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Almanaque História de Juiz de Fora
Arte : Luiz Antonio Stephan
Luiz Antônio Stephan
pesquisador- Historiador - Memorialista



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A
Notícia
Abel de Montreuil
O Rio Paraibuna era navegável
Em 20 de janeiro de 1914, o jovem Abel de Montreuil, então com 20 anos de idade, procuran-do demonstrar que o Rio Paraibuna era navegável, inaugurou um serviço de transporte de passageiros por lancha a motor entre Benfica e a ponte da Rua Halfeld.
Seu pai, Eugênio de Montreuil (nome de Rua em Benfica) também estava envolvido no projeto.
Biografia
Abel Rafael Pinto
Rua no Bairro Nova Benfica.
Militante da Ação Integralista Brasileira
Vereador em uma legislatura, de 1947 a 1950
Nasceu em Paraíba do Sul (RJ) em 28 de março de 1914, e faleceu em 6 de abril de 1991. Fi-lho do comerciante e delegado de polícia Augusto da Silva Pinto e de América Sposito Pinto (5). Era casado com Alba Nardelli Pinto com quem teve 13 filhos. Radicado em Juiz de Fora, trabalhou como comerciário, concluiu, em 1937, curso de contabilidade no Instituto Comercial Mineiro, do qual tornou-se professor de português no ano seguinte onde ficou até 1942 quan-do passou a lecionar ciência de administração na Faculdade de Ciências Econômicas, atual-mente incorporada à UFJF.
Em 1948, formou-se em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas. Em outubro de 1954, candidatou-se a deputado federal por Minas Gerais pela UDN, mas não se elegeu. Em 1955, ocupou as diretorias da Divisão de Receita e Despesa e da Divisão de Administração da prefeitura de Juiz de Fora.
Ex- militante da Ação Integralista Brasileira, elegeu-se, em outubro de 1958, deputado fede-ral por Minas Gerais pelo PRP, e em 1959, bacharelou-se em direito pela Faculdade de Direito de Juiz de Fora. Em janeiro de 1961, licenciou-se da Câmara dos Deputados para ocupar o cargo de secretário de Agricultura, Indústria, Comércio e Trabalho do governo de Minas na gestão de Magalhães Pinto (1961-1966). Reeleito em outubro de 1962, desta vez pelo PSD, mas, com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 filiou-se à Arena, partido de apoio ao regime militar instituído no país em abril de 1964. No pleito de novembro de 1966, obteve uma suplência de deputado federal pela legenda da Arena e em janeiro do ano seguinte deixou a Câmara, voltando a ocupar uma cadeira em 1969. Conquistando apenas a 11 ª suplên-cia nas eleições de novembro de 1970, não voltou a exercer o mandato. Em Brasília, foi pro-fessor da Faculdade de Serviço Social e do Centro de Ensino Unificado, além de ter integrado o Conselho de Supervisão do Centro Gráfico do Senado Federal e o Conselho Diretor da Fundação Educacional do Distrito Federal.
Citação
Adão Barbosa Lima
Rua em São Pedro.
Vereador em uma legislatura, de 31/01/1951 a 31/01/1955
Citação
Adilson Ribeiro Ramos
Vereador por uma legislatura, de 1977 a 1982
Biografia
Adriano Miranda, Dr., Adriano Miranda de Sousa
“Não se pode separar Saúde da Educação ou do Esporte”
Vereador em uma legislatura de 01/01/2017 a 31/12/2020, PRTB
Nasceu em 11 de março de 1971, no Rio de Janeiro, mas foi criado no Bairro Grajaú, em Juiz de Fora, cidade de origem da mãe. Médico neurologista foi eleito pelo PHS.
“Não se pode separar Saúde da Educação ou do Esporte”, sustenta. Essa visão contribuiu para amadurecer o projeto que realiza junto às escolas juiz-foranas. Nas visitas que faz as institui-ções, ele esclarece professores sobre problemas neurológicos que dificultam o aprendizado das crianças. É o caso da hiperatividade, da dislexia e da ansiedade, dentre outros. Outra frente de trabalho social foi aberta com atendimento na área de saúde junto à comunidade do Bairro Ipiranga.
