobas, e, além desta cultura, cereais, feijão, arroz, cana-de-açúcar e fumo. Existem ali 1.700 cabeças de gado bovino, 80 cavalos e bestas; e a produção de leite, que sobe a 500 litros, é aplicada à fabricação de laticínios diversos.
O suprimento de água para a fazenda é obtido do Rio Piau, que passa próximo. Possui ainda a fazenda excelentes maquinismos para café, arroz, cana-de-açúcar; e produz de 100 a 200 pipas de aguardente por ano.
Doutor Candinho, era o maior produtor de café de Minas Gerais e a maior fortuna do estado no final do século XIX. Ocupou a diretoria do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, em 1897.
Tinha três filhos: coronel Sebastião Tostes e José de Rezende Tostes, ambos fazendeiros; e dr. João de Rezende Tostes, advogado.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htmAs fazendas São Mateus
O Instituto de Laticínios Cândido Tostes recebeu esse nome em sua homenagem. Em maio de 1935, o governador Benedito Valadares transferiu a sede do Governo para a Fazenda São Mateus e lá promulgou o Decreto nº 50, de 14 de maio de 1935, criando em Juiz de Fora, a Indústria Agrícola Cândido Tostes que depois recebeu o nome atual.
Canela, Emanuel Serdeira
Vereador de 31/01/1967 a 31/01/1971
Advogado
Carlos
Carlos Alberto Gasparete
Vereador de 01/01/2001 a 31/01/2004
Formou-se em Direito no Instituto Vianna Junior e Economia na UFJF, foi Superintendente do PROCON em Juiz de Fora, de 1997 a 2000 e em 2012 foi Assessor Jurídico Consultivo na Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Carlos Antônio Mourão Netto
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/1955
Carlos Augusto Gambes
O Cemitério Municipal foi construído pelo engenheiro Carlos Augusto Gambes que levou cerca de 6 meses para construir uma capela em madeira, efetuar corte de árvores e capina para limpeza do terreno, e conserto no portão do local pelo custo total de 2:930$000.
Carlos Bracher, Carlos Bernardo Bracher
Nasceu em Juiz de Fora em 19 de dezembro de 1940.
É um premiado pintor, escritor e escultor Casado com a pintora Fani Bracher tem duas filhas, a jornalista e cineasta Blima Bracher e a atriz Larissa Bracher
Na década de 1990 iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”, a primeira lhe deu projeção internacional. Em 1990, Bracher percorreu os caminhos do também pintor expressionista Van Gogh realizando a série “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista, dando vazão a uma paixão de adolescência. A partir da série, o artista foi convidado a expor em importantes museus da Europa, América e Ásia. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando a série Do Ouro ao Aço, sobre a siderurgia em Minas Gerais.
Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubitschek, pintando 66 quadros nas ruas e esplanadas da capital expostos no Museu Nacional, projeto de Oscar Niemeyer. Em 2012, realiza a Série Petrobras, imprimindo visão artística ao mundo industrial do petróleo. Pinta, in loco, as principais refinarias da empresa com a produção de 60 obras, entre pinturas e aquarelas.
Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realizou a série “Bracher: Tributo a Aleijadinho” que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do Barroco. Atualmente uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias já expostas no Museu de Arte Contemporânea de Moscou, Frankfurt, Praga, Estocolmo, Bruxelas, Bruges, Basileia, Düsseldof, Luxemburgo e Gotemburgo.
Entre 2014 e 2015, Bracher ocupou as principais salas dos Centros Culturais Banco do Brasil nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de janeiro e Brasília, além do Centro Cultural Usiminas com a mostra "Bracher: Pintura & Permanência", sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo. A exposição ganhou o prêmio de Destaque Especial como a melhor do ano, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte e foi vista por mais de 500 mil pessoas.
Wikipédia
Carlos Bonifácio, Pastor, Carlos César Bonifácio
Vereador de 01/01/2005 a 31/12/2012 (Presidente da Câmara de 01/01/2011 a 31/12/2012), PMN
Nascido em Monte Carmelo, MG, em 1 de setembro de 1966.
Carlos Coelho Alves
Vereador de 31/01/1951 a 31/01/1955
Carlos Henrique da Silva
Vereador de 01/01/1997 a 31/12/2000
Carlos Juarez Belfort Arantes
Vereador de 31/01/1959 a 31/01 /1962
Foi presidente do PMDB por alguns anos, Atuava como advogado na cidade, tendo um escritório na Rua Halfeld. Era casado com Maria Efigênia Soares Belfort, teve três filhas, seis netos e quatro bisnetos. Faleceu em 24 de março de 2015.
