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HISTÓRIA DO BRASIL CRONOLOGIA

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SÉCULO XV

7 de junho de 1494: Assinatura do Tratado de Tordesilhas, no qual Portugal e Espanha dividiram entre si o mundo por descobrir.
SECULO XVI

26 de janeiro de 1500: O navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón desembarca no Cabo de Santo Agostinho e torna-se o primeiro europeu a chegar ao Brasil.

15 de fevereiro de 1500: O navegador português Pedro Álvares Cabral é nomeado o capitão-mor da armada portuguesa por D. Manuel.

9 de março de 1500: A frota de Pedro Álvares Cabral parte da praia do Restelo, em Lisboa, Portugal.

 

Descobrimento


22 de abril de 1500: Pedro Álvares Cabral e sua frota avistam terras brasileiras neste dia, desembarcando apenas no dia seguinte. É chamado como o Descobrimento do Brasil.
23 de Abril de 1500: Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil, tomando posse da terra em nome da Coroa Portuguesa.

26 de abril de 1500: É celebrada a primeira missa no Brasil.

1 de maio de 1500: Portugal toma posse da terra. É celebrada a segunda missa no país. Pero Vaz de Caminha envia carta ao rei de Portugal, D. Manuel, dando notícia do descobrimento.

2 de maio de 1500: Caravela portuguesa comandada por Gaspar de Lemos parte para Lisboa levando a carta de Caminha.

5 de maio de 1500: Pedro Álvares Cabral continua sua viagem para as Índias.

27 de abril de 1500: Mestre João, da frota de Pedro Álvares Cabral, pisa em terras do Brasil onde faz observações astronômicas.

13 de julho de 1501: A expedição marítima de Pedro Álvares Cabral regressa para Lisboa, após a descoberta do Brasil e da visita à Índia.

16 de agosto de 1501: O Cabo de São Roque é descoberto.
4 de outubro de 1501: A frota de André Gonçalves e Américo Vespúcio descobre o rio São Francisco.
1 de novembro de 1501: A Baía de Todos os Santos é descoberta no litoral brasileiro.

1 de janeiro de 1502: A Baía de Guanabara é descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos.
6 de janeiro de 1502: Angra dos Reis é descoberta por André Gonçalves.

20 de janeiro de 1502: A Ilha de São Sebastião é descoberta por Américo Vespúcio.

22 de janeiro de 1502: A expedição marítima de Américo Vespúcio chega em São Vicente.

10 de agosto de 1503: Américo Vespúcio chega em Fernando de Noronha.

1509: Diogo Álvares Correia (O Caramuru) funda o primeiro estabelecimento português no Brasil.

13 de dezembro de 1519: Fernão de Magalhães chega ao Rio de Janeiro.

9 de dezembro de 1522: Chega à cidade de São Salvador, na Bahia, D. Pedro Leitão, segundo bispo do país.

1530: Expedição colonizadora de Martim Afonso ao Brasil.

- Dom João III institui o regime de capitanias hereditárias. Expedição colonizadora de Martim Afonso ao Brasil.

31 de janeiro de 1531: Martin Afonso de Sousa chega ao Brasil.

13 de março de 1531: Martin Afonso de Sousa chega à Bahia em sua expedição colonizadora.
30 de abril de 1531: Martin Afonso de Sousa chega à região da Guanabara que hoje é o Rio de Janeiro.
22 de janeiro de 1532: São Vicente é fundada por Martim Afonso de Sousa e torna-se a primeira vila do país.

28 de setembro de 1532: Carta de D. João III a Martim Afonso de Sousa informando a intenção de povoar a costa brasileira.

1534: Início da escravização dos índios no Brasil.

1 de janeiro de 1534: O Brasil é dividido em capitanias hereditárias. Início da colonização sistemática.
10 de março de 1534: A Capitania de Pernambuco é atribuída a Duarte Coelho por D. João III.

9 de março de 1535: Duarte da Costa chega ao Brasil.
12 de março de 1535: Olinda, cidade do Pernambuco, é fundada por Duarte Coelho.
12 de março de 1537: Recife, capital do Pernambuco, é fundada.

28 de maio de 1537: Bula do Papa Paulo II contra a escravização dos índios.

13 de fevereiro de 1542: O Rio Amazonas é descoberto pelos conquistadores espanhóis Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana.

1543: Brás Cubas funda a primeira Santa Casa do Brasil.
26 de setembro de 1545: Ocorre a primeira produção de açúcar brasileiro.

17 de dezembro de 1548: O Governo-Geral é criado por D. João III com o intuito de centralizar a administração da Colônia.

7 de janeiro de 1549: Carta Régia de D. João III de Portugal criando a Governança Geral do Brasil sediada em Salvador, Bahia. Tomé de Sousa assume o primeiro governador-geral do Brasil.

29 de janeiro de 1549: O Governo Geral é instituído pela Carta Régia.

29 de março de 1549: Tomé de Sousa chega à Bahia. A cidade de Salvador, atual capital da Bahia, é fundada e torna-se a primeira capital brasileira. Os primeiros jesuítas chegam ao país.

1550: Chega a Salvador a primeira leva de escravos africanos.

25 de fevereiro de 1551: Dom Pedro Fernandes Sardinha é eleito o primeiro bispo do país.

8 de setembro de 1551: Vitória, capital do Espírito Santo, é fundada.

22 de junho de 1552: Dom Pedro Fernandes Sardinha toma posse como primeiro bispo do país.
1 de março de 1553: Duarte da Costa assume o governador geral do Brasil em substituição a Tomé de Sousa.

9 de junho de 1553: Manuel da Nóbrega é nomeado provincial dos jesuítas no país.

23 de junho de 1553: Dom Pedro Fernandes Sardinha chega a Salvador.

9 de julho de 1553: A província eclesiástica do Brasil é criada por Inácio de Loiola.

13 de julho de 1553: José de Anchieta chega à Bahia.
25 de janeiro de 1554: Reza-se a primeira missa no Pátio do Colégio de São Paulo onde é fundado pelos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, dando origem à Cidade de São Paulo, atual capital do Estado de São Paulo.

10 de novembro de 1555: A esquadra francesa de Nicolas Durand de Villegagnon chega ao Rio de Janeiro para fundar a França Antártica.

2 de junho de 1556: Dom Pedro Fernandes Sardinha renuncia à função de bispo.

