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História da Família Stephan 

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A Família Stephan morava em uma pequena propriedade campesina no povoado de  Mudau, numa região montanhosa e fria, ao entorno da floresta Negra e perto de Frankfurt an Main.

Na metade do século XIX ,o território que hoje conhecemos como Alemanha era uma região empobrecida pelas Guerras Napoleônicas (1803 a 1815) e dominada pelos conservadores (soberanos da Prússia e da Áustria e os reis da Baviera, Hannover, Württemberg e Saxônia) que formavam a Confederação Germânica. 

Existiam muitas disputas políticas entre as monarquias , mas , também a formação de um sentimento liberal, ameaçando  o absolutismo e pregando a unificação, que de fato veio a acontecer somente em 1872.  
A pobreza era absoluta naquela sociedade predominantemente rural com fortes disputas religiosas entre católicos e protestantes. 

Essa era a realidade que levou a família a partir para o Brasil e mais precisamente a Colônia Pedro II em Santo Antonio do Paraibuna. 

Atualmente Mudau é pertence ao distrito de Neckar-Odenwald, na região administrativa de Karlsruhe, estado de Baden-Württemberg que é o terceiro maior estado federal (Bundesland) da Alemanha, tanto em área como em população, localizado no sudoeste, para leste do Alto Reno. Sua capital é Stuttgart. 

Os setores industriais mais importantes são: a construção de maquinas: Trumpf, Heidelberger Druckmaschinen, Festo, Voith, Liebherr, Putzmeister, Röhm; a construção de automóveis: Daimler AG (Mercedes-Benz), Porsche, a indústria têxtil: Hugo Boss, Trigema, Steiff; Robert Bosch GmbH, Smart; as refinarias Oberrhein em Karlsruhe são as maiores da Alemanha.

O chamado "Ländle“ (pequeno pais, visto que nos dialetos locais utilizam-se muitos diminutivos) é a segunda região turística da Alemanha, depois da Baviera. 
Em Baden Württemberg as pessoas falam diferentes dialetos, suabos e alemânicos. 

O estado tem a sudeste o Lago de Constança (Bodensee) e a fronteira com o land austríaco de Vorarlberg; faz fronteira com os cantões suíços de Turgóvia, Schaffhausen, Zurique, Argóvia, Basiléia-Campo e Basiléia - Cidade a sul, com os departamentos franceses do Haut-Rhin (Alto Reno) e Bas-Rhin (Baixo Reno) a ocidente, e com os länder alemães da Renânia-Palatinado (a oeste), Hessen (a norte) e Baviera (a este e nordeste). 
O Reno define a sua fronteira oeste, assim como uma parte significativa da fronteira sul. Para leste situa-se a Floresta Negra (Schwarzwald). No sul, acha-se o sopé norte dos Alpes; aí se situam também o Lago Constança e a nascente do Danúbio (Donau). Outro rio importante é o Neckar, que passa pela capital Estugarda e desemboca no Reno em Mannheim. 

A VIAGEM DA FAMÍLIA STEPHAN QUE VEIO À JUIZ DE FORA 
Mudau fica a 537 km do porto de Hamburgo, o caminho passa por Frankfurten am Main e por Hanover. Essa foi a primeira parte da viagem empreendida pela família Stephan. 
Depois de acertar os documentos e assinar o contrato embarcaram na barca Gessner sob o comando do Capitão Lankeau e iniciaram a viagem no dia 21 de maio de 1858 que duraram 68 dias e chegou ao porto do Rio de Janeiro em 29 de julho. Nesse navio vieram 249 passageiros mais a tripulação. 
Mais alguns dias, em agosto, chegaram a Santo Antonio do Paraibuna (Juiz de Fora) e aqui se estabeleceram. 
QUEM VEIO DOS STEPHAN 
O contrato foi assinado por Carl Stephan, 30 Anos, sua profissão era batedor de pedra (Steinklopfer) ; Franzisca Stephan, 24 anos; Berta Stephan, 22 anos; Maria Stephan, nove meses (os outros sobrenomes são parentes ou agregados); Peter Seiher, 42 anos; Caspar Schlaier, 25 anos Mathilde Schlaier, 23 anos; Isedor Schaefer, 18 anos. 