Carlos Lourenço Jorge
Vereador de 1936 a 1937
Casa do Caminho, A
Isabel Salomão de Campos e seu esposo Ramiro Monteiro, Dr. criaram em 1974 o Centro Espírita “A Casa do Caminho” que mais tarde seria transformado em Comunidade. Também fazem parte da organização o Centro Espírita “A Casa do Caminho”, o “Lar do Caminho” e a Livraria e Editora J. Herculano Pires.
Há 70 anos, a médium, que já foi tema de diversos programas de TV de alcance nacional, atendia doentes vindos de diferentes lugares do mundo em busca da medicina espiritual. Através de uma sublime mediunidade de cura, D. Isabel já atendeu a milhares de pessoas, levando mensagem espirituais. Nas reuniões públicas, o atendimento semanal abrange mais de 2.000 pessoas beneficiadas pelo estudo do Espiritismo e pelo tratamento espiritual, através dos passes e da água fluidificada.
O lar do Caminho instituição criada em 1981 pelos mesmos fundadores da Casa do Caminho, atende crianças com vulnerabilidade social e procuram garantir um futuro digno para elas, permitindo que meninos antes sem família se tornassem adultos capazes de construir o seu próprio lar.
Casa Chic
Quando estudamos lá no primeiro grau, em "História Universal que existiu um "Império Otomano“ nos perguntávamos o porquê que esse tipo de conhecimento nos era exigido. Não poderíamos imaginar que fatos ocorridos nessa história tão distante de nossa realidade cultural influenciaram a formação étnica de nossa cidade. O estado fundado por Uthmãn, que existiu entre 1229 e 1992, no seu auge, englobava a Anatólia, localizada no norte da África, no sudeste europeu e no oriente médio. Ali se localizavam a Síria e o Líbano, países de língua Árabe.
Exatamente desses lugares, fugindo de guerras e pelo desígnio do destino, inúmeros homens e mulheres vieram aportar em Juiz de Fora para trabalhar, principalmente no comércio e criar suas famílias.
Em 1927, Felippe Salim Andraws vem de Yabroud para Cerqueira Cesar, cidade do interior de São Paulo, se hospeda na casa de parentes e começa a trabalhar numa loja que comercializava tecidos, chamada Casa Chic.
Em 1928, Wady José Rahme, parte da mesma cidade da Síria e aporta na cidade de Piraju, bem perto de Cerqueira Cesar e vai trabalhar na mesma loja. Os dois, então, são colegas de trabalho, têm a mesma origem árabe e se tornam amigos.
Em 1929 Felippe e Wady recebem uma carta de parentes que já moravam em Juiz de Fora que contava que a cidade era muito promissora, por aqui passava o trem e o comércio só tinha a se desenvolver. Com essas informações os amigos partem para essa cidade. Felippe e Wady chegam à Juiz de Fora no finalzinho do ano de 1929 e se hospedam na pensão de Jacob Jacob, na parte baixa da rua Marechal Deodoro, imediatamente se empregam na Casa Petrus, de João Pedro Hallack, quase ao lado da pensão.
Naquela época o comercio tinha um horário de funcionamento bem extenso, podia começar às 7,00 horas e se estender até às 18,00, 19,00 horas, inclusive aos sábados, tendo ainda que arrumar a loja, depois do cerramento das portas.
Felippe e Wady não se intimidavam com o trabalho, cumpriam suas obrigações, como caixeiro, na loja de João Pedro e ainda, aos domingos iam mascatear na feira livre.
A recompensa veio num prazo bem curto, O patrão João Pedro tomou a decisão de voltar à Síria, por um tempo, e ofereceu o fundo de negócio aos compatriotas, há pouco chegados, em condições bem razoáveis, sem incluir o nome do " Casa Petrus”. Felippe e Wady aceitaram a oferta e iniciaram seu próprio negócio com o nome "Casa Chic", que inaugurou em 31 de maio de 1930.
Com tanto trabalho e dedicação, nada poderia dar errado então, em 1937 a Casa Chic já estava instalada em sede própria, num prédio construído pela Construtora Abramo, na Rua Marechal Deodoro nº 196. Seguindo o modelo da época era um sobrado e os sócios moravam em cima.
