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História de Juiz de Fora

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PÁGINA 1 - PREFÁCIO E DADOS GERAIS SOBRE A CIDADE

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A cultura é o principal determinante do comportamento e dos desejos da pessoa. Á medida que cresce, a criança adquire certos valores, percepções, preferências e comportamentos de sua família e de outras instituições”[1]

 

Os estudos dos eventos transpostos têm sua importância na medida que são uma maneira de conhecermos como nossos antepassados viviam, como sentiam e agiam no mundo.

Dessa forma, podemos estudar os acontecimentos e refletir sobre como podemos nortear nossas ações no presente e no futuro.[2]

 

História é "Narração metódica dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular na vida da humanidade, em geral", ou ainda, "Conjunto de conhecimentos, adquiridos através da tradição e/ou mediante documentos, acerca da evolução do passado da humanidade."[3]

 

[1] Kotler, 2006.

[2] https://www.todamateria.com.br/o-que-e-historia/

[3] KHALDUN, Ibn, citado em HOBSBAWN, Eric. Sobre história. São Paulo. Companhia das Letras, 1998.

 

Prefácio
Chegamos ao século XXI com novos desafios: A globalização, que vem ocorrendo desde a virada do século, permitiu uma expressiva evolução da comunicação causando, fortes mudanças e uniformização cultural e comportamental. Imagem  
Os símbolos, as histórias e as imagens servem de referências para formação da identidade cultural e a memória não é só uma simples lembrança do passado, mas, serve de parâmetro para   evitarmos erros no presente e para planejar melhor o futuro.
O conhecimento da história de um povo estabelece o respeito e define o comportamento no presente e no futuro da comunidade, pois, fica claro que tudo que existe: ruas, escolas, jardins, hospitais, transporte e tantas coisas mais, estão aí porque alguém se interessou por construí-las.
Quando, no século XVII, Garcia Rodrigues Paes passou por esses rincões, construindo o Caminho Novo, estava apenas atendendo a ganância de Portugal pelo ouro, mas, esse foi o início de uma história que, 300 anos depois, permitiu que aqui encontrássemos uma pujante metrópole chamada Juiz de Fora.
O que aconteceu nesse sítio para que houvesse essa grande transformação? Por que aqui nesse local? O que definiu que outros locais ao entorno não obtivessem esse mesmo desenvolvimento? É óbvio que fatores naturais (geografia, clima etc.) Influenciaram, mas, principalmente, foram as pessoas que construíram essa história, com muito “suor e lágrimas”; com enorme esforço intelectual; com inteligência, dedicação e perseverança.
Diversos incidentes ocorreram muitos deles com força suficiente para mudar o rumo da história. A erradicação do café, determinada pelo governo Getúlio Vargas na década de 1930 acabou com a principal atividade econômica do município levando os empresários a investir em indústrias, formaram-se, então, gerações de industriais e de operário
Já no século XX, a cidade conseguiu um enorme desenvolvimento no campo social e econômico com a instalação de inúmeras industriado do setor de malharias, sapatos, frigoríficos, além de um comércio exuberante, mas, a partir de 190, a bancarrota, depois que o governo Collor de Melo, abriu o mercado externo. Chegamos, enfim, nos dias atuais onde predomina o setor de serviços, com ênfase para educação, medicina e comércio.
Se o barão de Bertioga não tivesse fundado a Santa Casa e se não houvesse uma faculdade de medicina, essa cidade não seria referência regional em saúde; se não existisse uma Academia de Comércio, um Granbery, um colégio Santa Catarina e a UFJF, não seriamos um polo regional em educação.