Notícia
Adriano Wiegant, padre
Cúria da Glória:
“Referindo-me à questão movida nos jornaes a respeito da fundação de novas escolas no bair-ro de Mariano Procópio desta cidade de Juiz de Fora, tenho a honra de comunicar a v. o que se segue: No princípio do ano corrente fundou se nesse bairro uma Sociedade Propagadora de Ensino Primário. Esta sociedade sustenta: 1) as quatro aulas das escolas de Santa Catharina, com 122 alumnos e alumnas. 2) a escola de São Geraldo com 65 meninas. 3) uma aula noctur-na com 40 meninos. A mesma sociedade Propagadora em breve pretende fundar escolas em mais outros pontos do nosso bairro. Além disso, há em Mariano Procópio quatro outras escolas particulares, cada uma com a frequência de mais ou menos 20 alumnos. As revmas. Irmãs de Santa Catharina, que durante 10 annos têm promovido o adeantamento intellectual e moral da mocidade, a grande satisfação de toda a povoação, estão construindo um novo e espaçoso pré-dio escolar, que estará prompto no mez de novembro do corrente anno e caberá o número de 300 alumnos e alumnas. Eis o que queria eu levar ao conhecimento de v., para esclarecer-lhe a verdadeira situação do nosso bairro." Não poderíamos encontrar melhor argumento a favor do que temos escripto com relação à projectada creação de um grupo escolar em Mariano Procó-pio, principalmente partindo desinteressadamente de venerano sacerdote.
Noticia
Affonso Romano de Sant’Anna
“Dizem que Juiz de Fora é a cidade carioca mais perto de Minas. Quando passa por lá um ônibus que vai do Rio para Belo Horizonte, “Quando a estrada União Indústria foi corrigida, e em vez de cinco horas, o Rio ficou a duas horas de viagem, o pessoal de Juiz de Fora co-meçou a reclamar da maresia… E criaram a linha Parque Halfeld-Leblon”.
“Quando eu vivi lá, no Grupo Escolar Fernando Lobo ou no Granbery, cantávamos o hino da cidade: “Viva a Princesa de Minas, viva a bela Juiz de Fora/ que caminha na vanguarda/do progresso estrada afora”. Rachel Jardim cantava esse hino. Fernando Gabeira cantava esse hino. Querem mais? José Rubem Fonseca, Pedro Nava, Murilo Mendes e, claro, os Arcuri responsáveis pelos prédios preciosos da cidade, o poeta Belmiro Braga, o historiador Dor-mevelly Nóbrega, e as abastadas famílias Hargreaves e Penido cantavam assim”.
“E até minha mãe que em Juiz de Fora nasceu, cantava orgulhosamente essa letra. Ela seus irmãos e meu avô Affonso Romano, que veio imigrado da Itália no final do século XIX. Morava lá na Tapera, mas cantava o mesmo hino. As fábricas de Juiz de Fora eram famosas. E minha mãe e suas irmãs trabalharam, como operárias, na Bernardo Mascarenhas. Os colégios religiosos de Juiz de Fora eram famosos, acolhiam jovens de todo o país. E o Granbery teria sido a primeira universidade brasileira, não fossem as querelas religiosas”.
“Diante da notícia de que só neste ano mais de 100 pessoas foram assassinadas ali, torna-se difícil cantar: “Demos palmas, demos flores/Aos encantos da Princesa! /Ela é rica de primo-res/Da poesia e da beleza. ”. Não sei se o pintor Carlos Bracher e sua família ainda cantam assim. Se os diretores do “Pró-música ”a família Sousa Santos que faz anualmente aquele inegualável festival de música colonial, se eles entoam essa música. Igualmente, não garanto que Itamar Franco (que tirou esse país do buraco inflacionário) poderia cantar isto no outro mundo”.