Em 1939 o sócio Felipe Andraws, seguindo as tradições de seu povo, volta a Yabrouk para se casar. Retorna 8 meses depois com a esposa Nabira Bara Andraws.
Wady Rahme também se prepara para a volta à sua cidade para buscar uma esposa, mas, seus planos são interrompidos pela segunda guerra, que causou muitos problemas financeiros e políticos. Ambos os sócios chegaram a serem presos pelo delegado Valadão por "possíveis" convicções políticas. Felippe foi liberado mais rapidamente por ser casado e ter filhos.
Em 24 de dezembro de 1940 uma grande enchente alaga a Casa Chic por 8 dias, trazendo imenso desespero aos sócios e familiares. A solução encontrada, seguindo o aconselhamento do amigo Gattás Bara: promover a venda do estoque a um baixo custo como "pano molhado", pagar os fornecedores e continuar os negócios. O sucesso foi tamanho que, mesmo depois de esgotar o estoque, novas mercadorias foram adquiridas e molhadas pelos sócios e colocadas à venda, também, como "pano molhado”. Os sócios garantiram os créditos, resolveram o problema do estoque danificado e ainda recuperaram o capital, com lucro.
Em 1947, finalmente, Wady viaja para Yabroud e retorna, alguns meses depois, casado com Nabira Nacle Rahme. Nessa viagem Wady convida seu irmão Nadin Youseph Rahme para vir trabalhar com ele, como funcionário da Casa Chic, e nesse mesmo ano ele chega a Juiz de Fora.
Em 1953 Nadim volta à sua cidade e retorna no início de 1954 casado com
Mounira Haddad Rahme.
A família de Dona Mounira, em sua terra natal, tinha como atividade a feitura de tendas para animais: ” no tempo do inverno às vezes o frio e a neve vinham abaixo de 20, 30 graus negativos e por causa disso os animais morriam de frio. Então a gente fazia tenda do próprio cabelo das cabras. O meu pai comprava a lã, a gente em casa lavava, arrumava, passava ela em um pente para poder abrir e depois levava para essa tenda onde meu pai fazia fio. Meu avô fazia o fio com dois funcionários e meu pai tecia as tendas, às vezes de encomenda. Chegava alguma pessoa que tem um curral no mato aonde dava 30, 40 graus negativos, e eles queriam guardar os animais deles para não morrerem de frio e para permitirem o cruzamento entre eles no período do inverno. E quando chegava o verão, praticamente todas as fêmeas já tinha ovelhinhas, tinha cabritinhos, entendeu. Então meu pai fazia aquele cabelo, enrolava a peça e entregava para os que encomendaram, e eles vinham, traziam algum dinheiro com o qual nós sobrevivíamos".
No dia seguinte (a sua chegada a Juiz de Fora), eu desci para trabalhar aqui na loja, na “Casa Chic”. Não falava nada em português, até que aconteceu uma vez um fato. Eu sempre andava com a minha cunhada, a mãe da Leila e a mulher do Wady, aí me perguntavam se a moça conversava e eu não entendia uma palavra, ficava só escutando e não falava nada. Aí virou uma para outra e falou: Coitadinha, tão bonita e surda e muda [risos] aí a minha cunhada falou na hora: Nem surda e nem muda, ela não fala porque ela não entende nada.
Entrevista ao autor
Casa Decat
Henrique Ferreira Decat Estabelecido em Juiz de Fora à Rua Halfeld, 112, com casa de importação e exportação.
Importa da Europa e dos Estados Unidos ferragens, ferramentas, utensílios
para a lavoura, arame farpado, cobre, chumbo, papéis pintados, artigos de
eletricidade, louças, cristais, artigos dentários de toda a sorte. Fazia em
sua casa um movimento de Rs. 400:000$000 em vendas anuais. Para os
negócios no interior mantinha vários viajantes.
Trabalhavam em sua casa seu filho sr. Henrique Decat Jor. E seu genro
sr. Francisco José Sampaio.
O sr. Decat nasceu em Campos, estado do Rio de Janeiro, em 1870. Entrou
para a casa Sampaio Ferreira & Cia. em Campos, com a idade de 12 anos;
foi feito interessado desta firma em 1894 e entrou para sócio em 1897.