23 de julho de 1556: Mem de Sá é nomeado governador geral do Brasil por Carta Régia.

1556: Proibição oficial da Coroa espanhola quanto ao emprego das palavras "conquista" e "conquistador".
28 de dezembro de 1557: Mem de Sá chega a Salvador, Bahia.

4 de janeiro de 1558: Mem de Sá assume o governador o governador-geral.

29 de março de 1559: A Coroa Portuguesa promulga o alvará que oficializa e regulamenta o tráfico negreiro.

3 de agosto de 1559: Moradores pode negociar com os índios as ferramentas definidas no Alvará.
16 de março de 1560: Os franceses são expulsos na Ilha de Villegaignon.

5 de maio de 1563: Os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta chegam a Iperogi.

1 de março de 1565: A cidade do Rio de Janeiro é fundada por Estácio de Sá, sobrinho do governador-geral Mem de Sá.

20 de janeiro de 1567: Vitória de Estácio de Sá sobre os franceses no Rio de Janeiro.

20 de março de 1570: Carta régia de D. Sebastião garantindo a liberdade dos índios. Mas as leis não são suficientes para conter os ataques e violências contra os índios.

1571: D. Sebastião decreta que somente navios portugueses transportem mercadorias para o Brasil.
22 de novembro de 1573: A cidade de Niterói é fundada.
1580: Início do domínio espanhol, também chamado União Ibérica. Prolonga-se até 1640.
19 de abril de 1581: Início do domínio espanhol no país.
1 de julho de 1582: A Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro é fundada pelo Padre José de Anchieta.
12 de abril de 1585: Os padres franciscanos chegam ao país.

5 de agosto de 1585: João Pessoa, capital da Paraíba, é fundada por João Tavares.

2 de setembro de 1587: A Argentina registra a primeira exportação de tecidos e cobertas de lã, lenços, chapéus, peles caprinas e couros bovinos com curtição artesanal para o Brasil
11 de novembro de 1595: Lei de Filipe II proíbe a escravização dos índios.

25 de dezembro de 1599: A cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, é fundada.

SECULO XVII

31 de dezembro de 1601: Lei abole a escravidão indígena do Brasil.

5 de junho de 1605: Provisão real concede ampla liberdade aos índios.

30 de julho de 1609: D. Filipe II expede alvará que liberte os nativos brasileiros, os índios.
10 de setembro de 1611: Lei reconhece o cativeiro de índios aprisionados ou cativos de outros índios, estabelecendo a liberdade para os demais índios.
6 de setembro de 1612: Os franceses liderados por Daniel de La Touche, na tentativa de construir uma colônia em terras brasileiras invadem o Maranhão efundam a França Equinocial.

8 de setembro de 1612: Franceses fundam o forte de São Luís, dando origem da cidade São Luís, atual capital do Maranhão.

19 de novembro de 1614: Batalha de Guaxenduvas.
27 de novembro de 1614: Capitulação dos franceses no Maranhão.

4 de novembro de 1615: Franceses são expulsos no Maranhão.

12 de janeiro de 1616: Belém, atual capital do Pará, é fundada por Francisco Caldeira de Castelo Branco.

11 de abril de 1619: A primeira imigração açoriana chega ao Brasil.

3 de junho de 1621: A Companhia das Índias Ocidentais é criada pelos holandeses.
13 de junho de 1621: Os Estados do Brasil e do Maranhão são as unidades administrativas criadas pelo rei Filipe III de Espanha.
20 de outubro de 1621: Alvará da Coroa portuguesa proíbe negro, mulato ou índio de exercer a profissão de ourives no país.
9 de maio de 1624: Invasão holandesa em Salvador, Bahia.

1625: Os holandeses são expulsos da Bahia.
8 de janeiro de 1627: A acumulação de cargos públicos é proibida por alvará.

14 de fevereiro de 1630: Início da fase de resistência às Invasões holandesas no país.

16 de fevereiro de 1630: Tropas holandesas entram em Olinda, Pernambuco.

12 de setembro de 1631: Batalha Naval dos Abrolhos.
24 de novembro de 1631: Olinda é incendiada pelos holandeses.

5 de dezembro de 1631: Frota holandesa chega à Paraíba.
12 de dezembro de 1633: O Forte dos Reis Magos é capitulado no Rio Grande do Norte, frente às tropas holandesas.
1635: É liquidada a resistência luso-brasileira comandada por Matias de Albuquerque.
25 de outubro de 1636: O conde holandês Maurício de Nassau parte do porto de Texel rumo ao Recife.

17 de novembro de 1636: O general brasileiro Henrique Dias vence a batalha decisiva contra os holandeses.

23 de janeiro de 1637: O conde holandês Maurício de Nassau chega ao Recife.

18 de fevereiro de 1637: Batalha de Porto Calvo.
1637: Maurício de Nassau chega ao Brasil e inicia sua habilidosa administração.

-D. João IV restaura o trono português pondo fim ao domínio espanhol.

26 de maio de 1640: Jorge de Mascarenhas, marquês de Montalvão, assume o vice-rei.

1 de dezembro de 1640: Fim da União Ibérica.
11 de março de 1641: Batalha de M'Bororé.
31 de março de 1641: Primeiro carnaval na cidade do Rio de Janeiro.

1 de abril de 1641: Amador Bueno da Ribeira é aclamado Rei do Brasil como o D. João IV.

16 de abril de 1641: A junta governativa provisória, composta por Pedro da Silva, Luís Barbalho Bezerra e Lourenço de Brito.

26 de julho de 1642: A expedição francesa, chefiada por Daniel de La Touche, chega ao Maranhão.
28 de fevereiro de 1644: Holandeses abandonam São Luís do Maranhão, que volta ao domínio português.
6 de maio de 1644: Desentendendo-se com a Companhia das Índias Ocidentais o conde Maurício de Nassau renuncia ao cargo do governo da capitania de Pernambuco.

22 de maio de 1644: O conde Maurício de Nassau retorna à Holanda.

7 de abril de 1645: Miguel Cardozo torna-se o primeiro advogado judeu no país.

15 de maio de 1645: Dezoito líderes insurretos pernambucanos assinam compromisso para lutar contra o domínio holandês capitania do Pernambuco.
13 de junho de 1645: Insurreição Pernambucana.
3 de agosto de 1645: Batalha do Monte das Tabocas (Invasões holandesas do Brasil).