STEPHAN ÍCONE DO RAMO DE FRIGÓRICO EM JUIZ DE FORA E REGIÃO

As marcas da Família STEPHAN (ramo de Jacob Stephan) que ficaram registradas na memória dos Juiz-foranos foram: AÇOUGUE GLÓRIA (até 1963), JACOBANA de 1964 a 1974, e STEPHAN (até 2009).

AÇOUGUE SÃO JOSÉ

Foi a primeira estabelecimento da família, embora, anteriormente já deveria existir uma atividade informal, no bairro de origem, o Borboleta. Não se sabe com certeza onde funcionou, provavelmente no Morro da Glória e seu titular era Jacob Stephan Sobrinho, conta que Jacob já tinha adquirido diversos imóveis com seu trabalho, nesse açougue e a família já tinha um bom padrão de vida, pois "Arlindo, seu filho mais velho, andava num Ford 29, em 1930 
Ao honrar um aval dado a um "amigo", Ernesto Fagundes, Jacob "quebrou", perdeu tudo que tinha e ficou em sérias dificuldades, passando até fome. 
Na época que ocorreu esse infortúnio,Arlindo foi trabalhar , por alum tempo, como empregado com açougueiro Sr. Francisco da Rocha, com o que recebia, mantinha a família e capitalizou um pouco de recursos para abrir o "Açougue Glória" 

Baden-Württemberg

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Saint Stephen by Carlo Crivelli

Catedral de Saint Stephan em Viena

São Estevão no Museu Mariano Procópio

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Carl Stephan

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Jacob Stephan

Arlindo João Stephan

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Açougue Gloria na Batista de Oliveira

Início da década de 1950- Juscelino Kubitschek, como governador visita o stand da fábrica de banha "Glória" na Exposição Agropecuária Industrial e Comercial de Jiz de Fora, ao seu lado o prefeito Olavo Costa.  

José Ferreira de Mattos e sua esposa no dia da inauguração do Matadouro frigorífico Juiz de Fora


Fábrica do Jacobana no Nova Era Acervo Simón Eugénio Sáenz Arévalo. Mauricio Resgatando o Passado

Autógrafo de Vinícius de Morais, cliente do Jacobana

JACOBANA -DÉCADA DE 1970 - ACERVO - MAURICIO RESGATANDO O PASSADO

Mudau

AÇOUGUE GLÓRIA Década de 40 até 1963O Açougue Glória era na Avenida dos Andradas 936, Morro da Glória, um estabelecimento comercial especializado em carnes suínas.Os sócios eram Jacob e Arlindo, seu filho mais velho, com a morte de Jacob em 1953 Arnaldo e Jorge foram admitidos na sociedade.Nessa época não existia o óleo vegetal e a gordura que era utilizada nas cozinhas provinha do porco. Eram abatidos muitos suínos, talvez uns 2.000 por mês, a carne sobrava, surgindo necessidade de produzir linguiças e outros derivados, a qualidade desses produtos passou a ser uma referencia da cidade de Juiz de Fora. Era um serviço duro que utilizava muita mão de obra e muito sacrifício, trabalhos pela madrugada acompanhando o abate no matadouro e a distribuição para as lojas. A Avenida dos Andradas fazia parte do trajeto da estrada que ligava o Rio de Janeiro à Belo Horizonte. Outra Referencia nessa mesma estrada, a Churrascaria José Weiss funcionava anexa à cervejaria homônima, no Bairro Fábrica, onde no seu cardápio também se destacava carne de porco. Existia a “safra” do suíno em determinada região, em certo período do ano, então em alguns meses vinha do Alto do Rio Doce, acho que ouvi dizer, também de Goiás e a maioria das vezes do Paraná, mais precisamente da cidade de Ponta Grossa que seria uma espécie de entreposto regional de compra e venda de suínos. Nesse negócio misturava-se a atividade comercial e industrial, fabricava-se e vendia o produto próprio, havendo preponderância do comércio, mas era indispensável à fabricação, com certas características. Seria um artesanato em escala.