Conservou-se na casa até 1906; depois, veio para Juiz de Fora e estabeleceu
no negócio atual. É proprietário em Juiz de Fora.
https://www.novomilenio.inf.br/santos/h0300g40d.htm
Casa do Compadre
Salomão Saber, Salim Saber e Adir Saber.
Localizada na esquina da Avenida Brasil com Rio Branco, no bairro Manoel Honório, antigo Pito Aceso. Fundada por Felipe Ibraim, em 1915, o início das atividades ocorreu ainda no bairro Vitorino Braga. Somente em 1936, a casa transferiu-se para o Manoel Honório. Em 1938, Felipe voltou para o Líbano e repassou o negócio para os irmãos Richa, que vieram de Paiva para assumir a firma, juntamente com seus pais, Luiz José e Maria Suleimen. Na época, a localidade tinha um comércio muito limitado. Daí o sucesso do estabelecimento, que vendia de tudo e tinha, sob o comando dos Richa, um jeito todo especial de atender à clientela, chamando por "Compadre" os fregueses e amigos. A família era composta por dez irmãos, seis homens e quatro mulheres: Jorge José Richa, o Tufi; Michel Richa; Adib José Richa; José Richa; Selim José, "o Salomão" e Ouadi José. Entre as irmãs, estavam Terezinha, Odenir, Maria e Olinda, que completavam o grande e tradicional núcleo de origem libanesa. Em 1950, eles construíram um prédio novo para abrigar o estabelecimento. O imóvel permanece de pé até os dias de hoje às margens da Avenida Brasil.
Acessa.com
Me lembro de Salomão, Salim e Adir Saber. Era uma casa de ferragens que vendia de prego até dinamite e o preço do produto era estabelecido “de acordo com a cara do freguês”. Eram comuns a pechincha e a confabulação dos sócios, em árabe, para definir um preço final da mercadoria, no momento da venda, as etiquetas afixadas nos produtos estampavam um código próprio, provavelmente o custo, em vez dos preços. Outra situação interessante e que o “caixa” funcionava nos bolsos dos proprietários
- dir.- Compadre; Selim-Compadre; Salim – compadre; Salomão compadre, pai da Sueli, Solimar, Jorge e o Advogado...nome ilegível) casado com d. Hermínia (minha mãe de coração). .... Quase d. Hermínia ......deixou de ser minha mãe do coração…para ser minha sogrinha…quem sabe da história...sabe...
Eu admirava a habilidade deles velhos irmãos (4 patriarcas) para se entenderem… Faziam um estoque compartilhado... trabalhavam por música...tinha caixa suplementar compartilhado e reforçado, além de honrarem os compromissos... pontualmente...enfim práticas comerciais louváveis...Eu tinha acabado de graduar em ADM (1987) e tive aula práticas nesta escola...entre 1990 e 1992...por pouco, pouco ...fiz parte ...desta história...com a denúncia (anos 2000...)na Globo poucos anos ,depois tiveram de fechar .....porque uma denúncia infundada transformada em verdade...fez o alvará de 19XX do ministério da guerra, talvez 1919...cair...e a cidade perdeu tudo Isto que vocês comentaram... testemunhei está história ... quando Salomão faleceu com 90 anos ( era o último patriarca vivo) +/-2010... JF perdeu muito ... Deixou muitos fregueses, clientes e amigos ...nós juiz-foranos perdemos muito...se um filho, neto ou bisneto tivesse continuado a história seria uma potência comercial...por fim "... Obrigado por recuperarem a memória desta casa comercial e destes negociantes de ouro...da cidade...pelo exemplo a ser seguido..
Depoimento de Elio Bittar
Casa Gaudêncio
Gaudêncio Teixeira Rabello
Inaugurada em 31 de maio de 1953, na Rua D. Silvério, 178. Fabricava o Coquinho Gaudêncio e fez parte da história de Juiz de fora por algumas décadas. “Foi fundada em 1953, com as características que você descreveu (secos e molhados) e que mais tarde se transformaria no botequim mais famoso de nossa cidade e região"
Forneci os tira gostos (lombo, linguiça, chouriço, costelinha etc.) quando trabalhava no Jacobana e depois no Stephan, para esse estabelecimento, durante muitos anos nas décadas de 1960, 1970 e 1980), primeiro era o Sr. Gaudêncio, depois o
Walter, que comprou a casa do antigo proprietário quando esse se aposentou, mas, morado em cima do bar manteve as orientações para a fabricação do coquinho e sobre o funcionamento do bar o que Walter soube aproveitar e manteve muito bem as características do local.