27 de outubro de 1645: O título do Príncipe do Brasil é criado pelo rei João IV de Portugal em favor de seu filho mais velho e herdeiro Teodósio.
24 de abril de 1646: Batalha de Tejucupapo (Invasões holandesas do Brasil).

6 de julho de 1647: A impressão de livros e jornais no país é proibida por carta régia.

13 de janeiro de 1648: Francisco Barreto de Menezes chega ao país para tomar o comando do exército em Pernambuco.

1648: Primeira Batalha dos Guararapes em Pernambuco, em que o exército português vence o exército holandês no Brasil. Esta batalha marca o surgimento do Exército Brasileiro.

19 de fevereiro de 1649: Segunda Batalha dos Guararapes.

10 de março de 1649: A Companhia Geral do Comércio do Brasil é fundada por D. João IV
1654: Os holandeses assinam sua rendição na Campina da Taborda.

26 de janeiro de 1654: Os holandeses são expulsos do Recife. Fim da invasão holandesa no país.
6 de agosto de 1661: Portugueses e holandeses assinam um tratado de paz, em Haia, que reconhece a soberania de Portugal sobre a vila do Recife.
20 de março de 1662: Lei é promulgada, proibindo a escravidão dos índios.

25 de janeiro de 1663: Os Correios são criados.
21 de julho de 1663: Vasco de Mascarenhas, conde de Óbidos, assume o vice-rei.
13 de junho de 1667: Alexandre de Sousa Freire assume o governo-gral.

1674: Bandeira de Fernão Dias Pais Leme parte em direção ao sertão de Minas Gerais.
16 de novembro de 1676: É criada a Diocese de Olinda. A Diocese de São Salvador da Bahia é elevada à categoria de arquidiocese e a Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro à categoria de diocese pelo Papa Inocêncio XI.

1 de abril de 1680: Abolição da Escravidão dos Índios.
31 de julho de 1680: D. Frei Gregório dos Anjos assume como primeiro bispo do Maranhão.

23 de março de 1681: A cidade de São Paulo é elevada a capital de capitania.

13 de junho de 1682: D. José de Barros Alarcão torna-se o primeiro bispo do Rio de Janeiro.

25 de fevereiro de 1684: Início da Revolução de Beckman, no Maranhão.

4 de junho de 1684: António Luís de Sousa Telo de Meneses, marquês das Minas, assume o governador-geral.

1684: Explode, no Maranhão, a Revolta liderada pelo senhor de engenho Manuel Beckman.
4 de junho de 1687: Matias da Cunha assume o governador-geral.
1690 a 1695: São encontradas as primeiras jazidas de ouro no Brasil.

29 de março de 1693: Curitiba, capital do atual Paraná (então parte de São Paulo), é fundada.

6 de fevereiro de 1694: A capital de Palmares é destruída e o líder Zumbi ferido.

8 de março de 1694: A primeira Casa da Moeda do Brasil é criada pelos governantes portugueses na cidade de Salvador, Bahia.

22 de maio de 1694: João de Lencastre assume o governador-geral.
20 de novembro de 1695: Zumbi, o último dos líderes negros dos Quilombo dos Palmares, é morto pelas tropas do bandeirante Domingos Jorge Velho na atual cidade de Viçosa, Alagoas.

19 de dezembro de 1695: A lei proíbe que as moedas de ouro da metrópole circulam em qualquer das capitanias do Brasil.

20 de fevereiro de 1696: Carta-régia proíbe que escravas usem vestidos de seda ou objetos de luxo.
16 de julho de 1696: O ouro é descoberto pelo coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça no Ribeirão do Carmo, atual cidade de Mariana, Minas Gerais.

13 de fevereiro de 1699: É criada a primeira vila no Ceará, Aquiraz.

SÉCULO XVIII

1701: É proibida a criação de gado numa faixa de dez léguas a partia do litoral.
1702: É criada a Intendência das Minas, tendo como função básica distribuir terras para a exploração do ouro e cobrar tributos para a Fazenda Real.

3 de julho de 1702: Rodrigo da Costa assume o governador-geral.
8 de setembro de 1705: Luís César de Meneses assume o governador-geral.

1703: Portugal e Inglaterra assinam o Tratado de Methuen (Tratado dos Panos e Vinhos), que teve importante repercussão na vida

8 de setembro de 1705: Luís César de Meneses assume o governador-geral.

1708: Tem início a Guerra dos Emboabas.

8 de agosto de 1709: O padre luso-brasileiro Bartolomeu de Gusmão faz o primeiro voo de um balão de ar quente.

15 de fevereiro de 1710: Explode a Guerra dos Mascates, conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife.

3 de maio de 1710: Lourenço de Almada assume o governador-geral.

8 de julho de 1711: O arraial de Ouro Preto é erigido em Vila Rica.

11 de julho de 1711: A vila de São Paulo é elevada à categoria de cidade.

22 de setembro de 1711: Tropas francesas ocupam o Rio de Janeiro.

10 de outubro de 1711: Temeroso dos invasores franceses, Francisco de Castro Morais assina a rendição do Rio de Janeiro.

14 de outubro de 1711: Pedro de Vasconcelos e Sousa é governador-geral.

18 de dezembro de 1711: O Seminário de Belém é fundado em Cachoeira, na Bahia.

1711: Fim da Guerra dos Mascates.

11 de abril de 1713: Tratado de Utrecht (a França aceitava o rio Oiapoque como limite entre a Guiana e o Brasil).

8 de dezembro de 1713: É instalada a Câmara da Vila de São João del-Rei, até então Arrial do Rio das Mortes.

14 de outubro de 1714: Pedro António de Meneses Noronha de Albuquerque Marques dede Angeja, assume o vice-reinado até 11 de junho de 1718.

1715: Tratado de Utrecht (a Espanha concordava em devolver a Colônia do Sacramento a Portugal).

21 de agosto de 1718: Sancho de Faro e Sousa, conde de Vimieiro, assume o governador-geral até 13 de outubro de 1719.

8 de abril de 1719: Cuiabá, capital do Mato Grosso, é fundada.

14 de outubro de 1719: A junta governativa provisória, composta por Sebastião Monteiro de Vide, Caetano de Brito e Figueiredo e João de Araújo e Azevedo.