MATADOURO FRIGORÍFICO JUIZ DE FORA 

O Matadouro Frigorífico Juiz de Fora foi inaugurado no dia em que o Brasil ganhou a copa do mundo de futebol. Era mês de Julho. Um churrasco comemorava esse evento enquanto alguns alto-falantes transmitiam o jogo. Da sociedade faziam parte os maiores marchantes da época: Arlindo Stephan, Francisco da Rocha, José de Matos, Jéferson Daibert e Manuel Pereira de Almeida Reis (Maninho). No dia seguinte à inauguração o prefeito Ademar Resende de Andrade e o Chefe da Fiscalização Gerardo do Vale, que estiveram presente na festa, interditaram o matadouro para abate de bovinos, alegando a exclusividade do matadouro municipal, ou algo parecido com isso. Com esse impasse criado, criando uma situação que durou algum tempo, os sócios resolveram vender suas cotas para Arlindo Stephan que chamou os irmãos Arnaldo e Jorge o matadouro então, passou a ser, também, a fábrica de Banha Glória. Em 1963 o “Glória” foi vendido para os “Portugueses do Rio”: Luiz, Jeremias, Manuel que continuaram com a empresa por muitos anos no bairro Francisco Bernardino. 

Início da década de 1950- Juscelino Kubitschek, como governador visita o stand da fábrica de banha "Glória" na exposição Agropecuária Industrial e Comercial de Juiz de Fora, ao seu lado o prefeito Olavo Costa.  

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ORIGEM DO NOME STEPHAN

Sant Stephan

É comum o nome e/ou sobrenome STEPHAN, na Áustria, na Alemanha e outros países da Europa, têm origem no culto a Santo Estevão, que é o padroeiro da Áustria. Em Viena existe a catedral de Saint Stephan, uma praça e uma avenida homônimas. 
SANTO ESTEVÃO

Santo Estevão é o primeiro mártir do Cristianismo, sendo considerado santo por quase todas as denominações cristãs: Igreja Católica, Igrejas Ortodoxas e a Comunhão Anglicana. É celebrado a 26 de dezembro no ocidente e a 27 de dezembro no oriente.
Estevão foi um dos sete primeiros diáconos da igreja nascente, logo após a morte e ressurreição de Jesus, pregando os ensinamentos de Cristo e convertendo tanto judeus como gentios
Estevão pertencia a um grupo de cristãos que pregavam uma mensagem mais radical, um grupo que ficou conhecido como os helenistas, já que os seus membros tinham nomes gregos e eram educados na cultura grega e se separou do grupo dos doze apóstolos. 
Foi detido pelas autoridades judaicas, levado diante do Sinédrio (a suprema assembléia de Jerusalém), onde foi condenado por blasfêmia, sendo sentenciado a ser apedrejado. 
O seu nome vem do grego Στέφανος (Stephanós), o qual se traduz para aramaico como Kelil, significando coroa - e Santo Estevão é representado com a coroa de martírio da cristandade, recordando assim o fato de se tratar do primeiro cristão a morrer pela sua fé- o protomártir. 

JACOBANA

No ano de 1964, surge no mercado de Juiz de Fora um dos maiores fenômenos empresariais já vistos na cidade: o Açougue Jacobana capitaneado por Arlindo Stephan tendo como sócios os irmãos Arnaldo e Jorge.
O nome "Jacobana" criado por Arlindo era uma homenagem aos pais Jacob e Anna Stephan.
O ponto comercial, na rua Batista de Oliveira, 507, era muito disputado e nobre, mas, foi cedido por Manuel Pereira de Almeida Reis, o Maninho, que era amigo pessoal de Arlindo e que em ocasião passada tinha recebido favores comerciais desse.
Arlindo elaborou um estabelecimento bastante luxuoso, para a época. As paredes eram revestidas de "alumínio anodizado", que davam uma aparência de modernidade e de limpeza. Os balcões foram instalados por um outro amigo de Arlindo, Sr. Badaraco, da "Casa Badaraco", o que tinha de melhor à Época.(continua em breve)

 