Posteriormente o Walter vendeu a casa para um grupo de portugueses de Huambo, Angola que vieram para Juiz de Fora com vários investimentos, principalmente no setor de alimentação fora de casa. Nesse momento assumiu a gerência
Carlos Antunes que, também, defendeu a marca de forma brilhante por muito anos. Posteriormente outra pessoa do grupo angolano assumiu e a Casa Gaudêncio que mudou de endereço para outro local no Alto dos Passos, mas foi perdendo as características e encerrou-se a tradição.
Informação de Carlos Antunes
Durante muitos anos eu frequentei a casa como freguês, também, quase sempre acompanhado do Edgard, meu sócio no Stephan, e sempre aos sábados pela hora do almoço. Sempre tomávamos uma dose de coquinho (só uma, pois era uma bebida enganadora docinha e gostosa, mas, subia muito), e umas duas ou três cervejas. De tira gosto o preferido era o lombo assado, sempre muito bem preparado e que vinha à mesa em fatias fininhas e limão, algumas vezes uma moelinha descia bem.
Depoimento do Autor
Casa Orion
Oddone Villar Turolla Neto de Oddone Turolla e um dos três filhos de
Victório Justo Turolla, nasceu e foi criado “atrás do balcão, entre as caixas de sapatos e os fregueses" se tornou sócio da empresa quando formou- se em contabilidade em 1956, seguindo a tradição da família de manter o forte espírito de agregação familiar, A empresa, então foi titulada como "Turolla & Filho Ltda.".
Odonne, muito comunicativo, desportista e jovem interessado nos negócios modernizou a empresa agregando artigos esportivos ao mix de produtos à venda, casou-se com Dona Lila, teve 7 filhos e muitos netos ainda participou de inúmeros entidades sociais e empresariais. Jogador de futebol amador, sempre esteve ligado ao Tupinambás, seu clube de coração; na área de assistência social foi a "Associação dos cegos" e a "Obra Social N.S. Aparecida (Lar de Santa Cruz)" que sempre tiveram mais a sua atenção embora tenha colaborado com inúmeras outras entidades.
Odonne participou intensamente do "Lions Clube Juiz de Fora" e foi diretor da Associação Comercial, atualmente defende a categoria do comércio patrona no Sindicomércio- JF onde exerceu a presidência no período de 1997 a 2009.
A tradicionalíssima Casa Orion sempre marcou forte presença no comercio da cidade pelo carisma simpatia e presença na sociedade de seus proprietários: primeiro
Victório, depois Odonne e agora seus filhos Marcos Vinícius e Heloísa, que formam a terceira geração no negócio.
Não é sem motivo que a Casa Orion completou 80 anos em 2012.
Texto do autor
Casa Vitória
Wadih Arbex, Moises Arbex, Jorge Arbex
Foram proprietários das Casa Vitória, (cama e mesa; enxovais etc.) e Camisaria Vitória (moda masculina).
Primeiro se estabeleceram na rua Marechal Deodoro, parte baixa, onde foram vítimas de um incêndio, depois se estabeleceram na av. Barão do Rio Branco, próximo à rua São Sebastião, em frente à então rodoviária.
Cavalcanti- 171
Cavalcanti, um sujeito esbelto, não muito alto, “elegantemente” vestido: calça clássica e camisa de manga comprida, corte de cabelo impecável e sempre acompanhado de um belíssimo cão da raça pastor alemão e, pasmem, estava “hospedado” na delegacia de polícia da Rua
Batista de Oliveira entre a Getúlio e a Floriano.
Ele tinha certos privilégios com seus carcereiros que permitiam saídas diárias para um “bate papo com amigos”, ali pelo largo 13 de maio e era presença constante no Stephan, na Batista onde nos tornamos "amigos" e quase todo dia tomávamos um cafezinho.
Era a simpatia em pessoa e tremendo comunicador o que explicava o motivo de sua cana: “171” - estelionatário.
Vamos relatar algumas de suas aventuras contadas pelo próprio:
1 –Cavalcanti leu no Diário Oficial do estado de Minas Gerais que o Judiciário estava autorizando a construção de um novo prédio para o fórum de uma pequena comarca no interior daquelas bem afastadas, escondida entre os oitocentos e tantos municípios das Gerais.