23 de novembro de 1720: Vasco Fernandes César de Meneses, conde de Sabugosa, assume o vice-rei.
2 de dezembro de 1720: A Capitania de Minas Gerais é criada e desmembra-se da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro.

12 de dezembro de 1720: A Capitania de São Paulo é criada.

1720: São criadas as Casas de Fundição, onde todo o ouro deveria ser levado para a transformação em barras. Ao receber o ouro, as Casas retiravam a parte correspondente ao imposto (quinto). Nesse mesmo ano, explode a Revolta de Vila Rica, em protesto contra a criação das Casas de Fundição.

24 de janeiro de 1726: Lei proíbe aos homens de cor a ocupação de cargos ou empregos públicos.

23 de março de 1726: Florianópolis, capital de Santa Catarina, é fundada.

13 de abril de 1726: Fortaleza, capital do Ceará, é fundada.

1729: Tem início a produção de diamantes no arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, em Minas Gerais.

3 de maio de 1748: A Capitania de Mato Grosso é criada.
9 de maio de 1748: A Capitania de Goiás é criada e desmembra-se da Capitania de São Paulo.

17 de dezembro de 1749: Luís Pedro Peregrino de Carvalho e Ataíde, conde de Atouguia, assume o vice-rei.
13 de janeiro de 1750: O Tratado de Madri é assinado na Madri, capital espanhola, entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha.

31 de julho de 1750: Morte do rei português Dom João V.

1750: É determinado que o resultado do quinto não poderia ser menor do que 100 arrobas de ouro por ano. Tratado de Madri estabelece a posse portuguesa além da linha de Tordesilhas. Além disso, determinava que a Colônia do Sacramento pertencia aos espanhóis, e a região dos Sete Povos das Missões pertencia aos portugueses.5 de junho de 1751: O Estado do Grão-Pará e Maranhão é criado com sede em Belém.

31 de agosto de 1753: A Capitania de São Paulo é anexada pelo governo português.

17 de agosto de 1754: Junta de governo provisória, composta por José Botelho de Barros, Manuel António da Cunha Souto Maior e Lourenço Monteiro.

3 de março de 1755: A Capitania de São José do Rio Negro (atual Amazonas), com sede em Mariuá (atual Barcelos), é criada pela Carta Régia e desmembrada do Estado do Grão-Pará e Maranhão.

6 de junho de 1755: Lei extingue o cativeiro dos índios no Estado do Maranhão.

7 de junho de 1755: A Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão é criada por D. José.

23 de dezembro de 1755: Marcos José de Noronha e Brito, conde dos Arcos, assume o vice-rei. 
4 de fevereiro de 1758: Macapá, capital do Amapá, é fundada.

13 de agosto de 1759: D. José cria a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba.

3 de setembro de 1759: A Companhia de Jesus, os jesuítas, é expulsa dos domínios da Coroa portuguesa.

9 de janeiro de 1760: Antônio de Almeida Soares Portugal, marquês do Lavradio, assume o vice-rei.

18 de abril de 1760: Os jesuítas são expulsos da Bahia.
4 de julho de 1760: Junta governativa provisória, composta por Tomás Rubi de Barros Barreto, José Carvalho de Andrada e Barros e Alvim.

12 de fevereiro de 1761: O Tratado de El Pardo é assinado entre representantes do Império Espanhol e do Império Português.

2 de abril de 1761: Liberdade para os índios brasileiros.

19 de junho de 1761: A cultura de cana-de-açúcar é proibida por carta régia de Portugal.

1759: Expulsão dos jesuítas do Brasil, por determinação do marquês de Pombal.

1761: Acordo do Pardo (Espanha e Portugal anulam o Tratado de Madri).

27 de junho de 1763: Carta Régia eleva o país a vice-reino de Portugal. Antônio Alvares da Cunha, conde da Cunha, assume o vice-rei.

31 de agosto de 1763: A capital do Estado do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro que se torna a capital do Vice-Reino do Brasil.

1765: Foi decretada a derrama, pela qual obrigava-se a população mineradora a completar a soma acumulada do imposto devido

17 de novembro de 1767: Antônio Rolim de Moura Tavares, conde de Azambuja, assume o vice-rei.

1 de outubro de 1777: O Tratado de Santo Ildefonso é assinado entre D. Maria I, rainha de Portugal e Carlos III, rei da Espanha.
11 de março de 1778: O Tratado de amizade entre a Espanha e Portugal é assinado.

30 de abril de 1778: Luís de Vasconcelos e Sousa, conde de Figueiró, assume o vice-rei.

5 de janeiro de 1785: A instalação de fábricas e manufaturas no Brasil é proibida por Dona Maria I de Portugal.

17 de abril de 1768: Provisão régia que reitera a obrigatoriedade do plantio de mandioca nas fazendas brasileiras, em função do número dos respectivos trabalhadores.

4 de novembro de 1769: Luís de Almeida Silva Mascarenhas, marquês do Lavradio e conde de Avintes, assume o vice-rei.

1771: Começa a funcionar a enérgica atuação da Intendência dos Diamantes.

18 de fevereiro de 1772: É fundada a Academia Científica no Rio de Janeiro.

26 de março de 1772: Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é fundada.

20 de agosto de 1772: A Coroa Portuguesa divide o Estado do Grão-Pará e Maranhão no Estado do Grão-Pará e Rio Negro, com sede em Belém, e o Estado do Maranhão e Piauí, com sede em São Luís.

1777: Tratado de Santo Ildefonso (a Espanha ficaria com a Colônia do Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões, mas devolveria terras que havia ocupado nos atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

1789: Organiza-se a Conjuração Mineira, que teve como desfecho a condenação à morte de Tiradentes 
15 de março de 1789: A Conjuração Mineira é denunciada por Joaquim Silvério dos Reis.

10 de maio de 1789: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é preso.

9 de maio de 1790: José Luís de Castro, conde de Resende, assume o vice-rei.

21 de abril de 1792: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira, é enforcado acusado de trair a nação portuguesa no Rio de Janeiro.

12 de agosto 1798: Conjuração Baiana, que contou com significativa participação das camadas populares. Esta rebelião teve como desfecho a pena de morte aplicada a João de Deus, Manuel Faustino, Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens (8 de novembro de 1799).

20 de janeiro de 1798: O correio marítimo é estabelecido.
17 de janeiro de 1799: A Capitania do Ceará veio a alcançar a autonomia administrativa de Pernambuco.
26 de dezembro de 1799: A vila da Campanha do Rio Verde, Minas Gerais, é instalada.