“Quando de Juiz de Fora saí, em 1957, a cidade tinha algo em torno de 150 mil habitantes. Havia árvores e bondes na Avenida Rio Branco. Eu queria ser baleiro do Cine Central, tenta-va arrebatar as almas do “lamaçal do pecado” para o Reino dos Céus, pregando na Cachoei-rinha e na Serrinha. Morria-se quase nada naquele tempo. As notícias policiais que o José Carlos Lery Guimarães apregoava no seu “Ronda Policial” eram muito ingênuas perto do que se ouve hoje. Não acontecia muita coisa. Os mais ousados iam ao Rio assistir as comé-dias eróticas de Valter Pinto. Eu queria ser locutor da PRB-3. E com cinco colegas criamos um grupo de poesia que foi notícia até no Rio: “Pentágono 56”. A coisa era tão pacífica que um desses poetas era investigador de polícia. Imaginem poesia e criminalidade juntas. Foi então que comecei a trabalhar na Gazeta Comercial e no Diário Mercantil. E frequentávamos o lindo Museu Mariano Procópio e remávamos no seu lago e comíamos jaboticaba nas árvo-res.
A cidade tem hoje uma bela Universidade, oferece misses para concursos de beleza e seus moradores ainda se sentem felizes de morar sob o Morro do Imperador”.
Biografia
Agenor Augusto da Silva Canedo
Conselheiro Municipal, em dois mandatos, 1912 a 1915 e de 1919 a 1922.
Nasceu na Fazenda Barra Alegre, Muriaé em, 16 de dezembro de 1871 e faleceu em 12 de outubro de 1942, aos 68 anos, vítima de tuberculose pulmonar. Descendia de tradicional família mineira, pois, era filho do Desembargador Antônio Augusto da Silva Canêdo e de sua segunda esposa Dona Eudóxia Augusta da Silva Canêdo.
O Desembargador Canêdo, seu pai, foi deputado federal e estadual e, seguindo a tradição política da família, temos: o próprio Agenor Canêdo (Deputado Estadual) e seu irmão Afon-so Canêdo, (Prefeito). Encontramos, ainda, Pio Canêdo) (Prefeito, Deputado Estadual e Vi-ce-Governador), Antônio Augusto Canêdo (Prefeito e Deputado Estadual), Ronaldo Ca-nêdo) (Deputado Estadual e Federal) e Cristiano Canêdo (Prefeito e Deputado Estadual). Com sua primeira esposa, Dona Dagmar Renault Canêdo teve dois filhos: Doutor Rui Ca-nêdo e Doutor José Clóvis Canêdo. Com sua segunda esposa, Dona Alice Martins Vilela de Andrade Canêdo), dama da alta sociedade juiz-forana, teve mais quatro filhos: Professora Lígia Canêdo Freitas), Dona Eudóxia Canêdo, Doutor Hélio Vilela Canêdo e Dona Cirene Canêdo Nunes Pereira.
Foi funcionário público, jornalista, político e empresário. Exerceu as funções de Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais, sediada, naquela época, em Juiz de Fora. Lá, fundou o “Diário do Povo”, jornal que circulou durante nove anos. Dirigiu “Diário Mercantil”.
Foi político atuante e de grande prestígio em Muriaé. – Ocupou, em 1922, vaga de Deputado Estadual Elegeu-se Deputado Estadual – 9 ª Legislatura de 1923 a 1926 e reeleito para 10ª Legislatura de 1927 a 1930. Também, foi Diretor da Empresa Bonificadora e, depois, da Minas Fabril.
No curso da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), explorou jazidas de minério de manga-nês na região de Ouro Preto, Minas Gerais.
Foi proprietário do jornal “O Radical”, que circulou em Muriaé no final do século XIX e di-retor da “Folha de Muriaé”, em 1930. Os artigos que lançava periodicamente no “O Muriaé”, “Muriaé – Jornal” e na “Gazeta de Muriaé” consagraram-no como o mais completo jornalista do Município e um dos mais aplaudidos do Estado. Foto
Coronel Agenor Augusto da Silva Canêdo faleceu em 12 de outubro de 1942, aos 68 anos, vítima de tuberculose pulmonar. A notícia teve larga e imediata repercussão. Um elevado número de pessoas compareceu ao seu velório, realizado em sua própria residência à Avenida Eudóxia Canêdo, nº 10. O enterro, acompanhado de verdadeira multidão, ocorreu no dia seguinte. No Cemitério Municipal, antes de seu corpo ser depositado no jazigo perpétuo da família, fez-se ouvir o Major João Felisberto de Souza, que, em sentida oração, refletiu a dor dos numerosos amigos e parentes do Coronel Agenor, ali presentes.