 

 

 

 

 

 

 

 

DADOS E INFORMAÇÕES GERAIS DO MUNICÍPIO

Pais: Brasil
Estado: Minas Gerais
Mesorregião: Zona da Mata
Microrregião: Juiz de Fora
Área: 1 436,850 km² (Área Urbana: 440,74 km², Área Rural: 681,96 km², Área de Urbanização: 311,17 km²
Altitude: 715 m.
Clima: tropical de altitude
Fuso horário UTC−3.
Bioma: Mata Atlântica
Localização: 21° 41' 20" S 43° 20' 40"
Municípios limítrofes: NO: Santos Dumont, Ewbank da Câmara; NE: Piau, Coronel Pacheco L: Chácara, Bicas, Pequeri; SE: Santana do Deserto; SUL: Matias Barbosa, Belmiro Braga; SO: Santa Bárbara do Monte Verde; O: Lima Duarte, Pedro Teixeira e NO- Bias Fortes.
Conhecida como:  "Manchester Mineira", "JF” (jota-efe) e "Atenas de Minas”
Data de Fundação: 31 de maio de 1850
Gentílico: Juiz-forano.
Distância até a capital: 255 quilômetros
Distância da cidade do Rio de Janeiro: 180 km.
População:
1853: 6.466
1872 :18.775
1970: 238.510
1980: 307.534
1991: 385.996
2000: 456.796
2006: 509.125
2010: 517.872
2022: 540.756 
Eleitores aptos para votar: 390.203 (2024) nas 4 zonas eleitorais (152ª, 153ª,315º e 349ª)
PIB (IBGE/2021)     R$ 20 297 559,28 bilhões 
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010] é    de 0,7780 e no Brasil, 0.7271.
Ponto Mais Alto: O Pico da Grota é o ponto mais alto inteiramente dentro dos limites de Juiz de Fora, com 1.082,73 metros. 
Mapeado pelo IBGE em 1951, o pico está localizado na Fazenda de Jorge Quirino de Souza, na latitude 21° 48' 16,8410" S e longitude 43° 26' 23,3044" W. O local conta com um marco indicando a localização exata e uma vista dos morros de Minas Gerais. 

 

BRASÃO DE JUIZ DE FORA
Escudo português cortado em três faixas horizontais. A parte superior, dividida em três colunas, formando três campos; à esquerda, em um fundo vermelho, um gibão bandeirante de ouro; ao centro, em um fundo azul, o monumento ao Cristo Redentor, de ouro; à direita, em um fundo vermelho, o símbolo da Justiça, de ouro. 
Na parte média, em campo verde, uma diligência, puxada por um cavalo, ambos de prata. Na parte inferior do campo em azul, um rio de prata ondulado de negro, e acima deste, uma faísca de prata.
Como suportes, dois ramos de café frutados, nas suas cores. Abaixo do escudo, listel em vermelho com a divisa "Pro Patria et Urbe" e as datas 1701-1850, de prata. Em cima do escudo, a coroa mural de prata, com cinco torres, que é a cidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

BANDEIRA DE JUIZ DE FORA 
A bandeira foi concebida com um propósito de simplicidade. Apenas as faixas com as cores constantes do escudo, menos o ouro e o negro. É descrita assim: "Cinco faixas de três alturas diferentes, composta com as cores que se destacam no brasão de armas do Município: azul, vermelho, verde e branco. A primeira, de quatro módulos, em azul; a segunda, de um módulo, em branco; a terceira, de três módulos, em vermelho, carregada, ao centro, de um triângulo equilátero de dois módulos, em branco; a quarta, de um módulo, de branco; a quinta, de quatro módulos, de verde.
A explicação, ou interpretação é a seguinte: "As cores, com as respectivas significações heráldicas, representam, inclusive, os diferentes povos que entraram na composição étnica do Município e contribuíram, cada um ao seu modo, para a formação e o desenvolvimento social de Juiz de Fora: portugueses, indígenas, negros, italianos, alemães, sírios e libaneses. Figura elas nas bandeiras das nações referidas, exceto das indígenas, que não as tinham e que são representadas na bandeira pelo vermelho. O triângulo é o da bandeira do Estado de Minas Gerais e evoca a Inconfidência Mineira.