20 de novembro de 1800: Uma carta real escrita pelo Rei João VI de Portugal estabelece a Aula Prática de Desenho e Figura, no Rio de Janeiro. É a primeira instituição no Brasil sistematicamente dedicada ao ensino das artes.

SECULO XIX

O6 de junho de 1801: Tratado de Badajós (a Espanha renuncia à posse dos Sete Povos das Missões, e Portugal confirma o direito espanhol à Colônia do Sacramento).

14 de outubro de 1801: Fernando José de Portugal e Castro, marquês de Aguiar, assume o vice-rei.

14 de julho de 1802: A Junta da Real Fazenda da Capitania do Rio Grande de São Pedro do Sul é criada pela Carta Régia.

13 de maio de 1803: A circulação de ouro em pó é abolida nas capitanias brasileiras.

1806: Napoleão Bonaparte decreta o Bloqueio Continental contra a Inglaterra. 

14 de outubro de 1806: Marcos de Noronha e Brito, conde dos Arcos, assume o vice-rei.
1807: Recusando-se a aderir ao Bloqueio Continental, Portugal é invadido por tropas franco-espanholas. Em novembro desse ano, a família real abandona o território português, transferindo a sede do reino para o Brasil.

19 de setembro de 1807: A Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul é criada.
30 de novembro de 1807: Após a fuga da Família Real Portuguesa, os franceses ocupam Lisboa durante a Guerra Napoleônica.

Côrte Portuguesa vem para o Brasil

1808: D. João chega ao Brasil. Pressionado pela Inglaterra, assina o decreto da abertura dos portos, rompendo com o monopólio do comércio colonial.
4 de janeiro de 1808: A primeira máquina de impressão é instalada no país.

24 de janeiro de 1808: Chegada da família real em Salvador, Bahia.

28 de janeiro de 1808: O Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas é promulgada pelo príncipe regente Dom João. Os portos do Brasil às nações estrangeiras aliadas da coroa portuguesa são abertos por carta régia.

18 de fevereiro de 1808: A Faculdade de Medicina da Bahia é fundada pelo Príncipe Regente D. João.
7 de março de 1808: D. João chega no Rio de Janeiro.
11 de março de 1808: O Ministério da Marinha e o Tesouro Nacional são criados pelo Príncipe Regente D. João. O Visconde de Anadia é nomeado como o primeiro ministro da Marinha.

16 de março de 1808: O Ministério das Relações Exteriores é criado.

1 de abril de 1808: O Conselho Supremo Militar e de Justiça é criado por alvará.

19 de abril de 1808: O estabelecimento de fábricas e manufaturas no Brasil é proibido pela derrogação do alvará de 1785.

1 de maio de 1808: D. João declara guerra à França, invadindo a Guiana Francesa.

5 de maio de 1808: A Escola Naval do Rio de Janeiro é criada como o antigo nome Corte da Academia dos Guardas Marinhas.

10 de maio de 1808: A Casa de Suplicação do Brasil (atual Supremo Tribunal da Justiça) é instituída.
1 de junho de 1808: Começa a circular o primeiro jornal brasileiro, o Correio Braziliense, publicado em Londres, Inglaterra.

6 de junho de 1808: O Museu Real é criado no Rio de Janeiro.

10 de junho de 1808: A Guiana Francesa é ocupada por ordem do regente D. João.

13 de junho de 1808: O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é criado por Dom João VI.

27 de junho de 1808: O imposto de décima dos prédios urbanos é criado.

10 de setembro de 1808: No Rio de Janeiro, começa a circular o primeiro jornal impresso no país, a Gazeta do Rio de Janeiro.

12 de outubro de 1808: O Banco do Brasil é criado por D. João.

14 de janeiro de 1809: As forças luso-brasileiras ocupam a Guiana Francesa até 21 de novembro de 1817.
28 de abril de 1809: O primeiro bonde elétrico começa a circular em Santos (SP).

13 de maio de 1809: O Corpo da Guarda de Polícia da Corte é criado.

1 de setembro de 1809: A circulação de ouro em pó como moeda é proibida.

4 de dezembro de 1809: É criada a Academia Militar do Rio de Janeiro por Carta de Lei.
29 de outubro de 1810: A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro é criada.

4 de dezembro de 1810: No Rio de Janeiro, o Príncipe Regente Dom João VI cria a Academia Real Militar, mais tarde chamada de Academia Militar das Agulhas Negras.

1810: Portugal e Inglaterra assinam um tratado de comércio, que fixa em 15% a taxa alfandegária (ad valorem) sobre produtos ingleses vendidos para o Brasil. Os demais países pagavam 24%, e Portugal 16%.

1 de março de 1811: O Jardim Botânico é fundado pelo Regente D. João no Rio de Janeiro.
13 de maio de 1811: A Real Biblioteca é instalada no Rio de Janeiro.

11 de outubro de 1811: O Piauí é elevado à capitania autônoma.

20 de outubro de 1811: Um armistício estabelece a retirada das tropas portuguesas da Banda Oriental (Uruguai).

13 de maio de 1812: A Relação da Capitania do Maranhão é criada.

7 de julho de 1812: O Príncipe Regente Dom João VI desmembra a Freguesia de São Pedro do Rio Grande do Sul, pertencente ao bispado do Rio Grande, erigindo a Freguesia de Pelotas.

28 de fevereiro de 1813: Revolta de escravos para ocupação de Salvador, esmagado pelas forças legais.
12 de outubro de 1813: O Real Teatro de São João é inaugurado.

16 de setembro de 1815: Maceió, capital de Alagoas, é fundada.

16 de dezembro de 1815: Dom João VI eleva o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves.
20 de março de 1816: D. Maria I morre no Rio de Janeiro e é sucedida pelo príncipe D. João VI. D. João VI é aclamado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, aos 40 anos, após a morte de sua mãe, D. Maria I.

26 de março de 1816: A Missão Artística Francesa chega ao Rio de Janeiro.

30 de março de 1816: A Divisão Portuguesa de Voluntários Reais do Príncipe chega ao Rio de Janeiro.

30 de maio de 1816: A Missão Cultural Alemã chega ao Rio de Janeiro.

12 de agosto de 1816: A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, atualmente Escola Nacional de Belas Artes, é criada.