CLIENTES IMPORTANTES DO JACOBANA
Todos os clientes são importantes, mas tivemos a oportunidade de atender a pessoas que eram muito conhecidas em por serem, artistas, jogadores de futebol, intelectuais, políticos e outras pessoas em destaque na sociedade Brasileira. Vamos citar alguns.
No Açougue Glória o, então, governador Juscelino Kubitschek de Oliveira, Governador de Minas Gerais, pousou em foto segurando uma lata de Banha Glória no começo da década de 50.
Na Jacobana: Em 1969 e 1970 durante o Festival da Canção de Juiz de Fora, tivemos oportunidade de atender alguns fregueses como: Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes – Vinícius de Morais (tenho um autógrafo no papel da loja); Baden Powell de Aquino; Lúcio Ceribelli Alves- Lúcio Alves e o Time do Flamengo.
Em 1970 na véspera do jogo do tupi e Flamengo todo o time do flamengo entrou na loja do JACOBANA para comprar linguiças o que causou uma aglomeração e o fechamento do transito na Rua Batista de Oliveira.
Flamengo 1 (Gol: Bianchini) x 0 Tupi (MG), Amistoso, 05/02 - Estádio: Sales de Oliveira - Juiz de Fora – MG
Time: Sidnei, Murilo, Brito, Guilherme, Paulo Henrique, Zanata, Liminha, Dorval, Nei, Fio Maravilha (Bianchini) e Arilson.
Atendemos em nosso balcão do Jacobana, também no início da década de 70, a famosa Dercy Gonçalves que me surpreendeu com sua delicadeza e educação, uma mulher fascinante e muito diferente da sua maneira de se apresentar como artista.

um fregues poeta

Ações da empresa

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Inauguração da fábrica em 31 de janeiro de 1970 no bairro Nova Era- revista "O Lince"

STEPHAN

PROPAL COMERCIAL LTDA

Em 1974 surge da sociedade de Edgard Danilo Alves da Silva e Luiz Antônio Caixeiro Stephan, primeiro, como distribuidora de tripas e condimentos e venda de produtos de terceiros, na Rua Mariano Procópio, 1465 e depois na Rua Vila Vidal, Jóquei Clube, com o nome de Propal Comercial Ltda. Apoio a Instituições – Grupo Pró Alimentação - Primeiro Governo Tarcísio Delgado- 1983
1974 a março de 2002
Em 15 de março de 1976 é inaugurada a loja na Rua Batista de Oliveira, 488 o açougue “STEPHAN”. Os produtos eram fabricados numa pequena indústria que foi adaptada de um velho açougue no Morro da Glória, em frente aos portões da CCPL.
Assim como o Jacobana , as linguiças eram os principais produtos: Fina de lombo, especial, temperada com vinho, de pernil em gomos, paio e calabresa. Aperfeiçoamos muito a linha de produtos defumados que, também, fazia muito sucesso; Bacon, costela, lombo, pernil, paleta e o presunto tender, sucesso garantido no período natalino.
Carnes de porco frescas como lombo, pernil, costela, carré, toucinho, miúdos, (língua, coração, bofe, rins e buchinho), chispe (pé, orelha, rabinho e pele), banha em rama, eram vendidas em grande quantidade. Muitas dessas especialidades eram comercializadas salgadas.
Faziam muito sucesso os frios artesanais: presunto, galantina e fiambre com legumes. Desenvolvemos fiambres recheadas com outros sabores: com queijo, com azeitonas, com ameixa preta e damasco e atendíamos alguns alemães residentes na cidade, com o bolo de carne feito por encomenda.
A empresa se tornou um ícone dos produtos suínos em nossa cidade. “A linguiça famosa de Juiz de Fora” ficou conhecida nacionalmente.Os produtos eram conhecidos por todo o Brasil

CLIENTES ESPECIAIS
No Stephan, durante o governo presidencial de João Batista Figueiredo 1979/1985, por diversas vezes pessoas levavam linguiças para churrascos que aconteciam em Teresópolis onde existia uma granja de sua família. O “senhor Faria, de Nova Era” era amigo de um de seus irmãos e frequentemente os presenteava com a linguiça famosa do Stephan em Juiz de Fora.

Em 1991 surgiu uma franquia em Brasília (no Conjunto Gilberto Salomão) e Sociedade em loja no Rio de Janeiro (Big Pig -1989/92), na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, posto seis, que posteriormente se transformou em franquia.