O Prefeito Geraldo Starling Soares, de Belo Horizonte, determinou que no edifício da prefei-tura de Muriaé fosse hasteada por três dias a bandeira em funeral, e que fosse ainda, em no-me do Município, depositada sobre seu túmulo uma rica coroa, com significativos dizeres. Sua morte foi um acontecimento que ecoou dolorosamente em todas as camadas sociais do município, enchendo de profundo pesar o coração de seus conterrâneos, amigos e parentes.
Espírito perfeitamente equilibrado e educado nos verdadeiros princípios democráticos, o Co-ronel Agenor Canêdo foi um homem que reuniu em si os predicados necessários a um che-fe.
Citação
Agostinho Corrêa
Conselheiro Municipal por 3 mandatos, de 1873 a 1876 de 1881 a 1884 e de 1884 a 1886
Citação
Agostinho de Souza
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1912 a 1918
Noticia
Alamir, Sargento, Alamir Lopes da Silva
Vereador em uma legislatura, de 01/01/1993 a 31/12/1996, PFL
Nascido em 18 de abril de 1945 em Juiz de Fora, policial militar reformado.
Notícia
Albert Sabin
Hospital Albert Sabin
Meu Pai Arlindo e minha mãe D. Nega eram muito diligentes com a saúde dos filhos e, den-tro das limitações da época, início da década de 1950, faziam o que era possível. A vacina contra poliomielite, por exemplo, era a “raquia”(?) Que enfrentei aos 6, 7 anos aplicada por meio de injeção, aquelas de vidro esterilizadas, pelo Dr. Olavo Lustosa em seu consultório, detalhe, era aplicada diretamente na coluna vertebral, coisa medieval, muito dolorosa. (Vaga lembrança)
Depois surgiu as gotinhas do Dr. Albert Sabin que revolucionaram pela facilidade. Foto
Em 19 de novembro de 1993 inaugura na cidade o Hospital Albert Sabin com a presença desse ilustríssimo cientista, quando esse autor teve a honra de receber ao seu lado a medalha de Honra ao Mérito “Comendador Henrique Halfeld”, por isso, duplamente valorizada. O prefeito era Alberto Bejani.
Citação
Albertino Gonçalves Vieira
Tem um logradouro com seu nome no bairro Teixeiras
Vereador por uma legislatura de 31/01/1955 a 31/01/ 1959.
Notícia
Alberto Andrés
Galeria no centro leva seu nome
Em julho de 1942, na gestão do Provedor Alberto Andrés, foram assinados os desenhos ori-ginais do atual prédio da Santa Casa, mas o lançamento da pedra fundamental só ocorreria em 28 de janeiro de 1948.
Citação
Alberto de Mattos Silva
Vereador por uma legislatura, de 1947 a 1950.
Biografia
Alberto Delpino, Alberto André Feijó Delpino
Fundou a Escola de Arte de Ouro Preto
Nasceu em Porto das Flores, distrito Juiz de Fora, próximo à divisa das províncias de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, em 10 de agosto de 1864 e faleceu em Belo Horizonte em 15 de março de 1942, foi pintor, desenhista, caricaturista, escultor, arquiteto e professor.
Estudou humanidades no Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro e ingressou na Academia Imperial de Belas Artes de onde saiu formado em pintura, desenho, escultura e arquitetura. Foi atendido por renomados professores em sua formação: Pedro Américo, Vitor Meireles, José Maria de Medeiros, Augusto Rodrigues Duarte, João Zeferino da Costa, os alemães Georg Grimm e Benno Treidler, Almeida Reis, Rodolfo Bernardelli, Francisco Joaquim Béthencourt da Silva e Giovanni Battista Pagani.