4 de dezembro de 1816: Promovida a abertura de estradas para o interior das capitanias de Minas Gerais e Espírito Santo, por Carta Régia.

9 de janeiro de 1817: Substituição do título de Príncipe do Brasil pelo de Príncipe Real do Reino do Brasil, por alvará.

20 de janeiro de 1817: Tropas luso-brasileiras ocupam Montevidéu.

6 de março de 1817: Eclode a Revolução Pernambucana, em Recife.

13 de maio de 1817: A Maria Leopoldina de Áustria casa-se com o futuro imperador Pedro em Viena.
10 de julho de 1817: Quatro líderes da Revolução Pernambucana são executados.

21 de agosto de 1817: A primeira Geografia do Brasil é publicada por Ayres de Casal.

16 de setembro de 1817: A Capitania de Alagoas é criada, desmembrando-a de Pernambuco.

5 de novembro de 1817: A arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina chega ao Rio de Janeiro.

6 de novembro de 1817: Príncipe D. Pedro de Alcântara casa-se com a Arquiduquesa da Áustria, Maria Leopoldina no Rio de Janeiro.
1817: Explode a Revolução Pernambucana, tendo como ideal a proclamação da república e a elaboração de uma Constituição liberal. Os revoltosos ocupam o poder, por pouco tempo. A revolução foi violentamente reprimida.

6 de fevereiro de 1818: Fim da Revolução Pernambucana.
8 de fevereiro de 1818: No Rio de Janeiro, D. João VI é declarado o rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. É expedido decreto de indulto aos presos do Reino do Brasil.

30 de maio de 1818: D. João VI proíbe o funcionamento de sociedades secretas.

6 de junho de 1818: O Museu Nacional é fundado no Rio de Janeiro.

1 de novembro de 1818: Início das obras da Fábrica de Ferro de Ipanema, em Iperó, São Paulo.

4 de novembro de 1819: Os primeiros imigrantes estrangeiros (não portugueses) chegam ao país com 1.400 suíços.

22 de janeiro de 1820: Batalha de Tacuarembó (Guerra contra Artigas).

8 de julho de 1820: Sergipe é elevada à capitania autônoma.
24 de agosto de 1820: Eclode em Portugal a Revolução Constitucionalista do Porto, liderada pela burguesia lusitana. Os revoltosos exigem a volta de D. João VI ao país.

28 de agosto de 1820: D. Pedro I, pela lei, regulamenta a liberdade de imprensa no país.

5 de setembro de 1820: Portugal incorpora o Uruguai sob o Banda Oriental.

23 de novembro de 1820: A Academia de Belas Artes é fundada por D. João VI.

110 de fevereiro de 1821: Revolução constitucionalista, na Bahia.

26 de fevereiro de 1821: O nome oficial do país é o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve.
28 de fevereiro de 1821: As capitanias brasileiras tornam-se províncias.

6 de março de 1821: O Ministério da Fazenda é criado.
26 de abril de 1821: D. João VI parte do país, de volta para Portugal, deixando seu filho D. Pedro I como Regente do Brasil no Rio de Janeiro.

1 de junho de 1821: O Diário do Rio de Janeiro, o primeiro jornal diário do país, é fundado.4 de julho de 1821: Dom João VI regressa a Portugal, chamado pelas Cortes Constituintes, reunidas em virtude da revolução de 1820.
12 de julho de 1821: A liberdade de imprensa é decretada pelo Regente D. Pedro I.

31 de julho de 1821: A Banda Oriental do Uruguai é anexada com o nome de Província Cisplatina.

3 de novembro de 1821: O Ceará adere à Revolução Constitucionalista Portuguesa.

7 de setembro de 1822: D. Pedro I proclama a independência do Brasil.


Brasil Independente

 

1822: No dia 7 de setembro, D. Pedro proclama a independência do Brasil. Inicia-se o período monárquico, que durou 67 anos.

1823: Instala-se, no dia 3 de maio, a Assembleia Constituinte encarregada de elaborar a primeira Constituição do Brasil. Criando um sistema eleitoral baseado na renda em farinha de mandioca, o anteprojeto ficou conhecido como a Constituição da Mandioca. Em novembro, D. Pedro I dissolve a Assembleia.

1824: É outorgada no dia 25 de março, por decreto imperial, a primeira Constituição do país. No dia 25 de julho, explode a Confederação do Equador.
1825: Os revolucionários cisplatinos assumem o controle militar da província Cisplatina.

1826: Morre, em Portugal, D. João VI. Aberta a sucessão do trono, D. Pedro I torna-se o legítimo pretendente, mas abdica seu direito em favor de sua filha D. Maria da Glória.

1828: É assinado um tratado de paz entre Brasil e Argentina, pelo qual ambos os países aceitavam a fundação de República Oriental do Uruguai.

1831: D. Pedro I abdica o trono brasileiro em favor de seu filho Pedro de Alcântara. A Regência Trina Provisória assume o poder até junho desse ano. A partir dessa data, o governo é transferido para a Regência Trina Permanente. O período regencial vai até 1840. 

1831- Regência Trina Provisória: Governou, aproximadamente, três meses. Sua principal medida foi convocar os políticos para que se elegessem, em Assembleia Geral, a Regência Permanente.

1831-1834: Regência Trina Permanente 1831-1834: Representava o grupo dos moderados. O padre Feijó, no cargo de Ministro da Justiça, destacou-se nesse período. No final desta Regência, foi aprovado o Ato Adicional, introduzindo importantes modificações na Constituição do Império.

1832: O ministro da Justiça, padre Feijó, renuncia ao cargo.

Até 1834, três grupos políticos disputavam o poder: o dos restauradores, que defendia a volta de Pedro I; o dos moderados, que se preocupava em manter a unidade territorial do País e um regime centralizado; o dos liberais, que defendia maior autonomia administrativa para as províncias.

1834: D. Pedro I morre em Portugal.

- É aprovado o Ato Adicional, introduzindo modificações na Constituição do império.

A partir de 1834, a cena política foi conquistada pelos progressistas (aceitavam conceder autonomia para as províncias) e pelos regressistas (defendiam um governo forte e centralizado e eram contrários à liberdade administrativa para as províncias).

1835-1837: Regência de Feijó Com base no Ato Adicional, foi criada a Regência Una e o padre Feijó tornou-se regente. No período desse governo explodiram diversas rebeliões nas Províncias e o padre sofreu grande oposição dos regressistas, sendo obrigado a renunciar.