Provavelmente ele já conhecia o velho fórum da cidade e conhecia muito bem as limitações da comunicação daquela época.
O sujeito muniu-se de um belo terno e gravatas, uma pasta de couro com plantas velhas de alguma construção, um belo carro preto e se dirigiu àquela cidade, lá chegando se apresentou no fórum, como engenheiro do tribunal e responsável pelos preparativos da construção.
Foi recebido como ilustre autoridade, jantar na casa do prefeito com os importantes da região hospedagem com mordomias e tudo “que tinha direito”. No dia seguinte, bem cedo, reunião para definir as necessidades prementes para o início das obras.
Primeira providência: Tinha que demolir o velho fórum. As autoridades do município arrumaram salas na prefeitura e na escola para transferência das atividades judiciárias e emprestaram funcionários para a demolição.
Cavalcanti contratou caminhões e carregou o resultado da demolição como madeiras de Pinho de Riga, móveis, lustres e tudo que tinha valor e se mandou da cidade para realizar o resultado do seu trabalho em outras bandas, deixando a cidade sem fórum.
2 -Cavalcanti chegou à Porto Alegre, bela capital do Rio Grande do Sul e procurando uma oportunidade para exercer suas atividades, numa praça, perto da rodoviária, encontrou um banheiro público. Observou a gratuidade do serviço e o grande movimento no local. Foi num ferro velho, adquiriu uma catraca e preparou a peça para servir aos seus propósitos. Em algum horário mais calmo instalou a máquina na entrada da toalete e passou a cobrar uma pequena taxa dos usuários.
Não passou muito tempo apareceu algum fazendeiro do interior procurando assunto e nosso personagem como bom vigarista, convenceu o cidadão a comprar o seu negócio. Visto que se encontrava adoentado e precisava ir embora da cidade. Pegou um dinheirinho e se mandou.
3 -Cavalcanti tinha em seu poder uma máquina de escrever e um baú cheio de carimbos e apetrechos que utilizava em seus trabalhos e disse que conseguia falsificar qualquer documento. Certo dia alguém deu um papel para Cavalcanti e pediu que ele copiasse as assinaturas de algumas pessoas presentes e, em poucos segundos, o figurão fez uma cópia idêntica de todos os rabiscos, demonstrando sua capacidade.
Anos depois fiquei sabendo que, tinha cumprido sua pena e estava morando com sua família no Jardim Glória, foi a última notícia.
Célio Ribeiro de Barros
Vereador de 31/01/1959 a 31/01 /1962
Cervejaria José Weiss
A Cervejaria José Weiss funcionou durante 98 anos, 94 dos quais sob a administração da família Weiss. Seus administradores ao longo do tempo foram: José Weiss, Henriqueta Guilhermina Weiss (Viúva José Weiss), José Weiss Júnior, Eduardo Weiss, José Weiss Neto. E foi administrada nos últimos 4 anos por um grupo de empresários portugueses que mantiveram o nome.
O imigrante alemão Joseph Weiss (José Weiss) chegou ao Brasil em 1858 com cinco anos de idade, era natural da cidade de Dalberg, estado da Saxônia na Alemanha, veio para o Brasil acompanhado de seus pais Joseph Weiss e Elisabeth Shrunk e seus quatro irmãos menores: Agnes, Elisabeth, Susanna e Phillip. Anos depois, casou-se com Henriqueta Guilhermina e teve onze filhos: José Weiss Junior, Jacob, Eduardo, Guilherme, Elisa, Catharina, Sophia, Gabriella, Dorotéia Henriqueta e Maria Elisa. Trabalhou durante algum tempo como cervejeiro na Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Augusto Kremer, tornando-se, sócio da empresa.
Com a morte de Augusto Kremer em 1878, a sociedade é dissolvida e em 14 de janeiro de 1879, retirando-se com seis contos de réis, que era o seu capital, acrescido de mais dez contos de réis entre valores em caixa da cervejaria e do depósito que havia na cidade de Barbacena.
Meses depois José Weiss anuncia no jornal O Pharol, de Juiz de Fora, a instalação de uma nova fábrica de cerveja, dentro do primeiro núcleo habitacional alemão da cidade, o Villagem, situada na antiga chácara do barão de Pitangui, primo-irmão de Mariano Procópio, a qual estava aberta para arrendamento desde 1877, sob a responsabilidade da Companhia União e Indústria no final da rua da Colônia (atual Bernardo Mascarenhas).