Transferiu-se para em 1891 e tornou-se professor de desenho no Internato do Ginásio Minei-ro. Em 1894 foi nomeado para a cadeira da mesma matéria na Escola Normal da mesma ci-dade.
Como caricaturista, jornalista e ilustrador, teve participação numerosa em periódicos como: O Diabo (em Petrópolis), O Espelho, A Semana (de Valentim Magalhães), O Mequetrefe, Ga-zeta de Petrópolis, O Mensal (em Barbacena), Correio da Manhã, Correio da Tarde, Álbum de Minas (1906).
Na sua obra pictórica, ressalta- se a prática do paisagismo, comum no Brasil no final do sécu-lo XIX e início do século XX, ao abordar a figura humana e cenas de interior se mostrava um pintor detalhista e contido, preso a um elaborado desenho. De sua extensa obra, pode-se des-tacar: Tropeiro; Ilha das Cobras; Perfil de Tiradentes; Retrato do maestro Manoel Joaquim de Macedo; Chuva na serra; Volta da colheita (esses dois últimos quadros pertenceram à coleção de Laudelino Freire); Praia do Vidigal no Rio de Janeiro (acervo Coleção Cultura Inglesa); Panorama da cidade de Mariana (acervo do Museu Mineiro). Cunhava as moedas do Império e foi o criador da célebre imagem do Tiradentes enforcado. Foi condecorado pelo Imperador D. Pedro II,
Delpino esteve presente nas Exposições de Belas Artes do Rio de Janeiro, com mais de trinta participações, desde 1890 até 1933. Em 1895 recebeu a Menção Honrosa. Na Exposição Ge-ral de 1907 apresentou duas pequenas paisagens e a conhecida tela Saudosa Marília, conquis-tando a Menção Honrosa de 1.º Grau.
Participou na Exposição Universal de Saint Louis nos Estados Unidos, em 1904, ao lado de Honório Esteves e Frederico Steckel, pintores representantes do Estado de Minas Gerais. Realizara o envio de nada menos que 18 obras, sendo reconhecido com a Medalha de Bron-ze. Dentre os quadros incluídos na ocasião, destacam-se: O garimpeiro; O retireiro em trajes de Minas; Casa onde nasceu Santos Dumont; Cruz das Almas, casa rural em Barbacena; Pico do Itacolomy.
Fundou a Escola de Arte de Ouro Preto.
Em 1906, amigos do pintor, prestando-lhe uma homenagem, organizaram no salão nobre do Grande Hotel de Belo Horizonte exposição composta por todas as suas obras que haviam figurado na Exposição de Saint Louis. O Governo do Estado fez a aquisição de Berço da Inconfidência.
Deixando a cidade de Barbacena no ano de 1929, já então aposentado, Alberto Delpino transferiu-se com sua família para Belo Horizonte. Pai do homônimo, Alberto Delpino Juni-or, articulista do Movimento Modernista Mineiro e Organizador do Salão do Bar Brasil de 1936 e tio Avô de Pedro Henrique Colombini Delpino. Foto
Citação
Alberto Firmino Rodrigues Silva
Conselheiro Municipal por um mandato de 1908 a 1911.
Biografia
Albino Esteves, Albino de Oliveira Esteves
Rua no Bairro Vila Ideal. Com certeza realizou um dos registros históricos mais importan-te de Juiz de Fora.
Albino de Oliveira Esteves nasceu na cidade de Sapucaia, RJ, em 16/10/1883 e faleceu em Juiz de Fora em 18 de julho de 1943, filho de Nicolau Marins Esteves e Silvéria de Oliveira Este-ves.
Veio com a família para Juiz de Fora. Aqui estudou e trabalhou. Formado em Odontologia, nunca exerceu a profissão. Foi funcionário do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística. Foi Escrivão de Órfãos do Fórum de Juiz de Fora.
Era um líder espírita e atuou muito na imprensa local, tendo sido repórter e redator-chefe do Jornal O Farol. Era ator e teatrólogo. Prosador e poeta. Publicou inúmeros livros e foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras.