 

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA E DE LISBOA- PADROEIRO DE JUIZ DE FORA
Comemorado em 13 de junho - feriado municipal 
Nasceu em Lisboa em 15 de agosto de   1191 ou 1195(?) e faleceu em Pádua em 13 de junho (dia dedicado à sua santidade) de 1231, de sobrenome incerto, mas batizado como Fernando, foi um Doutor da Igreja. 
Foi frade agostiniano no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França, retornando posteriormente à Itália, onde encerrou sua carreira. No ano de 1221 fez parte do Capítulo Geral da Ordem em Assis. De fato, Francisco, o fundador, o convocou, assim como a todos os outros frades da ordem. Posteriormente, quando sua eloquência e cultura teológica tornaram-se conhecidas, foi nomeado mestre em Teologia em Bolonha, tendo, a seguir, pregado contra os albigenses e valdenses em diversas cidades do norte da Itália e no Sul França. Em seguida foi para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
A sua fama de santidade levou-o a ser canonizado pela igreja católica pouco depois de falecer, distinguindo-se como teólogo, místico, asceta e sobretudo como notável orador e grande taumaturgo.

 

HINO DA CIDADE DE JUIZ DE FORA
Letra por Duque Bicalho - Melodia por Lindolfo Gomes 
Viva a Princesa de Minas 
Viva a bela Juiz de Fora 
Do progresso estrada a fora
Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial
Na cultura e no trabalho
Não receia outra rival
Os seus filhos operosos
Asseguram-lhe o porvir
Para vê-la grandiosa
Nunca têm mãos a medir...
Demos palmas, demos flores
Aos encantos da Princesa
Ela é rica e de primores
Da poesia e da beleza
É a cidade aclamada
Do trabalho e da instrução
É do Cristo abençoada.
Sob o sol da religião

 

FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA
Mapa de Juiz de Fora em seus primórdios e o que foi perdido