PARTICIPAÇÕES DOS SÓCIOS EM ENTIDADES
Edgard Danilo foi presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Juiz de Fora, Diretor do Centro Industrial de Juiz de Fora, Presidente da Associação das Indústrias do Distrito Industrial e Presidente do Clube de Tênis D. Pedro. Recebeu o Título de Industrial do Ano (Centro Industrial).
Luiz Antônio foi Presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora, presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora, Juiz Classista da Segunda JCJ - Juiz de Fora, Diretor da Associação Cultural Brasil Alemanha. Diretor do Centro Folclórico Teuto - Brasileiro e Diretor Geral do Instituto Cultural Friedrich Von Shiller.
Recebeu o Título de Cidadão Benemérito de Juiz de Fora, a Comenda “Henrique Halfeld”, a comenda “Daniel Pinto Corrêa” (no Centenário da Associação Comercial), a comenda “Alfredo de Sousa Bastos” (no centenário do Sindicato dos Empregados do Comércio de Juiz de Fora) e Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Juiz de Fora.

Paulo Roberto da Silva
Foi um fornecedor de suínos do Stephan/Damata muito fiel. Durante 12 anos, em todas as semanas do ano, esse engenheiro carioca enraizado com sua família em Pouso Alto (a 250 km. de Juiz de Fora),trazia 25 suínos para o abate, tornou-se um amigo pessoal do sócio Luiz Antonio. 

Stephan da Batista de Oliveira, década de 1990

OS SÓCIOS + PAULO ROBERTO DA SILVA       

OS SÓCIOS DO STEPHAN: LUIZ ANTONIO E EDGARD          

FRANQUIA EM BRASÍLIA

CONJUNTO GILBERTO SALOMÃO - 1991 

Apoio a Instituições – Grupo Pró Alimentação

Primeiro Governo Tarcísio Delgado- 1983

Açougueiro alemão visita Stephan com técnicos

do INDI -DÉCADA DE 90

Açougueiro alemão visita Stephan com técnicos

do INDI -DÉCADA DE 90

ANTONIO POLO GALANTE – “O Rei da Boca”O maior

produtor de pornochanchadas da “boca” em São Paulo foi

fornecedor de suínos do “Stephan” na década de 1980.

Galante tinha um sítio em Pouso Alto, MG.

STEPHAN LOJA NO MERCADO MUNICIPAL

fábrica da Damata

DAMATA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Nas décadas de 80 e 90 a empresa expandiu, construiu uma fábrica moderníssima no distrito industrial de Juiz de Fora : Uma fábrica de embutidos, com 2.000 m² de área construída num terreno de 11.000 m², equipamentos mais avançados para a época, resultado de um investimento de 2 milhões de dólares em recursos próprios, ganhados ao longo de mais de vinte anos de trabalho incessante no ramo de açougue. Nessa empreitada tive a companhia de meu parceiro Edgard Danilo, cunhado, casado com minha irmã Regina.
Em seu auge a Damata alcançou a magnitude de empresa média onde utilizávamos a mão de obra de 60 empregados para produzir uma linha de mais de 50 produtos diferentes, derivados da carne suína, cerca de 3.000 kg. Por dia. Eram as Linguiças, frios, salsichas, defumados, salgados, frescais e temperados, com a marca “STEPHAN”, principalmente. 
A distribuição da produção era, em grande parte, realizada pela outra empresa do grupo, Stephan e Silva Ltda., varejista, com lojas à rua Batista de Oliveira, esquina da galeria “da escada rolante” e no Mercado Municipal e, também, na Big. Pig Ltda. na Av. N. S. de Copacabana, no Rio: a Big. Pig Ltda., com a parceira Lilian de Sousa. Todas defendiam a marca STEPHAN. 