O “Álbum do Município de Juiz de Fora” foi iniciado em 1904 e somente publicado em 1915 pela Imprensa Oficial do Estado de Minas, em Belo Horizonte, com o apoio do Dr. Oscar Vi-dal Barbosa Lage, Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora e Agente do Executivo (nome que se dava ao prefeito na época). O livro teve três edições: a primeira foi em 1915, a segunda foi em 1989 (pela prefeitura de JF) e a terceira em 2008 (organizada por Sérgio New-mann com o apoio da Lei Murilo Mendes). Com certeza foi um dos registros históricos mais importante de Juiz de Fora.
Biografia
Albino Machado, Coronel
Conselheiro Municipal por dois mandatos de 1905 a 1907 e de 1908 a 1911 Nasceu em Paraíba do Sul, 1871 e faleceu em Juiz de Fora em 1950. Filho de Domingos José Machado e Mariana Pereira Nunes, casado com Laura Fonseca Hermes Machado
. Investia nos mercados imobiliário, financeiro e acionário. Aficionado da equitação e do tiro ao voo. Imagem
Noticia
Alcides Esteves dos Reis, Dr.
Rua no Bairro Martelos
Conselheiro Municipal por 1 mandato, de 1927 a 1930
Nasceu em 1896 e faleceu em 1988, foi casado com Maria Gomes (Tia neném) dos Reis.
Notícia
Alexandre Ank
Patrocinado pela Associação Atlética Banco do Brasil
Alexandre Ank nasceu em Bicas mas tem sua trajetória muito ligada a Juiz de Fora. Após um acidente automobilístico, aos 17 anos, Ank ficou paraplégico. Através do tênis de mesa adap-tado, ele reencontrou seu espaço social. O atleta acumula medalhas de ouro e bronze nos Jogos Parapan-americanos, além de inúmeros outros títulos.
O atleta sempre foi patrocinado pela Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Suas prin-cipais conquistas:
1º Lugar Classe 3 - I Jogos Abertos Paraolímpicos do Brasil Uberlândia fev. 2002; 3º Lugar Open I Jogos Abertos Paraolímpicos do Brasil Uberlândia fev. 2002; 1º Lugar Classe 3 I Jogos Abertos Paraolímpicos do Brasil Vitória/Es 25 a 27 de abril De 2002; 1º Lugar Open I Jogos Abertos Paraolímpicos do Brasil Vitória/Es 25 a 27 de abril de 2002; Troféu Mérito Esportivo Panathlon Juiz de Fora – 2002 Atleta do ano Tênis de Mesa Adaptado Dez 2002; 1º Lugar Aberto Brasileiro São Paulo de Tênis de Mesa Classe Três Mar 2003; Troféu Homenagem Es-pecial 30 anos Educação Física UFJF junho 2003;1º Lugar Open IX Jogos Regionais Para des-portivos Região Leste SP 21 a 25 abril 2004; 1º Lugar Equipe IX Jogos Regionais Para despor-tivos Região Leste SP 21 a 25 a abril 2004; 1º Lugar Classe 3 Campeonato Brasileiro de Moda-lidades Bauru/SP Agosto 2004; 1º Lugar Equipe Classe 4 Parapan-americanos Mar Del Plata julho 2005; Medalha de Bronze – Individual - Parapan-americanos - Rio de Janeiro 2007; Me-dalha de Ouro – Por Equipes – Parapan-americanos - Rio de Janeiro 2007; Troféu Homenagem Especial 30 anos Educação Física UFJF junho 2003; Mérito Legislativo 2008 Câmara Munici-pal de Juiz de Fora; Medalha Da Inconfidência Mineira 2009; Prêmio Brasil Paraolímpico 2007 pelas medalhas de Ouro e Bronze no Parapan do Rio 2007;1º Lugar Categoria PPD Campeona-to Mineiro 2010 / Contagem dia 18/12/2010; 1º Lugar Ranking e 1 Lugar classe 4 Copa Brasil Rio de Janeiro Regional Sul Sudeste II realizado de 17 a 20 março de 2011. Foto
Notícia
Alfredo Mucci
É um ítalo-brasileiro que honrou e dignificou a arte musiva no Brasil, difundindo painéis, mu-rais e obras de revestimento em muitas igrejas em Minas Gerais. Dentre as obras profanas rea-lizadas por Mucci, destaca-se o painel “A evolução da moeda através dos tempos”, que reali-zou em Juiz de Fora para o pavimento térreo do antigo Banco Mineiro da Produção, hoje, Se-cretaria Estadual de Fazenda.