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Distrito criado com a denominação de Santo Antonio do Paraibuna, pela Lei Provincial n.º 472, 31-05-1850, e pela Lei n.º 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Barbacena.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Santo Antonio do Paraibuna, pela Lei Provincial n.º 472, de 31-05-1850, desmembrado de Barbacena. Sede na povoação de Santo Antonio de Juiz de Fora. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1853. Sob a mesma lei é criado o distrito de São José do Rio Preto, e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pela Lei Provincial n.º 759, de 02-05-1856, o município de Santo Antonio de Paraibuna passou a denominar-se simplesmente Paraibuna.
Pela Lei Provincial n.º 865, de 14-05-1858, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Francisco de Paula e anexado ao município de Paraibuna.
Pela Lei Provincial n.º 1.262, de 19-12-1865, o município de Paraibuna passou a denominar-se Juiz de Fora.
Pelo Alvará de 1752, e Lei Provincial n.º 576, de 05-05-1852, confirmado pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Pedro de Alcântara e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pela Lei Provincial n.º 2.627, de 07-01-1880, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Sarandi e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pela Lei Provincial n.º 2.921, de 26-09-1882, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, são criados os distritos de Rosário e Vargem Grande e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pela Lei Provincial n.º 3.276, de 30-10-1884, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Chácara e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pela Lei Provincial n.º 3.302, de 27-08-1885, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Matias Barbosa e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pela Lei Provincial n.º 3.720, de 13-08-1889, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Santana do Deserto e anexado ao município de Juiz de Fora.
Por Alvará de 1810, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Chapéu d’Uvas e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pelo Decreto Estadual n.º 442, de 24-03-1891, o distrito de Chapéu d’Uvas passou a denominar-se Paula Lima.
Pelo Decreto Estadual n.º 158, de 31-07-1890, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Água Limpa e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pelo Decreto Estadual n.º 64, de 12-05-1890, e Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Porto das Flores e anexado ao município de Juiz de Fora.
Pela Lei Estadual n.º 556, de 30-08-1911, foram criados os distritos de Benfica e Mariano Procópio e anexados ao município de Juiz de Fora.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 15 distritos: Juiz de Fora, Água Limpa, Benfica, Chácara, Mariano Procópio, Matias Barbosa, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário, Santana do Deserto, São Francisco de Paula, São José do Rio Preto, São Pedro de Alcântara, Sarandi e Vargem Grande.
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de I-IX-1920, o município é constituído de 14 distritos: Juiz de Fora, Água Limpa, Chácara, Mariano Procópio, Matias Barbosa, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário, Santana do Deserto, São Francisco de Paula, São José do Rio Preto, São Pedro de Alcântara, Sarandi e Vargem Grande. Não figurando o distrito de Benfica.
Pela Lei Estadual n.º 843, de 07-09-1923, desmembra do município de Juiz de Fora os distritos de Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara e Santana do Deserto, para formar o novo município de Matias Barbosa. Pela referida lei o distrito de São José do Rio Preto tomou a denominação de Torreão.
Pela Lei Estadual n.º 955, de 04-09-1927, o distrito de Torreão passou a chamar-se São José das Três Ilhas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 11 distritos: Juiz de Fora, Água Limpa, Chácara, Mariano Procópio, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário, São Francisco de Paula, São José das Três Ilhas (ex São José do Rio Preto), Sarandi e Vargem Grande.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Juiz de Fora o distrito de Rosário, para formar o novo o município de Bias Fortes. Sob o mesmo decreto, o distrito de Água Limpa é transferido do município de Juiz de Fora para o de Rio Novo. Extingue o distrito de Mariano Procópio, anexando suas terras ao distrito sede do município de Juiz de Fora. Este mesmo decreto altera o topônimo São José das Trilhas para Três Ilhas.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 8 distritos: Juiz de Fora, Chácara, Paula Lima, Porto das Flores, São Francisco de Paula, Sarandi, Três Ilhas (ex São José das Três Ilhas) e Vargem Grande.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.058, de 31-12-1943, o distrito de Água Limpa deixa de pertencer a Rio Novo para ser anexado novamente ao município de Juiz de Fora. Sob o mesmo decreto os distritos tiveram as seguintes modificações: Vargem Grande passou a denominar-se Ibitiguaia, Sarandi a chamar-se Sarandira, São Francisco de Paula tomou o nome de Torreões.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 9 distritos: Juiz de Fora, Chácara, Água Limpa, Augusto Franco, Ibitiguaia (ex Vargem Grande), Paula Lima, Porto das Flores, Sarandira (ex Sarandi) Torreões (ex São Francisco de Paula) e Três Ilhas.
Pela Lei Estadual n.º 336, de 27-12-1948, o distrito de Água Limpa passou a denominar-se Coronel Pacheco. Sob a mesma lei Juiz de Fora adquiriu do município de Bias Fortes o distrito de Rosário de Minas (ex Augusto Franco).
Em divisão territorial datada de 1º de agosto de 1955, o município é constituído de 10 distritos: Juiz de Fora, Chácara, Coronel Pacheco (ex Água Limpa), Ibitiguaia, Paula Lima, Porto das Flores, Rosário de Minas, Sarandira Torreões e Três Ilhas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de primeiro de julho de 1960.
Pela Lei Estadual n.º 2.764, de 30-12-1962, desmembra do município de Juiz de Fora os distritos de Ibitiguaia, Porto das Flores e Três Ilhas, para formar o novo município com a denominação de Belmiro Braga. A referida lei desmembra do município de Juiz de Fora os distritos de Chácara e Coronel Pacheco elevando-os à categoria de município. Sob a mesma lei é criado o distrito de Benfica de Minas e anexado ao município de Juiz de Fora.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 6 distritos: Juiz de Fora, Benfica de Minas, Paula Lima, Rosário de Minas, Sarandira e Torreões.
Pela Lei Estadual n.º 4.935, de 10-09-1968, o distrito de Benfica de Minas é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede de Juiz de Fora.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1971, o município é constituído de 5 distritos: Juiz de Fora, Paula Lima, Rosário de Minas, Sarandira e Torreões.
Pela Lei Estadual n.º 6.769, de 13-05-1976, o distrito de Paula Lima é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede de Juiz de Fora.

 

Montanhas de Juiz de Fora

Brasão

BANDEIRA

SANTO ANtONIO

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Resumo Legislaturas - Câmara de Vereadores
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Atualização: em 2024 foram eleiros 23 vereadores para o mandato 2025/2029, totalizando  902 em todos os periodos.

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