1837-1840: Regência de Araújo Lima: Araújo Lima organizou um Ministério que ficou conhecido como o Ministério das Capacidades, composto somente de políticos regressistas. Durante sua Regência, a autonomia administrativa das Províncias, concedida pelo Ato Adicional de 1834, foi reformulada pela Lei Interpretativa de 1840.

31 de agosto de 1740: A primeira escola para crianças abandonadas no país é criada.
1837-1838:  A Sabinada foi uma revolta ocorrida na Província da Bahia. Teve como principal líder o médico Francisco Sabino. O plano dos sabinos era proclamar uma República na Bahia, que duraria enquanto Pedro de Alcântara fosse menor e estivesse impossibilitado de assumir o poder. Os sabinos não tinham pretensões de alterar o quadro social existente na Bahia. Buscavam, apenas, garantir a sua autonomia política e administrativa. Diante da pressão das tropas governamentais, renderam-se em março de 1838.

1838-1841: A Balaiada foi uma revolta popular ocorrida na Província do Maranhão. Envolveu um grande número de sertanejos. Teve início com uma luta que envolveu pessoas de dois grupos políticos opostos: o bem-te-vis, que defendiam oposições liberais e os cabanos que defendiam posições conservadoras. Depois alastrou-se pelo sertão da Província, tomando rumos próprios, desordenados e sem o controle de nenhum grupo político unificado. Seus principais chefes foram Manuel dos Anjos, um fazedor de balaios, Cosme Bento, líder dos escravos fugitivos, e Raimundo Gomes, um vaqueiro. 

1840: Termina o Período Regencial, com a decretação da maioridade de D. Pedro II. Início do Segundo Reinado.

É aprovada a lei interpretativa do Ato Adicional, limitando a autonomia das províncias.

1842: Revolta dos liberais em São Paulo e Minas Gerais.
1847: É criado o cargo de presidente do Conselho de Ministros.

Introdução dos primeiros imigrantes na fazenda de café Ibicaba, em São Paulo.

1848: Explode a Revolução Praieira, a última grande revolta liberal do império.
1850: É extinto o tráfico de escravos no Brasil.
1854: Inauguração da primeira estrada de ferro do Brasil.
1865: Início da Guerra do Paraguai.

1870: Fim da Guerra do Paraguai.

-É publicado o Manifesto Republicano, no Rio de Janeiro.

1873: É fundado o Partido Republicano Paulista, na Convenção de Itu, em São Paulo.
1888: É promulgada a Lei Áurea, declarando extinta a escravidão no Brasil.

República

15 de novembro de 889: Fim do império, proclamação da república.
1889: Instalação do governo provisório da república. Presidente: Marechal Manoel Deodoro da Fonseca. Vice-presidente Marechal Floriano Vieira Peixoto.

1891: É promulgada a primeira Constituição da República.
Marechal Deodoro da Fonseca é eleito, pelo Congresso Nacional, presidente da república. Em novembro desse ano, renuncia ao cargo. 

 23 de novembro de 1891: o Marechal Floriano Vieira Peixoto assume o poder. Não tinha vice.

1892: Manifesto dos Treze Generais, exigindo a convocação de novas eleições presidenciais. Primeira Revolta da Armada.

1893: Explode a Segunda Revolta da Armada, liderada pelo almirante Custódio José de Melo. Tem início a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul.

15 de novembro de 1894: Tem início o governo de Prudente José de Morais e Barros do Partido Republicano Federal - PR Federal. Vice-presidente: Manuel Vitorino Pereira.

1894: Antônio Conselheiro começa a organizar o arraial de Canudos.

1897: O arraial de Canudos é destruído por tropas federais.
15 de novembro de 1898: Têm início o governo de Manuel Ferraz de Campos Salles- Partido Republicano Paulista - PRP- Vice: Rosa e Silva, e a montagem da política dos governadores.

SÉCULO XX

15 de novembro de 1902: Assume a presidência Francisco de Paula Rodrigues Alves- Partido Republicano Paulista - PRP- Vice Silviano Brandão de Afonso Pena.

1903: O Acre é incorporado ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, encerrando-se disputas com a Bolívia.

1904: Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro.

1904: Osvaldo Cruz introduz a vacinação obrigatória contra a varíola, o que desencadeará uma revolta no Rio de Janeiro.

11 de outubro de1905: começa a distribuição do primeiro número do Tico-Tico, pela editora O Malho, onde a estrela é Buster Brown de Outcault, com o pseudônimo de Chiquinho.

5 de novembro de 1906: Presidente Afonso Augusto Oliveira Pena - Partido Republicano Mineiro- Vice: Nilo Procópio Peçanha.

1906: O Convênio de Taubaté propõe soluções para a crise de superprodução do café. Os governos estaduais deveriam comprar e estocar a produção excedente.

1909: Com a morte de Oliveira Pena assume a Presidência Nilo Procópio Peçanha- Partido Republicano Fluminense.

- Carlos Chagas descobre o trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença que leva o seu nome.

1910: Revolta da Chibata, no Rio de Janeiro.

1912: Início da Guerra do Contestado, movimento messiânico.
1914: Início da Primeira Guerra Mundial, que se prolonga até 1918. Nesse período, o processo industrial brasileiro recebe grande impulso.

1916: Fim da Guerra do Contestado.

1920: Cresce o descontentamento social contra o tradicional sistema oligárquico que dominava o país.
1922: Revolta do Forte de Copacabana (Os 18 do Forte), sendo a primeira revolta do movimento tenentista. Desenvolve-se em São Paulo a Semana de Arte Moderna.

1924: Eclode em São Paulo outra revolta tenentista contra o governo federal. Tem início a Coluna Prestes.

1929: O mundo ocidental é abalado por uma grave crise econômica, refletida no Brasil pela violenta queda dos preços do café.

-Formação da Aliança Liberal (Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraíba).

1930: Estoura no Rio Grande do Sul a Revolução de 1930, que forçou a deposição de Washington Luís, dando um fim à República Velha.

Ditadura de Getúlio Vargas

-Instala-se o governo revolucionário de Getúlio Vargas.
1932: Eclode a Revolução Constitucionalista.

-Fundação do Integralismo (AIB).

1933: Realizam-se eleições para a escolha dos membros da Assembleia Nacional Constituinte.