José Weiss era um exigente cervejeiro, que fabricava artesanalmente sua própria cerveja, e controlava os ingredientes que eram empregados na fabricação da bebida, fazia questão que a água fosse puríssima e, além disso, importava o malte, o cânhamo e lúpulo da Alemanha.
As cervejarias em Juiz de Fora eram pontos de lazer. Era um local amplo e pitoresco no qual se faziam pic-nics animados por bandas de música, dançava-se, embriagava-se, atirava-se em pombos ou no alvo, apostava-se em corridas de cavalos, tomava-se a melhor soda da cidade.
Ao entorno da cervejaria José Weiss foram construídos salões para bailes e parque de diversão, com roda gigante (a primeira da cidade), pista para boliche e o estande de tiro do Revólver Club. Grandes eventos foram realizados no pátio da cervejaria. Entre eles, uma homenagem ao governador de Minas, Antônio Carlos Andrada. Também eram realizados “Biergärten”, grandes eventos onde a rainha da cervejaria, a cerveja Britannia, era servida gelada.
Em 23 de julho de 1903, José Weiss vem a falecer e sua esposa e seus filhos continuam a gerenciar a cervejaria.
Em 3 de junho de 1920, faleceu aos 42 anos de idade, o capitão José Weiss capitão (José Weiss Júnior), ficando a cervejaria a cargo do seu irmão Sr. Eduardo Weiss. Em 1947, o engenheiro José Weiss Neto Dr. assume a direção e em 1950, após comprar maquinário moderno de engarrafamento, trouxe um dos melhores mestres cervejeiros da Alemanha, Senhor Adolph Redlish e família, com isso elevou muito o nível e lançaram a cerveja Weiss Export, deixando e ser uma venda regional para se expandir para novos mercados, principalmente Rio de Janeiro, onde em pouco tempo, foi reconhecida como a melhor cerveja brasileira. A Cervejaria José Weiss ficou famosa pelo choppinho, produzida no formato long neck.
Em 1973, a cervejaria foi vendida para um grupo português, que ainda tentou manter o nome e a cervejaria funcionando sob a nova direção. Funcionou até o ano de 1977, quando foi declarada sua falência. A massa falida dos portugueses, bem como as instalações da antiga Cervejaria José Weiss foi comprada pelo empresário Luiz Ferreira Marangon Macedo que mudou o nome para Cervejaria Americana, sem nenhuma relação, mas com o mesmo nome da antiga Cervejaria Americana ex-Germania.
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Cesar Romero, Cesar Romero Giovanini Corrêa
O talento de Cesar Romero Giovanini Corrêa para a publicidade e o jornalismo vem desde os 15 anos quando lançou a "Gazeta Jovem". No jornalzinho mimeografado a álcool que circulava no bairro Bom Pastor, ele fazia desde a captação de anúncios à elaboração de matérias.
Do sonho adolescente, tornou-se um dos mais influentes colunistas da história da imprensa de Juiz de Fora e Minas Gerais. Coleciona centenas de comendas, medalhas, homenagens e diplomas, entre elas, "Ordem de Rio Branco" (conferida pela Presidência da República), a "Medalha da Inconfidência" (Governo do Estado de Minas Gerais) e o "Mérito Comendador Henrique Halfeld" (Prefeitura de Juiz de Fora).
Cesar Romero ingressou no jornalismo diário em junho de 1976, editando uma coluna no "Diário Mercantil" até 1983. De 1984 a 1986 assumiu a gerência comercial da sucursal do "Estado de Minas", em Juiz de Fora, editando semanalmente uma coluna.
Em 1984, fundou a Nova Comunicação ao lado de amigos jornalistas, e hoje responde sozinho pela direção da empresa, rebatizada de CR-Nova.
Em 1986 passou a editar uma coluna diária na "Tribuna da Tarde" e, posteriormente, na "Tribuna de Minas", onde está até hoje. Sua coluna é reconhecida pelo diretor-presidente, Juracy Neves, como "uma das forças propulsoras" do jornal.
Cesar Romero apresentou programas semanais na TV Tiradentes (afiliada SBT e Bandeirantes), TV Panorama (afiliada Globo), TV Visão e TVE, entre 1990 e 2008.
Já promoveu dezenas de festas e eventos, entre eles, a Noite dos Mais Mais, a Noite de Gala, Noite Borbulhante e a Feijoada CR além da busca permanente da qualidade.