Biografia
Alfredo Toschi
Nasceu em Juiz de Fora em 27 de fevereiro de 1910 e faleceu em 19 de janeiro de 1984. Filho dos italianos Andrea e Cezira Toschi.
Iniciou sua carreira musical aos 12 anos. Atuou como violonista no grupo de choro “Os oito Batutas”. Até 1935 atuou nos cabarés da cidade, principalmente no Assírio e no Danúbio. Fundou, com seus irmãos, em 1934, a partir do bloco Feito com Má Vontade, a Escola de Samba Turunas do Riachuelo, a primeira no Brasil fora do circuito carioca e primeira de Mi-nas Gerais e foi líder dessa entidade de 1934 a 1941.
Era presença constante no Bar Tropical o “quartel general dos compositores”.
Como compositor deixou um bom acervo como o samba “Carnaval”, “Sonho de Malandro” e “Sorri”, esse, considerado o primeiro samba local cantado por uma agremiação carnavalesca da cidade.
Biografia
Almir de Oliveira, Professor
Imortal da Academia Mineira de Letras
Nasceu em 1916 em Espera Feliz, Zona da Mata e faleceu 8 de julho de 2015 em Juiz de Fora. Advogado, escritor e jornalista.
Mudou-se para Juiz de Fora ainda jovem, formando-se em direito em 1943. Exerceu o magisté-rio na disciplina de Direito Internacional Público e foi pioneiro no ensino dos Direitos Huma-nos,
Foi diretor da Faculdade de Direito por dois mandatos (de 1964 a 1971) quando criou o Escri-tório-Escola, viabilizando atividade de extensão voltada a centenas de pessoas necessitadas de assistência jurídica, muito contribuindo para a formação humanista de sucessivas gerações de estudantes do curso de Direito. Foi sub-reitor da universidade, professor emérito e catedrático.
Como jornalista, foi redator dos jornais Estado de Minas e Diário Mercantil, além de diretor da Folha Mineira.
Ao lado de Paulino de Oliveira e Dormevilly Nóbrega (92), tornou-se o autor de estudos sobre o do passado da cidade.
Autor de mais de duas dezenas de obras, entre elas “Gonzaga e a Inconfidência Mineira”, da Série Brasiliana, editado em 1948, Almir também foi palestrante de renome. Em 1978, proferiu “A imprensa em Juiz de Fora”, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Imortal da Academia Mineira de Letras, ocupava a cadeira 32, cujo patrono era o Marquês de Sapucaí. Ocupava, também, a cadeira 23 da Academia Juiz-forana de Letras, da qual foi um dos fundadores. Ativo na vida cultural da cidade, Almir ocupou durante mais de duas décadas o cargo de presidente do Conselho de Amigos do Museu. Foto
Brasão de Juiz de Fora
O professor Dr. Almir de Oliveira é o autor do projeto do brasão que foi executado pelo pro-fessor Alberto Lima e aprovado pela câmara e o executivo do município no dia 16 de junho de 1969.
Notícia
Altivo Silvino de Lima e Mello, Major
Conselheiro Municipal por um mandato, de 1864 a 1868
Casado com Josefina Antônia de Lima e Melo, Fazendeiro no Município de Matias Barbosa, naquela época distrito de Santo Antônio do Paraibuna.
Sobre os Títulos da guarda Nacional
A Guarda Nacional brasileira foi criada em agosto de 1831 durante o Período Regencial. O objetivo era ter um grupo armado para contrabalançar o poder do Exército e aumentar a auto-nomia das províncias.
Como o governo não confiava no Exército, que tinha suas próprias ideias políticas, criaram a uma força armada formada pela elite, a Guarda Nacional.