1934: É promulgada a segunda Constituição da República.
1935: O governo decreta o fechamento da Aliança Nacional Libertadora. Eclodem rebeliões militares em batalhões do Rio Grande do Norte, de Pernambuco e do Rio de Janeiro (Intentona Comunista).
1937: Tem início o Estado novo. Uma nova Constituição é imposta ao país.

1939: Início da Segunda Guerra Mundial.

1941: Fundação da Companhia Siderúrgica Nacional, marco do desenvolvimento industrial brasileiro.
1942: O Brasil declara guerra às potências do Eixo.
1944: A FEB (Força Expedicionária Brasileira) vai para a Itália.

1945: As Forças Armadas obrigam à renúncia de Getúlio Vargas.

-Fim da Segunda Guerra Mundial.

- Início da Guerra Fria: EUA - URSS

Fim da Ditadura de Getúlio Vargas

1946: É promulgada a quarta Constituição da República.
- Início do governo Dutra.

1947: O governo Dutra decreta a extinção do Partido Comunista.

1951: Getúlio Vargas, por eleições populares, retorna à presidência da república.

1953: O governo Vargas cria a PETROBRÁS.
1954: O governo concede aumento de 100% aos assalariados.
24 de agosto de 1954: Vargas suicida-se.

1955: Juscelino Kubitscheck é eleito presidente da República.

1956: O governo de Juscelino, com base em seu Plano de Metas, empreende diversas realizações desenvolvimentistas.

1960: Inauguração de Brasília.

Jânio Quadros é eleito presidente da república.

25 de agosto 1961: Renúncia de Jânio Quadros que realiza um curto período de governo.
-O vice-presidente João Goulart assume sob o sistema parlamentarista.

1963: Um plebiscito popular revela a preferência dos brasileiros pela volta do sistema presidencialista.

Revolução de 1964

1964: Um golpe militar derruba João Goulart da presidência da república.

- O marechal Castelo Branco assume a presidência da república em nome do movimento militar que depôs João Goulart.

1965: Extinguem-se todos os partidos políticos, instituindo-se o bipartidarismo (ARENA e MDB).

1967: É promulgada uma Nova Constituição Federal.
- Costa e Silva assume a presidência da república.

1968: É editado o Ato Institucional nº 5.

1969: Em razão da doença de Costa e Silva, uma Junta Militar assume o poder, impedindo a posse do vice-presidente Pedro Aleixo. A Junta Militar entrega o poder ao general Médici.

1973: O país vive o período do "milagre brasileiro".
1974: Início do governo do general Geisel.

1979: início do governo do general João Figueiredo. Promove-se a abertura política.

1982: Em 15 de novembro realizam-se em todo o país eleições diretas para governador de estado.
1983: A crise econômica do país agrava as tensões populares.

Diversos supermercados são saqueados.

1985: Fim do regime militar.

-Tancredo é eleito presidente, mas falece antes de tomar posse.

-Início do governo de Sarney.

1986: Plano Cruzado I e II.

1988: Promulgação da oitava Constituição do Brasil (5 de outubro).

1989: É realizada a primeira eleição direta para presidente da república em quase 30 anos.

1990: Posse do presidente eleito, Fernando Collor de Mello.

-Plano Collor I.

1991: Plano Collor II.

Impeachment do presidente Collor

1992: Impeachment do presidente Collor. Assume o vice Itamar Franco.

29 de dezembro de 1992: Itamar Franco assumiu a presidência após o Impeachment de Fernando Collor de Mello de forma interina entre outubro e dezembro de 92, e em caráter definitivo em 29 de dezembro de 1992. O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua história: recessão prolongada, inflação aguda e crônica, desemprego, etc. Em meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas instituições e de baixa autoestima.

O novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrara. Itamar procurou realizar uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira. Para fazer uma gestão tranquila, sem turbulências, procurou o apoio de partidos mais à esquerda.

Abril de 1993: plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. O povo decidiu manter tudo como estava: escolheu a República (66% contra 10% da Monarquia) e o Presidencialismo (55% contra 25% do Parlamentarismo).

1992 a 1994:  Plano Real. No governo de Itamar Franco foi elaborado o mais bem-sucedido plano de controle inflacionário da Nova República: o Plano Real.O plano visava criar uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Desta forma, cada URV correspondia a US$ 1. Posteriormente a URV veio a ser denominada “Real”, a nova moeda brasileira. O Plano Real foi eficiente, já que proporcionou o aumento do poder de compra dos brasileiros e o controle da inflação.

1994: Itamar Franco terminou seu mandato com um grande índice de popularidade. Uma prova disso foi o seu bem-sucedido apoio a Fernando Henrique Cardoso na sucessão presidencial.

1 de janeiro de 1995/ 1 de janeiro de 2003: Governo Fernando Henrique Cardoso

1997: FHC deu continuidade ao processo de reformas estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a economia estável.

- Privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios majoritários.

- FHC enviou e aprovou a emenda da reeleição, tornando-se candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas urnas, conseguindo a reeleição.

1999: segundo mandato de FHC

- Reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.

SÉCULO XXI

2003–2010: Governo Luiz Inácio Lula da Silva- Seu mandato caracterizou-se pela não interrupção da estabilidade econômica do governo anterior, manutenção da balança comercial com superávit e intensas negociações com a Organização Mundial do Comércio (OMC).

2004: instituído o programa Bolsa Família, reformulado e fundido em um só programa de transferência de renda, provê famílias que se encontram em estado de pobreza e também as que estão em um nível baixíssimo de pobreza

Novembro de 2003: Criado o programa -Luz para todos- com o objetivo de proporcionar energia elétrica a 10 milhões de brasileiros moradores de áreas rurais, até o ano de 2008, concedendo a todos os brasileiros o direito à luz. Contemplados: 7,2 milhões.

2004: Instituído o Pro Uni (Programa Universidade para Todos) e o Enem – Exame Nacional do ensino Médio.

Durante o governo Lula ocorreu, o escândalo dos Correios e vários outros que derrubaram diversos ministros, entre eles José Dirceu, Antônio Palocci, Benedita da Silva, Luiz Gushiken, entre outras personalidades de peso dentro do PT.

Entre 2005 e 2006: Mensalão é o nome dado ao escândalo de corrupção política mediante compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional do Brasil, 

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