DAMATA - Quase se transforma numa multinacional
Per Olsen- O Dinamarquês
Na nossa vida empresarial somos surpreendidos com propostas de negócios que eventualmente nem são realizados, mas deixam uma boa experiência e uma satisfação pessoal muito grande.
Certo dia aparece em meu estabelecimento o Senhor Per Olsen, Dinamarquês, se apresentou como representante da Plunrose (empresa que ainda não existia no país) e estava procurando uma parceria no Brasil para que sua empresa aqui se estabelecesse.
Explicou que a sua empresa fazia parte de um conglomerado internacional chamado E.A.C. EST ASIATIC CORPORATION, com empreendimentos em muitos países no mundo, que já teria tentando uma aproximação com outras empresas no Brasil e que não tinha ainda encontrado uma com o perfil necessário a essa parceria.
Disse também que na América Latina somente no Equador existia uma empresa do grupo atuando no ramo de carnes (carro chefe: patês). No Brasil existia uma fábrica de peças de automóvel e uma de embalagem para ovos que pertenciam ao grupo EAC mas seriam de outro departamento que não o seu.
Colocou também que o grupo dominava o mercado de iogurtes na Austrália e Nova Zelândia, que tinham muitas fábricas de produtos frigoríficos Na Europa e nos Estados Unidos.
Com essa apresentação e com a proposta de negócio ficamos pasmados, procuramos nos informar com fontes fidedignas e era tudo verdade. Iniciamos as negociações.
Abrimos as portas de nossa empresa para todas as análises necessárias e todos os estudos foram feitos.
Fomos à S. Paulo para almoçar com o presidente do EAC no Brasil e fomos recebidos para um almoço no Clube Escandinavo, onde nos foi servido pratos típicos do norte da Europa. Estaque para um peixe marinado e uma bebida destilada, feita com batatas, que era fabricada segundo tradições e passava por uma maturação, em barris, nos fundos de navios que iam até a Austrália e voltavam à Dinamarca e só aí estariam em condições de serem consumidas.
As negociações e análises continuaram durante mais algum tempo e quando os estudos da sua empresa terminaram chegaram à conclusão que nós seriamos os parceiros ideais no Brasil, mas nossa empresa precisaria ser um pouco maior para começar a viabilizar o empreendimento.
Agradeceram a atenção, nos enviaram uma bela carta elogiando os nossos produtos e o nosso comportamento, mas, tudo acabou por aí. Foi uma pena.
                                  

 

 

BIG PIG LTDA
Sociedade em loja no Rio de Janeiro (Big Pig -1989/92), com Lilian de Sousa na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, posto seis, que posteriormente se transformou em franquia.

BIG PIG LTDA -N. Senhora de Copacabana

BIG PIG LTDA -"O GLOBO " MARÇO 1991

Presente na feira da Previdencia no Rio

CASA STEPHAN - MORAIS E CASTRO. 2002- 2009
A partir de 2002, Dimas Antonio Gollner Stephan, orientado por seu pai Luiz Antonio, instalou uma loja “Stephan” na Rua Morais e Castro onde continuou a fabricar e vender, de forma artesanal, os tradicionais produtos. Também um restaurante em anexo, onde se saboreava deliciosas feijoadas aos sábados; tira gostos e caldos nos dias de semana. 
Inovou também na venda de carnes suínas assadas nos fins de semana.
CLIENTES ESPECIAIS
A Ministra e a Feijoada 
Em certo dia do ano de 2003, ao chegar à loja na Rua Moraes e Castro, notei um movimento estranho, vários carros oficiais e pessoas de terno preto com fones no ouvido e fiquei muito assustado, entrei no estabelecimento sem entender o que estava acontecendo.
Logo tudo foi esclarecido, estava presente a Secretária Especial da Assistência e Promoção Social do governo Lula, Ministra Benedita da Silva, uma mulher afrodescendente, muito alta, vestida adequadamente e simpaticíssima.
Já tinha atendido a Senhora Benedita em outra ocasião, na loja da Batista de Oliveira, quando ela veio fazer uma palestra em Juiz de Fora. Nessa ocasião era vice-governadora governo do estado do Rio.
A ministra comprava produtos defumados e linguiças, ou seja, materiais de feijoada. Conversamos por algum tempo e lhe ofereci um souvenir da casa que era um porquinho de geladeira em “biscuit” com a camisa do botafogo, ela adorou o presente e pediu mais um com a camisa do Vasco para levar para Camila Pitanga, sua filha. 
Poucos dias depois vi uma notícia na folha de S. Paulo que a ministra tinha reunido os ministros em Brasília e oferecido uma feijoada.

CASA STEPHAN BR O40
No final da década de 90 uma negociação, sem sucesso, com empresários argentinos prejudicou a empresa de tal forma, que impossibilitou o funcionamento da “Damata” (em 1999) e posteriormente do “Stephan” na Batista de Oliveira (2002).
Em março de 2009, após 45 anos de atividades empresariais Luiz Antonio Caixeiro Stephan encerra suas atividades e termina uma história empresarial quase centenária da FAMÍLIA STEPHAN. 

MESA DE FRIOS MONTADA NO SESI NA

CONFRATERNIZAÇÃO DA "TRIBUNA DE MINAS"

Álbum de retratos 

Luiz Antonio Stephan

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Theodore Stephan e Helena Munk

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Henrique Schäfer e D. Frida

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Maria Cecilia Gollner Stephan à frente de casaco xadrez quando trabalhava no Hospital Militar ,  início década de 1970

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Waldemar  Stephan

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Jacob Stephan e sua segunda esposa, D. Sofia

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Festa junina Jardim da Infancia Mariano Procópio, no Largo do Riachuelo - 28 06-55- Luiz Antonio Stephan

Formatura do Jardim da Infância Mariano Procópio  no Theatro Central - 1955 - Luiz Antônio Stephan- Diretora D. Ermelinda

Próximo à kombi do Açougue Glória, ainda importada da Alemanha. da esquerda para a direita: Auta Stephan, Ana Ângela Stephan, Luiz Antônio Stephan A criança é Ítalo Itamar Stephan

Da esquerda para direita e cima Nilo Nélio, Luiz Antonio, Ana Ângela, Ítalo Itamar.Em baixo: Rita Regina. D. Nega e Dora Deise.

Turma do Jardim da Infância Mariano Procópio, no Largo do Riachuelo - 1955 -  Luiz Antonio Stephan primeiro a esquerda, atrás.

Desfile de 7 de setembro pela Academia de Comércio - 1966 - Luiz Antônio como porta bandeira

Excursão da turma - 4 ª série ginasial-  Academia de comércio , sábado, 23 de abril 1966 na Fazenda da Floresta, sítio de Marcio Assis. 1- Professor Edson de Pável Bastos, 2- Herialdo Lira , 3- "Troglodita", 4- Murilo, 5 Magalhães, 6- Romeu Delmonte, 7- Ivonir, 8- Mauricio Migueleto

Carnaval no Keiggel  Clube - 1956

Luiz Antonio e Leila Yasbeck

Carnaval - Domésticas de Luxo  final da década de 1970

Feira de Ciências- "A matemática Constrói"- Academia - outubro 1966 

Luiz Antonio e Carlos Alberto Miranda (Ratinho) a ponte é de concreto

29 de outubro de 1986, dia do recebimento  da medalha "Comendador Henrique Halfeld" com vereador Gasparete

Desfile da festa junina  Academia - junho 1966 

17 de fevereiro de 1969,  3 º dia de carnaval- baile do Sport Clube Juiz de Fora-  meu segundo dia de namoro - Luiz Antonio e Maria Cecilia

Setembro de 2003- Placa comemorativa dos 50 anos dos Sindicomércio - na primeira foto com  o Presidente Odonne Villar Turolla  e na segunda foto com Maria Cecila, Dora Deise e Luiz Antônio Moreira ( Tonhão)

Bodas de ouro de meus avós Francisco Caixeiro  e Percilia Casali Caixeiro

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meus avós Francisco Caixeiro  e Percilia Casali Caixeiro

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Bodas de ouro de meus avós Francisco Caixeiro  e Percilia Casali Caixeiro

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Bodas de ouro de meus avós Francisco Caixeiro  e Percilia Casali Caixeiro

Família da avó de Maria Cecília

Certidão de batismo de Karl (Carl) Stephan da igreja de Mudau. (Pesquisa de Waldemar Stephan (BH)

Carl Stephan: nascido em 9 de fevereiro de 1827 em Mudau.  Os pais eram Peter Stephan, mestre vagão, e Margaretha Hess.

Emigrantes da família Stephan da cidade de Mudau na Alemanha (Pesquisa de Waldemar Stephan (BH)

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