Seus membros eram todos os cidadãos com direito a voto e assim obteriam a dispensa de servir ao Exército.
Não recebiam pagamento e eram responsáveis pelo próprio uniforme. O governo tinha a in-cumbência de fornecer armas e instrução. A Guarda Nacional era subordinada ao Juiz de Paz, em seguida ao Juiz de Direito, ao presidente de província, e finalmente, ao Ministro da Justiça.
Após a proclamação da República, feita principalmente por integrantes do pelo Exército a Guarda Nacional foi perdendo importância e sendo absorvida por batalhões do Exército sendo extinta em 1922, pelo presidente Artur Bernardes.
A maior patente que um civil poderia alcançar era a de Coronel
Citação
Álvaro de Castro Barbosa
Vereador em um mandato, de 1947 a 1950
Biografia
Álvaro Pereira de Sousa Lima
Ministro da Viação e Obras Públicas do governo Getúlio Vargas
Nasceu em Juiz de Fora em 23 de maio de 1890 e faleceu em São Paulo em 5 de maio de 1968, filho de Víctor Manuel de Souza Lima e de Dalila Pereira de Souza Lima. Era casado com Celeida Pereira de Sousa Lima.
Estudou no Colégio São Luís, de Itu, depois na Escola Politécnica de São Paulo onde formou-se engenheiro civil elétrico e mecânico em 1914, onde permaneceu alguns anos como profes-sor assistente da cadeira de máquinas e motores térmicos.
Em 1919 ingressou na Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, onde passou pelos cargos de enge-nheiro - residente, engenheiro chefe de obras e diretor.
Em julho de 1924 foi para a Estrada de Ferro Sorocabana.
Em 1929 foi sócio fundador e presidente interino (1930-1931) do Instituto de Engenharia de São Paulo.
Durante a Revolução Constitucionalista de 1932 integrou o corpo de engenheiros militares da Frente Norte do exército revolucionário com a patente de major. Nesta ocasião doou seu anel de engenheiro para a Campanha de arrecadação de peças de ouro "Pelo bem de São Paulo"
Em junho de 1934 deixa a Sorocabana para organizar e dirigir (até 1938) o recém-criado De-partamento de Estradas de Rodagem do estado de São Paulo.
Entre 1944 e 1947 foi chefe do setor de produção industrial da Coordenação da Mobilização Econômica (órgão do ministério do Trabalho, Indústria e Comércio).
Em 1947, foi nomeado secretário de viação e obras públicas de São Paulo, por Ademar de Bar-ros. Ficou pouco tempo no cargo até ser nomeado diretor da Estrada de Ferro Sorocabana, car-go que ocupou entre 7 de novembro de 1949 e 30 de janeiro de 1951. Durante seu mandato se destacou por ter iniciado em 1952 as obras de construção do Ramal de Jurubatuba concluídas posteriormente em 1957 (atualmente parte desse ramal faz parte da linha 9 da CPTM).
Foi nomeado Ministro da Viação e Obras Públicas do governo Getúlio Vargas cargo que ocu-pou entre 31 de janeiro de 1951 e 13 de junho de 1953.
Após deixar o ministério dirigiu por um ano e meio a Companhia Mogiana de Estradas de Fer-ro. Tentou retornar a Sorocabana em 1955, mas após o suicídio de Vargas, com o novo presi-dente, João Café Filho, foi nomeado presidente do Conselho Rodoviário Nacional, dirigindo também, a partir de março de 1955, o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, per-maneceu em ambas funções até novembro de 1956.
Em 1957 foi nomeado para o conselho de administração da Central Elétrica de Furnas, onde ficou até seu falecimento. Entre 1957 e 1959 foi nomeado diretor geral do Departamento de Águas e Energia Elétrica DAEE, pelo governo de São Paulo.
Em 1961 foi um dos membros fundadores do Instituto Mauá de Tecnologia, sendo nomeado presidente do mesmo em 1968, cargo que não chegou a ocupar devido ao seu falecimento ocorrido em 5 de maio desse mesmo ano.
Foi Diretor da Associação Comercial de São Paulo e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo